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2017 - 07 - 16 Curso Avançado de Processo Civil - Volume 1 - Edição 2016 PARTE IV - PROCESSO CAPÍTULO 22. MINISTÉRIO PÚBLICO Capítulo 22. Ministério Público Sumário: 22.1 Noções gerais - 22.2 O Ministério Público como parte no processo civil individual - 22.3 O Ministério Público como fiscal da lei - 22.4 A atuação do Ministério Público como custos legis - Regras gerais - 22.5 Estrutura do Ministério Público - 22.6 Princípios. 22.1. Noções gerais O Ministério Público tem suas funções institucionais definidas na Constituição Federal (art. 127) e se constitui, inclusive no âmbito do processo civil, como representante dos interesses da sociedade, incumbido da defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis. É organismo que goza de autonomia e independência diante do Poder Judiciário, junto ao qual exerce suas funções sem qualquer relação de subordinação para com ele. O processo coletivo, que ao lado do processo civil de que estamos tratando e dos juizados especiais, constitui-se num dos "ramos" do processo civil brasileiro contemporâneo, e que determinou expressivo crescimento do número de atribuições do Ministério Público, legitimado pela Lei da Ação Civil Pública (art. 5.º, I, da Lei 7.347/1985) e pelo Código de Defesa do Consumidor (art. 82, I) para a defesa em juízo dos interesses coletivos e difusos.1 Hoje, a presença do Ministério Público é marcante, na exata medida em que, no âmbito do processo coletivo, tem promovido tenaz defesa dos interesses e direitos coletivos em sentido amplo. No âmbito do processo civil tradicional, ou seja, das regras processuais do Código de Processo Civil e a ela assemelhadas (processo civil não coletivo, portanto), a atuação do Ministério Público se pode dar de duas maneiras. Nos termos do art. 177 do CPC, pode o Ministério Público atuar como parte, de acordo com suas atribuições constitucionais, ou, conforme o art. 178,pode agir como fiscal da lei (custos legis). Atuando como parte ou como fiscal da lei, deve o Ministério Público, a teor do que dispõe o art. 176, agir "na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis". 22.2. O Ministério Público como parte no processo civil individual Sua atuação como parte no processo civil individual ocorre nos casos em que, agindo autorizado por expressa determinação legal (art. 177 do CPC/2015) e nos limites de suas atribuições constitucionais (CF, arts. 127 e 129), o Ministério Público está legitimado a requerer a prestação da tutela jurisdicional do Estado. Exemplos dessa hipótese estão presentes no art. 1.549 do CC/2002 (ação de nulidade de casamento), no art. 616, VII, do CPC/2015 (pedido de abertura de inventário), e no art. 967, III, do CPC/2015 (Ministério Público como autor de ação rescisória). Quando atua como parte, o Ministério Público tem o direito de ser intimado pessoalmente dos atos do processo e seus prazos são contados em dobro (art. 180, caput). Mas o prazo em dobro não se aplica se o prazo já for fixado em lei especificamente para o Ministério Público (art. 180, § 2.º). 22.3. O Ministério Público como fiscal da lei Conforme previsão legal (art. 178, I a III), o Ministério Público deve ser intimado pessoalmente (art. 180) para, no prazo de 30 dias, atuar no processo civil na tarefa de fiscalizar o correto cumprimento da lei. Sua atuação se dá como interveniente (custoslegis), obrigatoriamente, quando a ação versar interesses de incapazes, quando envolver interesse público ou social ou, ainda, em se tratando de litígio coletivo pela posse de propriedade rural ou urbana, além daquelas hipóteses expressamente previstas em lei ou na Constituição Federal. Alguns exemplos: ação de interdição (art. 752, § 1.º, do CPC/2015), procedimento de abertura, registro e cumprimento de testamento (art. 735, § 2.º, do CPC/2015) etc. Há uma ressalva que merece ser feita. O "interesse público" a que alude o CPC como autorizador da intervenção do Ministério Público é o interesse da coletividade. O mero interesse patrimonial e (ou pontual) da Administração Pública numa dada causa não constitui, portanto, necessariamente, interesse público (no sentido de algo que verdadeiramente importa para a sociedade como um todo). Por óbvio, muito menos é interesse público o interesse pessoal do ocasional ocupante do cargo público. É por essa razão que o parágrafo único do art. 178 do CPC/2015 dispõe que a participação da Fazenda Pública no processo, por si só, não é determinante da intervenção do Ministério Público. Por exemplo, nas execuções fiscais, em regra, não há a atuação do Ministério Público, pois, nesses casos, o que está em causa é o interesse patrimonial da Fazenda Pública e não o patrimônio público, no sentido da coletividade. A ausência de intimação do Ministério Público quando sua atuação for obrigatória é caso de nulidade absoluta. Todavia, somente serão invalidados os atos praticados a partir do momento em que a intervenção deveria ocorrer e desde que o Ministério Público se manifeste sobre a real existência de prejuízo (art. 279 do CPC/2015). Trata-se, na verdade, de se dar ao processo o máximo aproveitamento possível, observando-se o princípio da sanabilidade dos atos processuais, previsto no art. 277 do CPC/2015. 22.4. A atuação do Ministério Público como custos legis - Regras gerais Sendo caso de intervenção do Ministério Público, em razão de disposição expressa de lei, deve a parte promover-lhe a intimação sob pena de, não o fazendo, ocorrer a mencionada nulidade do processo (art. 279 do CPC/2015). Não o fazendo a parte, deve o juiz agir de ofício. Trata-se, portanto, de atuação não facultativa, a respeito de que incide pesado ônus processual para a parte. Agindo como custos legis (fiscal da lei), o Ministério Público tem direitos e deveres correlatos. Entre seus direitos estão os de ser intimado pessoalmente de todos os atos do processo (arts. 179, I, e 180, caput, do CPC/2015), de ter vista dos autos do processo, depois das partes (art. 179, I, do CPC), de produzir provas, de requerer as medidas processuais que entender necessárias e, inclusive, o de interpor recurso (art. 179, II, do CPC/2015). Também quando atua como fiscal da lei, o Ministério Público tem em regra prazos em dobro (art. 180 - v. n. 22.2, acima). A responsabilidade do Ministério Público está prevista no art. 181 do CPC. De acordo com esse dispositivo, haverá responsabilidade civil do membro do Ministério Público sempre que, no exercício de qualquer de suas funções, proceder com dolo ou fraudulentamente. Ainda conforme a mesma disposição, a responsabilidade civil seria apenas regressiva: se a parte fosse prejudicada pela atuação dolosa ou fraudulenta do Ministério Público, deveria ingressar com ação de ressarcimento contra o Poder Público, que, por sua vez, teria ação regressiva contra o integrante da instituição que com fraude ou dolo tenha agido em prejuízo da parte. No entanto, é discutível tal limitação, que impede a parte de demandar direta e pessoalmente o integrante do Ministério Público que, por conduta ilícita, acarretou-lhe prejuízos. Há casos em que o particular tem o direito de demandar diretamente o agente público, conforme já decidiu o STF, interpretando e aplicando a Constituição. Ademais, a Constituição tampouco exclui que os agentes públicos, inclusive o Ministério Público, respondam por atos culposos. Valem aqui as razões postas nos nn. 20.4.3 e 23.7.4. 22.5. Estrutura do Ministério Público Tratando-se de organismos que devem exercer suas funções, tanto no âmbito da justiça federal quanto no das justiças estaduais, o Ministério Público, nos termos do que dispõe o art. 128 da Constituição Federal, divide-se em Ministério Público da União e Ministério Público estadual. O primeiro compreende o Ministério Público federal (com atuação na justiça federal), o Ministério Público que atua junto às áreas especiais dajurisdição (Militar, do Trabalho e Eleitoral) e o Ministério Público que atua junto às justiças do Distrito Federal e dos Territórios. O segundo compreende a organização institucional do Ministério Público em cada um dos Estados da Federação. O agente do Ministério Público que atua junto ao primeiro grau de jurisdição é o promotor de Justiça, cabendo a designação de procurador de Justiça para o órgão do Ministério Público que atua junto ao segundo grau de jurisdição. A Emenda Constitucional n. 45/2004 criou o Conselho Nacional do Ministério Público, com funções similares às do Conselho Nacional de Justiça (v. n. 5.4), conforme dispõe o art. 130-A da CF/1988. 22.6. Princípios São três os princípios que informam a atividade do Ministério Público: o da unicidade, o da indivisibilidade e o da independência funcional (CF, art. 127, § 1.º). Os dois primeiros significam que a atuação do Ministério Público é corporativa, podendo ser substituídos seus membros, uns pelos outros, sem que exista qualquer alteração subjetiva formal nos processos em que o Ministério Público esteja atuando. Esta atuação será sempre da instituição Ministério Público, independentemente de se tratar do promotor (ou do procurador) A ou B. Já o princípio da independência significa que a cada membro da instituição se exige atuação de absoluta submissão à lei sem que, no entanto, exista ingerência de qualquer espécie na formação de sua opinião, seja do Poder Judiciário, seja da própria organização a que pertence. O membro do Ministério Público é livre para agir, nos limites da lei, exclusivamente de acordo com sua consciência, inexistindo qualquer controle, que não o disciplinar, da própria instituição. Suas opiniões, entretanto, não são vinculativas para o magistrado. Atuação · Junto ao Poder Judiciário, com autonomia eindependência Atuação no âmbito do processo civil · Como parte (art. 177) · Como fiscal da lei (art. 178) Atividade como custos legis (interveniente) · Obrigatória (arts. 279) · Responsabilidade por dolo ou fraude (art. 181) Estrutura · MP dos Estados · Primeiro grau de jurisdição - Promotor de Justiça · Segundo grau de jurisdição - Procurador de Justiça · MP Federal · Primeiro e segundo grau:Procurador da República Princípios · Unicidade · Independência · Alexandre Flexa, Daniel Macedo e Fabrício Bastos (Novo..., p. 161) afirmam que "com o advento do CPC/2015, restou suprimida a hipótese de intervenção obrigatória do Ministério Público nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade, conforme preconizava o art. 82, inciso II, CPC/73. Assim, nestas causas, somente haverá a necessidade de participação do MP se houver interesse público ou social (artigo 178, inciso I CPC/2015) ou de incapaz (art. 178, inciso II CPC/2015)". · Araújo Cintra, Ada Grinover e Cândido Dinamarco (Teoria..., 30. ed., p. 229) informam, quanto ao papel do Ministério Público, na sociedade contemporânea, tratar-se de "instituição destinada à preservação dos valores fundamentais do Estado enquanto comunidade". Também destacam a dignidade constitucional dos princípios básicos que informam a instituição do Ministério Público. Em seu sentir, a unidade da instituição "significa que todos os seus membros fazem parte de uma só corporação e podem ser indiferentemente substituídos um por outro em suas funções, sem que com isso haja alguma alteração subjetiva nos processos em que oficiam". Destacam que a atuação no processo é do Ministério Público, e não da "pessoa física de um promotor ou curador". Quanto ao princípio da independência, informam esses autores que "ser independente significa, em primeiro lugar, que cada um de seus membros age segundo sua própria consciência jurídica, com submissão exclusivamente ao direito, sem ingerência do Poder Executivo, nem dos juízes e nem mesmo dos órgãos superiores do próprio Ministério Público". Informam ainda esses autores que, do ponto de vista global, a independência do Ministério Público "identifica-se na sua competência para propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas e títulos" e "para elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias" (p. 232). · Arruda Alvim (Manual..., 16. ed., p. 524) sustenta que "por meio da atividade do Ministério Público, defende-se o interesse da sociedade mercê de rigoroso cumprimento da lei, havida como um mandamento que se deve cumprir, porque consubstanciador das regras pelas quais se proporciona a consecução do bem comum". (...) "O Ministério Público atua no processo civil de duas formas: ora como parte (art. 81), exercendo o direito de ação; ora, como fiscal da lei (art. 82). A compreensão da atividade do Ministério Público deve ter em vista as suas funções institucionais, constitucionalmente asseguradas, e, bem assim, as diversas leis existentes, que, em parte, já significam concreção dessas suas atribuições". · Fábio Victor da Fonte Monnerat (Introdução..., p. 200), a respeito das funções do Ministério Público, afirma que "os dois principais papéis do Ministério Público no processo civil são: a) ser autor de ações coletivas voltadas à tutela de direitos difusos ou coletivos, de titularidade, portanto, de toda a sociedade ou de um grupo expressivo desta; e b) atuar como fiscal da ordem jurídica nos processos que envolvam incapazes ou qualquer outra questão de interesse público ou social, assim definido pela lei ou pela própria Constituição". · Humberto Theodoro Júnior (Curso..., vol. 1, 56. ed., p. 452) adota como título do capítulo que trata do Ministério Público a expressão "sujeito especial do processo". Quanto às funções exercidas pelo Ministério Público, assevera esse autor que "no exercício das múltiplas tarefas que lhe confere a ordem jurídica, o Ministério Público ora age como parte (NCPC, art. 177), ora como fiscal da ordem jurídica (art. 178). No processo civil, mesmo quando se comete ao Ministério Público a tutela de interesses particulares de outras pessoas, como os interditos, a Fazenda Pública, a vítima pobre do delito etc., a sua função processual nunca é a de um representante da parte material. Sua posição jurídica é a de substituto processual (art. 18), em razão da própria natureza e fins da instituição do Ministério Público ou em decorrência da vontade da lei. Age, assim, em nome próprio, embora defendendo interesse alheio". · Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero (Novo Código..., p. 236). Os autores descrevem que "a lei confere ao Ministério Público algumas prerrogativas inerentes aos interesses que pretende tutelar. Porque esses interesses são particularmente relevantes, em termos constitucionais, é inconstitucional sujeitar o Ministério Público a qualquer ônus processual que prejudique o interesse constitucional cuja tutela é atribuída ao Parquet. Assim, por exemplo, o regime do ônus da prova não pode incidir diante da eventual falha ou insuficiência do Ministério Público, já que isso não prejudicaria apenas essa "parte", mas sobretudo o interesse constitucional que deve ser prioritariamente protegido. Também por essa razão a insuficiência de atuação do agente do Ministério Público no caso concreto deve fazer com que o juiz comunique o fato ao órgão de supervisão do Parquet, para que, se for o caso, seja providenciado o reforço de atuação ou a substituição do agente, sempre buscando a melhor proteção possível ao interesse cuja proteção a Constituição elevou a categoria especial. O fundamental é perceber que o Ministério Público não defende interesse próprio no processo; defende a ordem jurídica, o regime democrático, os interesses e direitos sociais e aqueles individuais indisponíveis. Por isso, as deficiências do agente queconduz a demanda não podem vir em prejuízo do direito que é por ele protegido". · Marcos Stefani (Breves..., p. 544) ressalta que "o Ministério Público é uma instituição, isto é, uma organização, uma entidade que tem sua missão determinada, principalmente, pela Constituição Federal. Não deixa de ser, também, um organismo (pois é integrado por vários órgãos) e, em sentido amplo, é um órgão, tanto que assim vem reconhecendo o STJ para determinar a competência da Justiça Federal quando a ação é proposta pelo MP Federal, "órgão da União". Trata-se de uma instituição pública incumbida de defender interesses públicos primários, isto é, os interesses da própria coletividade. Em uma visão mais clássica, o Ministério Público atua perante o Poder Judiciário, mas sem integrá-lo. Por isso que é considerado essencial à função jurisdicional do Estado. Promove ações penais e não penais (civis lato sensu), bem como atua em processos que não iniciou, pois a lei considera sua presença obrigatória em determinadas demandas, a fim de que zele pela ordem jurídica, pelo interesse de determinadas pessoas, produza provas, forneça parecer, interponha recursos e tome outras providências. Contudo, sua atuação não se dá apenas perante o Poder Judiciário. Na atualidade, o Ministério Público tem se estruturado para não ser um órgão de atuação limitada às ações judiciais. Ou seja, além de ser um órgão demandista, o Ministério Público tem se tornado, nos últimos anos, um órgão resolutivo, isto é, que tem competência para resolver determinados litígios sem acionar o Poder Judiciário. Assim, realiza acordos, celebra compromissos de ajustamento de conduta, participa e organiza audiências públicas, expede recomendações, dentre outras providências". · Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery (Comentários..., p. 654) afirmam que "de simples 'interventor' em causas cíveis e detentor da legitimidade para a ação penal pública, o MP passou, progressivamente, a abarcar poderes mais amplos, sendo que seu foco de atuação passou a gravitar entre os três Poderes da República, de forma equidistante". · Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello (Primeiros..., p. 328), sobre a atuação do Ministério Público como custos legis, afirmam que "o NCPC optou por denominação mais correta e abrangente: fiscal da "ordem jurídica", e não apenas "fiscal da lei". Com efeito, o conceito de lei não esgota o conceito de ordem jurídica: a primeira é uma das espécies do conjunto designado pela segunda. O interesse público ou social que justifica a intervenção do MP traduz-se na circunstância de a relação jurídica posta em juízo envolver não apenas interesses individuais, porém interesses que digam respeito a toda a coletividade, vale dizer, interesses supraindividuais.". N.º 123. (Art. 133, CPC/2015) É desnecessária a intervenção do Ministério Público, como fiscal da ordem jurídica, no incidente de desconsideração da personalidade jurídica, salvo nos casos em que deva intervir obrigatoriamente, previstos no art. 178. N.º 253. (Art. 190, CPC/2015, Resolução n. 118/CNMP) O Ministério Público pode celebrar negócio processual quando atua como parte. N.º 254.(Art. 190, CPC/2015) É inválida a convenção para excluir a intervenção do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica. Fundamental Alexandre Flexa, Daniel Macedo e Fabrício Bastos, Novo Código de Processo Civil. O que é inédito. O que mudou. O que foi suprimido, Salvador: JusPodivm, 2015; Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco, Teoria geral do processo, 30. ed., São Paulo, Malheiros, 2014; Arruda Alvim, Manual de direito processual civil 16. ed., São Paulo, Ed. RT, 2013; Fábio Victor da Fonte Monnerat, Introdução ao estudo do direito processual civil, São Paulo, Saraiva, 2015; Humberto Theodoro Júnior, Curso dedireito processual civil, 56. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, vol. 1; Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, Novo código de processo civil comentado, São Paulo, Ed. RT, 2015; Luiz Rodrigues Wambier, Liquidação da sentença civil - individual e coletiva, 5. ed., São Paulo, Ed. RT, 2013; Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery, Comentários ao código de processo civil, São Paulo, Ed. RT, 2015; Teresa Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas (coord.), Breves comentários ao Novo Códigode Processo Civil, São Paulo, Ed. RT, 2015; _____, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello, Primeiros comentários ao novo código de processo civil: artigo por artigo, São Paulo, Ed. RT, 2015. 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