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Capítulo 22. MINISTÉRIO PÚBLICO

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2017 - 07 - 16 
Curso Avançado de Processo Civil - Volume 1 - Edição 2016
PARTE IV - PROCESSO
CAPÍTULO 22. MINISTÉRIO PÚBLICO
Capítulo 22. Ministério Público
Sumário: 22.1 Noções gerais - 22.2 O Ministério Público como parte no processo civil
individual - 22.3 O Ministério Público como fiscal da lei - 22.4 A atuação do Ministério
Público como custos legis - Regras gerais - 22.5 Estrutura do Ministério Público - 22.6
Princípios.
22.1. Noções gerais
O Ministério Público tem suas funções institucionais definidas na Constituição Federal
(art. 127) e se constitui, inclusive no âmbito do processo civil, como representante dos
interesses da sociedade, incumbido da defesa dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.
É organismo que goza de autonomia e independência diante do Poder Judiciário, junto
ao qual exerce suas funções sem qualquer relação de subordinação para com ele.
O processo coletivo, que ao lado do processo civil de que estamos tratando e dos
juizados especiais, constitui-se num dos "ramos" do processo civil brasileiro
contemporâneo, e que determinou expressivo crescimento do número de atribuições do
Ministério Público, legitimado pela Lei da Ação Civil Pública (art. 5.º, I, da Lei 7.347/1985) e
pelo Código de Defesa do Consumidor (art. 82, I) para a defesa em juízo dos interesses
coletivos e difusos.1 Hoje, a presença do Ministério Público é marcante, na exata medida
em que, no âmbito do processo coletivo, tem promovido tenaz defesa dos interesses e
direitos coletivos em sentido amplo.
No âmbito do processo civil tradicional, ou seja, das regras processuais do Código de
Processo Civil e a ela assemelhadas (processo civil não coletivo, portanto), a atuação do
Ministério Público se pode dar de duas maneiras. Nos termos do art. 177 do CPC, pode o
Ministério Público atuar como parte, de acordo com suas atribuições constitucionais, ou,
conforme o art. 178,pode agir como fiscal da lei (custos legis). Atuando como parte ou
como fiscal da lei, deve o Ministério Público, a teor do que dispõe o art. 176, agir "na defesa
da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais
indisponíveis".
22.2. O Ministério Público como parte no processo civil individual
Sua atuação como parte no processo civil individual ocorre nos casos em que, agindo
autorizado por expressa determinação legal (art. 177 do CPC/2015) e nos limites de suas
atribuições constitucionais (CF, arts. 127 e 129), o Ministério Público está legitimado a
requerer a prestação da tutela jurisdicional do Estado. Exemplos dessa hipótese estão
presentes no art. 1.549 do CC/2002 (ação de nulidade de casamento), no art. 616, VII, do
CPC/2015 (pedido de abertura de inventário), e no art. 967, III, do CPC/2015 (Ministério
Público como autor de ação rescisória).
Quando atua como parte, o Ministério Público tem o direito de ser intimado
pessoalmente dos atos do processo e seus prazos são contados em dobro (art. 180, caput).
Mas o prazo em dobro não se aplica se o prazo já for fixado em lei especificamente para o
Ministério Público (art. 180, § 2.º).
22.3. O Ministério Público como fiscal da lei
Conforme previsão legal (art. 178, I a III), o Ministério Público deve ser intimado
pessoalmente (art. 180) para, no prazo de 30 dias, atuar no processo civil na tarefa de
fiscalizar o correto cumprimento da lei. Sua atuação se dá como interveniente
(custoslegis), obrigatoriamente, quando a ação versar interesses de incapazes, quando
envolver interesse público ou social ou, ainda, em se tratando de litígio coletivo pela posse
de propriedade rural ou urbana, além daquelas hipóteses expressamente previstas em lei
ou na Constituição Federal. Alguns exemplos: ação de interdição (art. 752, § 1.º, do
CPC/2015), procedimento de abertura, registro e cumprimento de testamento (art. 735, §
2.º, do CPC/2015) etc.
Há uma ressalva que merece ser feita. O "interesse público" a que alude o CPC como
autorizador da intervenção do Ministério Público é o interesse da coletividade. O mero
interesse patrimonial e (ou pontual) da Administração Pública numa dada causa não
constitui, portanto, necessariamente, interesse público (no sentido de algo que
verdadeiramente importa para a sociedade como um todo). Por óbvio, muito menos é
interesse público o interesse pessoal do ocasional ocupante do cargo público. É por essa
razão que o parágrafo único do art. 178 do CPC/2015 dispõe que a participação da Fazenda
Pública no processo, por si só, não é determinante da intervenção do Ministério Público.
Por exemplo, nas execuções fiscais, em regra, não há a atuação do Ministério Público, pois,
nesses casos, o que está em causa é o interesse patrimonial da Fazenda Pública e não o
patrimônio público, no sentido da coletividade.
A ausência de intimação do Ministério Público quando sua atuação for obrigatória é
caso de nulidade absoluta. Todavia, somente serão invalidados os atos praticados a partir
do momento em que a intervenção deveria ocorrer e desde que o Ministério Público se
manifeste sobre a real existência de prejuízo (art. 279 do CPC/2015). Trata-se, na verdade,
de se dar ao processo o máximo aproveitamento possível, observando-se o princípio da
sanabilidade dos atos processuais, previsto no art. 277 do CPC/2015.
22.4. A atuação do Ministério Público como custos legis - Regras gerais
Sendo caso de intervenção do Ministério Público, em razão de disposição expressa de
lei, deve a parte promover-lhe a intimação sob pena de, não o fazendo, ocorrer a
mencionada nulidade do processo (art. 279 do CPC/2015). Não o fazendo a parte, deve o
juiz agir de ofício.
Trata-se, portanto, de atuação não facultativa, a respeito de que incide pesado ônus
processual para a parte.
Agindo como custos legis (fiscal da lei), o Ministério Público tem direitos e deveres
correlatos. Entre seus direitos estão os de ser intimado pessoalmente de todos os atos do
processo (arts. 179, I, e 180, caput, do CPC/2015), de ter vista dos autos do processo, depois
das partes (art. 179, I, do CPC), de produzir provas, de requerer as medidas processuais
que entender necessárias e, inclusive, o de interpor recurso (art. 179, II, do CPC/2015).
Também quando atua como fiscal da lei, o Ministério Público tem em regra prazos em
dobro (art. 180 - v. n. 22.2, acima).
A responsabilidade do Ministério Público está prevista no art. 181 do CPC. De acordo
com esse dispositivo, haverá responsabilidade civil do membro do Ministério Público
sempre que, no exercício de qualquer de suas funções, proceder com dolo ou
fraudulentamente. Ainda conforme a mesma disposição, a responsabilidade civil seria
apenas regressiva: se a parte fosse prejudicada pela atuação dolosa ou fraudulenta do
Ministério Público, deveria ingressar com ação de ressarcimento contra o Poder Público,
que, por sua vez, teria ação regressiva contra o integrante da instituição que com fraude
ou dolo tenha agido em prejuízo da parte. No entanto, é discutível tal limitação, que
impede a parte de demandar direta e pessoalmente o integrante do Ministério Público
que, por conduta ilícita, acarretou-lhe prejuízos. Há casos em que o particular tem o
direito de demandar diretamente o agente público, conforme já decidiu o STF,
interpretando e aplicando a Constituição. Ademais, a Constituição tampouco exclui que os
agentes públicos, inclusive o Ministério Público, respondam por atos culposos. Valem aqui
as razões postas nos nn. 20.4.3 e 23.7.4.
22.5. Estrutura do Ministério Público
Tratando-se de organismos que devem exercer suas funções, tanto no âmbito da justiça
federal quanto no das justiças estaduais, o Ministério Público, nos termos do que dispõe o
art. 128 da Constituição Federal, divide-se em Ministério Público da União e Ministério
Público estadual. O primeiro compreende o Ministério Público federal (com atuação na
justiça federal), o Ministério Público que atua junto às áreas especiais dajurisdição
(Militar, do Trabalho e Eleitoral) e o Ministério Público que atua junto às justiças do
Distrito Federal e dos Territórios. O segundo compreende a organização institucional do
Ministério Público em cada um dos Estados da Federação. O agente do Ministério Público
que atua junto ao primeiro grau de jurisdição é o promotor de Justiça, cabendo a
designação de procurador de Justiça para o órgão do Ministério Público que atua junto ao
segundo grau de jurisdição.
A Emenda Constitucional n. 45/2004 criou o Conselho Nacional do Ministério Público,
com funções similares às do Conselho Nacional de Justiça (v. n. 5.4), conforme dispõe o art.
130-A da CF/1988.
22.6. Princípios
São três os princípios que informam a atividade do Ministério Público: o da unicidade,
o da indivisibilidade e o da independência funcional (CF, art. 127, § 1.º). Os dois primeiros
significam que a atuação do Ministério Público é corporativa, podendo ser substituídos
seus membros, uns pelos outros, sem que exista qualquer alteração subjetiva formal nos
processos em que o Ministério Público esteja atuando. Esta atuação será sempre da
instituição Ministério Público, independentemente de se tratar do promotor (ou do
procurador) A ou B.
Já o princípio da independência significa que a cada membro da instituição se exige
atuação de absoluta submissão à lei sem que, no entanto, exista ingerência de qualquer
espécie na formação de sua opinião, seja do Poder Judiciário, seja da própria organização
a que pertence. O membro do Ministério Público é livre para agir, nos limites da lei,
exclusivamente de acordo com sua consciência, inexistindo qualquer controle, que não o
disciplinar, da própria instituição. Suas opiniões, entretanto, não são vinculativas para o
magistrado.
Atuação · Junto ao Poder Judiciário, com autonomia eindependência
Atuação no âmbito
do processo civil
· Como parte (art. 177)
· Como fiscal da lei (art. 178)
Atividade como
custos legis
(interveniente)
· Obrigatória (arts. 279)
· Responsabilidade por dolo ou fraude (art. 181)
Estrutura
· MP dos
Estados
· Primeiro grau de jurisdição -
Promotor de Justiça
· Segundo grau de jurisdição -
Procurador de Justiça
· MP Federal · Primeiro e segundo grau:Procurador da República
Princípios
· Unicidade
· Independência
· Alexandre Flexa, Daniel Macedo e Fabrício Bastos (Novo..., p. 161) afirmam que "com
o advento do CPC/2015, restou suprimida a hipótese de intervenção obrigatória do
Ministério Público nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela,
curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade,
conforme preconizava o art. 82, inciso II, CPC/73. Assim, nestas causas, somente haverá a
necessidade de participação do MP se houver interesse público ou social (artigo 178, inciso
I CPC/2015) ou de incapaz (art. 178, inciso II CPC/2015)".
· Araújo Cintra, Ada Grinover e Cândido Dinamarco (Teoria..., 30. ed., p. 229) informam,
quanto ao papel do Ministério Público, na sociedade contemporânea, tratar-se de
"instituição destinada à preservação dos valores fundamentais do Estado enquanto
comunidade". Também destacam a dignidade constitucional dos princípios básicos que
informam a instituição do Ministério Público. Em seu sentir, a unidade da instituição
"significa que todos os seus membros fazem parte de uma só corporação e podem ser
indiferentemente substituídos um por outro em suas funções, sem que com isso haja
alguma alteração subjetiva nos processos em que oficiam". Destacam que a atuação no
processo é do Ministério Público, e não da "pessoa física de um promotor ou curador".
Quanto ao princípio da independência, informam esses autores que "ser independente
significa, em primeiro lugar, que cada um de seus membros age segundo sua própria
consciência jurídica, com submissão exclusivamente ao direito, sem ingerência do Poder
Executivo, nem dos juízes e nem mesmo dos órgãos superiores do próprio Ministério
Público". Informam ainda esses autores que, do ponto de vista global, a independência do
Ministério Público "identifica-se na sua competência para propor ao Poder Legislativo a
criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público
de provas e títulos" e "para elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias" (p. 232).
· Arruda Alvim (Manual..., 16. ed., p. 524) sustenta que "por meio da atividade do
Ministério Público, defende-se o interesse da sociedade mercê de rigoroso cumprimento
da lei, havida como um mandamento que se deve cumprir, porque consubstanciador das
regras pelas quais se proporciona a consecução do bem comum". (...) "O Ministério Público
atua no processo civil de duas formas: ora como parte (art. 81), exercendo o direito de
ação; ora, como fiscal da lei (art. 82). A compreensão da atividade do Ministério Público
deve ter em vista as suas funções institucionais, constitucionalmente asseguradas, e, bem
assim, as diversas leis existentes, que, em parte, já significam concreção dessas suas
atribuições".
· Fábio Victor da Fonte Monnerat (Introdução..., p. 200), a respeito das funções do
Ministério Público, afirma que "os dois principais papéis do Ministério Público no
processo civil são: a) ser autor de ações coletivas voltadas à tutela de direitos difusos ou
coletivos, de titularidade, portanto, de toda a sociedade ou de um grupo expressivo desta;
e b) atuar como fiscal da ordem jurídica nos processos que envolvam incapazes ou
qualquer outra questão de interesse público ou social, assim definido pela lei ou pela
própria Constituição".
· Humberto Theodoro Júnior (Curso..., vol. 1, 56. ed., p. 452) adota como título do
capítulo que trata do Ministério Público a expressão "sujeito especial do processo". Quanto
às funções exercidas pelo Ministério Público, assevera esse autor que "no exercício das
múltiplas tarefas que lhe confere a ordem jurídica, o Ministério Público ora age como
parte (NCPC, art. 177), ora como fiscal da ordem jurídica (art. 178). No processo civil,
mesmo quando se comete ao Ministério Público a tutela de interesses particulares de
outras pessoas, como os interditos, a Fazenda Pública, a vítima pobre do delito etc., a sua
função processual nunca é a de um representante da parte material. Sua posição jurídica é
a de substituto processual (art. 18), em razão da própria natureza e fins da instituição do
Ministério Público ou em decorrência da vontade da lei. Age, assim, em nome próprio,
embora defendendo interesse alheio".
· Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero (Novo Código..., p.
236). Os autores descrevem que "a lei confere ao Ministério Público algumas prerrogativas
inerentes aos interesses que pretende tutelar. Porque esses interesses são particularmente
relevantes, em termos constitucionais, é inconstitucional sujeitar o Ministério Público a
qualquer ônus processual que prejudique o interesse constitucional cuja tutela é atribuída
ao Parquet. Assim, por exemplo, o regime do ônus da prova não pode incidir diante da
eventual falha ou insuficiência do Ministério Público, já que isso não prejudicaria apenas
essa "parte", mas sobretudo o interesse constitucional que deve ser prioritariamente
protegido. Também por essa razão a insuficiência de atuação do agente do Ministério
Público no caso concreto deve fazer com que o juiz comunique o fato ao órgão de
supervisão do Parquet, para que, se for o caso, seja providenciado o reforço de atuação ou
a substituição do agente, sempre buscando a melhor proteção possível ao interesse cuja
proteção a Constituição elevou a categoria especial. O fundamental é perceber que o
Ministério Público não defende interesse próprio no processo; defende a ordem jurídica, o
regime democrático, os interesses e direitos sociais e aqueles individuais indisponíveis.
Por isso, as deficiências do agente queconduz a demanda não podem vir em prejuízo do
direito que é por ele protegido".
· Marcos Stefani (Breves..., p. 544) ressalta que "o Ministério Público é uma instituição,
isto é, uma organização, uma entidade que tem sua missão determinada, principalmente,
pela Constituição Federal. Não deixa de ser, também, um organismo (pois é integrado por
vários órgãos) e, em sentido amplo, é um órgão, tanto que assim vem reconhecendo o STJ
para determinar a competência da Justiça Federal quando a ação é proposta pelo MP
Federal, "órgão da União". Trata-se de uma instituição pública incumbida de defender
interesses públicos primários, isto é, os interesses da própria coletividade. Em uma visão
mais clássica, o Ministério Público atua perante o Poder Judiciário, mas sem integrá-lo. Por
isso que é considerado essencial à função jurisdicional do Estado. Promove ações penais e
não penais (civis lato sensu), bem como atua em processos que não iniciou, pois a lei
considera sua presença obrigatória em determinadas demandas, a fim de que zele pela
ordem jurídica, pelo interesse de determinadas pessoas, produza provas, forneça parecer,
interponha recursos e tome outras providências. Contudo, sua atuação não se dá apenas
perante o Poder Judiciário. Na atualidade, o Ministério Público tem se estruturado para
não ser um órgão de atuação limitada às ações judiciais. Ou seja, além de ser um órgão
demandista, o Ministério Público tem se tornado, nos últimos anos, um órgão resolutivo,
isto é, que tem competência para resolver determinados litígios sem acionar o Poder
Judiciário. Assim, realiza acordos, celebra compromissos de ajustamento de conduta,
participa e organiza audiências públicas, expede recomendações, dentre outras
providências".
· Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery (Comentários..., p. 654) afirmam que
"de simples 'interventor' em causas cíveis e detentor da legitimidade para a ação penal
pública, o MP passou, progressivamente, a abarcar poderes mais amplos, sendo que seu
foco de atuação passou a gravitar entre os três Poderes da República, de forma
equidistante".
· Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva
Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello (Primeiros..., p. 328), sobre a atuação do
Ministério Público como custos legis, afirmam que "o NCPC optou por denominação mais
correta e abrangente: fiscal da "ordem jurídica", e não apenas "fiscal da lei". Com efeito, o
conceito de lei não esgota o conceito de ordem jurídica: a primeira é uma das espécies do
conjunto designado pela segunda. O interesse público ou social que justifica a intervenção
do MP traduz-se na circunstância de a relação jurídica posta em juízo envolver não apenas
interesses individuais, porém interesses que digam respeito a toda a coletividade, vale
dizer, interesses supraindividuais.".
N.º 123. (Art. 133, CPC/2015) É desnecessária a intervenção do Ministério Público, como
fiscal da ordem jurídica, no incidente de desconsideração da personalidade jurídica, salvo
nos casos em que deva intervir obrigatoriamente, previstos no art. 178.
N.º 253. (Art. 190, CPC/2015, Resolução n. 118/CNMP) O Ministério Público pode
celebrar negócio processual quando atua como parte.
N.º 254.(Art. 190, CPC/2015) É inválida a convenção para excluir a intervenção do
Ministério Público como fiscal da ordem jurídica.
Fundamental
Alexandre Flexa, Daniel Macedo e Fabrício Bastos, Novo Código de Processo Civil. O que
é inédito. O que mudou. O que foi suprimido, Salvador: JusPodivm, 2015; Antonio Carlos de
Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco, Teoria geral do
processo, 30. ed., São Paulo, Malheiros, 2014; Arruda Alvim, Manual de direito processual
civil 16. ed., São Paulo, Ed. RT, 2013; Fábio Victor da Fonte Monnerat, Introdução ao estudo
do direito processual civil, São Paulo, Saraiva, 2015; Humberto Theodoro Júnior, Curso
dedireito processual civil, 56. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, vol. 1; Luiz Guilherme
Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, Novo código de processo civil
comentado, São Paulo, Ed. RT, 2015; Luiz Rodrigues Wambier, Liquidação da sentença civil -
individual e coletiva, 5. ed., São Paulo, Ed. RT, 2013; Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de
Andrade Nery, Comentários ao código de processo civil, São Paulo, Ed. RT, 2015; Teresa
Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas (coord.),
Breves comentários ao Novo Códigode Processo Civil, São Paulo, Ed. RT, 2015; _____, Maria
Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello,
Primeiros comentários ao novo código de processo civil: artigo por artigo, São Paulo, Ed. RT,
2015.
Complementar
Adalberto Pasqualotto, Revendo a intervenção do Ministério Público no processo civil,
RDC 12/37; Afrânio Silva Jardim, O princípio dispositivo e a intervenção do Ministério
Público no processo civil moderno, RePro 44/166; Alcides de Mendonça Lima, Atividade do
MP no processo civil, RePro 10/63; Alexandre Alves Lazzarini, O papel do representante, do
procurador e do Ministério Público nos procedimentos da Lei 8.884/94, RePro 95/223;
Alexandre Freitas Câmara, Lições de direito processual civil, 16. ed., Rio de Janeiro, Lumen
Juris, 2007, vol. 1; Alfredo de Araújo Lopes da Costa, Manual elementar de direito
processual civil, 3. ed., Atual. Sálvio de Figueiredo Teixeira, Rio de Janeiro, Forense, 1982;
Álvaro Luiz Valery Mirra, Ação civil pública em defesa do meio ambiente: a questão da
competência jurisdicional, Ação civil pública: Lei 7.347/1985 - 15 anos, São Paulo, Ed. RT,
2001; Angela Carboni Martinhoni Cintra, Legitimidade do Ministério Público para intentar
ação civil pública cujo objeto seja tutelar patrimônio público e moralidade administrativa,
RePro 144/180; Antonio Augusto Mello de Camargo Ferraz, Ação civil pública, inquérito
civil e Ministério Público, na coletânea Ação civil pública: Lei 7.347/1985 - 15 anos, São
Paulo, Ed. RT, 2001; Antônio da Costa Machado, A intervenção do Ministério Público no
processo civil brasileiro, 2. ed., São Paulo, Saraiva, 1998; Antonio Edving Caccuri, O
Ministério Público e as causas de interesse público, RT 814/753; _____, O MP e as causas de
interesse público, RePro 2/115; Antonio Janyr Dall'agnol Jr., Nulidade do processo civil por
falta de intimação do MP, Ajuris 24/196; Antonio Raphael Silva Salvador, MP: defensor do
interesse público e não um representante da parte, RF 259/13; Aristides Junqueira de
Alvarenga, O papel do Ministério Público na nova Constituição, na coletânea As garantias
do cidadão na justiça, São Paulo, Saraiva, 1993; Arruda Alvim, Tratado de direito processual
civil, 2. ed., São Paulo, Ed. RT, 1996, vol. 2; Athos Gusmão Carneiro, Direitos individuais
homogêneos, limitações à sua tutela pelo Ministério Público, RePro 103/189; _____, Direitos
individuais homogêneos, limitações à sua tutela pelo Ministério Público, RePro 103/189;
Cândido Rangel Dinamarco, Fundamentos do processo civil moderno, 3. ed., São Paulo, Ed.
RT, 2000; _____, Instituições de direito processual civil, 5. ed., São Paulo, Malheiros, 2005,
vol. 2; Celso Agrícola Barbi, Comentários ao Código de Processo Civil, 10. ed., Rio de Janeiro,
Forense, 1997, vol. 1; Cristiano Chaves de Farias, O Ministério Público interveniente (custos
legis) e a possibilidade de pleitear a antecipação dos efeitos da tutela: a busca da
efetividade do processo, RePro 111/38; Eduardo Arruda Alvim, Curso de direito processual
civil, São Paulo, Ed. RT, 1999, vol. 1; Eduardo Cambi; Leonardo Augusto Gonçalves,
Ministério público social, RePro 177/209; Eduardo Cambi e Adriane Haas, Legitimidade do
Ministério Público para impetrar mandado de segurança coletivo, RePro 203/121; _____,
Princípio da independência funcional e planejamento estratégico do Ministério Público,
Revista dos Tribunais 955/93; Emerson Garcia, A autonomia financeira do Ministério
Público,RT 803/59; _____, Conselho Nacional do Ministério Público: primeiras impressões,
RT 836/34; _____, Ministério Público: organização, atribuições e regime jurídico, 2. ed., Rio
de Janeiro, Lumen Juris, 2005; _____, O Ministério Público e a defesa do princípio da
impessoalidade, RT 799/145; Enrico Tullio Liebman, Manual de direito processual civil, 2.
ed., Rio de Janeiro, Forense, 1985, vol. 1; Ernane Fidélis dos Santos, Manual de direito
processual civil, 12. ed., São Paulo, Saraiva, 2007, vol. 1; Fernando Antonio Negreiros Lima,
A intervenção do Ministério Público no processo civil brasileiro como custos legis, São
Paulo, Método, 2007; Fernando Cesar Faria, Ministério Público, Mandado de Segurança e
Ação Rescisória: interveniência obrigatória como custos iuris? Releitura à luz da
Constituição de 1988, RePro 238/259; Flávia Regina Ribeiro da Silva, Legitimidade do
Ministério Público. Ação civil pública. Taxa de limpeza urbana. Arguição incidental de
inconstitucionalidade. Recurso especial em ação civil pública (REsp 478.944-SP), RePro
127/195; Francisco C. Pontes de Miranda, Comentários ao Código de Processo Civil, 3. ed.,
Rio de Janeiro, Forense, 1995, t. II; Francisco de Paula Xavier Neto, Intervenção do MP face
à qualidade da parte, Ajuris 38/219; Frederico Ribeiro de Freitas Mendes, Aspectos
pontuais sobre a atuação do Ministério Público na lei de falências e recuperação de
empresas, RePro 206/397, abr. 2012; Fredie Didier Jr., Ministério Público Federal e
competência da Justiça Federal, RePro 196/463; Galeno Lacerda, Limites à atuação do
Ministério Público, no que concerne ao inquérito civil e à ação civil pública: limites no
controle da atividade bancária; distinção entre operações e serviços de bancos; só os
serviços se enquadram nas relações de consumo, sujeitos à fiscalização do MP, Aspectos
polêmicos da açãocivil pública, São Paulo, 2003; Gisele Santos Fernandes Góes, Direito
processual civil: processo de conhecimento, São Paulo, Ed. RT, 2006;Helio Castello Branco,
Aspecto da intervenção do Ministério Público nas causas em que há interesse público
evidenciado pela natureza da lide ou pela qualidade da parte, RBDP 27/97; Hélio Tornaghi,
Comentários ao Código de Processo Civil, 2. ed., São Paulo, Ed. RT, 1976, vol. 1; Hugo Nigro
Mazzilli, O acesso à Justiça e o Ministério Publico, 5. ed., São Paulo, Saraiva, 2007; _____ A
atuação do Ministério Público no processo civil brasileiro, RT, 910/223, ago. 2011; _____, O
controle externo do Ministério Público, Consulex 218/36; _____, Introdução ao Ministério
Público, 6. ed., São Paulo, Saraiva, 2007; _____, Ministério Público e cidadania, RJ 264/12;
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FOOTNOTES
1
A respeito da legitimação do Ministério Público, ver Luiz Rodrigues Wambier,Liquidação da
sentença civil individual e coletiva, 5. ed.,p. 293 e ss.
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