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17/08/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/9
MÓDULO 2.
 
Do objeto do pagamento.
Na obrigação de dar coisa certa o credor não está obrigado a receber coisa diversa
daquela que foi pactuada, ainda que seja mais valiosa (art. 313, CC).
O credor não está obrigado a receber em partes o que se convencionou receber
por inteiro (art. 314, CC).
Nas obrigações alternativas ou de dar coisa incerta tem certo privilégio o devedor,
que por lei (salvo disposição das partes em sentido contrário) tem a prerrogativa
da escolha.
O juiz pode corrigir desproporcionalidade entre as prestações, ou resolver o
contrato por onerosidade excessiva, o que será tratado na teoria geral dos
contratos.
O pagamento em pecúnia deve ser feito em moeda nacional, que tem poder
liberatório absoluto, como fator da soberania nacional. A moeda estrangeira é
aceita apenas como índice de correção monetária.
Obs.: Na indenização por ato ilícito ou na restituição de coisas havidas por ato
ilícito a prestação pode ser de devolver moeda estrangeira, ouro ou prata.
____________________//________________
Da prova do pagamento:
Da quitação.
A quitação é apenas uma das provas do pagamento. É solene, escrita, e dela
constam: valor recebido, a título de que, data, local e quem pagou, constando
ainda a assinatura do accipiens (art. 320, CC).
A quitação libera o devedor até o valor reconhecido no escrito.
Hoje é tão comum quanto a quitação o comprovante de depósito feito pela
internet, ou o documento ou recibo bancário que comprova o pagamento.
Obter a quitação é direito do solvens. Diante da recusa, o solvens tem duas
alternativas: reter o pagamento ou proceder a consignação em pagamento.
Caso retenha o pagamento, não estará em mora, pois neste caso há mora
accipiendi, sem culpa do devedor.
A consignação é o melhor caminho, por demonstrar a boa-fé do devedor e isentá-
lo da prova da mora creditoris, ao ser cobrado da prestação com juros de mora ou
multa.
________________//____________
Da presunção de pagamento.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/9
Em três situações a lei presume o pagamento ainda que não exista a quitação ou
documento equivalente.
São casos de presunção juris tantum, relativa, que admitem prova em sentido
contrário, mas que favorecem o devedor (a presunção é meio de prova), onerando
o credor, que deverá, se ainda quiser receber, elidir a presunção produzindo prova
em sentido contrário.
1. Da devolução do titulo. Art. 324, CC.
O título que constitui a prova da existência da obrigação leva à presunção de
pagamento ou de perdão da dívida quando devolvido ao devedor.
Pode ser que tenha sido devolvido por confiança, ou que tenha sido obtido de
forma ilícita. O credor tem o prazo de 60 (sessenta) dias para provar que não
houve o pagamento, embora o devedor esteja na posse do título.
O prazo é decadencial e se inicia quando o credor toma ciência de que o devedor
está na sua posse, quando o alcançou por ato ilícito; ou quando o credor sabe que
o devedor age de má-fé, quando o restituiu por relação de confiança (o credor
devolveu o título porque confiava no pagamento, muitas vezes por se tratar de
amigo, ou irmão, e tem ciência de que o devedor passa a se valer da posse do
título para alegar presunção de pagamento).
2. No pagamento por quotas periódicas, a quitação da última estabelece a
presunção de que estão pagas as anteriores (art. 322, CC).
Isso porque o credor diante de várias prestações em aberto imputará o
pagamento à prestação vencida anteriormente.
3. A quitação do capital sem reserva de juros leva à presunção de que os
juros já foram pagos (art. 323, CC).
Caso tenha para receber o capital e mais os juros, não dará o credor quitação do
principal, se houver juros em aberto. É certo que primeiro imputará o valor
recebido aos juros, que não rendem frutos, pois já consistem no fruto do capital.
_______________//______________
Das despesas com a quitação: art. 325, CC.
A lei é supletiva – cabe ao devedor arcar com as despesas, incluídas as contas
com contador, medida, pesagem etc.
Os acréscimos nas despesas correm por conta do credor, quando este se encontra
em local distante ou dificulta a entrega pleiteando que seja feita em lugar diverso.
O mesmo ocorre quando o pagamento é realizado a herdeiros, em local diverso do
pactuado na relação obrigacional originária.
_________________//________________
Do lugar do pagamento.
O art. 327 do CC é regra supletiva – diante do silêncio das partes, supre a falta de
manifestação da vontade estabelecendo que o pagamento será efetuado no foro
de domicílio do devedor.
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Podem as partes, no entanto, ou a natureza da obrigação, a lei ou as
circunstâncias, modificarem o local do pagamento.
É muito comum o pagamento efetuado via internet, ou por depósito bancário.
Quando consiste em entrega de material de construção, por exemplo, não será
feita, certamente, no foro do domicílio do devedor, mas no lugar da obra, por
exemplo.
· Art. 328, CC - Prestações relacionadas a direito real sobre imóvel, como a
tradição, o registro da hipoteca, são cumpridas obrigatoriamente no foro de
situação do bem, para conferir ao ato a devida publicidade, que é de interesse
público.
Chama-se dívida querable aquela em que o credor vai ao domicílio do devedor
para buscar o objeto da prestação.
Dívida portable é aquela em que o devedor leva ao domicílio do credor o objeto da
prestação.
· Uma dívida pode ter o seu lugar de pagamento modificado pelo comportamento
das partes, de modo portanto tácito, não expresso. Art. 330, CC.
Nesse caso não pode o credor exigir o pagamento no lugar convencionado
originariamente, já que é entendida como legítima a alteração tácita.
____________________//__________________
Do tempo de pagamento:
Das obrigações puras.
Se não há acidente como termo ou condição, o pagamento deve ser efetuado de
imediato.
Exceções:
Há casos em que mesmo sem prazo ou condição estipulados pelas partes
não é possível o cumprimento imediato da prestação. Caso a obrigação
demande tempo por sua natureza, ou tenha de ser cumprida em lugar
diverso, há concessão tácita de prazo – o tempo razoável para o
cumprimento da prestação pactuada.
Da interpelação:
Nas obrigações puras, é preciso interpelar o devedor, que se constitui em mora a
partir da interpelação – exigência judicial do pagamento.
Das obrigações a termo ou condicionais.
Sendo a prazo ou na dependência de condição, a prestação não pode ser exigida
antes do termo ou da condição. O credor, embora não possa exigir antes do prazo
a prestação, pode exercer atos conservatórios de seu direito, como propor ação
pauliana.
O prazo é fixado presumivelmente em favor do devedor, que pode, se assim o
desejar, pagar antes do termo. Salvo em situações em que o credor também tem
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interesse no prazo.
Caso tenha interesse no prazo o credor, não poderá o devedor efetuar o
pagamento antecipadamente. É o que ocorre quando o credor não pode receber
antes alimentos perecíveis porque ainda comprará um refrigerador.
Da interpelação:
Se a obrigação é a termo, a chegada do dia do vencimento é interpelação do
devedor, que passa a ser obrigado a arcar com os ônus da mora. Dies interpellat
pro homine.
· Nas obrigações condicionais, cabe ao credor provar a ocorrência da condição
suspensiva, para exigirdo devedor o pagamento, que estava na dependência de
evento futuro e incerto que subordinava a sua eficácia. Art. 332, CC – “As
obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, cabendo
ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor”.
Da antecipação do vencimento:
Pode ocorrer por força de lei ou por conveniência do devedor, quando o prazo não
for estabelecido em favor do credor.
Da antecipação do vencimento por força de lei:
Ocorre para resguardar o direito do credor, possibilitando a cobrança imediata da
prestação. Os casos são de diminuição das chances de adimplemento por causa da
espera.
Art. 333, CC:
I – no caso de falência do devedor ou de concurso de credores. Tais situações
revelam a insolvência do devedor e o risco do credor na demora em receber.
II – se os bens hipotecados ou empenhados forem penhorados em execução por
outro credor.
III – quando as garantias que asseguram o crédito cessam ou se tornam
insuficientes e o devedor, intimado, se nega a reforçá-las – sejam reais ou
fidejussórias as garantias.
Exercício 1:
Quanto ao objeto do pagamento, é correto afirmar que:
A)
Na obrigação de dar coisa certa, o credor não está obrigado a receber coisa
diversa daquela que foi pactuada, ainda que seja mais valiosa.
B)
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O credor pode ser obrigado a receber em partes o que se convencionou receber
por inteiro.
C)
Nas obrigações alternativas ou de dar coisa incerta tem certo privilégio o credor,
que por lei (salvo disposição das partes em sentido contrário) tem a prerrogativa
da escolha.
D)
O juiz não pode corrigir desproporcionalidade entre as prestações, ou resolver o
contrato por onerosidade excessiva.
E)
O pagamento em pecúnia deve ser feito em moeda nacional, que tem poder
liberatório absoluto, como fator da soberania nacional. A moeda estrangeira é
aceita apenas para os contratos de venda e compra.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Leia as afirmações abaixo e responda:
I. A antecipação do vencimento de uma obrigação não pode ocorrer, pois
caracterizaria enriquecimento ilícito do credor.
II. A antecipação de vencimento de uma obrigação pode ocorrer para resguardar
o direito do credor, possibilitando a cobrança imediata da prestação, em casos
previstos em lei de diminuição das chances de adimplemento por causa da
espera.
III. Não há antecipação de vencimento em caso de falência do devedor ou de
concurso de credores.
A)
Apenas I é correta.
B)
Apenas I e II são corretas.
C)
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Apenas II é correta.
D)
Apenas II e III são corretas.
E)
Apenas I e III são corretas.
Comentários:
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Exercício 3:
Assinale a alternativa correta:
A)
Se os bens hipotecados ou empenhados forem penhorados em execução por outro
credor, ocorre antecipação de vencimento da obrigação.
B)
Quando as garantias que asseguram o crédito cessam ou se tornam insuficientes
e o devedor, intimado, se nega a reforçá-las, há vencimento antecipado da
obrigação somente se forem reais as garantias.
C)
O devedor é obrigado a respeitar o prazo fixado para o cumprimento da
obrigação, não podendo antecipar a prestação em nenhuma hipótese.
D)
A presunção de que o prazo para pagamento é fixado em favor do devedor é
absoluta.
E)
Não se pode estabelecer condição para o pagamento.
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Exercício 4:
Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. As presunções de pagamento previstas em lei são absolutas, pois não admitem
prova em sentido contrário.
II. Prestações relacionadas a direito real sobre imóvel, como a tradição e o
registro da hipoteca, são cumpridas obrigatoriamente no foro de situação do bem,
para conferir ao ato a devida publicidade, que é de interesse público.
III. O lugar do pagamento quando as prestações não se relacionam a direito real
sobre imóvel é sempre o foro de domicílio do devedor, por determinação legal que
não admite disposição em sentido contrário.
A)
Somente I é correta.
B)
Somente II é correta.
C)
Somente III é correta.
D)
Somente I e III são corretas.
E)
Todas são corretas.
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Exercício 5:
Assinale a alternativa incorreta:
A)
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O credor não está obrigado a receber em partes o que se convencionou receber
por inteiro.
B)
Nas obrigações alternativas ou de dar coisa incerta tem certo privilégio o devedor,
que por lei tem a prerrogativa da escolha.
C)
O juiz pode corrigir desproporcionalidade entre as prestações, ou resolver o
contrato por onerosidade excessiva.
D)
O pagamento em pecúnia deve ser feito em moeda nacional, que tem poder
liberatório absoluto, como fator da soberania nacional.
E)
A moeda estrangeira não pode ser estabelecida como índice de correção
monetária.
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Exercício 6:
Examine as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Se a obrigação é a termo, a chegada do dia do vencimento é interpelação do
devedor, que passa a ser obrigado a arcar com os ônus da mora.
II. Nas obrigações puras, é preciso interpelar o devedor, que se constitui em mora
a partir da interpelação – exigência judicial do pagamento.
III. Nas obrigações condicionais, cabe ao credor provar a ocorrência da condição
suspensiva, para exigir do devedor o pagamento, que estava na dependência de
evento futuro e incerto que subordinava a sua eficácia.
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
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C)
Somente I e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
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