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Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 1 P R O F . E D U A R D O M E N D E S R A M O S , D . S C . GCA174 Processamento de Carnes e Pescados DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Processamento Qualquer processo que altere as características da carne fresca, compreendendo desde processos simples (moagem, condimentação, etc) até processos mais complexos (cura, emulsificação, fermentação, etc) Classificação dos Produtos Cárneos Legislação (por país) Por Conservação Por Processamento 2 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 2 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Classificação Legislação Brasil – Categoria 8 Carnes Frescas & Congeladas (In natura) Produtos Cárneos Industrializados Frescais o hambúrguer, lingüiças Secos, curados e/ou maturados o lingüiças, presunto cru, salame, jerked beef Cozidos o presunto, mortadela, lingüiça defumada 3 Portaria nº 1.002, de 11 de dezembro de 1998 (ANVISA) Instrução Normativa Nº 51, de 29 de dezembro de 2006 (MAPA) DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Classificação Legislação Brasil – Categoria 8 Produtos Cárneos Salgados Salgados Crus o charque, miúdos salgados Salgados Cozidos o mortadela, lingüiça defumada Conservas e Semi-Conservas o Corned beef, salsichas, patês 4 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 3 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Classificação Por Conservação Frescais Não sofrem tratamento térmico (crus) o Lingüiças, salames, presunto cru, hambúrguer Cozidos Sofrem tratamento térmico o Lingüiças cozidas, presunto cozido, salsichas, mortadelas Curados Adição de sais de cura (nitrito/nitrato) o Lingüiças, presuntos, salsichas, mortadelas, salames Salgados Conservados pelo sal (NaCl) o Charque, jerked beef, carne-de-sol, orelhas salgadas 5 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Classificação Por Conservação Fermentados Fermentação bacteriana; ácidos (pH ~ 5,0) e secos o Coppa, salames Defumados Ação de componentes da fumaça o Coppa, salames, lingüiças, lombo, bacon Conservas/Enlatados Produtos esterilizados pelo calor o Coorned beef, salsichas, patês Combinação de processos Maior parte dos produtos cárneos 6 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 4 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Ingredientes Rotulagem Obrigatória Ordem decrescente em concentração no produto Regulamentados (Permitidos/Limitados) Regulamento de Inspeção Industrial de Produtos de Origem Animal – RIISPOA (BRASIL, 1997), MAPA Instruções Normativas de Identidade e Qualidade – PIQs, MAPA 7 Qualquer substância, incluídos os aditivos alimentares, empregada na fabricação ou preparação de um alimento e que permanece no produto final, ainda que de forma modificada – ANVISA Portaria no. 540 (1997) DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Padrões de Identidade e Qualidade (PIQs) SISLEGIS/MAPA www.agriculrura.gov.br 8 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 5 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Aditivos Rotulagem Obrigatória Listados com a função que exerce e código o Ex. Conservante Nitrito de Sódio (INS250) Regulamentados (Permitidos/Limitados) ANVISA/MS (Portaria 1004 de 1998) MAPA (IN 51 de 2006) 9 Classe heterogênea de substâncias adicionadas intencionalmente ao alimento, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante toda etapa de manipulação, processamento, armazenamento, transporte de um alimento – ANVISA Portaria no. 540 (1997) DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Coadjuvante de Tecnologia Deverá ser inativado/eliminado no produto final Ex. Transglutaminase Rotulagem Exceção Liberados pela ANVISA/MS 10 Toda substância que não se consome por si só como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboração de alimentos para obter uma finalidade tecnológica durante o processamento – ANVISA Portaria no. 540 (1997) Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 6 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Condimentos & Especiarias Rotulagem Declaração genérica o “Condimentos” e, ou “Especiarias” 11 Substâncias aromáticas, sápidas, com ou sem valor nutritivo, usados para conferir aroma e sabor aos alimentos – RIISPOA (1997) DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Aditivos/Ingredientes 12 Lista “GRAS” – Generally Recognized as Safe – Codex Liberados pelo FDA/USDA Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 7 13 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Emulsificantes, Estabilizantes, Ligantes Emulsificantes: agentes ativos de superfícies utilizados para tornar possível a formação e a manutenção da emulsão. Estabilizantes: substâncias que mantêm as características físicas de emulsões e suspensões. Ligantes: substâncias que se intumescem ao incorporarem água ao mesmo tempo em que influem na coesão das partículas das diversas matérias-primas que constituem a massa 14 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 8 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Amido e Fécula Definição Amido: Produto amiláceo extraído de partes aéreas comestíveis Fécula: Produto amiláceo extraído de partes subterrâneas comestíveis Amido & Amido modificado ingrediente Física ou enzimática amido (amido, maltodextrina) Química amido modificado Substâncias de enchimento Formam géis (intumescem) Diminuem a “qualidade” do produto 15 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Amido e Fécula Limitadas nas Instruções Normativas de Identidade e Qualidade de produtos do MAPA Adição máxima: o 2% apresuntado o 5% fiambre e mortadela 16 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 9 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Carragenas Carboidratos naturais de algas vermelhas Rhodophycea e Chondrus crispus Carrageninas ou Musgo Irlandes Formam colóides altamente viscosos ou géis em meio aquoso (50 a 60ºC) CRA o Rendimento o Suculência o Fatiamento/liga Não confere sabor nem cor 17 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Carragenas Espessante (INS 407) Limite máximo: 0,3 a 0,5% Produtos “light” o 20 a 50% em salsichas Formulados o Nuggets, formados (presunto) • Limite: 0,5% 18 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 10 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Proteínas de Soja Ingredientes Excelente capacidade de reter água(Extensores) Relação umidade/proteína Estabilizam as emulsões Aumentam a capacidade de liga Melhoram corte e fatiamento 19 Principais tipos de proteínas de soja disponíveis no mercado. Tipo Teor Protéico Aspécto Físico Proteína Texturizada 50% Pó, grânulos, pedaços Concentrado Protéico 70% Pó Proteína Concentrada Texturizada 70% Grânulos, pedaços Isolado Protéico 90% Pó DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Proteínas de Soja Isolado Protéico Soja (IPS) Propriedades funcionais/tecnológicas o emulsificação Proteínas texturizadas (PTS) Textura adequada o Análogos de carne Limitadas nas Instruções Normativas de Identidade e Qualidade de produtos do MAPA Proteínas não-cárneas: o 2,5% em apresuntados o 4,0% em hambúrguer 20 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 11 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Proteínas de Origem Animal Albumina de ovo Excelente ligador (geleificante) o Contribui com a retenção de água o Emulsões menos estáveis em produtos cozidos Plasma sanguíneo Fresco, congelado ou em pó o Problemas microbiológicos Leite em pó (desnatado ou integral) Confere liga e sabor o Adição indireta de açúcar (lactose) o Escurecimento em produtos cozidos 21 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Proteínas de Origem Animal Proteínas do soro de leite Concentrados protéicos (WPC) o Excelentes capacidades funcionais • Capacidade espumante e emulsificante • Elevada retenção de água • Capacidade de gelatinização • Realce da cor, sabor e textura Relativamente novos 22 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 12 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Proteínas de Origem Animal Caseína Mais usado o caseinato de sódio Bom poder emulsionante e estabilizante Emulsiona gorduras a frio ou a quente o Não apresenta desvantagens frente a temperatura 23 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Proteínas de Origem Animal Limitadas nas Instruções Normativas de Identidade e Qualidade de produtos do MAPA Proteínas não-cárneas: o 4% em mortadela tipo bologna o 4% (apenas as lácteas) em mortadela bologna 24 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 13 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Polifosfatos Estabilizantes INS 339, 340, 350 e 351 Estabilizam emulsão Favorecem a liga Favorecem a CRA e CE da carne Polifosfatos alcalinos (pH ~ 9,0) o Afasta o pH da massa do PI 25 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Polifosfatos Favorece a CRA e CE da carne Dissociação da actomiosina Complexação com metais divalentes o Ex.: Ca+2; Mg+2 o Maiores sítios de ligação com H2O o Reduz o efeito estérico 26 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 14 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Polifosfatos 27 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Polifosfatos Ação Antioxidante Complexação com metais pró-oxidantes o Ex.: Fe+3; Cu+3 Limite de adição Limite máximo 0,5% Uso limitado a certo número de produtos 28 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 15 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Conservadores substâncias que são adicionadas ao alimento com vistas a impedir ou retardar a ação microbiana ou enzimática 29 Nitrito (NO2) e Nitrato (NO3) DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Ácido Sórbico Excelente fungistático General Standard for Food Additives (GSFA/FAO) o Ingestão diária aceitável em homens: • 0 a 25 mg/kg de peso corpóreo Brasil Revestimentos de embutidos maturados Limite máximo: 0,2% o Ausência na massa 30 Sorbus aucuparia Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 16 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Antioxidantes substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa no alimento 31 Ascorbatos e Isoascorbatos DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Acidulantes substância que aumenta a acidez ou confere um sabor ácido aos alimentos Ação conservadora o Redução do pH o Forma ácida não-dissociada 32 Glucona-delta-lactona (GDL) Ácidos orgânicos Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 17 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Aromatizantes/Realçadores Aromatizante: substância ou mistura de substâncias com propriedades aromáticas e, ou, sápidas, capazes de conferir ou reforçar o aroma e, ou, sabor dos alimentos. Realçador de Sabor: substância que ressalta ou realça o sabor/aroma de um alimento 33 Extratos de Fumaça DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Glutamato Monossódico (GMS) INS 620, 621,622 e 627 Derivado do ácido glutâmico Íon glutamato na forma monossódica o Aminoácido Melaço da cana Estimula as papilas gustativas Percepção sensorial do sabor Não existe limite de adição Quantidade suficiente Auto-limitante o Cerca de 0,3% confere enfeito máximo 34 Prof. Eduardo M. Ramos 16/10/2013 DCA/UFLA 18 DCA/UFLAProf. Eduardo Mendes Ramos, D.Sc. Condimentos Aumentam a palatabilidade dos alimentos Favorecem a digestão 35 Sal (NaCl)
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