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Conceitos em Prótese Dentária(1)

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Conceitos em Prótese Dentária
Prótese Total 
Objetivo: Devolver ao paciente totalmente desprovido de dentes:
função mastigatória
estética
normalizar sua fonética
oferecer-lhe comodidade
Manutenção em boca: é obtida principalmente por fenômenos (meios que a prótese tem para se manter em boca):
Físicos (pressão atmosférica – principal fator de retenção)
Adesão: Interação entre superfícies de distintos corpos
Coesão: é a força de atração entre partículas dentro de um mesmo corpo (ex. gotas de chuva no vidro)
Tensão superficial: fornecida pela saliva ajuda a compensar os movimentos, protege os tecidos moles. Impede a penetração.
Viscosidade da saliva (fina camada que faz com que o ar seja expulso e faça uma pressão negativa ajudada pela pressão atmosférica – aproximadamente 1 atmosfera)
Habilidade do paciente em usar a prótese
OBS: A qualidade e a quantidade de saliva são as mais importantes variáveis na retenção da prótese, graças a suas propriedades de adesão, coesão, tensão superficial e viscosidade.
Meios de retenção das próteses totais (nós fazemos):
	Físicos:
Maior extensão possível da área basal da prótese (ex. raquete). Também ajuda na distribuição das forças mastigatórias, o que permite um menor grau de reabsorção óssea.
Obter a melhor adaptação da base da prótese com a superfície de suporte (toda a área que fica em contato com a prótese)
Distribuir equilibradamente as forças da mastigação (alívios: parte mais espessa da prótese na mucosa flácida)
Planejar o desenho e a espessura das bordas, para não interferir nas movimentações funcionais das bochechas, lábios, língua e assoalho de boca.
Biomecânicos:	
Montagem dos dentes sobre a crista original dos rebordos alveolares.
Recorte adequado das bordas nas inserções musculares, para permitir suas contrações.
Espessura e desenho da superfície lingual, para permitir acomodação da língua em repouso.
Comprimento da borda lingual, para permitir ao paciente a executar movimentos funcionais com a língua e assoalho de boca.
Espessura e desenho palatino da base da prótese superior para permitir acomodação da língua em função.
Bordos pouco mais espessos que a base e arredondados, para manutenção do menisco de saliva, ajudando no vedamento marginal da prótese.
Menor peso possível, para contrapor a ação da força da gravidade.
Tratamento que antecedem a confecção da prótese
Nenhuma prótese deve ser confeccionada sobre tecido que não estejam em condições normais.
Deve ser feito um exame clínico. Os tratamentos podem ser cirúrgicos como redução de mucosas hiperplásicas, cistos, raízes remanescentes, dentes retidos e etc.
Reembasamento terapêutico:
O reembasamento terapêutico tem como finalidade melhorar a adaptação das próteses sobre os tecidos de suporte. Com isso, diminuindo as inflamações causadas por dentaduras velhas e desadaptadas, ajudando assim na cicatrização dos tecidos operados.
O reembasamento pode ser total ou parcial.
Os materiais indicados são resinas, siliconas, pasta de óxido de zinco e eugenol. Esses materiais são colocados na base das próteses semanalmente ou quinzenalmente.
Reembasamento protético: 
Manobra protética para aumentar a retenção por meio da melhor adaptação à superfície de suporte, dando a possibilidade de uso por mais um bom período.
A técnica deve ser utilizada em próteses que estejam em uso e que perderam a retenção, assim proporcionando aos pacientes condições confortáveis para passar pelo tratamento até que a nova prótese seja entregue.
O reembasamento deve ser sempre total -> Substituir toda a base da prótese que esteja em contato com a fibromucosa por uma resina acrílica termopolimerizável.
Em caso de protocolo de tratamento, deve ser feito mesmo que não tenha condições estéticas ou funcionais. Substituir a base da prótese por resina quimicamente ativa.
Reparos simples: Para próteses que vão ficar por um curto período de tempo e que serão realizados no consultório
Reparos indiretos ou de laboratório: Indicados para próteses novas e deverão ser realizados em laboratório. Caso
haja separação dos fragmentos, primeiro procede-se um reparo simples e em seguida ao de laboratório.
Aumento da área basal:
Importante para: Retenção, estabilidade e preservação do osso de suporte.
Recuperação da dimensão vertical de oclusão (DVO):
Objetivo: reestabelecer gradativamente a altura das próteses em uso através do DITEF (Dispositivo Interoclusal de Terapia estético e funcional).
Indicação:
- Pacientes com grandes alterações da dimensão vertical de oclusão
- Atrofias (ex: músculo)
- Disfunções musculares
- ATM
-Estéticas.
Requisitos da DITEF: Altura oclusal inicial em torno de 1mm; superfícies lisas; ter retenção mecânica na PT; ser transparente e ser estável dimensionalmente.
Moldagem preliminar ou anatômica, modelos anatômicos ou de estudo para diagnóstico e planejamento
Objetivo: Obtenção de modelo que inicialmente serve para ver a área basal a ser trabalhada. Serve assim para auxiliar no diagnóstico e no prognóstico do caso.
Material: Rígido (Godiva) / Elástico (Alginato) / Plásticos (Cera utilidades).
Técnica de moldagem: Dinâmica, para que o material de moldagem se adapte à movimentação dos músculos sem que a prótese interfira nos limites funcionais.
- Individualização da moldeira de estoque com cera utilidade e alginato.
- Promover ranhuras e passar algodão para retenção do alginato.
Após a moldagem funcional, preencher o molde de alginato com gesso (paris/comum), desta forma obtendo o modelo de diagnóstico/ modelo de estudo.
Após a separação do modelo do molde, realizar o planejamento clínico.
OBS: Para se obter uma prótese funcionalmente estável, deve-se cuidar para que seus limites não interfiram com as inserções musculares, os detalhes anatômicos devem estar perfeitamente claros. Quanto mais extensa a área recoberta pela base da prótese, maior será a retenção.
Planejamento clínico
O planejamento clínico consiste basicamente em determinar os limites da área basal, isto é, o tamanho da área de suporte da dentadura, bem como as condições de resiliência da mucosa mastigatória e da necessidade ou não dos alívios, para que possa indicar a técnica e o material de moldagem para o caso apresentado.
Este planejamento deve seguir a seguinte ordem:
- Delimitação da área da base da prótese (desenhos feitos com lápis sob o gesso);
- Áreas de alívio: Suas localizações, seus limites e espessura – áreas que precisam ter menor carga mastigatória. Ver se há necessidade com exame clínico. (podem ser em forames, fibromucosa flácida e regiões ósseas)
- Áreas de compressão (visa retenção): Suas localizações, seus limites e espessuras. Região posterior da maxila, palato duro na divisão com o palato mole.
- Escolha da técnica de moldagem funcional.
Planejamento protético e requisitos de confecção (moldeira individual)
Confecção da moldeira individual que servirá como instrumento para o dentista determinar com maior exatidão os limites da futura dentadura, estabelecer com precisão a espessura das bordas da prótese e moldar a mucosa com pressões seletivas de acordo com o planejamento clínico.
Transparência: Para detectar áreas de compressão (áreas isquêmicas = sem sangue)
Estabilidade dimensional: encaixando
Rigidez: (espessura que confira resistência – 2mm e bordas 3mm ou mais dependendo da perda óssea de cada região)
Bordas lisas e arredondadas: a fim de imitar o fundo de sulco vestibular que é o limite da dentadura. Permite o escoamento do material de moldagem nessa região para vedamento periférico biomecânico e determinação da espessura das bordas da futura prótese.
Obs. Mandíbula: Colocar 2 apoios (cabinhos) sobre a crista alveolar na região do 1º molar – tem: 1,0cm x 0,5cm na região anterior, colocar depois de concluído o ajuste e antes da moldagem funcional. Na maxila apenas um apoio na região anterior.
Moldagem funcional e modelo de trabalho
É aquela que tenta copiar as regiões de mucosa mastigatória e mucosa de revestimentocom as deformações que elas sofreriam se o paciente estivesse usando a prótese total em uma mastigação.
As deformações que ocorrem na fibromucosa durante as funções da dentadura, por vezes, podem ocasionar sua desestabilização.
Objetivo: reproduzir toda área basal no estado de função; moldar com fidelidade as estruturas anatômicas da área basal; promover o vedamento biomecânico das bordas das próteses; definir a espessura das bordas da prótese.
Classificação das moldagens
Técnica compressiva: Indicada nos casos em que o revestimento da área basal:
- Tenha mucosa uniforme e pouco espessa
- Tenha textura lisa e dura, pouca compressibilidade (pouca deformação)
Moldeira individual totalmente adaptada ao modelo de estudo e consequentemente à boca do paciente. O material de moldagem terá uma fina camada.
Técnica seletiva: Indicada para mucosa irregular. Na área adaptada o material de moldagem terá uma fina camada e na área aliviada, mais espessa.
Técnica mínima pressão: Indicada para mucosa flácida. Moldeira individual totalmente aliviada no modelo de estudo, o material terá uma camada espessa.
Materiais utilizados para técnicas de moldagem:
A Pasta de oxido de zinco e eugenol:Éé o material mais indicado e que pode ser utilizado para as 3 técnicas. Maior capacidade de copiar com riqueza de detalhes.
Elastoméricos: Mercaptanas, Siliconas de adição e condensação e poliésteres. Utilizados geralmente em áreas duras e secas.
Moldagem propriamente dita
Após a definição da técnica a ser utilizada e a moldeira individual estar pronta inicia-se a moldagem funcional:
Provar a moldeira no paciente e fazer a conferência de seus limites funcionais e alívios.
Realizar a espatulação da pasta de óxido de zinco e eugenol, colocar na moldeira e levar a boca do paciente.
Aguardar a presa do material.
Demarcar com lápis o limite entre o palato mole e palato duro para a aplicação do selamento posterior. O molde deve retornar a boca para que a marcação do selamento fique impressa na pasta.
Colocar finas camadas de cera derretida para testar a retenção na boca do paciente.
Preencher o molde com gesso.
Modelo de trabalho ou definitivo
O preenchimento do molde obtido com a moldagem funcional dá origem ao modelo de trabalho, este será utilizado em todas as próximas fases de confecção da prótese total.
Deve ser resistente (gesso especial) e não ser tão difícil de retirar o modelo do molde. Ele deve registrar a borda periférica do molde que orientará a espessura da borda da prótese.
Recortar algumas tirar de cera utilidade e fixa-las ao redor de toda parte externa do molde, cerca de 2mm abaixo do bordo.
Encaixar o molde e preenche-lo com gesso pedra somente na área útil do modelo deixando na região de borda algumas retenções em forma de suspiro. Após presa completar com gesso comum.
A separação do molde do modelo deve ser feita logo após a presa – Remover a cera utilidade, colocar o conjunto molde/modelo em água fria e logo após em água quente. Com auxílio da espátula 7 separar a moldeira individual do modelo de trabalho.
Bases de provas e planos de orientação
Bases de prova (bases para registros/ bases experimentais/chapas de prova): É a primeira fase da confecção da prótese (posteriormente será substituída pela base definitiva da prótese).
Objetivo: Registrar relações intermaxilares
Requisitos: 
Retenção na boca do paciente: Proteção o mais fina possível para não desestabilizar a prótese;
Estabilidade dimensional: Indicação de resina acrílica de autopolimerização;
Espessura: deve ser uniforme e ter 1mm exceto nas bordas;
Limites: devem ser corretamente definidos. Nesta fase não se pode fazer ajustes na base;
Técnica: Mesma para moldeira individual, isto é, resina acrílica adaptada sobre o modelo.
Plano de orientação: conjunto formado pela base de prova e arco de cera (arco de oclusão ou plano de oclusão), usado para estabelecer as posições dos dentes artificiais, registrar o relacionamento maxilomandibular, vertical e horizontal, auxiliar no procedimento de transferência do arco facial e montagem do modelo no articulador, e ajudar na seleção da disposição dos dentes artificiais. Altura da cera 2,8cm.
Técnica para maxila:
Plastificar uma das extremidades de uma lâmina de cera nº7 e dobrá-la com aproximadamente 1 cm.
Continuar aquecendo e dobrando até se obter um bastão uniforme.
Manter o bastão aquecido e dobrá-lo ao meio com cuidado.
Com o bastão ainda plástico, colocar o mesmo sobre a curvatura da crista óssea residual do rebordo alveolar do modelo de trabalho.
Fixar o arco de cera na base de prova. É importante observar: se a forma original do rebordo está sendo levada em conta; a face vestibular do arco de cera na região anterior deve coincidir com a face vestibular dos futuros dentes anteriores, uma maior vestibularização dependerá da necessidade de sustentação do lábio superior do paciente.
Na região posterior, os planos de cera devem ser orientados pra coincidir com a direção das cristas dos rebordos alveolares da mandíbula.
A altura do arco de cera na região anterior deve ter 2,8 cm da borda incisal do plano de cera até a região mais alta da base de prova, que corresponde à região mais elevada do fórnice labial anterior, próximo a inserção do frênulo labial.
Na região posterior a altura de ambos os lados deverá manter o paralelismo entre a superfície oclusal do arco de cera e o plano de Camper (plano craniométrico que vai do tragus até a espinha nasal anterior/ asa do nariz – A verificação desse paralelismo é realizado através da régua de fox).
Técnica para a mandíbula:
O plano de orientação para mandíbula deve ser confeccionado após o plano da mandíbula ter sido montado no articulador.
Articulador
Instrumento mecânico utilizado para o posicionamento dos modelos de diagnóstico e de trabalho.
Objetivo: Registrar relações intermaxilares (dimensão vertical de oclusão e relação central) e reproduzir os movimentos mandibulares de acordo com os registros obtidos no paciente.
O articulador deve ser regulado de acordo com os movimentos mandibulares dos pacientes.
O articulador é composto de três partes:
Corpo: parte de onde saem os ramos e as guias codilhares.
Ramos: São representados por duas barras horizontais paralelas, relacionam-se respectivamente com a mandíbula e com a base do crânio, onde se localiza a maxila.
Guias: São duas guias, condilar e incisal. As guias condilares permitem os movimentos de lateralidade e protrusão mandibular. E a incisal serve para registrar a extensão e o direcionamento dos movimentos de lateralidade nos planos horizontal e sagital.
Arco facial e montagem do modelo da maxila
Objetivo: Transportar a relação Maxila-eixo de rotação condilar do paciente para o articulador. Auxilia também a determinar a inclinação da maxila em relação à base cranial, ou seja, o plano de Frankfurt (Linha que vai do tragus à borda infraorbital).
Procedimentos:
Ajustar o dispositivo de regula a distância intercondilar do articulador de acordo com a distância intercondilar do paciente tanto em ramo superior como em ramo inferior.
Guia condilar superior 30° para a trajetória sagital e 0° para a parede interna.
Fixar o plano de orientação da maxila à forquilha do arco facial, de forma que a haste coincida com a linha mediana do plano de orientação, levar a boca do paciente.
Com o arco facial já adaptado à haste da forquilha, colocar as odivas auriculares do arco no meato acústico externo do paciente. O paciente pode ajudar estabilizando a forquilha e o plano de orientação de encontro à maxila com o auxílio dos polegares.
Posicionar o arco facial no plano de Frankfurt ou utilizar o relacionador do násio.
Retirar a forquilha com o plano de orientação da boca do paciente, com o arco facial, e adaptá-lo ao ramo superior do articulador.
Colocar o modelo de trabalho da maxila, previamente umedecido, na base de provas e proceder sua fixação com gesso comum.
Após presa do gesso de fixação, remover o arco facial, restando somenteo modelo de trabalho fixado. 
Conceitos em Prótese Parcial Fixa (PPF)
UMA PPF ATUA COMO ELEMENTO TERAPÊUTICO, COM FINALIDADE DE RESTAURAR A FUNÇÃO MASTIGATÓRIA, FORMA, ESTÉTICA E CONSEQÜENTEMENTE O CONFORTO E A SAÚDE DO PACIENTE, SENDO UM APARELHO PROTÉTICO ESPECIALIZADO QUE DO PONTO DE VISTA DETRANSMISSÃO DE ESFORÇOS MASTIGATÓRIOS SE CLASSIFICA COMO UM APARELHO DENTO-SUPORTADO.
É FIXO, PORQUE A PRÓTESE UMA VEZ CIMENTADA NOS ELEMENTOS
PREPARADOS DO PACIENTE É PARA SER REMOVIDA.
	INDICAÇÕES, CONTRA-INDICAÇÕES / VANTAGENS E DESVANTAGENS
	INDICAÇÕES
	CONTRA-INDICAÇÕES
	ESTÁ INDICADA PARA SUBSTITUIR, DE MODO
GERAL, UM OU MAIS DENTES AUSENTES,
CONSECUTIVOS OU NÃO, DE UM ARCO
DENTAL DE UM PACIENTE ADULTO.
	DEVEM SER ANALISADOS E LEVADOS EM
CONSIDERAÇÃO OS FATORES LOCAIS E
SISTÊMICOS DE CADA PACIENTE.
FATORES GERAIS:
- DOENÇAS SISTÊMICAS;
- FATORES ORTODÔNTICOS;
- RAZÕES PERIODONTAIS;
- PROBLEMAS FONÉTICOS;
- COMPONENTES PSICOLÓGICOS.
FATORES LOCAIS
- CONDIÇÃO CORONÁRIA;
- CONDIÇÃO RADICULAR;
- CONDIÇÃO PERIODONTAL;
- CONDIÇÃO ENDODÔNTICA
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	-NÃO APRESENTA AUMENTO DE VOLUME CORONÁRIO, FACILITANDO A ADAPTAÇÃO
POR PARTE DO PACIENTE
- TRANSMITE AOS DENTES SUPORTES, FORÇAS FUNCIONAIS QUE ESTIMULAM FAVORAVELMENTE O PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO
- NÃO HÁ DESLOCAMENTO NA MASTIGAÇÃO
	- DESGASTE ACENTUADO DOS DENTES DE SUPORTE
- ELEVADO CUSTO ENTRE MATERIAL EMPREGADO E TRABALHO ARTESANAL
- TÉCNICA DE EXECUÇÃO DELICADA
- HIGIENIZAÇÃO TRABALHOSA
	MATERIAIS E OS TIPOS DE PREPARO
	MATERIAIS 				TIPOS DE PREPARO
	 METÁLICA: SÓ METAL
	INTRA CORONÁRIO: PRÓTESE DENTRO DE CAIXA NA PORÇÃO CORONÁRIA
EXTRA CORONÁRIO: RECOBRINDO TODA COROA
- COROA TOTAL METÁLICA
- COROA VEENER 
- COROA METALOCERÂMICA 
- COROA PURA DE PORCELANA
- COROA PURA DE RESINA
INTRA-EXTRA CORONÁRIO: RECOBREM PARCIALMENTE COROA DENTÁRIA E POSSUEM ELEMENTO DE RETENÇÃO
DENTRO DA COROA
INTRA RADICULAR: PROTESE SE ALOJA NO INTERIOR DO CONDUTO RADICULAR E É INDICADA PARA DENTES COM GRANDE DESTRUIÇÃO CORONÁRIA, O QUE É
POSSÍVEL COM O USO DE NÚCLEOS
	NÃO METÁLICA: RESINA OU PORCELANA
	
	MISTA: PORÇÃO METÁLICA E PORÇÃO DE RESINA (METALOPLASTICAS)/PORCELANA
 (METALOCERÂMICAS)
	
ELEMENTOS DE UMA PRÓTESE PARCIAL FIXA
SUPORTE OU PILAR: ELEMENTO DENTÁRIO QUE IRÁ SUPORTAR/RETER O APARELHO FIXO (DENTE PREPARADO)
ESPAÇO PROTÉTICO: REGIÃO DEIXADA PELA AUSÊNCIA DE DENTES
RETENTOR: ELEMENTO PROTÉTICO QUE IRÁ REABILITAR PARCIAL OU TOTAL OS DENTES DE SUPORTE (DENTE QUE ENCAIXA NO PREPARO)
PÔNTICO: ELEMENTO PROTÉTICO QUE SUBSTITUIRÁ DENTES PERDIDOS (DENTES LIGADOS NO ESPACO)
CONECTORES: PARTE DO APARELHO FIXO QUE IRÁ UNIR RETENTOR COM PONTICO E PODEM SER:
-> RIGIDOS: PONTO DE SOLDA
-> SEMI-RIGIDOS: ENCAIXE TIPO MACHO-FÊMEA
 
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS PARA PREPAROS EM PPF
PRESERVAÇÃO DA ESTRUTURA DENTAL: PLANEJAR O MATERIAL A UTILIZAR, POR EXEMPLO:
O METAL NECESSITA DE UM DESGASTE MENOR E A PORCELANA DESGASTE MAIOR
RETENÇÃO: IMPEDE O DESLOCAMENTE DA PRÓTESE QUANDO SUBMETIDA A FORÇA DE TRAÇÃO. E QUANTO MAIS PARALELAS AS PAREDES, MAIOR RETENÇÃO, PORTANTO QUANTO MENOR FOR A CONICIDADE MAIOR RETENCAO E QUANTO MAIOR FOR A CONICIDADE, MENOR RETENÇÃO
ESTABILIDADE: IMPEDE DESLOCAMENTO DA PROTESE QDO SUBMETIDA A FORÇA TANGENCIAL/OBLIQUA. A RELAÇÃO (ALTURA X LARGURA) ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS COM A ESTABILIDADE, BEM COMO A CONICIDADE DAS PAREDES AXIAIS.
RESISTÊNCIA À ESTRUTURA: UM DESGASTE UNIFORME ACOMPANHANDO A ANATOMIA DO DENTE, CONFERE MAIOR RESISTÊNCIA À ESTRUTURA
INTEGRIDADE MARGINAL: CADA MATERIAL EXIGE UM TIPO DE TÉRMINO EX: OMBRO, CHANFRO
PRESERVAÇÃO DO PERIODONTO: A PRÓTESE FIXA É COLOCADA EM ATÉ 0,5 MM NO SULCO GENGIVAL (TAMANHO DA PONTA ATIVA DA BROCA). CASO OCORRA A INVASÃO PODE TER COMO CONSEQUÊNCIAS INDESEJADAS A CÁRIE, EDEMA, SANGRAMENTO, REABSORÇÕES
ÓSSEAS
MEIOS DE RETENÇÃO AUXILIARES: SULCOS NAS PAREDES AXIAIS MELHORAM RESISTÊNCIA EM PREPAROS DE PAREDES CURTAS.
TÉRMINOS DOS PREPAROS
SUPRAGENGIVAL: É A MELHOR LOCALIZAÇÃO, POIS PERMITE A MELHOR ADAPTAÇÃO, HIGIENIZAÇÃO, MELHOR VISUALIZAÇÃO, FÁCIL CONFECÇÃO, FÁCIL HIGIENIZAÇÃO. NÃO É ESTÉTICO E NÃO É
INDICADO PARA COROAS CURTAS (POUCA RETENÇÃO). 
O LIMITE CERVICAL, SEMPRE QUE POSSÍVEL, DEVE SER MANTIDO 2MM ACIMA DA MARGEM GENGIVAL. AO NÍVEL GENGIVAL: É CONTRA INDICADO POIS SUA LOCALIZAÇÃO É CRÍTICA E CAUSA
MAIOR ACÚMULO DE BIOFILME;
SUBGENGIVAL: PROPORCIONA ESTÉTICA, É FEITO QUANDO AS RESTAURAÇÕES JÁ ESTIVEREM SUBGENGIVAIS, RAZÕES MECÂNICAS: PARA GANHAR RETENÇÃO, POR EXEMPLO E TAMBÉM QUANDO HÁ CARIES. 
TIPOS DE TÉRMINOS DOS PREPAROS
OS TÉRMINOS DOS PREPAROS VISAM O ESCOAMENTO DO MATERIAL, DISSIPIAÇÃO DAS CARGAS DA MASTIGAÇÃO.
OMBRO RETO: COROA DE PORCELANA PURA
CHANFRO BISELADO: COROA METALOCERAMICA OU METALOPLASTICA
CHANFRO: METALICAS, METALOCERAMICAS E
METALOPLASTICA
QUANDO HÁ INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO, É NECESSÁRIO CIRURGIA PERIODONTAL OU UM TRATAMENTO ORTODÔNTICO COM FINALIDADE PROTÉTICA E PERIODONTAL.
APÓS O PREPARO, DEVE-SE ESPERAR DE 2 A 6 SEMANAS PARA A MOLDAGEM, A FIM DE QUE O TECIDO PERIODONTAL SE RECUPERE,
UMA VEZ QUE AS BROCAS CAUSAM INJÚRIAS NA MARGEM GENGIVAL.
QUANTO MAIS PROFUNDO FOR O TÉRMINO DO PREPARO, MAIOR A DIFICULDADE DE MOLDAGEM, ADAPTAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO. SE
MOLDA UM PREPARO SUBGENGIVAL, POR EXEMPLO, NÃO VAI USAR ALGINATO, POIS É MELHOR UTILIZAR MATERIAIS COMO A SILICONA DE ADIÇÃO. 
O PREPAROSUBGENGIVAL PODE IR ATÉ O ESPAÇO BIOLÓGICO, MAS SEM INVADI-LO.
NÚCLEOS EM PPF
Conceitos em Prótese Parcial Removível
Conceitos de Oclusão
RELAÇÃO CÊNTRICA: Relacionamento maxilo-mandibular no qual os côndilos articulam na porção mais fina e avascular de seu respectivo disco articular, com o complexo na posição ântero-superior contra a vertente anterior da eminência articular, independente de contato dental
 
OCLUSÃO CENTRICA: É a relação maxilo-mandibular na qual ocorre a máxima intercuspidação dos dentes com os côndilos em relação cêntrica.
Nesta situação não ocorre contato prematuro e, portanto, não existe deslize ou deflexão mandibular de RC e MIH.
MAXIMA Intercuspidação Habitual (MIC):
É a posição maxilomandibular na qual existe uma completa intercuspidação dos dentes (número máximo de contatos) oponentes, independente da posição condilar. 
Movimentos de Lateralidade: 
É o movimento excursivo da mandíbula p/ dir. ou esq. do plano sagital mediano, observado principalmente no plano horizontal. 
O lado p/ qual a mand. se dirige recebe o nome de lado de trabalho; o lado contrário ao do movimento realizado, lado de balanceio (não trabalho)
-Desoclusão pelo canino (guia canino):
Neste tipo de função, somente o canino inferior desliza na face 
palatina do canino superior até a posição de topo a topo
-Desoclusão em grupo (função em grupo):
Neste tipo de função, as cúspides de contenção cêntrica dos dentes inf (vest)
deslizam em grupo contra as cúspides de proteção dos dente sup (vest)
PROTUSÃO:
É o movimento realizado pela mandíbula para frente, no sentido póstero-anterior.
Guia anterior (incisiva):
É o trajeto percorrido pelos dentes anteriores inf na face palatina dos dentes 
anteriores sup, desde MIH até a oclusão topo a topo.
TRAUMA OCLUSAL:
Quando as forças oclusais excedem a capacidade de adaptação dos tecidos, ocorre injúria periodontal – 
 fator modificador da doença periodontal			
 (Lascala, 1995)
O trauma primário ocorre sobre um dente com 
 estrutura periodontal normal
 O trauma secundário está relacionado a forças oclusais (normais ou excessivas) causando danos a um periodonto comprometido
 (Lindhe,2004)
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA:
Contatos bilaterais simultâneos em OC
Distribuição axial das forças oclusais
Contatos posteriores mais fortes que anteriores em MIH
Guia canino na lateralidade
Protusão com desoclusão dos dentes posteriores

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