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Controle fluxo coronariano e local Professor: MICHAEL N.S. SANTANA Departamento de fisiologia - UFS São Cristóvão 2015 Anatomia da circulação cornariana Fluxo sanguíneo coronariano Controle do fluxo sanguíneo coronariano Sistema Nervoso Autônomo - regulação neuro-hormonal do coração DIRETA: Liberação de substâncias vasoativas - acetilcolina, noradrenalina... INDIRETA: SNS FCC e FC Metabolismo Fluxo SNP FCC e FC Metabolismo Fluxo Controle local e humoral do fluxo sanguíneo nos tecidos 1) Suprimento de oxigênio 2) Suprimento de outros nutrientes (glicose, aminoácidos, ácidos graxos, etc) 3) Remoção do dióxido de carbono 4) Remoção dos íons H+ 5)Manutenção da concentração adequada de outros íons 6) Transporte de hormônios e outras substâncias para os tecidos Controle local e humoral do fluxo sanguíneo nos tecidos Controle agudo: Feito por vasodilatações ou vasoconstrições nas arteríolas, metarteríolas e esfíncteres pré-capilares, regulando o fluxo sanguíneo local. Controle a longo prazo: Ocorrem ao longo de dias, semanas ou até meses. Responde às necessidades teciduais com aumento ou diminuição das dimensões ou número de vasos que suprem os tecidos. Controle de fluxo sanguíneo Controle Local Dependente da necessidade metabólica dos tecidos Controle agudo e a longo prazo Controle Humoral Desempenhado por substâncias nos tecidos Produzidas localmente ou por glândulas Controle Local Agudo Necessidades metabólicas - Fornecimento de O2 e remoção de CO2 - Fornecimento de nutrientes e remoção de metabólitos - Remoção de H+ Regulação por disponibilidade de O2 Metab. O2 VASODILATAÇÃO Fluxo Controle do fluxo sanguíneo Regulação Miogênica Metab. ATP Adenosina Vasodilatação Fluxo PA Distensão vascular Reação vasoconstrictora Fluxo Regulação pela adenosina Regulação Mediada por “Shear stress”(estresse tangencial ou força de cisalhamento) Vel. Fluxo. “Shear stress” FRDE (NO) Fluxo Controle do fluxo sanguíneo Controle Local a Longo Prazo Angiogênese por deficiência de O2 - Formação de novos vasos - Ação do ECGF Controle Humoral Agentes vasoconstrictores Agentes vasodilatadores NA e Adr Bradicinina Angiotensina II Histamina Vasopressina (ADH) Prostaglandinas Endotelina, Ca NO Controle do fluxo sanguíneo Mecanismos de controle da pressão arterial Professor: MICHAEL N.S. SANTANA Departamento de fisiologia - ufs São Cristóvão 2015 O que aprenderemos hoje Conceito e função da PA. Sistemas reguladores. Regulação Neural barorreflexo; quimiorreflexo e reflexos atriais. Humoral SRAA; vasopressina (ADH); catecolaminas e ANP. Controle da PA em diferentes situações fisiológicas. Qual a importância do controle da pressão arterial? Perfundir os diversos órgãos e tecidos do corpo; Atender a demanda metabólica em diferentes situações; Pressão arterial: o que é? PA= DC x RPT VS x FC DIÂMETRO VS= Volume sistólico; FC= Frequência cardíaca; RPT= resistência periférica total. Fatores que podem alterar a PA DÉBITO CARDÍACO Volume de líquido extra celular Frequência cardíaca (FC) Contratilidade do coração RESISTÊNCIA PERIFÉRICA TOTAL Constricção/Dilatação (raio/diâmetro) S.N. Simpático Substâncias vasoativas Sistemas reguladores da pressão arterial Controle Neural (rápido): Atuam em seg a min após a alteração da PA; Sofrem adaptação; Nenhum mecanismo rápido devolve a PA ao seu valor inteiramente normal Controle Humoral (lento): Atuação mais tardia (min., horas, dias) Eficácia > c/ o passar do tempo Pode devolver completamente a PA ao valor normal Controle Neural da PA Sistema nervoso parassimpático (SNP) Sistema nervoso simpático (SNS) Parassimpático Controle Neural da PA Principais ações do SNS Constricção arterial RPT PA Constricção venosa Pré-carga DC PA FCC e FC DC PA Principais ações do SNP FCC e FC DC PA PA – Pressão Arterial; RPT – Resistência Periférica Total; DC – Débito Cardíaco; FCC – Força de contração do Coração; FC – Frequência Cardíaca. Mecanismos reflexos de controle da PA Anatomia do barorreceptor arterial Sensores: sensíveis ao estiramento (Seios Carotídeos e Aórticos) Via aferente - S. Carotídeos (glossofaríngeo) e S. Aórticos (vago) - Centro integrador - NTS (bulbo) Via Eferente: - Simpático - Parassimpático Vias aferentes Vias eferentes Mecanismos reflexos de controle da PA Barorreflexo arterial Mecanismo de controle barorreflexo Resposta barorreflexa frente a alterações de PA Fenômeno da adaptação dos barorreceptores Mecanismos reflexos de controle da PA Quimiorreflexo arterial: células especializadas, capazes de detectar alterações da pressão pO2, pCO2 e concentração do H+ do sangue. PO2 Arterial Quimiorreceptores PA PCO2 Arterial Quimiorreceptores PA Quimiorreflexo e ventilação Atividade quimiorreflexa Estimulação dos quimiorreceptores com KCN Bradicardia Aumento da PA Resposta comportamental Receptores cardiopulmonares Áreas reflexogênicas localizadas dentro do coração e pulmões, desencadeiam alterações na PA e FC. O ANP é secretado pelos átrios em resposta a um aumento da PA e do LEC. Distensão mecânica dos átrios Reflexo Bainbridge Injeção de alcalóides do veratrum = hipotensão e bradicardia Reflexo de Bezold Jarischh Reflexos atriais Volume nos átrios Estiramento dos átrios ANP Excreção de Na+ e H2O PA Aferentes Vagais Eferentes Bulbares Controle Humoral da PA Regulação renal da PA (longo prazo) do LEC= Volemia = PA Diurese de Pressão (excreção de água) Natriurese de Pressão (excreção de Na+) PA LEC= líquido extra-celular. Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Mecanismo Rim-líquidos corporais Vias de ação do SRAA Aldosterona Mecanismo de auto-regulação da PA Aumento da volemia Aumenta o retorno venoso Aumenta o DC Aumenta a PA Auto-regulação Aumenta a RPT Importância da ingestão de sal para a regulação da PA O aumento da ingestão de sal é mais eficaz em elevar a PA do que a ingestão de água! Ingestão de sal estimula centros hipotalâmicos aumento da sede (2) Aumento da produção de ADH Aumenta o LEC Amenta a PA Resumo geral O controle da PA inicia-se com medidas que visam a manutenção da vida - controles nervosos rápidos; Continua com mecanismos intermediários; E finalmente é estabilizada com mecanismos a longo prazo – mecanismo rim-líquidos corporais. Trazendo a PA aos níveis normais
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