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DIREITO AMBIENTAL 06-02
LIVROS: EDIS MILARE. DEPOIS 2008. PAULO AFONSO L. MACHADO. SIRVINSKAS. EDSON LUIZ PETERS.
PROVA 09-04. ATIVIDADE 02-04
O estudo aprofundado do Direito ambiental iniciou em 1985, decorre do direito administrativo, mas atualmente não se pode mais fazer essa relação, pois no direito ambiental não há esta dicotomia que se fala em publico e privado, mas sim em bem coletivo.
CONCEITO:
Meio ambiente se divide em cinco aspectos:
Meio Ambiente natural: são os recursos naturais de um determinado estado, é o conjunto de espécies da fauna e flora de um determinado território, país, estado, se confunde com o conceito de biodiversidade, idéia de riqueza natural de um país, ou seja, o conceito de fauna e flora. Enquadra-se no artigo 225 caput da CF (resumidamente diz que todos nós temos direito ao meio ambiente sadio e sustentável equilibrado, para a qualidade de vida).
Meio ambiente artificial: são as alterações provocadas pelo ser humano no meio ambiente natural. Ex – edifícios, prédios, estruturas, etc. a CF prevê o uso deste meio ambiente artificial nos artigos 182 e 183 da CF, com o conceito de função social. Podemos usar os recursos disponíveis, desde que este uso não prejudique o uso futuro destes recursos. Funcao socio ambiental deve ser respeitada pelas propriedades urbanas e rurais.
Meio ambiente do trabalho: meio ambiente laboral, regido por regras do direito do trabalho que impõem limites quanto a periculosidade, insalubridade, etc. não sera abordado nesta matéria. Esta previsto no art 7º da CF.
Meio ambiente cultura: protegido no artigo 216 da CF no qual diz que qualquer manifestação cultural (indígena, quilombolas, populares) deve ser protegida. Existem normas que protege a relação entre cultura e os recursos naturais. 
Meio ambiente genético, o patrimonio genetico deve ser considerado como aspecto do meio ambiente de um pais, considerando a diversidade genetica e a biopirataria quando são levados os patrimonio geneticos para experiencias fora do pais. defendido por utilização para fins comerciais do patrimonio genetico. principalmente quando falamos sobre a biodiversidade, o patrimônio genético de nosso pais, protegido na CF pelo art 225, par 1º, III e V.
O paradigma ético da solidariedade ambiental.
O direito ambiental propriamente dito não pode ser interpretado sob o ponto de vista individual, considerando a dicotomia entre público e privado. Pois ele é considerado como direito transindividual e transgeracional, como direito que vai além do individuo e chega à coletividade. Transgeracional que é para garantia de um meio ambienta sustentável, para a manutenção de uma vida saudável para as próximas gerações. Levando em conta o consumismo desenfreado e suas consequencias para as geraçoes futuras.
A solidariedade antes de ser principio é uma ideia central que deve permear a previsao do art 225 e do proprio direito ambiental, essencial para compreender todo o direito ambiental na previsão constitucional e as leis e normas infraconstitucionais.
O principio transgeracional surgiu na decada de 70, ano 1972, quando ocorreu a conferencia internacional das nações unidas para o meio ambiente, todos os paises que pertenciam a cupula foram convocados para discutir os principios ambientais, momento no qual foram criados outros diversos principios, dentre eles o da solidariedade. Com base em diversos princípios, como o da solidariedade, da precaução, prevenção e vários outros dele decorrentes. antes o que se tinha sobre direito ambiental eram regras isoladas em exparsas e sem nenhum tipo de comunicação, em cada pais, assim os países tinham suas normas conforme bem entendessem, após duas grandes guerras, com a exaustão dos recursos naturais, verificou-se que se continuasse com esta visão individualista não se poderia garantir os recursos para toda a população mundial. 
Então com o relatório de desenvolviemnto em 1987 passou a se falar de forma globalizada, com estes principios foi criado o relatório da onu, no qual criou-se o principio de desenvolvimento sustentável, com a internalização da busca entre desenvolvimento e sustentabilidade. Não podemos parar de desenvolver, embora exista o conflito de vários ramos politicos, economicos e sociais.
 E em 1992, com a rio 92, segunda convenção de meio ambienta da onu, o brasil passa a ter importante papel no direito ambiental, quando se falou em sustentabilidade não somente em meio ambiente natural, a partir daqui deu inicio ao protocolo de kyoto em 1997. Agora em 2012 surge a rio +20 onde será anlisado o que foi conseguido no direito ambiental e a proteção do meio ambiente em geral. Para verificar se conseguimos atingir o que se pretendia em 1992.
No Brasil:
Antes haviam códigos isolados (como a lei 6.938/81 – lei de políticas nacionais do meio ambiente) que protegiam a água a fauna a floresta, mas sem preocupação sistemica e efetiva com o direito ambiental em nosso país, com o principio da cooperação, da participação democrática, esses ideiais são ratificados com a constituição de 88.
Antes não havia atuação ou preocupacao com o principio da cooperacao e da participacao democrativa, que foram ratificados com a CF. quando a apartir disto foi iniciada grande produção e carga legislativa ambiental. Copiada para uma serie de constituições no mundo.
Direito Ambiental 14/02/12
Dto Ambo 27-02
A proteção constitucional do meio ambiente
Principio da ubiqüidade:
Estar em todos os lugares, a proposta da constituicao federal é a de prever a protecao ambiental em todas as ateas publicas ou privadas, a protecao ambiental não se encontra exclusivamente em capitulo proprio, no qual está presente o art 225, mas vai além dete capítulo, presente em várias ooutras áreas tuteladas além da constituição federal.
Capitulo previsto para bem ambiental ale do art 225 da CF
Ordem econômica art 170 VI
Representada pela atividade da livre iniciativa mas deve respeitar o direito ambiental, para qualquer atividade que posua ou agrida o meio ambiente.
Função Social da Propriedade art 182 e 183
É livre a aquisicao da propriedade desde que respeitados alguns principios quanto ao seu uso, como a protecao do solo, e a destinacao de algumas áreas urbanas, rurais. 
Cultura art 216
Protacao da cultura brasielira
Indígenas art 229
Proteção dos indios
Direitos e Garantias Fundamentais 1 6 e 7
Previstos nos artigos da CF.
A questão ambiental deve ser considerada em qualquer decisão do poder publico e em decisões dos próprios particulares.
A constituicao trouxe a protecao ambiental como valor supremo a ser considerado pelo poder publico e no dirieto dos particulares. Por isto não há somente a previsão em artigo proprio, mas esparsamente espalhada de modo a abarcar os diversos aspectos inderentes à proteção ambiental e as atividades humanas e sociais tuteladas pela constituição que passam a ter mencao ao respectivos principios ambientais.
Divisão de competências – diz respeito à matéria de ordem geral. 
Gestão
Os bens ambientais não são públicos tampouco privados, são bens coletivos, que interessam a todos nos a um número incontável de pessoas, por isto compete ao poder publico administra-los para nos. Quando se fala em gestão dos bens ambientais não se fala em propriedade, mas em bens que são comuns a todos. Que compete ao poder publico organizar sua gestao organizada de duas formas. DECORAR!!!
		I – grupo de bens que competem à união previstos no artigo 20 da CF
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV asilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; 
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.
§ 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
		II – grupo de bens que competem aos estados membros previstos no artigo 26.
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União
Legislativa
1 – competência privativa da união – previstas no artigo 22 da constituição, incisos IV, XII, XIV e XXVI. Legislar sobre interesses soberanos, nacional.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIV - populações indígenas;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
2 – competência concorrente (regra geral) União (regra geral), estados membros e DF (regras especificas, de acordo com as necessidades locais e sempre respeitando as leis da união não havendo legislacao sobre determinado assunto por parte da união o Estado tem liberdade plena para legislar sobre) art 24, incisos VI a VIII. E parágrafos 1º e 3º
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
Em matéria ambiental o Estdo não pode ser mais permissivo, mais maleável, mais benéfico e menos exigente. A lei federal de 1977 – códogo florestal – preve que todos que possuem propriedade na qual passa um rio tem que respeitar o limite de trinta metros da margem, onde posso construir a casa e plantar. O estado de Santa Catarina criou o código florestal estadual em 2010, no qual previa o limite para construcao de cinco metros, de modo mais permissivo. Isto não é possivel, pois o estado só pode fazer regras mais rigidas jamais mais flexível, por isto foi instaurada uma ADIN perante este código florestal de Santa Catarina.
3 – competência suplementar do município, desde que observadas as regras federais e estaduais.
administrativa / executiva
serve para fazer cumprir as normas ambientais, e faze-las realizarem na prativa. A competência refere-se a fiscalizar, punir, etc. esta é comum para a união os estados membros e o município, previsto no art 23 da cf. inciso VI e VII. Porém isto gerava problemas quanto ao parágrafo único do art 23. Porem em seu parágrafo único tem a previsão de criação de lei complementar para reger esta competência “Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.” Ano passado a Lei Complementar, 140 de 8 de dezembro de 2011 trouxe a organização destas competências ambientais entre estados união e município.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
judiciária
não existe expecificidade em matéria ambiental sobre a competência judiciária, somente regra geral. O artigo 109 da CF diz que compete à justiça federal julgar causas que a união, autarquias ou empresas publicas federais.
As outras passam para a justiça estadual.
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
A divisão de competencias em materia ambiental só foi possível com o principio da cooperação. O que em materia de direito internacional, com a convenção de Estocolmo e do Rio, colocaram que é imprescindível a cooperação entre os estados para que haja a concretização dos princípios ambientais e da proteção ambiental, com a possibilidade de concretizá-los no ambito internacional. Ainda o principio da ambiquidade que traz abrangência a todos, para que permeie nossa previsao constitucional.
A previsão constitucional no art 225 é um divisor de águas, um marco no direito ambiental, pois o meio ambiente passa a ser não só como bem economicamente visto, mas como direito fundamental, para todos.
Bem jurídico 
Merecedor de proteção, de tutela pelo direito. E em consonância com a convenção de Estocolmo desde 1972 já trouxe a previsão de bem jurídico. A maior parte dessas considerações estão previstas no artigo 225:
Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
todos:
 parte da doutrina dizia que este mencionava somente os titulares constantes no caput do artigo 5º, ou seja eram apenas os brasileiros e os estrangeiros residentes no país todavia esta tornou-se doutrina minoritária.
A maioria da doutrina, em consonância com o dierito internacional em matéria ambiental e os tratados internacionais, diz que a previsão aplica-se aos previstos no art. 1º, III. Esta proteção ambiental ao se referia à todos, aplica-se ao antropocentrismo, esta especifica para os homens, outras estão previstas em lei especificas de proteção dos animais, aqui falamos em proteção do ambiente como direito constitucional, portanto somente para os seres humanos.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;
bem jurídico:
bem de uso comum do povo, a CF passou a considerar o meio ambiente como bem jurídico com diversas características, dentreelas a de ser um bem de ordem coletiva diferindo-se da dicotomia entre bem publico e privado, ele é transindividual, é bem coletivo, não sabemos a quantidade de detentores desse direito. E que compete ao poder publico a sua gestão nos termos do artigo 20 e 26. a principal consequencia desta visão é a de que não sendo bem privado não se poda mais falar em direito adquirido. Pois não há direito adquirido em direito ambiental, porque não é direito publico ou privado ele é da coletividade! Qualquer ordem imposta pelo poder publico deve atingir a todos, independente das conseqüências para atendimento destas exigências impostas. Passando também a ter conotação de relevância social não apenas econômica. Ex um proprietário de imovel rural usa 100% da sua terra para plantio e com a legislação verifica-se a obrigatoriedade da reserva legal ambiental, entao terá ele que se adequar com o replantio dessa área, pois não há direito adquirido em materia ambiental.
direito materialmente fundamental:
 É o que não é formalmente fundamental, pois o direito formalmente fundamental é o previsto no rol destinado pela constituição para tratar sobre o tema. Estão previstos no título II – dos direitos e garantias fundamentais: art. 5º ao 7º. 
Mas esta previsão formal não impede que demais leis e outros artigos constitucionais tragam previsão de direitos fundamentais. Todo e qualquer direito fundamental não previsto no titulo II ou na própria constituição federal é considerado direito materialmente fundamental. 
O direito ao meio ambiente é direito materialmente fundamental pois, do direito ao meio ambiente sadio decorrem outros direitos.
Inerente á vida: sem o bem ambiental não há vida.
Inerente á saúde: sem ele não há vida com saúde.
Sujeito de direito – gerações futuras. Já possuem expectativa de direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, o que resulta a responsabilidade transgeracional ou diacrônica. 
Dever fundamental: a constituição impõe uma ordem a toda e qualquer pessoa viva! Todo e qualquer sujeito de direito da presente geração tem o dever fundamental de preservação, sob o principio da cooperação, com isto o poder publico e a coletividade tem o dever de proteger e preservar o meio ambiente. Ex parágrafo 1º com deveres do poder publico. Ao particular cumpre observar e cumprir as regras e conforme o parágrafo 3º podendo responder civil, criminal e administrativamente. E no inciso II do parágrafo 1º, traz previsão de fiscalizar o poder publico... idem outros princípios previstos nos demais parágrafos. ESTUDAR SOZINHOS! 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
 V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Princípios do Direito Ambiental
Características Direito Ambiental x Princípios do Direito Ambiental
Direito ambiental é um ramo autônomo desde os anos 80. É um ramo multidisciplinar, pois depende de conceitos das demais disciplinas (constitucional, administrativo, penal, civil...)
Direito Ambiental visa combater danos ambientais transfronteiriços: danos aos recursos naturais não respeitam as regras geografias e políticas, atingem populações que não tem relação com determinadas atividades econômicas.
CIC – Vento leva poluição para a região metropolitana.
Direito ambiental possui um conjunto de premissas internacionalmente aceitas. Todos os países (ONU) têm regras ambientais em seu ordenamento
-prevenção
-poluidor pagador
-solidariedade transgeracional – entre gerações, diacrônica. Coibir danos que ultrapassam barreiras geográficas e busca atribuir responsabilidade a todos em respeito Às futuras gerações.
Característica Normativa: na ausência de lei/ lacuna/ conflito normas jurídicas estaduais, municipais, federais, internacionais: aplicam-se de forma secundária os princípios. Auxiliares da lei para resolver conflitos reais, antinomias legais.
Função Informadora: devem pautar Poder Legislativo na criação de leis ambientais. Novas leis devem respeitar o conjunto de princípios, sob pena de ineficiência. Novo Código Florestal: vários artigos que vão de encontro aos princípios.
Função Interpretativa: orienta o judiciário na interpretação das normas. Em 31/05/10, num dos informativos do STF ficou clara a discussão dos princípios do direito ambiental: eles devem orientar os juízes no intuito de evitar o retrocesso ambiental e também no intuito de garantir o mínimo existencial ambiental, ou seja, é necessário que ao julgar essas situações o judiciário deve garantir a sobrevivência e a dignidade das pessoas: questão do lixo, falta de acesso a recursos adequados.
Direito Ambiental Internacional
Até 1970, existia proteção ambiental, mas era só interna dos países. Não havia cooperação internacional para a criação de parâmetros comuns entre os países. Cada país preservava conforme seus interesses desenvolvimentistas. Prevalecia o “Desenvolvimento a qualquer custo”. Iria gerar a escassez de recursos naturais e a inviabilidade de vida na Terra. Foram necessárias medidas. Mundo pós-guerra – devastação de territórios, etc. 
Foi necessário estabelecer mínimo de regras comuns entre os países. 
1972: ONU promove a primeira reunião internacional de Direito Ambiental: 
Convenção das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano – Convenção de Estocolmo.
Princípios – Prevenção, Precaução e Cooperação. Ainda não foi possível a definição de desenvolvimento sustentável – discussão entre países ricos e pobres. Argumentos países ricos – desenvolvimentistas. Eles poderiam explorar seus recursos até a escassez. Exigia freio no desenvolvimento.Países Pobres – defendiam a soberania para o desenvolvimento, impedia a busca de melhores condições de vida. 
Concordância de que se havia fugir da escassez. Brasil assinou e não ratificou o tratado. Integrar para não entregar. Ditadura, não havia preocupação com o Meio Ambiente, só em gerar emprego, industrializar.
1982: Relatório de cientistas da ONU para apresentar os avanços dos países que participaram da convenção de 1972. 
1987- Relatório - Consignado que os países internalizaram os princípios de 1972
Rio 92: Convenção das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Conceito de desenvolvimento sustentável. Foi necessário criar mecanismos para aplicar esse desenvolvimento sustentável
Rio + 10: África do Sul. Desenvolvimento sustentável deve ser medido com base no tripé 
-Sociedade- bem estar social – acesso à qualidade de vida
-Políticas Públicas do País
-Economia do País
Rio + 20: 2012 em agosto. Visa a criação de um Tribunal Internacional
Princípios
Desenvolvimento Sustentável
Surge com a Rio92. Visa equilibrar dois direito humanos de terceira geração, Direitos que são essenciais a todos os países. Direito soberano ao desenvolvimento – melhoria da qualidade de vida e meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
Toda a atividade humana causa interferência no Meio Ambiente. A economia deve ser estimulada dentro de cada país, no limite ao uso dos recursos naturais. 
Críticas: autores acreditam ser um princípio utópico. Mecanismos falhos 
Não bastava definir, mas criar mecanismos para criar mecanismos para medir o índice de desenvolvimento sustentável
Índices criados em 2002 – áfrica do sul Rio+10
Relatório final estabeleceu-se que o DS deve ser medido com base num tripé:
a. Sociedade,Bem estar social, qualidade de vida
b. Políticas públicas
c. Economia
Proposta de debates de novas questões, como um tribunal internacional ligado à ONU. Não há órgão internacional para tutelar, fiscalizar e punir, como a OIT, OMS.
Princípios
Princípio do Desenvolvimento Sustentável: surgiu com a Rio 92
Equilibrar dois direitos humanos de terceira geração, essenciais a todos os países. Direito Soberano ao Desenvolvimento, que todo país tem e deve buscar, melhorias na condição de vida de sua população e o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Toda atividade humana causa interferência no meio ambiente é fazer com que a economia seja estimulada em cada país limitando essa economia ao uso dos recursos naturais. O desenvolvimento não pode interferir de maneira negativa no MA
CONCEITO: Visa garantir o desenvolvimento dos países de modo a suprir a necessidades, sem comprometer o acesso a esses recursos no futuro.
Esse conceito foi criado em 92 e em 2002 foram criados índices para medir o desenvolvimento de cada país, que levam em consideração o tripé (estudado acima).
Após análise de após quase 20 anos há muitas críticas, como autores que consideram o DS um princípio utópico. Há mecanismos que acabam por facilitar para o poluídos. Há normas de direito administrativo que permite que o poluidor converta 90% da multa em educação ambiental, plantio etc.: ainda vira marketing: “Empresa com Responsabilidade Ambiental”.
Sistema não pune adequadamente o poluidor, não fiscaliza adequadamente. Há ONGs para cuidar do MA – para vender NF frias, só para cumprir sentenças judiciais determinadas, entre outros. 
Por outro lado, há medidas que favorecem: Brasil 1º lugar do mundo em reciclagem de latas de alumínio. 
PREVENÇÃO: DA tem ênfase preventiva. A primeira regra criada em 1972, no art. 21 e no art. 2º da Convenção de Estocolmo
Deve se estruturar de forma a determinar aos empreendedores que atuem antecipadamente, para evitar a ocorrência de danos ambientais. Só se pode aplicar a prevenção se há conhecimento técnico científico prévio para os órgãos ambientais proporem normas para a prevenção.
Ex: para construção civil há diversas regras, como tratamento de esgoto, não contaminação de lençóis freáticos. Medidas Preventivas: contratação de empresa para dar destino correto aos restos de materiais da Construção Civil. 
Instrumentos de Política Nacional do MA: Estudos de Impacto Ambiental, Licenciamento Ambiental (autorização de órgão público responsável), zoneamento ambiental. Poluição CIC: Decorrente de zoneamento ambiental (vento). Prefeitura estabelece regiões para comércio, residência, prédios altos, prédios de até 4 andares etc. 
Princípio da Precaução, Prudência ou Cautela
Lema: Na dúvida, vamos defender a natureza. Hoje há atividades que não se sabe o dano a ser causado, como as ondas eletromagnéticas do celular, energia nuclear para fins medicinais. Se não há certeza dos danos, não se autoriza a atividade.
Belo Monte: até agora prevaleceu a Prevenção, pois não se sabem os danos ao certo.
Regras são principalmente a fim de EVITAR os danos.
Princípio do Poluidor Pagador
Criado em 1992, no art. 5º da Convenção de 1992 visa atribuir a responsabilidade de reparar os danos ao Poluidor identificado. Lógica: retira o ônus da sociedade. Obriga o poluidor a internalizar o dano ambiental (prejuízo) sem repassar o custo ao consumidor, como aumentar o valor do combustível – passivo ambiental. O empreendedor assume o risco de sua atividade. Paga por ela. 
Dano ambiental é de difícil reparação. Ex.: queimada de área de preservação. O ecossistema já não é original, o plantio de novas árvores não vai resolver. Há a compensação do dano, não a reparação. CF/88 art. 225 p. 3º 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Punição nas 3 esferas: civil, penal e administrativas. Não há compensação entre elas – é punível nas 3 esferas! 
Não existe compensação de poluição.
Responsabilidade Civil: art.14 lei 6938 não avalia vontade do agente, dolo ou culpa. Deve arcar com o dano, responsabilidade OBJETIVA. 
  Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:
        I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento, vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios.
        II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público;
        III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
        IV - à suspensão de sua atividade.
        § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
        § 2º - No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao Secretário do Meio Ambiente a aplicação das penalidades pecuniárias previstas neste artigo.
        § 3º - Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratório da perda, restrição ou suspensão será atribuição da autoridade administrativa ou financeira que concedeu os benefícios, incentivos ou financiamento, cumprindo resolução do CONAMA.§ 5o A execução das garantias exigidas do poluidor não impede a aplicação das obrigações de indenização e reparação de danos previstas no § 1o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR: responsabilidade do Estado e da sociedade. 
Art. 225 CF caput
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Convenção 72 
Artigo 4º
Registro de Exceções Específicas
        1. Fica estabelecido por meio da presente Convenção um Registro com a finalidade de identificar as Partes que possuem exceções específicas relacionadas no Anexo A ou no Anexo B. O Registro não deverá identificar as Partes que façam uso das disposições do Anexo A ou do Anexo B que podem ser invocadas por todas as Partes. O Secretariado deverá manter esse Registro e o colocará à disposição do público.
        2. O Registro deverá incluir:
(a) uma lista dos tipos de exceções específicas obtidas do Anexo A e do Anexo B;
(b) uma lista das Partes que possuam exceções específicas relacionadas no Anexo A ou no Anexo B; e
(c) uma lista das datas de expiração para cada exceção específica registrada.
        3. Assim que se tornar Parte, qualquer Estado pode, por meio de notificação por escrito ao Secretariado, registrar-se para um ou mais tipos de exceções específicas relacionadas no Anexo A ou no Anexo B.
        4. Salvo uma Parte indique uma data anterior no Registro, ou uma prorrogação seja autorizada em conformidade com o parágrafo 7, todos os registros das exceções específicas expirarão cinco anos após a data de entrada em vigor da presente Convenção, com relação a uma substância química específica.
        5. Em sua primeira reunião, a Conferência das Partes adotará uma decisão relacionada ao seu processo de exame das inscrições no Registro.
        6. Antes do exame de uma inscrição no Registro, a Parte interessada apresentará um informe à Secretaria onde justificará a permanência da necessidade de registro daquela exceção. O Secretariado distribuirá o informe a todas as Partes. O exame de uma inscrição será realizado considerando todas as informações disponíveis. Com esses antecedentes, a Conferência das Partes poderá formular, para a Parte interessada, as recomendações que considere oportunas.
        7. A Conferência das Partes poderá, por solicitação da Parte interessada, adotar a decisão de prorrogar a data de expiração de uma exceção específica por um período de até cinco anos. Ao adotar essa decisão, a Conferência das Partes levará devidamente em conta as especiais circunstâncias das Partes que forem países em desenvolvimento ou países com economias em transição.
        8. Uma Parte poderá, a qualquer momento, retirar a inscrição do Registro de uma exceção específica mediante notificação por escrito ao Secretariado. A retirada entrará em vigor na data especificada na notificação.
        9. Quando não mais houver Partes registradas para um tipo particular de exceção específica, não serão mais realizados novos registros para aquela exceção
Convenção 92 art. 10º
Princípio 10 : O melhor modo de tratar as questões ambientais é com a participação de todos os cidadãos interessados, em vários níveis. No plano nacional, toda pessoa deverá ter acesso adequado à informação sobre o ambiente de que dispõem as autoridades públicas, incluí da a informação sobre os materiais e as atividades que oferecem perigo a suas comunidades, assim como a oportunidade de participar dos processos de adoção de decisões. Os Estados deverão facilitar e fomentar a sensibilização e a participação do público, colocando a informação à disposição de todos. Deverá ser proporcionado acesso efetivo aos procedimentos judiciais e administrativos, entre os quais o ressarcimento de danos e recursos pertinentes
Solidariedade Transgeracional.
Deve-se ter informação, todavia, para participar. Portanto, deve haver educação ambiental. Formação de Consciência Coletiva. ICMS ecológico, IPTU verde
Princípio da cooperação: vem do direito internacional público. Todos os países devem participar
13 da C. Estocolmo
Artigo 13
Mecanismos e Recursos Financeiros
        1. Cada Parte se compromete, de acordo com sua capacidade, a prestar apoio financeiro e a oferecer incentivos para atividades nacionais que visem alcançar o objetivo da presente Convenção, de acordo com seu plano, prioridades e programas nacionais.
        2. As Partes que são países desenvolvidos disponibilizarão recursos financeiros novos e adicionais para permitir que Partes que são países em desenvolvimento e Partes que são países com economia em transição viabilizem os custos incrementais totais acordados para implementação de medidas que atendem às obrigações decorrentes da presente Convenção, conforme acordado entre uma Parte beneficiária e uma entidade participante do mecanismo descrito no parágrafo 6. Outras Partes também podem, de forma voluntária e de acordo com suas capacidades, disponibilizar tais recursos financeiros. Contribuições de outras fontes também devem ser incentivadas. A implementação desses compromissos deve considerar a necessidade de que o fluxo de fundos seja suficiente, previsível e oportuno e a importância do compartilhamento da responsabilidade financeira entre as Partes contribuintes.
        3. As Partes que são países desenvolvidos e outras Partes, de acordo com suas capacidades e seus planos, prioridades e programas nacionais, também poderão disponibilizar recursos financeiros para auxiliar a implementação da presente Convenção por meio de outras fontes ou canais bilaterais, regionais e multilaterais, e as Partes que são países em desenvolvimento e Partes que são países com economias em transição poderão se beneficiar destes recursos.
        4. A extensão da implementação dos compromissos decorrentes da presente Convenção pelas Partes que são países em desenvolvimento dependerá do efetivo cumprimento dos compromissos decorrentes da presente Convenção pelas Partes que são países desenvolvidos, em relação aos recursos financeiros, à assistência técnica e à transferência de tecnologia. Deve-se levar plenamente em conta o fato de que o desenvolvimento econômico e social sustentável e a erradicação da pobreza são as prioridades primordiais e absolutas das Partes que são países em desenvolvimento, dando a devida consideração à necessidade de se proteger a saúde humana e o meio ambiente.
        5. As Partes levarão plenamente em conta as necessidades específicas e a situação especial dos países menos desenvolvidos e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento, no que se refere a sua adoção de medidas relacionadas a financiamento.
        6. Fica definido por meio da presente Convenção um mecanismo para disponibilizar recursos financeiros adequados e sustentáveis para as Partes que são países em desenvolvimento e Partes que são países com economias em transição, na forma de doações ou e bases concessionais, para auxiliá-los na implementação da Convenção. O mecanismo funcionará sob a autoridade, conforme o caso, e a orientação da Conferência das Partes, a quem deverá prestar conta para os propósitos da presente Convenção. O seu funcionamento será confiado a uma ou várias entidades, inclusive a entidades internacionais existentes, de acordo com decisão da Conferência das Partes. O mecanismo também poderá incluir outras entidades que prestam assistência técnica e financeira, multilateral, regional e bilateral. As contribuições ao mecanismo deverão ser adicionais a outras transferências financeiras para Partes que são países em desenvolvimento ou Partes que são países com economias em transição,conforme indica e de acordo com o parágrafo 2.
        7. De acordo com os objetivos da presente Convenção e o parágrafo 6, a Conferência das Partes na sua primeira reunião aprovará orientações apropriadas para o mecanismo e acordará com a entidade, ou entidades participantes do mecanismo financeiro, as providências necessárias para que tais orientações surtam efeito. As orientações incluirão, entre outras:
(a) a definição de prioridades relacionadas à política, estratégia e programas, bem como critérios e diretrizes, claras e detalhadas, relacionadas às condições de acesso aos recursos financeiros e sua utilização, incluindo monitoramento e avaliação periódica do uso desses recursos;
(b) a apresentação de relatórios periódicos à Conferência das Partes pela entidade ou entidades participantes sobre a idoneidade e sustentabilidade do financiamento para atividades relevantes para a implementação da presente Convenção;
(c) a promoção de critérios, mecanismos e arranjos de financiamento baseados em múltiplas fontes;
(d) as modalidades para determinação, de maneira previsível e identificável, do montante de recursos necessário e disponível para implementação da presente Convenção, considerando que, a eliminação gradativa de poluentes orgânicos persistentes pode requerer um financiamento sustentável e sob condições tais que esse montante seja periodicamente revisado; e,
(e) as modalidades para a prestação de assistência a Partes interessadas mediante a avaliação das necessidades, informação sobre fontes de recursos disponíveis e formas de financiamento, com a finalidade de facilitar a coordenação entre elas.
        8. A Conferência das Partes revisará, o mais tardar na sua segunda reunião e sucessivamente em caráter periódico, a eficácia do mecanismo estabelecido no presente artigo, sua capacidade de atender a alterações nas necessidades das Partes que são países em desenvolvimento e das Partes que são países com economias em transição, os critérios e orientações referidas no parágrafo 7, a quantia financiada bem como a eficácia do desempenho das entidades institucionais encarregadas de administrar o mecanismo financeiro. De acordo com essa revisão, a Conferência das Partes poderá adotar ações apropriadas a fim de melhorar a eficácia do mecanismo, inclusive por meio de recomendações e orientações com relação às medidas para garantir um financiamento adequado e sustentável para atender às necessidades das Partes.
Paridade de proteção. Âmbito nacional – entre os entes federados (competência na CF), entre a sociedade. Exige mudança de postura social. 
Aula Ambiental – 28/02
Direito Constitucional Ambiental
Princípio da Ubiqüidade
Análise evolutiva das Constuições anteriores a 88
CF 88 – considerada um marco divisório na proteção dada ao meio ambiente no Brasil. Antes era fragmentada, imperfeita. Com a CF a proteção foi sistematizada com base no princípio da cooperação.
Tutela Constitucional antes de 88:
1824 e 1891: não houve qualquer tutela acerca da proteção ambiental. Proprietários de terra eram proprietários também do meio ambiente. Podiam utilizá-lo da forma que achassem melhor.
1934 até EC 1979- proteção falha. Nessas constituições o Meio Ambiente era recurso meramente econômico. Não havia tutela jurídica protecionista. Não havia previsão para proteção ambiental, apenas econômica. A tutela das questões ambientais ficou concentrada nas mãos da União – só ela poderia legislar e atuar. Poder concentrado = Proteção falha. Dificuldade de atuação de um único ente. 
1988: Divisão de águas. A partir da CF 88 ficou consagrado o princípio da cooperação. Proteção sistematizada. Âmbito interno e externo =em consonância com direito internacional. Convenção de Estocolmo previa necessidade de cooperação. Meio Ambiente agora não era só Bem Econômico, mas Bem Jurídico e chegou a ganhar o capítuloVI da CF: Meio ambiente como bem social.
A partir de 88, consignou-se que a questão ambiental deveria não estar concentrada só no capítulo VI, mas em todas as áreas tuteladas pela CF, ai entra o princípio da UBIQUIDADE = estar em todos os locais ao mesmo tempo. Refere-se ao fato de uma situação que estaria relacionada com diversos temas ao mesmo tempo. A questão ambiental deve ser considerada em todas as áreas. A questão ambiental deve ser levada em conta em todas as instituições públicas ou privadas. 
A proteção ambiental não está somente no cap. VI, mas tem menção em diversas partes da CF.
No que tange à ordem econômica, por exemplo, a questão da livre iniciativa, pois vivemos ainda no neoliberalismo, não é mais tão livre assim, pois qualquer um que exerça atividade econômica ou empresarial deve considerar a variável ambiental: não comprometer os recursos naturais, não poluir demais, não viole as regras ambientais. O mesmo se aplica em relação ao direito de propriedade. Ele não é mais absoluto. O proprietário deve observar a função socioambiental da propriedade:
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
 Direito ambiental restringe o direito à propriedade.
Direito à cultura: 
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
§ 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
§ 3º - A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.
§ 4º - Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º - Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.
§ 6 º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - despesas com pessoal e encargos sociais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - serviço da dívida; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Direito Às terras indígena 
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
§ 3º - O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4º - As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
§ 5º - É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6º - São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.
§ 7º - Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
Proteção do trabalho 
Art. 7º 
Está inserida em várias outras áreas. MA presente em quase todos os temas da CF. Questão ambiental está presente em outras áreas além do capítulo VI.
 Divisão de competências em matéria ambiental
Princípio da Cooperação. A partir de 88 deixam de ser exclusivas da União e passam a ser divididas.
Bem ambiental é um bem jurídico coletivo. Não pertence à dicotomia público/privado. Por ser coletivo cabe ao Poder Público administrá-lo em nome da coletividade. Para atender a essa necessidadefoi dividido a gestão dos bens ambientais.
Bens de competência da União: Art. 20 CF
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.
§ 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
Bens dos Estados Membros: 
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
Competência Legislativa: quando só a União pode legislar – competência privativa. Art. 22 da CF:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
A regra geral, porém, é a competência concorrente, prevista no art. 24:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
A União cabe apresentar regras gerais, aos Estados Membros regras locais. Quando não houver previsão federal, os estados membros terão competência legislativa plena. Essa competência, porém, não deve contrariar a CF. As regras locais nunca poderão ser mais flexíveis que as leis federais, só se forem regras mais rígidas.
Os Municípios podem criar regras ambientais. Possuem competência suplementar, para aperfeiçoar regras estaduais e federais.
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
Executiva/ Administrativa: competência administrativa é comum entre União, Estados e Municípios. Para atuar protegendo, autuando, fiscalizando. 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional
P.U É imprescindível a edição de Lei Complementar para estabelecer os limites da atuação de cada ente. Essa Lei só foi editada em 08/12/2011 LC 140. 
Judiciária: não há regra específica na CF, então deve-se utilizar regras gerais.
Casos especiais art. 109 – Competência Justiça Federal casos em que a União, autarquias e empresas públicas federais são partes ou bens da união
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
Demais casos são de competência da Justiça Comum Estadual.
Análise do art. 225. caput da CF:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; (Regulamento) (Regulamento)
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento)
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento)
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vidae o meio ambiente; (Regulamento)
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (Regulamento)
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
1º) TODOS: doutrina que prevalece: Direito é de qualquer pessoa humana, nascida ou não no Brasil, para esta e futuras gerações. Aqui é possível relativizar a soberania de todos os países para a proteção do Meio Ambiente.
Visão Antropocêntrica da CF: Direito restrito aos seres humanos. Alguns doutrinadores têm visão geocêntrica – direito dos animais ao meio ambiente, mas não é aplicado. Há proteção doa animais através de crimes ambientais.
2º) Meio Ambiente como Bem Jurídico, e não mais como bem econômico. Há recursos naturais que têm valor econômico, mas passou a ter valor social água. Não pertence nem ao poder público nem ao particular. A partir da CF 88 não há direito adquirido em matéria ambiental. Por mais que o indivíduo esteja exercendo corretamente seu direito sobre determinado bem ambiental, novas leis surtirão efeitos imediatos, como reserva legal, área de preservação etc.
3º) Sadia qualidade de vida. CF criou direito materialmente fundamental. Formalmente há um rol de Direitos e Garantias Fundamentais – título II CF. Formalmente se encontram naquela categoria na CF; mas podem existir direitos fundamentais fora deste título da CF, mas não são formalmente fundamentais. São MATERIALMENTE fundamentais, como o do art. 225. 
Meio Ambiente é um direito materialmente fundamental porque é essencial à vida. Sem um MA saudável não se pode garantir a VIDA e a SAÚDE. É pré-requisito para outros direitosformalmente fundamentais.
4º) Além de criar esse direito materialmente fundamental, a CF criou um DEVER fundamental. Tudo tem um custo para a sociedade. Todos devemos arcar com esse custo: DEVER DE PRESERVAR, em decorrência do princípio da cooperação. Dever da COLETIVIDADE. Todos devem agir e atuar para preservar. Para concretizar esse dever a União deve exigir estudos de impacto ambiental etc.
5º) Criou nova categoria de sujeito de Direito: As futuras gerações. Vem do princípio da Solidariedade DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Utilizar sem prejudicar.
Dia 05/03/12
Todos os temas tem relação uns com os outros. Aula passada, Direito Constitucional Ambiental. A CF/88 foi considerada inovadora, verde, um marco divisório de uma proteção sistematizada, holística. A CF no que tange, portanto, na atuação do poder público passou a atuar pelo princípio da cooperação q todos os entes federados passariam a atuar pela fiscalização etc. a cf retira do ordenamento que só a união era competente para atuar na legislação ambiental. Surge um sistema integralizado para a proteção do meio ambiente. Surge então a 
Política Nacional do Meio Ambiente ( Lei 6938/81)
Considerações Iniciais
Ela é anterior à CF. Foi a primeira legislação a tratar o meio ambiente como bem jurídico. Lei 6938/81. Lei de política as nacionais do meio ambiente. CF recepciona essa política e o princípio da cooperação.
Apesar de estar sob a égide da CF 69, inovou no ordenamento ao atribuir competências para os estados, municípios etc. Novas ordem constitucional fez com que esta lei fosse completamente recepcionada. Cai muito em Concurso e prova da OAB.
 
Objetivos
São três os objetivos primordiais: 
b1) Preservação: manter em seu estado natural as poucas áreas do nosso território ainda não utilizadas em atividade humana. Não utilizar, preservar o que resta de mata original para as presentes e futuras gerações. Não tem relação com as áreas já utilizadas.
b2) melhoria: como um segundo objetivo intervir nas áreas tocadas pelas atividades humanas por instrumentos que elevem a qualidade ambiental. (Ver instrumentos art. 9º)
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
II - o zoneamento ambiental; 
III - a avaliação de impactos ambientais; 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; 
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; 
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; 
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. 
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros
Não se pode consumir todos os recursos, poluir. As políticas nacionais do meio ambiente estabelecem limites e regras. Administrar as atividades humanas para melhorar o meio ambiente.
b3) recuperação da qualidade ambiental. Retornar ao status quo antes de danos ambientais. PNMA prevê medidas que busquem restituir o meio ambiente urbano e rural. É a tarefa mais difícil. Colaboração com a compensação ambiental: pagar os danos causados. Art. 4º: requisitos específicos. Desenvolvimento sustentável. Cunho desenvolvimentista. 
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
        I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
        II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
        III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
        IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;
        V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
        VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propícioà vida;
        VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
A PNMA trabalha com conceitos previstos no art. 3º.
        Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
        I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
Este conceito não é mais aceito nas políticas públicas. O conceito é da CF: meio ambiente natural (art. 225 CF), laboral (7º), cultural (216), genético (225 p 1º. VII), artificial (182 e 183). Nesse momento era uma visão restrita e inovadora. Foi feita uma análise sistêmica dom conceito do meio ambiente. 
        II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;
        III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
        a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
        b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
        c) afetem desfavoravelmente a biota;
        d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
 e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
Conceito legal de poluição: danos causados por atividades humanas, exclusivamente. São essas que devem ser punidas. As catástrofes naturais são impossíveis de se atribuir responsabilidade, obviamente. Partimos do princípio que toda atividade humana causa algum tipo de interferência no meio ambiente. Todos poluem. Poluição que deve ser punida é aquela que extrapola os limites estabelecidas em normas jurídicas. Não só as leis podem estabelecer limites, mas também os órgãos administrativos voltados a proteger o MA, através de resoluções. 
             IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; 
Poluidor é qualquer pessoa, de Direito privado ou público. No que tange à responsabilidade civil, o poluídos deve ser responsabilizado objetivamente, independente de dolo ou culpa. Não admite qualquer excludente de culpabilidade. Teoria do risco integral. Para além desta responsabilização. A CF determinou que cabe responsabilidade civil, penal (Crimes ambientais – também PJ) e administrativa (por algum dos órgãos executores do SISNAMA). 
        V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.  
Conceito de meio ambiente trazido pela lei diz respeito somente ao aspecto natural do meio ambiente. Não considera demais aspectos previstos na CF.        
SISNAMA: Sistema Nacional do Meio Ambiente. Conjunto DE ÓRGAOS do Direito Público, esfera federal (conselho de governo: órgão de assessoramento do presidente da república – presta assessoria em todas as áreas, inclusive ambiental. Auxilia o presidente na elaboração das políticas públicas. 
Abaixo do Conselho de Governo está o CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente. Um dos mais discutidos na doutrina e jurisprudência. O CONAMA não executa políticas públicas. Não autua e fiscaliza. É órgão deliberativo e consultivo. Consultivo porque presta consultoria ao conselho de governo para que ele formule diretrizes para as políticas públicas ambientais. É órgão técnico. É deliberativo, pois tem competência para criar normas técnicas, pois cria padrões e limites para o uso dos recursos naturais. CONAMA cria limites através de RESOLUÇÕES. Exemplo: limites de som em casas noturnas, durante cultos religiosos, limite de poluição em alto mais, emissão de efluentes ambientais). Resoluções CONAMA várias vezes extrapolam seu poder. Inovam na legislação. 
Abaixo do CONAMA, ESTÁ O Ministério Do Meio Ambiente, coordena, controla e supervisiona a atuação dos órgãos responsáveis por executar as políticas nacionais do meio ambiente.
Abaixo do MMA, está o IBAMA: órgão executor das políticas públicas a nível federal.
Abaixo do IBAMA, estão os órgãos seccionais: como o IAP. 
A SEMA (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) é responsável por administrar as políticas estaduais do MA.
Abaixo ainda, estão os órgãos locais / municipais, como a SMMA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente).
Instrumentos de Política Nacional do Meio Ambiente
O conceito está no art. 9º da Lei 6938/81
 Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
        I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
     II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)
        III - a avaliação de impactos ambientais;
        IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
        V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
      VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;  (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
        VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
        VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
        IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
        X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
        XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
        XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
        XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
    
São ferramentas utilizadas pelos órgãos do SISNAMA para cumprir os objetivos da lei de políticas nacionais, para exercer as competências previstas. Estabelecimento de padrões de qualidade ambiental Criam normas que estabelecem o limite do aceitável acerca do uso dos recursos naturais. Estabelecem os níveis aceitáveis. Tudo o q extrapolar será punido. Outro é o zoneamento ambiental. É um instrumento utilizado pelos municípios pelo plano diretor organizar as atividades humanas de acordo com a vocação de cada área do município. Assim, cabe aos órgãos ambientais, principalmente os municipais a administrar zonas residenciais, industriais, comerciais. Áreas devem ser reservadas para a preservação. Plano de recuperação da qualidade ambiental para áreas que sofreram com a atividade humana.
3º instrumento: avaliação de impactos ambientais. É geralmente concretizada por um estudo e relatório de impacto ambiental (EPIA (estudo prévio de impacto ambiental- 	RIMA) conjunto de procedimentos técnicos que visa apresentar ao órgão ambiental os possíveis impactos causados por determinada atividade econômica. É materializada pelo estudo e relatório. A licença ambiental é essencial para exercer sua atividade econômica. Exige do empreendedor quais são os impactos ambientais, como serão corrigidos. Devem provar aos órgãos ambientais que sua atividade não causará danos ou serão resolvidos. Tem previsão na CF. A CF exige estudo de impacto ambiental. Art. 225, p. 1º, IV.
Problema é que os estudos são pagos pelo próprio empreendedor. Presume-se a boa-fé. Há possibilidade de punição caso informações falsas.
Licenciamento: é procedimento

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