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Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 16/03/2017
www.professorjosemiguel.com.br 1
Professor: José Miguel rodrigues da Silva
Disciplina: Planejamento Tributário
Apresentação do Professor
Prof. José Miguel Rodrigues da Silva
Contador Mestre em Ciências Contábeis pela UERJ; Pós-graduado
em Administração Financeira pela FGV; Pós-graduado em Direito
tributário; Especialização em Fluxo de Caixa empresarial pela FGV;
Especialização em Orçamento Empresarial pela FGV; Diversos
cursos pelo IBMEC. Eleito destaque docente em 2014 pelo CRC.
Trabalhos expostos em Congressos Nacionais e Internacionais;
Consultor de empresas; Professor Universitário e de Pós Graduação;
Já palestrou e foi professor de diversas instituições dentre elas CRC,
OAB/ESA; IBEF; CREMERJ; TCM/RJ; UFRJ; UERJ, entre diversas
outras.
Sócio da JMR Consultoria Tributária e Contabilidade Ltda. Escritório
de contabilidade especializado em empresas de médio e grande
porte.
Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 16/03/2017
www.professorjosemiguel.com.br 2
Três pontos importantes sobre o fisco
1º - Automação;
2º - Transferência de responsabilidade
3º - Retenção na fonte...
...Substituição tributária / tributação monofásica
Importância dos tributos retidos na fonte
O valor das retenções na fonte já
significam cerca de 50% da
arrecadação total referente ao Imposto
sobre a renda.
Estima-se que em relação as
contribuições sociais (CSL, PIS e
COFINS) esse percentual já atinja
cerca de 35%.
Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 16/03/2017
www.professorjosemiguel.com.br 3
Arrecadação em Escala 
Exemplo da área de Petróleo
Pouquíssimas empresas
Centenas, milhares 
ou milhões de 
empresas
Pagamentos
Contribuições Sociais
CSLL / PIS / COFINS
Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 16/03/2017
www.professorjosemiguel.com.br 4
Serviços sujeito a retenção
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas
de direito privado a outras pessoas jurídicas de
direito privado, pela prestação de serviços de:
1 - limpeza, conservação;
2 – manutenção;
3 - segurança, vigilância, transporte de valores;
4 - locação de mão-de-obra;
5 - serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, etc
6 - serviços profissionais.
IN SRF nº 459/04, art. 1º / Lei 10.833/03, art. 30
Definição dos tipos de serviços
Nota-se que a retenção incide sobre um determinado
elenco de serviços.
IN SRF nº 459/04, art. 1º / Lei 10.833/03, art. 30
Entretanto, esse elenco possui a definição do que
são seus serviços estabelecida em Lei.
Dessa forma, não cabe distorcer de nenhuma forma
a real natureza do serviço prestado com o intuito de
provocar uma não incidência da retenção.
Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 16/03/2017
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Tipos de pagamentos em que incide a 
retenção
A retenção incide nos pagamentos efetuados por:
-Associações, inclusive entidades sindicais, federações,
confederações, centrais sindicais e serviços sociais
autônomos;
-Sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;
-Fundações de direito privado;
-Condomínios de edifícios;
-Sobre qualquer forma de pagamento, inclusive os
pagamentos antecipados por conta de prestação de
serviços para entrega futura.
IN SRF nº 459/04, art. 1º / Lei 10.833/03, art. 30
Serviços sujeito a retenção
São serviços de varrição, lavagem,
enceramento, desinfecção, higienização,
desentupimento, dedetização, desinsetização,
imunização, desratização ou outros serviços
destinados a manter a higiene, o asseio ou a
conservação de praias, jardins, rodovias,
monumentos, edificações, instalações,
dependências, logradouros, vias públicas, pátios
ou de áreas de uso comum
IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º
Definição dos Serviços
Serviços de limpeza, conservação ou zeladoria:
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Serviços sujeito a retenção
É todo e qualquer serviço de manutenção ou
conservação de edificações, instalações, máquinas,
veículos automotores, embarcações, aeronaves,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de
qualquer bem, quando destinadas a mantê-los em
condições eficientes de operação, exceto se a
manutenção for feita em caráter isolado, como um
mero conserto de um bem defeituoso
IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º
Definição dos Serviços
Serviços de manutenção:
Serviços sujeito a retenção
Aqueles relacionados no § 1º do art. 647 do Decreto
nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do
Imposto de Renda (RIR/1999), inclusive quando
prestados por cooperativas ou associações
profissionais, aplicando-se, para fins da retenção das
contribuições, os mesmos critérios de interpretação
adotados em atos normativos expedidos pela
Secretaria da Receita Federal para a retenção do
imposto de renda.
IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º
Definição dos Serviços
Serviços profissionais:
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Relação de Serviços Profissionais 
1. administração de bens ou negócios em geral (exceto 
consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens);
2. advocacia;
3. análise clínica laboratorial;
4. análises técnicas;
5. arquitetura;
6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de 
assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo 
de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço);
7. assistência social;
8. auditoria;
9. avaliação e perícia;
10. biologia e biomedicina;
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
Relação de Serviços Profissionais 
11. cálculo em geral;
12. consultoria;
13. contabilidade;
14. desenho técnico;
15. economia;
16. elaboração de projetos;
17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, 
prédios e obras assemelhadas);
18. ensino e treinamento;
19. estatística;
20. fisioterapia;
21. fonoaudiologia;
22. geologia;
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 16/03/2017
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Relação de Serviços Profissionais 
23. leilão;
24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de 
sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob 
orientação médica, hospital e pronto-socorro);
25. nutricionismo e dietética;
26. odontologia;
27. organização de feiras de amostras, congressos, 
seminários, simpósios e congêneres;
28. pesquisa em geral;
29. planejamento;
30. programação;
31. prótese;
32. psicologia e psicanálise;
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
Relação de Serviços Profissionais 
33. química;
34. radiologia e radioterapia;
35. relações públicas;
36. serviço de despachante;
37. terapêutica ocupacional;
38. tradução ou interpretação comercial;
39. urbanismo;
40. veterinária.
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
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Serviços sujeito a retenção
os serviços que tem por finalidade a
garantia da integridade física de
pessoas ou a preservação de valores e
de bens patrimoniais, inclusive escolta
de veículos de transporte de pessoas ou
cargas.
IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º
Definição dos Serviços
Segurança e/ou vigilância:
Fato Gerador
IN SRF nº 459/04, art. 1º
Adota-se o regime de caixa, pois, o fato gerador
da retenção das contribuições é o pagamento dos
serviços, independente de serem por conta de
adiantamentos para prestação futura de serviços.
No caso de benefício de isenção, de uma ou mais 
das contribuições a retenção dar-se-á mediante a 
aplicação da alíquota específica correspondente 
às contribuições não alcançadas pela isenção. 
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Hipóteses em que não Haverá Retenção
I.N. 459/04, art.2 e art. 3º
- empresas estrangeiras de transporte de 
valores;
- pessoas jurídicas optantes pelo SimplesNacional. (Observar a Declaração do anexo IV 
da IN 1.234/12)
DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita
no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade
pagadora), para fins de não incidência na fonte do Imposto
sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da
Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei
nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é regularmente
inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o
art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006.
Continua...
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DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos:
a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado
da data da emissão, os documentos que comprovam a origem
de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim
a realização de quaisquer outros atos ou operações que
venham a modificar sua situação patrimonial;
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em
conformidade com a legislação pertinente;
Continua...
Continuaçao...
DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
II - o signatário é representante legal desta empresa,
assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita
Federal do Brasil e à entidade pagadora, imediatamente,
eventual desenquadramento da presente situação e está ciente
de que a falsidade na prestação destas informações, sem
prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o
sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela
concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e
tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código
Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº
8.137, de 27 de dezembro de 1990).
Continuação...
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Percentual de retenção
IN SRF 459/04, art. 2º.
O percentual de retenção será determinado mediante
a aplicação, sobre o pagamento, do percentual de
4,65% (quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos
por cento) , composto da seguinte maneira:
•CSLL - 1% (um por cento);
•COFINS - 3% (três por cento);
•PIS - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento).
Códigos de retenção
IN SRF 459/04, art. 2 e art.10
- O recolhimento será feito em DARF único, com o código 5952.
No caso de :
1 - PJ ou de receita beneficiária de isenção ou de alíquota zero;
2 - suspensão, total ou parcial, de qualquer das contribuições,
a pessoa jurídica que efetuar o pagamento deverá calcular,
individualmente, os valores das contribuições devidas e efetuar o
recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes
códigos de arrecadação:
I - 5987, no caso de CSLL;
I - 5960, no caso de Cofins;
II - 5979, no caso de Contribuição para o PIS/Pasep.
Continua...
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Informação obrigatória
IN SRF 459/04, art. 1º, § 10.
A empresa prestadora do serviço
deverá informar no documento
fiscal o valor correspondente à
retenção das contribuições
incidentes sobre a operação
Benefício de isenção
IN SRF 459/04, art.10
Atenção:
-A pessoa jurídica deve informar essa condição na nota ou
documento fiscal, inclusive o enquadramento legal;
-Quando for o caso, o beneficiário do rendimento deverá
apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a
comprovação de que o direito a não retenção continua
amparada por medida judicial.
No caso de pessoa jurídica ou de receitas beneficiárias de
isenção, ou alíquota zero, de uma ou mais das contribuições,
a retenção dar-se-á, mediante a aplicação da alíquota
específica, correspondente as contribuições não alcançadas
pela isenção ou alíquota zero e o recolhimento será efetuado
mediante os códigos específicos.
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Tratamento contábil dos valores retidos
I.N. 1.234/2012- art. 7º
O valor a ser deduzido, correspondente a cada espécie de
contribuição, será determinado pelo próprio contribuinte
mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento
fiscal, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas.
Os valores retidos serão considerados como antecipação do
que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em
relação às respectivas contribuições.
Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelo contribuinte,
das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente a
fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.
Data do recolhimento
Lei nº 11.196/05, art. 74.
Os valores retidos deverão ser
recolhidos de forma centralizada ,
pelo estabelecimento matriz até o
último dia útil da quinzena
subseqüente ao pagamento dos
bens ou prestadora do serviço.
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Valor mínimo para retenção
IN SRF 459/04, art. 1º, §§ 3º a 5º.
Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma
pessoa jurídica, a cada pagamento deverá ser:
I - efetuada a soma de todos os valores pagos no mês;
II - calculado o valor a ser retido, desde que este ultrapasse o
limite de R$ 5.000,00, devendo ser deduzidos os valores
retidos anteriormente no mesmo mês
É dispensada a retenção para pagamento de valor igual ou
inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
caso a retenção a ser efetuada seja superior ao valor a ser
pago, a retenção será efetuada até o limite deste
Atenção
Alterações introduzidas pela 
Lei 13.137/15
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Alterações com início em 22/06/2015
1 - É obrigada a retenção das Contribuições para faturamentos 
acima de R$ 215,05 (exceto na hipótese de DARF eletrônico 
efetuado por meio do SIAFI).
2 – Estão desobrigadas de sofrer a retenção as empresas 
optantes pelo Simples Nacional (que atendam aos 
determinantes da Legislação em vigor);
3 - Não estão obrigadas a efetuar a retenção as pessoas 
jurídicas optantes pelo SIMPLES;
CONTINUA
Alterações com início em 22/06/2015
Alteração do prazo para recolhimento
Antes:
Os valores retidos deveriam ser recolhidos � “até o último dia útil da
quinzena subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o
pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do
serviço".
Após 22/08/2015:
Os valores retidos devem ser recolhidos � "até o último dia útil do
segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver
ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora do serviço
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Comprovante da retenção
IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09.
As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção deverão
fornecer à pessoa jurídica beneficiária do pagamento
comprovante anual da retenção, até o último dia útil de
fevereiro do ano subseqüente (Informe de Rendimentos) e
deverão apresentar a Declaração do Imposto sobre a Renda
(DIRF) Anual, que discriminará mensalmente o total dos
pagamentos e totais retidos por contribuinte e código de
retenção.
Atenção:
O comprovante anual deverá ter comprovante de envio que
poderá ser de envio pela internet
Restituição ou compensação com débitos relativos a 
outros tributos e contribuiçõesadministrados pela SRF
Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1300/13
Quando não for possível a dedução dos valores retidos na
fonte a pagar das contribuições no mês de apuração, poderão
ser restituídos ou compensados com débitos relativos a
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
quando:
- Ficar configurada a impossibilidade da dedução
quando o montante retido no mês exceder o valor
da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês.
- Para efeito da determinação do excesso, considera-
se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da
contribuição devida descontada dos créditos
apurados no mês. Continua...
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Restituição ou compensação com débitos relativos a 
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/13
-A PER/DCOMP não possui previsão de compensação desse tipo
de crédito. A compensação deve ser através da apresentação do
formulário constante no Anexo VII da IN SRF nº 900/08,chamado
“Declaração de Compensação”
-Atraves do Anexo I da IN RFB nº 900/08 (Pedido de Restituição) o
contribuinte pode requerer a restituição, a partir do mês
subsequente ao da impossibilidade de dedução;
-A partir do mês subsequente ao da retenção os valores a serem
compensados ou restituídos serão acrescidos de juros pela taxa
SELIC. Para o mês da entrega da Declaração de Compensação ou
do pagamento da restituição. Os juros são de 1%.
Imposto de Renda Retido 
na Fonte
IRRF
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Fato gerador
RIR/99, arts. 647, 648 e 650 e PN nº 07/86, item 14
O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica 
ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho 
ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os 
acréscimos patrimoniais não compreendidos no descrito 
acima.
Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de 
um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por 
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, 
pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza 
profissional.
Fato gerador
Ato Declaratório Interpretativo nº. 8 de 03.09.2014
A Receita Federal do Brasil (“RFB”) editou o Ato Declaratório 
Interpretativo nº. 8 (“ADI 8”), publicado dia 03.09.2014, 
esclarecendo seu posicionamento acerca do momento da 
ocorrência do fato gerador do imposto sobre a renda retido 
na fonte (“IRRF”) no caso de “importâncias creditadas”. 
A RFB firmou entendimento no sentido de que, no caso de 
importâncias creditadas. O fato gerador do IRRF ocorre “na 
data do lançamento contábil efetuado por pessoa jurídica, 
nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas, em 
contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da 
nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela 
contratante”.
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Espécies de IR Fonte
Há duas espécies de IR Fonte:
1) O IR Fonte denominado “antecipação” do Imposto 
de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual (PF) 
ou na DIPJ (PJ e,
2) O IR Fonte denominado “exclusivo na fonte”, ou 
seja, sem direito a dedução do Imposto devido na 
Declaração.
Penalidade da não retenção
RIR/99, arts. 957º e Lei nº 10.426/02, art 9º
No caso da fonte pagadora não reter o IR e se isso
for constatado pelo fisco. O IR denominado
“antecipação” do IR devido na Declaração de ajuste
anual (PF) ou na DIPJ (PJ): e
1)Antes do período de apuração, ficará a fonte 
pagadora sujeita ao pagamento do valor principal do 
imposto, dos juros e multa;
1)Após o encerramento do período de apuração, a 
responsabilidade do valor principal passará a ser do 
contribuinte, cabendo a fonte pagadora a multa de 
ofício e os juros de mora.
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Fato gerador 
PJ de profissionais regulamentados
RIR/99, arts. 647, 648 e 650 e PN nº 07/86, item 14
Aplicar-se-á a tabela progressiva quando a pessoa
jurídica beneficiária for sociedade de profissionais
legalmente regulamentados controlada, direta ou
indiretamente:
a)Por PF que sejam diretores, gerentes ou
controladores da PJ que pagar ou creditar os
rendimentos; ou
b)pelo cônjuge, ou parente de primeiro grau, das PFs
citadas no item “a”.
Observação:
O Imposto descontado será considerado antecipação do 
imposto devido.
Serviços sujeitos à retenção 
RIR/99, art. 647
Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à
alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou
creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de
serviços caracterizadamente de natureza
profissional
Os serviços são os relacionados no art. 647, § 1º do
Decreto 3.000/99
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Relação de Serviços Profissionais 
1. administração de bens ou negócios em geral (exceto 
consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens);
2. advocacia;
3. análise clínica laboratorial;
4. análises técnicas;
5. arquitetura;
6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de 
assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo 
de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço);
7. assistência social;
8. auditoria;
9. avaliação e perícia;
10. biologia e biomedicina;
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
Relação de Serviços Profissionais 
11. cálculo em geral;
12. consultoria;
13. contabilidade;
14. desenho técnico;
15. economia;
16. elaboração de projetos;
17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, 
prédios e obras assemelhadas);
18. ensino e treinamento;
19. estatística;
20. fisioterapia;
21. fonoaudiologia;
22. geologia;
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
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Relação de Serviços Profissionais 
23. leilão;
24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de 
sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob 
orientação médica, hospital e pronto-socorro);
25. nutricionismo e dietética;
26. odontologia;
27. organização de feiras de amostras, congressos, 
seminários, simpósios e congêneres;
28. pesquisa em geral;
29. planejamento;
30. programação;
31. prótese;
32. psicologia e psicanálise;
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
Relação de Serviços Profissionais 
33. química;
34. radiologia e radioterapia;
35. relações públicas;
36. serviço de despachante;
37. terapêutica ocupacional;
38. tradução ou interpretação comercial;
39. urbanismo;
40. veterinária.
Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1
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Serviços de Limpeza, Conservação, Segurança, 
Vigilância e Locação de Mão-de-obra
RIR/99, art. 649 e 650
Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte à
alíquota de 1% os rendimentos pagos ou creditados
por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas civis
ou mercantis pela prestação de serviços de limpeza,
conservação, segurança, vigilância e por locação
de mão-de-obra
Tratamento do Imposto
O imposto descontado na forma desta Seção será
considerado antecipação do devido pela beneficiária
Mediação de Negócios, Propaganda e Publicidade
RIR/99, art. 651
Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à
alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou
creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas
I - a título de comissões, corretagens ou qualquer
outra remuneração pela representação comercial
ou pela mediação na realização de negócios civis e
comerciais;
Continua...
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Mediação de Negócios, Propaganda e Publicidade
RIR/99, art. 651
A agência efetuará o recolhimento em DARF único, relativo as
importâncias pagas, entregues ou creditadas por todos os
anunciantes
Atenção:
O anunciante e a agencia são solidariamente responsáveis
pelo pagamento do imposto.
II - por serviços de propaganda e publicidade. Neste caso,
excluem-se as importâncias pagas diretamente ou
repassadas a empresas de rádio e televisão, jornais e
revistas, atribuída à pessoa jurídica pagadora e à beneficiária
responsabilidade solidária pela comprovação da efetiva
realização dos serviços
Cooperativas de Trabalho e Associações 
Profissionais ou Assemelhadas
RIR/99, art. 652
- O imposto retido poderá ser objeto de pedido de
restituição, desde que a cooperativa, associação ou
assemelhada comprove, relativamente a cada ano-calendário,
a impossibilidade de sua compensação.
Há incidência do imposto na fonte à alíquota de 1.5% as
importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a
cooperativas de trabalho, associações de profissionais ou
assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem
prestados por associados destas ou colocados à disposição
- O imposto retido será compensado pelas cooperativas de
trabalho, associações ou assemelhadas com o imposto retido
por ocasião do pagamento dos rendimentos aos associados
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Representante comercial
RIR/99, art. 150, § 1º, inc. III e ADN 25/89.
É tributado na pessoa física, o
representante comercial que exerce
exclusivamente a intermediação de
negócios mercantis independentemente
de estar constituído como empresário
individual.
Recebimentos com Retenção sobre Pagamentos Efetuados por 
Órgãos Públicos Federais.
IN s 1.234/12 e 539/05.
Estão sujeitos a retenção os pagamentos efetuados pelas Entidades 
Governamentais Federais conforme abaixo, no fornecimento de bens e 
serviços: 
�Órgãos da Administração Federal direta, Autarquias e Fundações
Federais;
�Empresas Públicas Federais;
�Sociedades de Economia Mista; e
�demais Entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social.
As retenções são antecipações dos tributos devidos pelo
fornecedor/prestador.
O órgão ou a entidade que efetuar a retenção deverá fornecer à PJ
beneficiária do pagamento comprovante anual de retenção até o último
dia útil de fevereiro do ano subseqüente, o qual pode ser disponibilizado
em meio eletrônico.
IRRF e Contribuições Sociais
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Remuneração indireta
RIR/99, arts. 622, 674, 675
Pagamentos de PJ a beneficiário não identificado, a título de remuneração
indireta, tais como:
Arrendamento mercantil, aluguel, veículos utilizados no transporte de
administradores, diretores, gerentes e seus assessores ou de terceiros,
imóvel cedido para uso de qualquer pessoa dentre as referidas
anteriormente, despesas com benefícios e vantagens concedidas pela
empresa a administradores, diretores, gerentes e seus assessores, etc.
Nesses casos a fonte pagadora assume o ônus do imposto.
Sobre o rendimento reajustado aplica-se a alíquota de 35%
O imposto deve ser recolhido na data da ocorrência do fato gerador e o
imposto é “exclusivo” na fonte
Prestadores de serviços enquadrados no 
SIMPLES NACIONAL.
IN RFB nº 765/07, art. 1º.
É dispensada a retenção do IRRF sobre
as importâncias pagas ou creditadas a
pessoa jurídica inscrita no Regime
Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte (Simples Nacional).
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DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita
no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade
pagadora), para fins de não incidência na fonte do Imposto
sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da
Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei
nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é regularmente
inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o
art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006. Continua...
DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos:
a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado
da data da emissão, os documentos que comprovam a origem
de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim
a realização de quaisquer outros atos ou operações que
venham a modificar sua situação patrimonial;
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em
conformidade com a legislação pertinente;
Continua...
Continuaçao...
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DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
II - o signatário é representante legal desta empresa,
assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita
Federal do Brasil e à entidade pagadora, imediatamente,
eventual desenquadramento da presente situação e está ciente
de que a falsidade na prestação destas informações, sem
prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o
sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela
concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e
tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código
Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº
8.137, de 27 de dezembro de 1990).
Continuação...
Dispensa de retenção
Lei nº 9.430/96, art. 67 e ADN COSIT nº 15/97.
É dispensada a retenção do IRRF de
valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez
reais).
Nesses casos o tomador do serviço deve
pagar o valor bruto do serviço.
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Valores para adiantamento
CTN art. 43
Como visto anteriormente, o fato gerador do Imposto de Renda
é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de
renda ou proventos de qualquer natureza.
Entretanto, o CTN determina que :
“O simples adiantamento de certa importância para o
prestador de serviços (por conta de serviço ainda a ser
realizado) não representa a aquisição da disponibilidade
econômica ou jurídica, pois ainda não ocorreu a efetiva
prestação do serviço”.
Observações importantes
O Momento do desconto do imposto deverá ser feito no dia do 
pagamento ou do crédito do rendimento, o que primeiro ocorrer
O Responsável pelo recolhimento é a pessoa jurídica que 
pagar ou creditar os rendimentos, ou seja, fonte pagadora ou 
tomador do serviço, inclusive quando o tomador for pessoa 
jurídica inscrita no SIMPLES NACIONAL e o prestador esteja 
sujeito à retenção.
RIR/99 art. 647 e 649
Parte 1
RIR/99 art. 717
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Observações importantes
A responsabilidade exclusiva da fonte pagadora subsiste ainda 
que ela não tenha retido o imposto. 
Parecer Normativo S.R.F. nº. 01/2002
Parte 2
A retenção do imposto sem o respectivo pagamento aos cofres 
públicos enquadrará a fonte pagadora e o responsável pelo 
imposto no crime de apropriação indébita e o considerará 
como depositário infiel.
Lei nº. 4.357/64, art.11 e Leinº. 8.866/94 
Informe de rendimento e DIRF
IN SRF nº 119/00, arts. 2º e 7º e IN RFB nº 983/09
As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção deverão
fornecer à pessoa jurídica beneficiária do pagamento
comprovante anual da retenção, até o último dia útil de
fevereiro do ano subseqüente (Informe de Rendimentos) e
deverão apresentar a Declaração do Imposto sobre a Renda
(DIRF) Anual, que discriminará mensalmente o total dos
pagamentos e totais retidos por contribuinte e código de
retenção.
Atenção:
O comprovante anual deverá ter comprovante de envio que
poderá ser de envio pela internet
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Restituição ou compensação com débitos relativos a 
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013
Quando não for possível a dedução dos valores retidos na
fonte a pagar das contribuições no mês de apuração, poderão
ser restituídos ou compensados com débitos relativos a
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
quando:
- Ficar configurada a impossibilidade da dedução
quando o montante retido no mês exceder o valor
da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês.
- Para efeito da determinação do excesso, considera-
se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da
contribuição devida descontada dos créditos
apurados no mês. Continua...
Restituição ou compensação com débitos relativos a 
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013
-A PER/DCOMP não possui previsão de compensação desse tipo
de crédito. A compensação deve ser através da apresentação
do formulário constante no Anexo VII da IN SRF nº
900/08,chamado “Declaração de Compensação”
-Atraves do Anexo I da IN RFB nº 900/08 (Pedido de Restituição)
o contribuinte pode requerer a restituição, a partir do mês
subsequente ao da impossibilidade de dedução;
-A partir do mês subsequente ao da retenção os valores a serem
compensados ou restituídos serão acrescidos de juros pela
taxa SELIC. Para o mês da entrega da Declaração de
Compensação ou do pagamento da restituição. Os juros são de
1%.
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Prazo de recolhimento
Lei nº 11.196/05, art. 70, com a redação dada pela Lei nº 11.933/09
O IRRF sobre remuneração de serviços
prestados por pessoas jurídicas a outras
pessoas jurídicas deve ser recolhido até
o último dia útil do segundo decêndio
do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.
Contribuições Sociais
CSLL / PIS / COFINS
IRRF
e
Retidos na Fonte
Sobre pagamentos efetuados por instituições 
públicas federais ou que o governo federal 
participe
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Obrigatoriedade
A Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, instituiu a retenção
na fonte do imposto de renda, da contribuição social sobre o
lucro líquido, da contribuição para a seguridade social
(COFINS) e da contribuição para o PIS/PASEP, em relação
aos pagamentos efetuados por:
- órgãos;
- autarquias
- fundações da administração pública federal
a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou serviços
em geral, inclusive obras.
Lei 9.430/96, Lei 10.833/03
Obrigatoriedade
A partir de 01/01/04, por meio do art. 34 da Lei 10.833, a
obrigatoriedade da retenção foi estendida às seguintes
entidades:
- Empresas públicas;
- Sociedade de economia mista;
- Demais entidades em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto, e que dela recebam recursos do
Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar
sua execução orçamentária e financeira na
modalidade total do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal
(Siafi).
Lei 9.430/96, Lei 10.833/03
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TABELA DE RETENÇÕES
Abrir Tabela
Lei 9.430/96, Lei 10.833/03
Beneficiário
O beneficiário do rendimento é a
pessoa jurídica domiciliada no
País que sofrer a retenção.
Lei 9.430/96, Lei 10.833/03
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Base de cálculo e Alíquota
Art. 2º da IN SRF nº 1.234/12, Anexo I
A base de cálculo da retenção é o valor
pago pelo bem ou serviço.
Sobre o valor pago será aplicado o
percentual da coluna 6 da “Tabela de
Retenções “ (Anexo I da IN nº 1.234/12),
que corresponde a soma das alíquotas
das contribuições devidas e do imposto
de renda.
O que se considera serviços prestados com 
emprego de materiais
Art. 2º, P. 7º da IN SRF nº 1.234/12
São serviços prestados com emprego de
materiais, os serviços cuja prestação envolva
o fornecimento pelo contratado de materiais,
desde que tais materiais estejam
discriminados no contrato ou em planilhas à
parte integrante do contrato, e na nota fiscal
ou fatura de prestação de serviços
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O que se considera construção por 
empreitada
Art. 2º, P. 7º da IN SRF nº 1.234/12
Considera-se construção por empreitada
quando há emprego de materiais. A
contratação por empreitada de construção
civil, na modalidade total, fornecendo o
empreiteiro todos os materiais indispensáveis
à sua execução, sendo tais materiais
incorporados à obra.
Pagamento com Glosa
Art. 2º, P. 10º da IN SRF nº 1.234/12
Em caso de pagamentos com
glosa de valores constantes da
nota fiscal, sem emissão de nova
nota fiscal, a retenção deverá
incidir sobre o valor original da
nota.
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Pagamento com multa e juros
Art. 2º, P. 11º da IN SRF nº 1.234/12
Em caso de pagamentos com
acréscimos de juros e multas por
atraso no pagamento, a retenção
deverá incidir sobre o valor da
nota fiscal incluídos os
acréscimos
Pagamento de Contratos distintos
IN SRF nº 1.234/12, art. 2º - II
No caso de pagamentos que se refiram a
contratos distintos celebrados com a
mesma pessoa jurídica com incidência
de percentuais diferenciados, aplica-se o
percentual correspondente a cada
fornecimento contratado.
Nesse caso, os valores retidos serão
recolhidos em DARFs distintos.
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Tipos de Regime e a incidência
IN SRF nº 1.234/12, art. 2º - IV
Os percentuais aplicam-se inclusive na
hipótese das receitas do fornecedor
estarem sujeitas ao regime não
cumulativo da COFINS e PIS/PASEP ou
aos regimes de alíquotas diferenciadas.
Fato Gerador
IN SRF nº 459/04, art. 1º
Adota-se o regime de caixa, pois, o fato gerador
da retenção das contribuições é o pagamento dos
serviços, independente de serem por conta de
adiantamentos para prestação futura de serviços.
No caso de benefício de isenção, de uma ou mais 
das contribuições a retenção dar-se-á mediante a 
aplicação da alíquota específica correspondente 
às contribuições não alcançadas pela isenção. 
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Códigos de retenção
IN SRF 459/04, art. 2 e art.10, IN SRF nº 1.234/12, art. 30
- O recolhimento será feito em DARF único, com o código constante da 
coluna 7 da “Tabela de Retenções”.
No caso de :
1 - PJ ou de receita beneficiária de isenção ou de alíquota zero;
2 - suspensão, total ou parcial, de qualquer das contribuições,
a pessoa jurídica que efetuar o pagamento deverá calcular,
individualmente, os valores das contribuições devidas e efetuar o
recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes
códigos de arrecadação:
I- 6256 para o IRPJ;
II-6228 para a CSLL;
III- 6243 para a COFINS;
IV- 6230 para o PIS/PASEP Continua...
Empresa amparada por medida judicial
IN SRF 459/04, art. 2 e art.10, IN SRF nº 1.234/12, art. 30
O disposto anteriormente também se aplica
nos casos de pessoa jurídica amparada pela
suspensão da exigibilidade do crédito tributário
ou por sentença judicial transitada em
julgado, determinando a suspensão do
pagamento do IRPJ ou de qualquer das
contribuições sujeitas a retenção.
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Benefício de isenção
IN SRF 459/04, art.10
Atenção:
-A pessoa jurídica deve informar essa
condição na nota ou documento fiscal,
inclusive o enquadramento legal;
-Quando for o caso, o beneficiário do
rendimento deverá apresentar à fonte
pagadora, a cada pagamento, a comprovação
de que o direito a não retenção continua
amparada por medida judicial.
Data do recolhimento
IN SRF nº 1.234/12, art 5º, Lei 11196/05, art. 74
No caso de Órgãos Públicos
Federais suas autarquias e
fundações, os valores retidos
deverão ser recolhidos de forma
centralizada, pelo estabelecimento
matriz até o 3º dia útil da semana
subsequente ao pagamento dos
bens ou prestações de serviço.
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Data do recolhimento
IN SRF nº 1.234/12, art 5º , Lei 11196/05, art. 74
No caso de Sociedades de economia mista,
empresas públicas e demais entidades que a
União direta ou indiretamente detenha a
maioria do capital social com direito a voto, os
valores retidos deverão ser recolhidos de
forma centralizada, pelo estabelecimento
matriz até o 15º dia útil da quinzena
subsequente ao pagamento dos bens ou
prestações de serviço.
Responsabilidade
IN SRF nº 1.234/12 , Lei 11196/05
A responsabilidade pela
retenção dos tributos é
da fonte pagadora do
rendimento.
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Informação obrigatória
IN SRF 459/04, art. 1º, § 10.
A empresa prestadora do serviço
deverá informar no documento
fiscal o valor correspondente à
retenção das contribuições
incidentes sobre a operação.
Dispensa de retenção
IN SRF nº 1.234/12, art 2º - VI
É dispensada a retenção de valor igual
ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), exceto
na hipótese de DARF eletrônico efetuado
por meio do Siafi.
No caso de dispensa, o tomador do
serviço deve pagar o valor bruto do
serviço.
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Tratamento contábil dos valores retidos
I.N. 1.234/2012- art. 7º
O valor a ser deduzido, correspondente a cada espécie de
contribuição, será determinado pelo próprio contribuinte
mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento
fiscal, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas.
Os valores retidos serão considerados como antecipação do
que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em
relação às respectivas contribuições.
Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelo contribuinte,
das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente a
fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.
Hipótese de não retenção
IN SRF 1.234/2012 - art. 3º
Não serão retidos os valores correspondentes ao imposto de
renda e às contribuições, nos pagamentos efetuados a:
I - templos de qualquer culto;
II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social, sem fins 
lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de 
dezembro de 1997;
IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, 
científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da 
Lei nº 9.532, de 1997;
V - sindicatos, federações e confederações de empregados;
VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por 
lei;
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Hipótese de não retenção
IN SRF 1.234/2012 - art. 3º
VII - conselhos de fiscalização de profissões 
regulamentadas;
VIII - fundações de direito privado e as fundações 
públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
IX - condomínios edifícios;
X - Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) 
e as Organizações Estaduais de Cooperativas 
previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764, de 
16 de dezembro de 1971;
Hipótese de não retenção
IN SRF 1.234/2012 - art. 3º
XI - pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial 
Unificado de Arrecadação de Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e 
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de 
que trata o art. 12 da Lei Complementar no 123, de 
14 de dezembro de 2006, em relação às suas 
receitas próprias; (Redação dada pela IN RFB no 
765, de 2 de agosto de 2007) (Vide art. 4o da IN RFB 
no 765, de 2 de agosto de 2007)
XII - pessoas jurídicas exclusivamente distribuidoras 
de jornais e revistas;
XIII - Itaipu binacional;
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Hipótese de não retenção
IN SRF 1.234/2012 - art. 3º
XIV - empresas estrangeiras de transporte;
XV - órgãos da administração direta, autarquias e 
fundações do Governo Federal, Estadual ou 
Municipal, observado, no que se refere às autarquias 
e fundações, os termos dos §§ 3º e 4º do art. 150 da 
Constituição Federal;
XVI - título de suprimento de fundos, de que tratam 
os arts. 45 a 47 do Decreto n° 93.872, de 23 de 
dezembro de 1986, com a redação dada pelo 
Decreto n° 3.639, de 23 de outubro de 2000, e pelo 
Decreto n° 5.026, de 30 de março de 2004; 
IN SRF 1.234/2012 - art. 3º
XVII - título de prestações relativas à aquisição de bem 
financiado por instituição financeira;;
XVIII - título de prestações relativas à aquisição de bem 
financiado por instituição financeira;
XIX - entidades fechadas de previdência complementar, 
no que se refere à receita decorrente de aluguéis e da 
venda de bens imóveis destinados ao pagamento de 
benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e resgates;
XX - título de seguro obrigatório de danos pessoais 
causados por veículos automotores
Hipótese de não retenção
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IN SRF 1.234/2012 - art. 5º
a)a título de transporte internacional de cargas efetuados 
por empresas nacionais
b)aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de 
construção, conservação, modernização, conversão e 
reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no 
Registro Especial Brasileiro (REB)
c)Aquisição de produtos horticulas, frutas, sementes e 
embriões, livros.
d)Pela aquisição no varejo de unidades de 
processamento digital e máquinas de processamento de 
dados de determinada classificada a TIPI
Hipótese de não retenção de PIS e COFINS, 
cabendo retenção de IRRF e CSLL
IN SRF 1.234/2012 - art. 5º
e) pela aquisição no mercado interno de aeronaves, 
suas partes e peças, 
f) pela aquisição de veículos e embarcações 
destinados ao transporte escolar para a educação 
básica nas redes estadual, municipal e distrital, 
quando adquiridos pela União, pelos Estados, pelos 
Municípios e pelo Distrito Federal
g) pela aquisição no mercado interno de veículos e 
carros blindados de combate, de material de defes, 
h) de diversos artigos de alimentação
Hipótese de não retenção de PIS e COFINS, 
cabendo retenção de IRRF e CSLL
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IN SRF 1.234/2012 - art. 5º
k) pela aquisição de comerciantes atacadistas e 
varejistas de de máquinas e veículos, 
exclusivamente autopropulsados e pneus e câmaras 
de borracha.
Nesses casos também é obrigatório apresentar a 
Declaração dos incisos III, IV e XI do art. 4º, a cada 
pagamento.
Hipótese de não retenção de PIS e COFINS, 
cabendoretenção de IRRF e CSLL
Atenção 
em Hipóteses em que não Haverá Retenção
I.N. 1.234/12, art.2 e art. 3º
Em relação as pessoas jurídicas inseridas nas
hipóteses III, IV e XI, a pessoa jurídica deverá
apresentar ao órgão ou entidade DECLARAÇÃO na
forma do anexo II, III ou IV, conforme o caso, em duas
vias assinadas pelo seu representante legal.
-----------------
-instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos;
-instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às
associações civis;
-Microempresas e Empresas de Pequeno Porte inseridas no Simples
Nacional.
Continua
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Atenção 
em Hipóteses em que não Haverá Retenção
I.N. 1.234/12, art.2 e art. 3º
O órgão ou entidade responsável pela retenção
deverá enviar, à unidade da SRF do local de
seu domicílio, relação em meio magnético
contendo os dados dos pagamentos efetuados
de 1 de janeiro a 31 de dezembro de cada
ano, das entidades de que tratam as pessoas
jurídicas inseridas nas hipóteses III, IV e XI, até
o último dia útil do mês de março do ano
subsequente ao dos pagamentos efetuados.
DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita
no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade
pagadora), para fins de não incidência na fonte do Imposto
sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da
Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei
nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é regularmente
inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o
art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006. Continua...
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DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos:
a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado
da data da emissão, os documentos que comprovam a origem
de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim
a realização de quaisquer outros atos ou operações que
venham a modificar sua situação patrimonial;
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em
conformidade com a legislação pertinente;
Continua...
Continuaçao...
DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA 
JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL
ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12
II - o signatário é representante legal desta empresa,
assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita
Federal do Brasil e à entidade pagadora, imediatamente,
eventual desenquadramento da presente situação e está ciente
de que a falsidade na prestação destas informações, sem
prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o
sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela
concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e
tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código
Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº
8.137, de 27 de dezembro de 1990).
Continuação...
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DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III 
ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12
(Nome da entidade), com sede (endereço completo), inscrita
no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade
pagadora), para fins de não incidência na fonte do IRPJ, da
CSLL, da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que
se refere o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de
1996, que é instituição de educação ou de assistência social a
que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de
1997.
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos, cumulativamente:
Continua
DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III 
ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12
a)é reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou 
do Distrito Federal ou municipal;
a)é portadora do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, 
fornecido pelo Conselho Nacional de Serviço Social;
a)promove assistência social beneficente, inclusive educacional 
ou de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas 
carentes;
a)é entidade sem fins lucrativos;
Continua
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DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III 
ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12
e) apresenta, anualmente, ao órgão do Instituto Nacional do 
Seguro Social - INSS jurisdicionante de sua sede, relatório 
circunstanciado de suas atividades no exercício anterior.
f) presta serviços para os quais foi instituída e os coloca à 
disposição da população em geral, em caráter complementar 
às atividades do Estado;
g) não percebem seus diretores, dirigentes, conselheiros, 
sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, por 
qualquer forma, por serviços prestados e não usufruem eles 
vantagens ou benefícios a qualquer título;
Continua
DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III 
ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12
h) aplica integralmente seus recursos na manutenção e 
desenvolvimento de seus objetivos sociais;
i) mantém escrituração completa de suas receitas e 
despesas em livros revestidos das formalidades que 
assegurem a respectiva exatidão; 
j) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, 
contado da data da emissão, os documentos que comprovam 
a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, 
bem assim a realização de quaisquer outros atos ou 
operações que venham a modificar sua situação patrimonial;
Continua
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DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III 
ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12
i) apresenta anualmente Declaração de Informações 
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), em 
conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita 
Federal;
j) recolhe os tributos retidos sobre os rendimentos pagos ou 
creditados e a contribuição para a seguridade social relativa 
aos empregados, bem assim cumpre as obrigações 
acessórias decorrentes;
k) cumpre os demais requisitos estabelecidos em lei 
específica, relacionados com o funcionamentos de suas 
atividades; Continua
DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III 
ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12
o signatário é representante legal desta entidade, assumindo
o compromisso de informar à Secretaria da Receita Federal e
à unidade pagadora, imediatamente, eventual
desenquadramento da presente situação e está ciente de que
a falsidade na prestação destas informações, sem prejuízo do
disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de
1996, o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que
para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação
criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299
do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º
da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990).
Continua
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Comprovante da retenção
IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09.
As pessoas jurídicas que efetuarem a
retenção deverão fornecer à pessoa
jurídica beneficiária do pagamento
comprovante anual da retenção, até o
último dia útil de fevereiro do ano
subseqüente (Informe de Rendimentos)
Comprovante da retenção
IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09.
Também deverãoapresentar a Declaração do
Imposto sobre a Renda (DIRF) anual, que
discriminará mensalmente o total dos
pagamentos e totais retidos por contribuinte e
código de retenção.
Atenção:
O comprovante anual deverá ter comprovante
de envio que poderá ser de envio pela internet
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Comprovante da retenção
IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09.
Como forma alternativa de comprovante de
retenção, poderá o órgão ou a entidade
fornecer ao beneficiário do pagamento cópia
impressa do DARF, desde que esse contenha,
no campo destinado a observações, o valor
pago, correspondente aos fornecimento dos
bens ou prestação de serviços.
Infrações e Penalidades
IN SRF 1.234/12, art. 6º
Aplicam-se, subsidiariamente, à CSLL, à
Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, as
penalidades e demais acréscimos previstos na
legislação do imposto de renda, nas hipóteses
de não retenção, falta de recolhimento,
recolhimento após o vencimento do prazo sem
o acréscimo de multa moratória, de falta de
declaração e nos de declaração inexata.
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Espécies de IR Fonte
Há duas espécies de IR Fonte:
1) O IR Fonte denominado “antecipação” do Imposto 
de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual (PF) 
ou na DIPJ (PJ e,
2) O IR Fonte denominado “exclusivo na fonte”, ou 
seja, sem direito a dedução do Imposto devido na 
Declaração.
Penalidade da não retenção
RIR/99, arts. 957º e Lei nº 10.426/02, art 9º
No caso da fonte pagadora não reter o IR e se isso
for constatado pelo fisco. O IR denominado
“antecipação” do IR devido na Declaração de ajuste
anual (PF) ou na DIPJ (PJ): e
1)Antes do período de apuração, ficará a fonte 
pagadora sujeita ao pagamento do valor principal do 
imposto, dos juros e multa;
1)Após o encerramento do período de apuração, a 
responsabilidade do valor principal passará a ser do 
contribuinte, cabendo a fonte pagadora a multa de 
ofício e os juros de mora.
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Situações específicas
IN SRF 1.234/12, art. 10º
Nos pagamentos referentes aos itens relacionados a
seguir, considera-se como situação específica:
-Seguros;
-Telefones
- Propaganda e publicidade
-Consórcios
- Dos Combustíveis, dos demais Derivados de
Petróleo, do Álcool Hidratado e do Biodiesel
- Dos Produtos Farmacêuticos, de Perfumaria, de
Toucador e de Higiene Pessoal
IN SRF 1.234/12, art. 10º
-Dos Bens Imóveis
-Das Cooperativas e das Associações de
Profissionais ou Assemelhadas
-Das Associações e das Cooperativas de Médicos e
de Odontólogos
-Dos Serviços Hospitalares e Outros Serviços de
Saúde
-Dos Planos Privados de Assistência à Saúde e
Odontológica
-Do Aluguel de Imóveis
-Da Pessoa Jurídica Sediada ou Domiciliada no
Exterior
Situações específicas
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Restituição ou compensação com débitos relativos a 
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013
-A PER/DCOMP não possui previsão de compensação desse tipo
de crédito. A compensação deve ser através da apresentação
do formulário constante no Anexo VII da IN SRF nº
900/08,chamado “Declaração de Compensação”
-Atraves do Anexo I da IN RFB nº 900/08 (Pedido de Restituição)
o contribuinte pode requerer a restituição, a partir do mês
subsequente ao da impossibilidade de dedução;
-A partir do mês subsequente ao da retenção os valores a serem
compensados ou restituídos serão acrescidos de juros pela
taxa SELIC. Para o mês da entrega da Declaração de
Compensação ou do pagamento da restituição. Os juros são de
1%.
Restituição ou compensação com débitos relativos a 
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013
Quando não for possível a dedução dos valores retidos na
fonte a pagar das contribuições no mês de apuração, poderão
ser restituídos ou compensados com débitos relativos a
outros tributos e contribuições administrados pela SRF
quando:
- Ficar configurada a impossibilidade da dedução
quando o montante retido no mês exceder o valor
da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês.
- Para efeito da determinação do excesso, considera-
se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da
contribuição devida descontada dos créditos
apurados no mês. Continua...
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Imposto sobre serviços
ISS
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Quais serviços podem ser tributados
LC no 116, art. 1o e STF - RE 156.568-3/SP.
Nem todo e qualquer “serviço” pode
ser tributado pelo ISS. A lista de
serviços anexa à Lei Complementar nº
116/2003 é taxativa, dessa forma o
Município não pode tributar serviços
que não constam na “lista”.
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Contudo, embora taxativa, os itens
constantes da referida lista poderão
ser interpretados de maneira que
possibilite abranger serviços
congêneres, que possuam a mesma
natureza dos itens ali elencados, porém
com denominação distinta, de modo a
impossibilitar manobras de evasão
fiscal.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Quais serviços podem ser tributados
LC no 116, art. 1o e STF - RE 156.568-3/SP.
O serviço considera-se prestado e o imposto devido
no local do estabelecimento prestador ou, na falta
do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos
I a XXII (extensa lista com 22 hipóteses). Em relação a
essas hipóteses, o ISS será devido e recolhido pelo
município em que se realizou efetivamente o serviço.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
A qual município compete a tributação
LC no 116/03, art. 3o, incisos I a XXII.
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Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
incisos I a XXII da LC 116/2003
I – no caso de exportação, no estabelecimento do tomador ou 
intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele 
estiver domiciliado
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras 
estruturas
III – da execução da obra
IV – da demolição
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, 
tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos 
e outros resíduos quaisquer
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
incisos I a XXII da LC 116/2003
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de 
vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, 
parques, jardins e congêneres
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda 
de árvores
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza 
e de agentes físicos, químicos e biológicos
XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação 
e congêneres
XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de 
encostas e congêneres
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Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
incisos I a XXII da LC 116/2003
XIV – da limpeza e dragagem
XV – estacionamento onde o bem estiver guardado ou 
estacionado
XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, 
segurados ou monitorados
XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, 
arrumação e guarda do bem
XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, 
entretenimento e congêneres
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislaçãoincisos I a XXII da LC 116/2003
XIX – Serviços de transporte de natureza municipal, no 
Município onde está sendo executado o transporte
XX – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter 
temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos 
ou temporários, contratados pelo prestador de serviço, no 
estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de 
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado
XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se 
referir o planejamento, organização e administração
XXII – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de 
terminais rodoviários, ferroviários e metroviários, no porto, 
aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou 
metroviário
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As regras são claras quanto ao conceito de local da
prestação do serviço, vejamos:
-As regras do art. 3º terão a incidência do ISS no local
onde o serviço é prestado;
-Por exclusão, os demais serviços terão a incidência
do ISS no LOCAL DO ESTABELECIMENTO
PRESTADOR ou, na sua falta, no local do domicílio do
prestador, independente do local onde o serviço venha
a ser prestado.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
A qual município compete a tributação
LC no 116/03, art. 3o, incisos I a XXII.
Sendo assim, se o contribuinte comprovar
que está efetivamente estabelecido em
outro Município, o Fisco não cobrará o ISS
referente aos serviços prestados em seu
território, desde que o contribuinte atenda
aos determinantes das obrigações
acessórias.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
A qual município compete a tributação
LC no 116/03, art. 3o, incisos I a XXII.
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Segundo a legislação, considera-se estabelecimento
prestador o local onde o contribuinte desenvolva a
atividade de prestar serviços, de modo permanente ou
temporário, sendo irrelevante para caracterizá-lo
qualquer denominação, tais como:
sede, filial, agencia, posto de atendimento, sucursal,
escritório de representação ou contato ou qualquer
outra que venha a caracterizá-lo
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Conceito de estabelecimento Prestador
LC no 116/03, art. 4º.
Como estabelecimento, entende-se a casa
de negócios, ou seja, seu estabelecimento
de negócios, no qual, exista efetivamente
indicação da inscrição fiscal municipal,
mesmo que temporária.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Conceito de estabelecimento
LC no 116/03, art. 4º.
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Ressalta-se há necessidade, nesse local, de
profissionais com qualificação técnica, bem como
aparato operacional e organizacional necessários à
execução do serviço, administração e gestão mínimas
com poder de decisão.
Embora esse aparato possa ser mínimo, ele deve
estar apto a configurar o estabelecimento do
prestador
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Conceito de estabelecimento
LC no 116/03, art. 4º.
Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei,
poderão atribuir a responsabilidade pelo crédito
tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador
da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade
do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter
supletivo do cumprimento total ou parcial da referida
obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos
acréscimos legais.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Atribuição do recolhimento a terceiros
LC no 116/03, art. 6o, § 2º.
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São responsáveis pelo recolhimento do ISS os
adquirentes ‘no caso de serviços provenientes do exterior
do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do
País, pelo imposto devido na respectiva prestação, na
seguinte ordem:
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Importação de serviços
LC no 116/03, art. 6o, § 2º, I
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do
exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior do País.
Grande parte dos municípios
Continua...
1) o tomador do serviço, se localizado no Município ;
2) o intermediário do serviço, se o tomador do
serviço for localizado no Município e se for impossível
exigir do tomador o respectivo crédito tributário.
o imposto normalmente é pago ao Município ‘quando
estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido,
nele domiciliado o tomador ou o intermediário do
serviço proveniente do exterior do País ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior do País’.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
Importação de serviços
Continuação...
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Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoRetenção de empresas inseridas no 
SIMPLESNACIONAL
A prestadora do serviço, optante pelo
Simples Nacional, deverá informar essas
receitas destacadamente de modo que o
aplicativo de cálculo (PGDAS) as
desconsidere da base de cálculo do
tributo objeto de retenção na fonte ou
substituição tributária.
Anexos III a V da LC 123/06, § 2º do art. 3º da Resolução CGSN nº 51, de 22.12.2008
Continua...
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoRetenção de empresas inseridas no 
SIMPLESNACIONAL
A tomadora do serviço recolherá o ISS à parte do
Simples Nacional, de acordo com a legislação
municipal, mesmo se optante pelo Simples Nacional.
A alíquota a incidir sobre a receita bruta na fonte
deverá ser informada no documento fiscal e
corresponderá ao percentual de ISS para a faixa de
receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no
mês anterior ao da prestação.
Anexos III a V da LC 123/06, § 2º do art. 3º da Resolução CGSN nº 51, de 22.12.2008
Continuação...
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Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros Municípios
Grande parte dos municípios (normalmente os de maior
desenvolvimento econômico) estabelecem que cabe ao
prestador de serviços que emite documento fiscal autorizado por
outro município para tomador estabelecido no Município do
tomador dos serviços, a obrigação do fornecimento de
informações à Secretaria Municipal de Fazenda.
O cadastramento possui a finalidade de verificar se o tomador é
responsável pela retenção e recolhimento do ISS relativo ao
serviço prestado.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
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Atenção
Atente para a regulamentação dos municípios 
Normalmente caso a empresa não efetue o
cadastramento, seu imposto deverá ser retido pelo
tomador do serviço e recolhido para a Prefeitura
de seu domicílio utilizando as alíquotas devidas
segundo enquadramento no SIMPLES NAIONAL.
Se o prestador não informar a faixa da receita
bruta ou a alíquota, deve ser utilizada a alíquota
normal.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
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Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoHipóteses de retenção na fonteHipóteses de retenção na fonte
Para empresas inseridas no SIMPLES
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os locadores de máquinas, aparelhos e
equipamentos instalados, pelo imposto devido pelos
locatários estabelecidos no Município e relativo à
exploração desses bens;
-os titulares dos estabelecimentos onde se
instalarem máquinas, aparelhos e equipamentos,
pelo imposto devido pelos respectivos proprietários
não estabelecidos no Município, e relativo à
exploração desses bens;
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Hipóteses controversas de 
retenção na fonte
CEPOM - Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros
Municípios
Ao prestador de serviços que emite documento fiscal autorizado
por outro município para tomador estabelecido no Município do
Rio de Janeiro, torna-se obrigatório o fornecimento de
informações à Secretaria Municipal de Fazenda
O cadastramento é feito via internet e possui a finalidade de
verificar se o tomador é responsável pela retenção e
recolhimento do ISS relativo ao serviço prestado.
Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação
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Atenção
Para Rio de Janeiro
Lei nº 691/84, art. 14-A e Resolução SMF nº 2.51507, Anexo III 
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os construtores, os empreiteiros principais e os
administradores de obras relativo aos serviços prestados por
subempreiteiros, exclusivamente de mão-de-obra; relativo à
mão-de-obra, inclusive de subcontratados, ainda que o
pagamento dos serviços seja feito diretamente pelo dono da
obra ou contratante
- os titulares de direitos sobre prédios ou os contratantes
de obras e serviços, se não identificarem os construtores ou
os empreiteiros de construção, reconstrução, reforma,
reparação ou acréscimo desses bens, pelo imposto devido
pelos construtores ou empreiteiros;
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Lei 691/84, art .14
Art. 14 - São responsáveis:
Hipóteses de retenção na fonte
Para Rio de Janeiro
os locadores de máquinas, aparelhos e equipamentos
instalados, pelo imposto devido pelos locatários estabelecidos
no Município e relativo à exploração desses bens;
-os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem
máquinas, aparelhos e equipamentos, pelo imposto devido
pelos respectivos proprietários não estabelecidos no
Município, e relativo à exploração desses bens;
- os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios
exploração de atividade tributável sem estar o prestador
do serviço inscrito no órgão fiscal competente, pelo
imposto devido sobre essa atividade;
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Hipóteses de retenção na fonte
Para Rio de Janeiro
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- as empresas de rádio e televisão, pelo imposto devido sobre
os serviços a elas prestados por empresas de:
a) guarda e vigilância;
b) conservação e limpeza de imóveis;
c) locação e leasing de equipamentos;
d) fornecimento de cast de artistas e figurantes;
e) serviços de locação de transporte rodoviário de pessoas,
materiais e equipamentos;
- os estabelecimentos particulares de ensino, pelo imposto
devido sobre os serviços a eles prestados pelas empresas de
guarda e vigilância e de conservação e limpeza de imóveis;
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- as empresas que explorem serviços de planos de saúde ou
de assistência médica e hospitalar através de planos de
medicina de grupo e convênios, pelo imposto devido sobre
serviços a elas prestados por:
a) empresas que agenciem, intermediem ou façam corretagem
dos referidos planos junto ao público;
b) hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, de
patologia, de eletricidade médica e assemelhados,
ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de
repouso e de recuperação e congêneres;
c) bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e
congêneres;
d) empresas que executem remoção de doentes;
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- os hospitais e clínicas privados, pelo imposto devido sobre
os serviços a eles prestados:
a) por empresas de guarda e vigilância e de conservação e
limpeza de imóveis;
b) por laboratórios de análises, de patologia e de eletricidade
médica e assemelhados, quando a assistência a seus pacientes
se fizer sem intervenção das empresas das atividades referidas
no inciso anterior;
c) por bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e
congêneres, bem como por empresas que executem remoção
de pacientes, quando seu atendimento se fizer na forma referida
na alínea anterior;
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- os bancos e demais entidades financeiras, pelo imposto
devido sobre os serviços a eles prestados pelas empresas de
guarda e vigilância, de transporte de valores e de conservação e
limpeza de imóveis;
-as pessoas jurídicas administradoras de quaisquer
modalidades de jogos, apostas ou sorteios, pelo imposto
devido por suas contratantes, pessoas físicas ou jurídicas,
autorizadas a explorar tais atividades;
- as concessionárias de serviços públicos de
telecomunicações, pelo imposto incidente sobre a cota
repassada às empresas administradoras ou promotoras de
apostas ou sorteios;
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-no caso de serviços provenientes do exterior do
País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do
País, pelo imposto devido na respectiva prestação, na
seguinte ordem:
1) o tomador do serviço, se localizado no Município do
Rio de Janeiro;
2) o intermediário do serviço, se o tomador do serviço
for localizado no Município do Rio de Janeiro e se for
impossível exigir do tomador o respectivo crédito
tributário.
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Instituto Nacional de Seguro Social
INSS
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IN RFB nº 971/09, arts. 112 e 114 e Lei 8.212/91, art.31
Quem está obrigado
A empresa contratante de serviços prestados
mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
inclusive em regime de trabalho temporário,
independente dos valores serem pagos a título
de adiantamento deverão integrar a base de
cálculo da retenção por ocasião do faturamento
dos serviços prestados, a partir da competência
fevereiro de 1999, deverá reter 11% do valor bruto
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação
de serviços.
IN RFB nº 971/09, arts. 112 e 114 e Lei 8.212/91, art.31
Quem está obrigado
A empresa optante pelo SIMPLES, que
prestou serviços mediante cessão de
mão-de-obra ou empreitada, está
sujeita à retenção sobre o valor bruto
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços emitido.
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Lei 8.212/91, art.33 
Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer
documento ou informação,

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