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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO/VISCERAL/ VEGETATIVO Profa. Dra. Ta*ane Rondini Disciplina de Neuroanatomofisiologia Curso: PSICOLOGIA Divisão Funcional do S. N. Aferente Eferente Sistema Nervoso Somático (vida de relação) Aferente Eferente S.N.A. Sistema Nervoso Visceral (vida vegetativa) HOMEOSTASE: Estado de equilíbrio interno Corporal definido por Cannon (1929). Manutenção da vida Originam-‐se em r e c e p t o r e s periféricos. Terminam em mm. estriados esquelé*cos. É voluntário. Resultam movimentos que levam a um maior relacionamento ou integração com o meio externo Originam-‐se em visceroceptores Terminam em mm. l i sos, cardíaco ou glândulas. É i n v o l u n t á r i o . R e g u l a m o funcionamento das vísceras e dos vasos. Sistema Nervoso Autônomo • Fibras viscerais aferentes conduzem impulsos nervosos originados em receptores situados nas vísceras. • Antes de penetrar no SNC os impulsos passam por gânglios sensi*vos. • Grande parte conduzem impulsos inconscientes. Ex.: chegam ao SNC impulsos que informam sobre a tensão arterial e o teor de O2 no sangue (visceroceptores especializados – os do seio caro\deo e do glomo caro\deo). • Impulsos viscerais tornam-‐se conscientes sob a forma de sensações de sede, fome, plenitude gástrica ou dor. • Sensibilidade mais difusa que a somá*ca, não permi*ndo uma localização precisa. • Certos processos inflamatórios ou irrita*vos de vísceras e órgãos internos dão manifestações dolorosas em determinados territórios cutâneos – dor referida. Ex.: apendicite – pode causar hipersensibilidade cutânea na parede abdominal da fossa ilíaca direita. Sistema nervoso visceral Aferente Eferente = SNA SimpáDco ou toracolombar ParassimpáDco ou craniossacral � Artéria caróDda comum Seio caróDdo Artéria caróDda interna Artéria caróDda externa Corpo caróDdo SISTEMA NERVOSO VISCERAL AFERENTE DOR REFERIDA Sistema Nervoso Somá.co Eferente Sistema Nervoso Visceral Eferente DIFERENÇAS ENTRE SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO E AUTÔMO Sistema Nervoso Autônomo (componente eferente do SN Visceral) Sistema nervoso autônomo simpá*co parassimpá*co As áreas mais importantes que regulam as funções viscerais são o hipotálamo e o sistema límbico, áreas também relacionadas com o comportamento emocional. Tem também a área pré-‐frontal. Impulsos nervosos nelas originados são levados por fibras especiais que terminam fazendo sinapse com os neurônios pré-‐ganglionares do tronco encefálico e da medula. Por este mecanismo a P. C. S.N. influencia o funcionamento das vísceras. Divisão de acordo com critérios anatômicos, farmacológicos e fisiológicos. Diferenças entre os sistemas simpá*co e parassimpá*co SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Divisão simpática (ou toracolombar): Sistema nervoso simpático aumenta a utilização dos recursos energéticos e é mais ativo durante o estresse e o exercício, nos prepara para a situação de “lute ou fuja”. Neurônio pré-ganglionar: corpos celulares: localizados na coluna lateral da medula espinal entre segmentos T1 a L2 ou L3. Axônios: relativamente curtos, terminam na cadeia ganglionar Simpática (ou paravertebral), localizada bilateralmente ao longo da coluna vertebral ou nos gânglios pré vertebrais (celíaco, Mesentérico superior e inferiror), localizados no abdômen. Neurônio pós-ganglionar: Axônios: relativamente longos inervam os órgão efetores. Observação: medula adrenal faz parte da divisão simpática e é funcionalmente similar ao neurônio pós-ganglionar. A ativação do simpático estimula a secreção de adrenalina(epinefrina). SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Divisão parassimpática (ou craniossacral) Sistema nervoso parassimpático promove a restauração dos estoques de energia do organismo aumentando a digestão e a absorção, está associado ao conceito de “repouse e digira”. Neurônios pré-ganglionares: Corpos celulares: localizados em núcleos do tronco encefálicos e nos segmentos sacrais da medula espinal entre S2 a S4 Axônios: fazem parte dos nervos cranianos: NC III(oculomotor)NC VII (facial)NC IX (glossofaríngeo), NC X (vago) e dos nervos que emergem entre S2 a S4 da medula espinal. Neurônios pós-ganglionares Corpos celulares: estão em gânglios localizados sobre ou próximos ao órgão efetor. Axônios: são relativamente curtos Diferenças entre os sistemas simpá*co e parassimpá*co Diferenças Anatômicas e Farmacológicas entre os Sistemas SimpáDco e ParassimpáDco Critério Simpá*co Parassimpá*co Posição dos neurônios pré-‐ganglionares T1 a L2 tronco encefálico e S2, S3, S4 Posição dos neurônios pós-‐ganglionares longe das vísceras próximo ou dentro das vísceras (prox da coluna vert.) Tamanho das fibras pré-‐ganglionares curtas longas Tamanho das fibras pós-‐ganglionares longas curtas Ultra-‐estrutura da fibras pós-‐ganglionares vesículas granulares peq. vesículas agranularesClassificação farmacológica das fibras colinérgicas (ace*lcolina) colinérgicas (ace*lcolina) pré-‐ganglionares Classificação farmacológica das fibras adrenérgicas (noradrenalina) colinérgicas (ace*lcolina) pós-‐ganglionares (a maioria) Diferenças Fisiológicas entre os sistemas simpá*co e parassimpá*co Diferenças entre os sistemas simpá*co e parassimpá*co Funções do Simpá*co e Parassimpá*co em alguns órgãos Órgão Simpá*co Parassimpá*co Íris dilatação da pupila (midríase) constrição da pupila (miose) Glândulas salivares vasoconstrição, secreção vasodilatação, secreção viscosa e pouco abundante fluida e abundante Músculos eretores dos pelos ereção dos pelos inervação ausente Coração aceleração do ritmo cardíaco diminuição do ritmo cardíaco e dilatação das coronárias e constrição das coronárias Brônquios dilatação constrição Tubo Digestório diminuição do peristal*smo e aumento do peristal*smo e fechamento dos esjncteres abertura dos esjncteres Bexiga pouca ou nenhuma ação contração do persital*smo e abertura dos esjncteres Diferenças Fisiológicas entre os sistemas simpá*co e parassimpá*co Sistema Nervoso Simpá*co Tronco simpáDco • Principal formação anatômica do sistema simpá*co. • Formado por uma cadeia de gânglios unidos através de ramos interganglionares. • Estende-‐se, de cada lado, da base do crânio até o cóccix, onde termina unindo-‐se com o do lado oposto. • Têm gânglios paravertebrais (dispostos de cada lado da coluna vertebral em toda sua extensão) e pré-‐vertebrais (localizam-‐se anterior// à coluna vertebral e à aorta abdominal). * Paravertebrais: -‐ porção cervical do tronco: 3 gânglios. -‐ porção torácica do tronco: de 10 a 12 gânglios. -‐ porção lombar do tronco: de 3 a 5 gânglios. -‐ porção sacral do tronco: de 4 a 5 gânglios. -‐ porção coccígea do tronco: apenas um gânglio. * Pré-‐vertebrais: -‐ dois gânglios celíacos. -‐ dois gânglios aór*co-‐renais. -‐ um gânglio mesentérico superior e um inferior. Sistema Nervoso Simpá*co Ramos comunicantes • Filetes nervosos que unem o tronco simpá*co aos nervos espinais. * Ramos comunicantes brancos: -‐ ligam a medula ao tronco simpá*co. -‐ cons*tuídos de fibras pré-‐ ganglionares, além de fibras viscerais aferentes. -‐ apenas nas regiões torácica e lombar. * Ramos comunicantes cinzentos: -‐ ligam o tronco simpá*co a todos os nervos espinais. -‐ cons*tuídos de fibras pós-‐ ganglionares (amielínicas). -‐ de um gânglio pode emergir mais de um ramo comunicante cinzento (nº de gânglios do tronco é menor que o de nervos espinais). Sistema Nervoso Simpá*co Sistema Simpá*co Localização dos neurônios Trajeto das fibras Des*no das fibras Pré-‐ganglionares Saem pelas raízes ventrais, ganham o tronco do nervo espinhal e seu ramo ventral, de onde passam ao tronco simpá*co pelos ramos comunicantes brancos e terminam fazendo sinapse c/ neurônios pós-‐ganglion. Corpo na coluna lateral da medula de T1 a L2 Neurônios pós-‐ ganglio: .em um g. paravertebral situado no mesmo nível .em um g. paravertebral situado acima ou abaixo deste nível .em um g. pré-‐vertebral Pós-‐ganglionares Nos gânglios para e pré-‐ vertebrais Saem dos gânglios para e pré-‐vertebrais e chegam ao des*no: por intermédio de um nervo espinhal .por intermédio de um nervo independente .por intermédio de uma artéria glândula músculo liso músculo cardíaco Sistema Nervoso Parassimpá*co • Seus neurônios pré-‐ganglionares estão situados no tronco encefálico e na medula sacral. * Parte craniana do sistema nervoso parassimpáDco: cons*tuída por alguns núcleos do tronco encefálico, gânglios e fibras nervosas em relação c/ alguns nervos cranianos. Posição do neurônio pré-‐ganglionar* Nervo (fibra pré-‐ganglionar) Posição do neurônio pós-‐ganglionar** Órgão inervado Núcleo de Edinger-‐Westphal Núcleo salivatório superior Núcleo salivatório inferior Núcleo lacrimal Núcleodorsal do vago III par VII par (n.intermédio) IX par VII par (n. intermédio) X par Gânglio ciliar Gânglio submandibular Gânglio ó*co Gânglio pterigopala*no Gânglios nas vísceras torácicas e abdominais m. esjncter da pupila e m. ciliar gls. submandibular e sublingual glândula paró*da glândula lacrimal vísceras torácicas e abdominais *Nos núcleos localizam-‐se os corpos dos neurônios pré-‐ganglionares, cujas fibras pré-‐ganglionares a*ngem os gânglios através dos pares cranianos III, IV, IX e X. **Dos gânglios saem as fibras pós-‐ganglionares para as glândulas, músculo liso e músculo cardíaco. Sistema Nervoso Parassimpá*co * Parte sacral do sistema nervoso parassimpáDco: Posição do neurônio pré-‐ganglionar Fibras pré-‐ganglionares Posição do neurônio pós-‐ganglionar Inervação Segmentos sacrais em S2, S3 e S4 saem pelas raízes ventrais dos nervos sacrais correspondentes, ganham o tronco destes nervos, dos quais se destacam para formar os nervos esplâncnicos pélvicos (nervos eretores). Por meio destes nervos a*ngem as vísceras da cavidade pélvica, onde terminam fazendo sinapse nos gânglios. Nos gânglios estão localizados os neurônios pós-‐ganglionares. Ligados ao fenômeno da ereção.
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