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Direito Civil (Regras Gerais dos Direitos Reais Sobre Coisas Alheias) Aula 02

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Extensivo semanal | Disciplina: DIREITO CIVIL 
Aula: 02| Data: 24.04.2017 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
 1. REGRAS GERAIS DOS DIREITOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
 1. Direito das coisas. 
 1.1 Direitos reais sobre coisas alheia. 
 O direito real de superfície é o direito real de gozo/fruição em que uma pessoa (o 
proprietário, também denominado cedente transfere a outra ao superficiário/cessionário o 
direito de plantar e/ou construir em seu terreno. 
 Fundamento: o princípio da função social da propriedade. 
 O que é função social da propriedade (O seu titular deve conferir a ela o uso ao bem, ele 
pode explorar para gerar riqueza, explorar para gerar impostos, para gerar emprego, gerar 
moradia. Deve-se conferir utilidade ao bem) o que o legislador não quer que você compre algo e 
não utilize, isso é especulação imobiliária. 
 O proprietário não se legitima mais por ter a propriedade, o direito de propriedade ele 
só se legitima pelo uso da propriedade. (Plante, alugue, empreste) 
Pode ser constituído tanto gratuito ou oneroso (solarium ou canon superfíciário) 
 Quando são concedidos a título gratuito parece comodato, quando oneroso parece 
locação, mas neste caso são contratos de superfície, tem a natureza de direito real. 
 
Código civil/2002 x Estatuto da cidade/2001 
Imóvel urbano ou rural só imóvel urbano 
Só por prazo determinado por tempo determinado ou indeterminado 
Regra não compreende o subsolo em regra está compreendido/Ex.: Garagem 
 
 As partes podem escolher quando vão fazer o contrato, usando o Código Civil ou o 
Estatuto da Cidade. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
 Se imóvel rural só pelo código civil 
 
1.2. Característica do direito de superfície. 
 Impessoalidade: ambas as partes podem transferir os seus direitos em vida ou após a 
morte (sucessão). 
 Temporário: não pode ser concedido de forma perpétua. (Ex.: direito de servidão. 
Enfiteuse era o direito de servidão, existia no Código Civil /16, sendo que o CC/02 
proibiu a constituição de novas enfiteuses e subenfiteuses. As já existentes continuam 
disciplinas pelo CC/16. 
 Divisibilidade: a superfície pode ser dividida/fracionada entre os superficiário 
 
 2. Servidão: é o direito real de fruição sobre coisa alheia que impõe certo encargo/ônus ao 
prédio serviente em proveito/benefício de um prédio dominante. 
 É uma relação entre prédios. A servidão não serve a pessoa, serve ao imóvel. 
 Não precisa ser prédio contiguo, basta que exista entre eles uma relação de vizinhança. Ex.: 
servidão de vista. 
 A servidão pode ser a título gratuito ou oneroso. 
 Não confunda a servidão de passagem com o direito de passagem forçada. 
 
Servidão de passagem x Passagem forçada 
Direito real de servidão regra do direito de vizinhança 
O imóvel não precisa estar encravado O imóvel deve estar encravado 
(Sem saída para rua/para o mar, etc.) (Direito de passagem forçada) 
Depende de acordo ou usucapião Ele é forçado pela via judicial, depende da lei. 
Gratuita ou onerosa ELE DEVE SER REMUNERADO, É ONEROSO 
Deve ser registrada no cartório de Registro Não é registrada. 
De imóvel 
 
 2.2. Característica 
 a) acessoriedade o direito de servidão decorre do direito de propriedade. O principal é a 
propriedade, a servidão é acessório. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
 b) atipicidade, porque não há rol exaustivo de modalidade de servidão. Ex.: servidão de água, 
esgoto, etc. 
 c) indivisibilidade: mesmo em caso de morte de uma das partes o direito permanecerá uno 
entre os herdeiros. 
Exceção: ocorre se a servidão por natureza ou destino só se aplicar a uma parte do prédio. (Ex.: quando 
o imóvel for dividido pelo uso, por área certa, Ex.: herança e na divisão pode a servidão ficar só com 
uma das partes. 
 d) inalienabilidade: o direito de servidão não pode ser transferido, separado do direito de 
propriedade. Ele não pode ser alienado de forma autônoma. 
Obs.: Consequentemente também não é penhorado. 
 
 3. Usufruto é o direito real de fruição em que uma pessoa, (o proprietário), transfere a outra (o 
usufrutuário) o direito de usar ou fruir de um bem. 
Gozar/fruir 
Reaver/buscar 
Usar/utilizar 
Dispor/alienar 
A soma tem a propriedade plena, mas se transferir o usar e fruir para o usufrutuário, diz se nu 
proprietário. 
 
Usufrutuário pode: 
Fruir 
+ 
Usar 
 3.1. Usufruto pode ser constituído sobre bens móveis e imóveis, corpóreos ou incorpóreos 
(patentes, direitos autorais) 
 
 3.2. Classificação do usufruto quanto ao objeto. 
 Próprio: é aquele que recai sobre bem infungíveis e inconsumíveis. Ex.: usufruto sobre 
uma casa, sobre um automóvel. Ao final deve ser restituído com o mesmo bem. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
 Impróprio: também conhecido como quase usufruto (Aquele que recai sobre bens 
fungíveis e consumíveis). Ex.: Dinheiro, é um falso usufruto, mas na verdade é um 
contrato de mútuo. 
 
 4. Direito real do promitente comprador – artigo 1417 e 1418 do CC. 
 É o direito real de aquisição que surge do registro do contrato de compromisso/promessa de 
compra e venda de bem imóvel sem direito de arrependimento. 
 
 Se tenho um compromisso de compra e venda 
Sem registro 
Direito gerado é obrigacional 
É punível inter-partes 
Se o vendedor alienar para terceiros, só resta cobrar indenização perante o vendedor 
 
Se levou a registro 
O direito gerado é Real 
Tem oponibilidade com efeito “ERGA Omnes” 
Se o vendedor alienar para terceiro, o adquirente pode forçar a venda pela adjudicação compulsória 
perante o terceiro ou contra o vendedor.

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