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Revisão para prova de Teoria geral do Estado e Ciências Políticas

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Revisão para prova de Teoria geral do Estado e Ciências Políticas
Parte I: Conceitos Básicos
Comunidade: Grupo de pessoas com interesses Comuns.
Sociedade: Indivíduos que se relacionam entre si por necessidade, ou seja, nem todos têm os mesmos interesses, é uma relação baseada como suportável.
Estado de Natureza: É o Estado anterior a sua organização social no qual o homem dependia apenas de sua própria força e engenho, ou seja, sem apoio de uma constituição para resguardar seus direitos.
Parte II: Conceitos de Sociedade
Organicistas: Sociedade pela sociedade.
Mecanicistas: Sociedade pelo indivíduo.
Parte III: Surgimento da Sociedade / Estado
Teoria da Origem Natural: Refere-se à necessidade natural do homem em viver em grupos.
Teoria da Origem Contratual: Refere -se a sociedade firmar um contrato para prevalecer a razão e evitar guerras de todos contra todos. 
Parte IV: Elementos Característicos da Sociedade
Finalidade / Valor Social: Bem Comum.
Ordem Social: São todas manifestações que visam colocar ordem na sociedade.
Poder Social: Reconhecimento legítimo dos representantes.
Parte V: Teorias da Origem do Estado
Origem violenta do Estado: O Estado nasce der um grupo social dominante submetendo a outro grupo mais fraco (dominados).
Origem Econômica do Estado: Socialismo e Comunismo, no qual a sociedade cria o Estado e por um determinado momento o Estado precisou explorar e aproveitar das divisões do trabalho.
Origem Familiar do Estado: A família da base social e fundamental para a criação do Estado com o propósito de alcançar o bem comum.
Origem Contratual do Estado: Onde a relação entre a sociedade e o Estado é baseada por contrato onde prevalece a razão.
Parte VI: Conceito de Estado 
O Estado é uma instituição política, social, jurídica e econômica em que o povo é regido por um governo sobre um dado território, ou seja, é a relação entre a sociedade subordinada a soberania do Estado dentro de um território.
Estado Antigo: Unitário e teocrático, em que o governo era a própria divindade.
Estado Grego: Cidades-Estados, em que apenas a elite política participava das decisões das cidades-Estados.
Estado Romano: República, o Estado beneficiaria todos os seus nacionais.
Estado Medieval: Absolutismo, todos os poderes estão centrados nas mãos do rei.
Estado Moderno: Ruptura do Absolutismo, Surgimento da democracia no qual o povo vai escolher seus representantes no poder.
Revoluções Liberais: As Revoluções liberais são: Gloriosa, Francesa e Americana.Parte VII: Pensadores
Thomas Hobbes – Leviatã: Na visão de Hobbes, o governante tinha que ser temido pelo seu povo.
Nicolau Maquiavel – O Príncipe: Na visão de Maquiavel, o governante tinha que ser como um príncipe sabendo intermediar suas relações entre o povo e o Estado.
Jean Jacques Rousseau – Contrato Social: Na visão de Rousseau, a relação entre o Estado e a Sociedade é firmada através de contratos sociais.
Parte VIII: Os Elementos Constitutivos do Estado 
Povo: É o conjunto de pessoas vinculadas de forma institucional e estável a um determinado ordenamento jurídico em virtude do vínculo jurídico – político que é a nacionalidade e que por consequência está sujeito a funções e obrigações.
População: É um conceito demográfico que abrange todas as pessoas presentes em um território em um determinado período.
Cidadão: É aquele que está no uso e gozo dos seus direitos políticos, ou seja, pode votar e ser votado.
Nação: É constituída por indivíduos de um mesmo costume, cultura e histórias de um território.
Território: É um espaço físico demarcado por fronteiras em que seres humanos vivem sobre uma autoridade interna e está autoridade aplica as suas leis.
	Obs.: O território se estende ao ar, mar territorial, solo, subsolo e embarcações e aeronaves militares.
Território Patrimônio: Concebe o território como patrimônio ou propriedade do Estado sem distinguir o direito público do direito privado.
Território Objeto: Concebe o território como um direito soberano do Estado.
Território Espaço: O território e a extensão espacial da soberania do Estado.
Território Competência: Oriunda da definição território espaço vai considerar como âmbito da ordem do Estado 
Soberania: A soberania é entendida como o poder máximo do Estado em que através do seu governo, ele vai conseguir impor as suas regras. Vai se dividir em soberania interna que se refere a capacidade do Estado de se auto organizar para exercer as suas competências, impondo a independência do Estado perante os demais sem que um exerça influência sobre o outro.
	Obs.: Com o advento das organizações internacionais a soberania e tida como relativa.
Parte IX: Tipos de Estado
Estado do Direito: Respeito das leis uma vez que o Estado se preocupa com a segurança jurídica, tem início com a Magna Carta na Inglaterra, nos Estados Unidos vai consolidar o reinado da lei a supremacia da Constituição;
Estado Liberal: Tem como base a Revolução Francesa e propõe novas relações econômicas a partir do liberalismo econômico e do capitalismo, baseia-se também no princípio da iniciativa permitindo assim uma competição econômica do livre mercado. Prega a intervenção mínima do Estado e a igualdade formal. A atuação do Estado se dava basicamente para garantir a propriedade privada.
Estado Social: Século XIX à século XX, considerando que nem sempre a igualdade atendeu aos anseios da população o Estado Social vai pregar uma intervenção do Estado na Econômica, o direito do trabalhador, a igualdade material e a constituição de uma sociedade igualitária.
Revolução Industrial; 
Direitos Sociais;
Estado Social / Wellfare State 1929; 
Constituição Mexicana 1917; 
Constituição Russa 1917;
Constituição Weimar (Alemanha) 1919;
Estado Democrático do Direito: Presente na Constituição Brasileira de 1988, e prega a garantia do exercício dos Direitos Individuais e Sociais, em que os poderes instituídos são organizados de forma que um não alcança a função do outro, tendo assim a origem popular do poder e a prevalência da legalidade.
Parte X: Formas de Estado – Classificações
Conceito de Formas do Estado: Forma de Estado é a maneira pelo qual o Estado organiza o povo, o território e estrutura o seu poder que pode ser de forma coordenada ou subordinada.
Estado Simples (Unitário): É aquele Estado que só tem uma fonte de poder, ou seja, o poder legislativo, o poder executivo e judiciário são todos centrais com sede na capital. As demais autoridades executivas ou judiciárias são delegações do poder central que vai determinar suas atribuições;
	Características: 
Existência de uma única pessoa jurídica de direito público tanto interna como externamente;
São divididas em províncias;
Os poderes existentes nas províncias estão submetidos ao controle de fiscalização central;
Exemplos: Portugal, França e Itália.
Estado Composto: É aquele Estado que é divisível em partes internas e, portanto, vai apresentar mais de uma estrutura de poder;
	Características:
Há a distinção entre a pessoa jurídica de direito público externo e a de direito público interno;
Existência de uma descentralização política e administrativa;
Exemplos: Brasil, Alemanha e Estados Unidos
Estado Regional: Esse Estado conserva algumas características do Estado Unitário uma vez que ele é formado por um poder central por uma constituição que é aplicada a todos, no entanto, em virtude das particularidades das suas regiões, o poder central da autonomia própria e inclusive para se auto organizarem
	Características:
Própria polícia em cada região.
Exemplos: Espanha
Parte XI: Quanto ao Nível ou Grau de Descentralização administrativa
Estados Centralizados: Refere-se aqueles Estados em que o governo assumi exclusivamente a direção de todos os serviços públicos
Estados Descentralizados: São aqueles cujo governo nacional limita-se a dirigir os serviços gerais e as demais entidades vão gerir os serviços de sua competência, podendo ser regional ou local.
Parte XII: Tipos de Estado – Continuação 
Estado Composto:
União Pessoal:Na união Pessoal há a existência de um único monarca que vai representar uma situação temporária.
	Exemplos: Portugal e Espanha (sobre a dinastia dos Reis Filipe II, Filipe III, Filipe IV);
União Real: Na união real embora cada Estado continue tendo sua autonomia interna, a vida internacional é comum sobre o poder de um único monarca.
Exemplos: Império Austro-Húngaro;
União Incorporada: Os Estados vão manter a sua autonomia e posteriormente desaparecem para criação de um novo Estado. 
	Exemplos: Monarquia Britânica (Reino Unido, Grã-Bretanha);
Confederação: A confederação vai se caracterizar pela manutenção da soberania de seus membros e essa união vai existir em virtude de um tratado internacional, o que torna a confederação instável uma vez que é possível a separação (secessão). O objetivo principal da confederação é a defesa externa de seus Estados.
	Exemplos: 13 colônias américas e Suíça até 1848.
Estado Federal
Estado Federal ou Federação: O Estado Federal é aquele formado sob a base de uma repartição de competências entre o governo nacional e seus estaduais. Que através da constituição, haverá constituição dessas competências;
	Características:
Constituição Rígida, isto é, só pode ser modificada por um procedimento próprio;
Comparação bi câmera do poder legislativo dividido no plano federal entre a Câmara e o Senado;
Um órgão do judiciário ou responsável pela guarda da constituição
Possibilidade de Intervenção Federal
Existência de duas pessoas jurídicas, o do plano externo formado pela federação e o do plano interno pelos Estados membros;
Ausência de Secessão;
Tipos de Federalismo:
Dual ou Clássico: Cada entidade federativa deve se desenvolver com a máxima autonomia possível sem a necessidade de interferência do poder central 
	Exemplos: Estados Unidos
Cooperativo ou Neoclássico: Baseia-se no fortalecimento do poder central, que será o único responsável pela implementação de determinadas medidas de forma que os Estados membros dificilmente não exercer essas competências. 
	Exemplos: Brasil
Federalismo de Subsidiariedade: É o retorno a tendência de fortalecimento de instancias locais que num primeiro momento, irão exercer suas competências e o poder central só poderá agir quando as entidades locais não forem capazes de cumprir com suas obrigações.
	Exemplos: União Europeia
Parte XIII: Quanto ao Equacionamento das Desigualdades
Simétrico: Implica no federalismo em que todos os entes federados recebem tratamento igual afastando assim eventuais desigualdades por parte da união.
	Exemplos: Estados Unidos
Assimétrico: Parte do pressuposto de existência do desequilíbrio na relação entre os entes federativos em que poderá haver tratamentos diferenciados entre eles.
	Exemplos: Brasil

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