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História da motivação para alunos II

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Motivação e Emoção
Cristiane Guimarães
Impulso (Drive) X Incentivo
Drive → instiga de dentro para fora. É a manifestação psicológica de uma privação biológica que tem propriedades motivacionais. Uma vez ativada, prepara o indivíduo para uma série de comportamentos dirigidos a uma meta. 
Incentivo → atrai, de fora para dentro.
Os dois têm a função energizadora.
Motivação - Incentivo
Incentivo → objetos, condições ou estímulos externos ao organismo
Positivos – dos quais o organismo tende a se aproximar
Negativos – que eles tendem a evitar
Motivação - reforço
Reforço diz respeito a alguma condição que fortaleça o comportamento que o precedeu.
Como ele difere dos incentivos?
A atribuição de fenômenos motivacionais ao reforço é uma teoria não-motivacional.
As propriedades do comportamento de interesse podem ser explicadas em termos das condições existentes no momento do reforço
Elas são aprendidas, não sendo necessários processos especiais como o impulso ou a excitação por incentivos
Resumo 
Instinto 
Impulso = o comportamento variava em grau ou quantidade conforme a variação do impulso. A atividade fisiológica cria um estado psicológico que impulsiona o organismo a reduzir a necessidade, comendo ou bebendo, por exemplo. Quando o impulso aumentava, havia mais atividade geral, o comportamento consumatório era intensificado e assim por diante
Resumo
Incentivo = atrai de fora para dentro. Somos puxados pelos incentivos
As necessidades internas energizam o comportamento mas o mesmo fazem esses incentivos externos
Reforço = aprendizagem
O retorno do Instinto – a Etologia
A Etologia é uma ciência, ramo da Zoologia, que estuda o comportamento das espécies animais.
Os principais temas estudados pela Etologia são: 
- Evolução do comportamento dos animais;
- Relacionamento entre os animais de uma mesma espécie que vivem em grupos (famílias) ou isolados;
- Comportamento dos animais com as mudanças que ocorrem na natureza (aquecimento global, secas, alagamento de regiões, etc)
- Relação entre diversas espécies animais na natureza;
- O relacionamento e comportamento dos animais com os seres humanos em diversas situações;
- Utilização de resultados de experiências com animais para o avanço de pesquisas sobre o comportamento humano.
O retorno do Instinto – a Etologia
1os Etologistas - Lorenz e Tinbergen
O instinto é uma sequência herdada e estereotipada de atividade, que possui sua energia própria.
Um comportamento por mais complexo que possa parecer está incorporado ao animal e não é modelado por experiências de aprendizagem.
Etologia
Etologia
O instinto é descarregado por certos estímulos ou configurações de estímulos ambientais muito específicos (esgana-gato).
Nem todas as sequências de comportamento são inteiramente mecânicas.
Esgana gato
Etologia
Atividade consumatória – cadeia fixa de respostas.
Atividade apetitiva – propicia toda uma variedade de respostas, desde as simplesmente reflexas, até às que poderiam ser descritas como comportamento baseado no insight.
Etologia
Lorenz – Atividade em vácuo – Modelo psico-hidráulico
Sequência completa de atividade sem que nenhum estímulo observável a deflagre
A energia atua como água num reservatório – quando fica cheio demais dá-se uma descarga de sua energia
Etologia
No modelo psicohidráulico, a energia é representada pela acumulação gradual de água no reservatório fornecida por uma torneira.
 O esvaziamento do depósito representa a atividade motora do comportamento e é controlado por uma válvula que se mantém fechada em virtude de uma mola. 
Etologia
A válvula pode ser aberta de duas maneiras. Os pesos colocados no prato de uma balança representam diversas intensidades de estímulo e permitem abrir a válvula.
 A pressão cada vez maior da água armazenada no reservatório e os pesos do prato da balança atuam na mesma direção, abrindo a válvula.
Etologia
 Quanto mais elevado for o nível da água no reservatório, menor será o peso exigido, podendo a forte pressão da água por si só empurrar a válvula até conseguir abri-la (atividade de vácuo). 
Na Atividade de Vácuo, um Potencial Específico de Ação é realizado sem a presença de um estímulo 
Etologia
Etologia
A Etologia trouxe significativas explicações para a Psicologia a respeito da interação mãe- filhote e do desenvolvimento infantil.
 Pesquisadores como Irenäus Eibl-Eibesfeldt, Robert Hinde e Nicholas Blurton Jones, John Bowlby tiveram importante papel na divulgação de ideias de que o desenvolvimento humano, principalmente nos primeiros anos de vida pode e deve ser explorado também a partir da perspectiva evolucionária
Etologia
Segundo Bowlby este modelo se assemelha ao modelo psicanalítico
Os padrões de comportamento cessam por que foram amortecidos ou desligados e não porque foram esvaziados de alguma energia hipotética
Existiria um “supressor social” assim como um “detonador social”
Etologia - Bowlby 
Modelo básico para o comportamento instintivo -> é uma unidade que compreende um padrão de comportamento específico da espécie governado por dois mecanismos complexos, um que controla a ativação e outro a sua terminação
Etologia - Bowlby 
Contribuições dos etologistas 
Análise de uma sequência complexa de comportamento instintivo
Descoberta que tanto em sua ativação como em sua terminação os estímulos exteroceptivos desempenham um papel importante
As fases sensíveis do desenvolvimento 
A regulação dos conflitos
Etologia - Bowlby 
No indivíduo em crescimento, os padrões de comportamento específicos da espécie passam frequentemente por fases sensíveis de desenvolvimento, durante as quais algumas de suas características são determinadas permanentemente ou quase
Etologia - Bowlby 
As fases sensíveis afetam o desenvolvimento em 4 aspectos
Se a resposta se desenvolve ou não
A intensidade em que é posteriormente exibida
A forma motora precisa que assume
Os estímulos que a ativam ou terminam
Etologia e comportamento humano
Respostas parentais são deflagradas por estímulos significativos muito específicos
Respostas fixas nos bebês a vários estímulos específicos

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