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TRATAMENTO TÉRMICO Introdução Há muitos séculos atrás o homem descobriu que com aquecimento e resfriamento podia modificar as propriedades mecânicas de um aço, isto é, torná- los mais duro, mais mole, mais maleável, etc. (Exemplo: Em Toledo, Na Idade Média, as espadas eram temperadas com o sangue dos escravos. Do latim spatha, espada significa batismo de sangue). Mais tarde, descobriu também que a rapidez com que o aço era resfriado e a quantidade de carbono que possuía influíam decisivamente nessas modificações. TRATAMENTO TÉRMICO O processo de aquecer e resfriar um material, visando modificar suas propriedades, denomina-se TRATAMENTO TÉRMICO. Um tratamento térmico é feito em três fases distintas: 1 - aquecimento 2 - manutenção da temperatura 3 - resfriamento TRATAMENTO TÉRMICO FATORES DE INFLUÊNCIA NOS TRATAMENTOS TÉRMICOS Temperatura : Depende do tipo de material e da transformação de fase ou microestrutura desejada Velocidade de resfriamento Depende do tipo de material e da transformação de fase ou microestrutura desejada. É o fator mais importante porque é ele que efetivamente determinará a microestrutura, além da composição química do material. Composição química Depende dos elementos químicos dissolvidos nos aços TRATAMENTO TÉRMICO Ambiente do forno (+ brando) Ar Banho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb) Óleo Água Soluções aquosas de NaOH, Na2CO3 ou NaCl (+ severos) Aumento da severidade Meios de resfriamento TRATAMENTO TÉRMICO Como Escolher o Meio de Resfriamento ???? Esta ecolha é um compromisso entre: - Obtenção das caracterísitcas finais desejadas (microestruturas e propriedades), - O não surgimento de fissuras e empenamento na peça, - Menor geração de concentração de tensões TRATAMENTO TÉRMICO Principais Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos 1 Recozimento 2 Normalização 3 Tempera e Revenido 4 Esferoidização ou Coalescimento 1.1 Alívio de tensões 1.2 Recristalização 1.3 Homogeneização 1.4 Total ou Pleno 1.5 Isotérmico 5 Solubilização e envelhecimento TRATAMENTO TÉRMICO 1- RECOZIMENTO Objetivos: - Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos - Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade - Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade - Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas - Produzir uma microestrutura definida TRATAMENTO TÉRMICO TIPOS DE RECOZIMENTO 1.1Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica) 1.2 Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica) 1.3 Recozimento para homogeneização (para peças fundidas) 1.4 Recozimento total ou pleno (aços) 1.5 Recozimento isotérmico ou cíclico (aços) TRATAMENTO TÉRMICO 1.1- RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE TENSÕES Objetivo Remoção de tensões internas originadas de processos (tratamentos mecânicos, soldagem, corte, …) Temperatura Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase Resfriamento Deve-se evitar velocidades muito altas devido ao risco de distorções TRATAMENTO TÉRMICO Ex:RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE TENSÕES DOS AÇOS Temperatura Abaixo da linha A1 não ocorre nenhuma transformação (600- 620oC) Ou linha crítica 723 C Ou linha crítica 723 C TRATAMENTO TÉRMICO 1.2- RECOZIMENTO PARA RECRISTALIZAÇÃO Objetivo Elimina o encruamento gerado pela deformação à frio Temperatura Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase Resfriamento Lento (ao ar ou ao forno) TRATAMENTO TÉRMICO 1.3- RECOZIMENTO HOMOGENEIZAÇÃO Objetivo Melhorar a homogeneidade da microestruturade peças fundidas Temperatura Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase Resfriamento Lento (ao ar ou ao forno) TRATAMENTO TÉRMICO 1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO Objetivo: Obter dureza e estrutura controlada para os aços Temperatura Hipoeutetóide 50 °C acima da linha A3 Hipereutetóide Entre as linhas Acm e A1 Resfriamento Lento (dentro do forno) implica em tempo longo de processo (desvantagem) Usado para aços TRATAMENTO TÉRMICO + +Fe3C +Fe3C Recozimento total ou pleno TRATAMENTO TÉRMICO 1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO Constituintes Estruturais resultantes Hipoeutetóide ferrita + perlita grosseira Eutetóide perlita grosseira Hipereutetóide cementita + perlita grosseira * A pelita grosseira é ideal para melhorar a usinabilidade dos aços baixo e médio carbono * Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono recomenda-se a esferoidização TRATAMENTO TÉRMICO 1.5- RECOZIMENTO ISOTÉRMICO OU CÍCLICO A diferença do recozimento pleno está no resfriamento que é bem mais rápido, tornando-o mais prático e mais econômico. Permite obter estrutura final + homogênea Não é aplicável para peças de grande volume porque é difícil de baixar a temperatura do núcleo. Esse tratamento é geralmente executado em banho de sais. Usado para aços RECOZIMENTO – Seus objetivos são os seguintes: remover tensões devidas a tratamento mecânicos, diminuir a dureza, aumentar a ductilidade, regularizar a textura bruta de fusão, eliminar finalmente, o efeito de quaisquer tratamentos térmicos ou mecânicos a que o aço tenha sido submetido anteriormente. A estrutura resultante do recozimento é a normal ou seja: ferrita mais perlita, se o aço for hipoeutetóide, perlita mais cementita, se o aço for hipereutetóide e somente perlita,se for eutetóide. No aquecimento para o recozimento pleno, a temperatura deve situar-se a mais ou menos 50°C acima do limite superior da zona crítica . Para os aços hipoeutetóide, acima do limite inferior da zona crítica (linha A3). Para os aços hipereutetóides, Acima da (linha A1). Nestes últimos aços, procura-se não ultrapassar a linha A3, porque no resfriamento lento, caso de recozimentos de aço- carbono, pode ocorrer a formação, nos contornos de grãos da austenita, de um invólucro contínuo e frágil de carbonetos, tornando os aços frágeis. Para evitar o tempo muito longo exigido pelo recozimento, pode-se substituir o recozimento comum pelo recozimento isotérmico, em que o aquecimento é feito normalmente, mas o esfriamento é dividido em duas partes. Esfriamento rápido até uma temperatura situada na parte superior do diagrama de transformação isotérmica, onde fica até que a austenita se transforme nos produtos normais de transformação; a segunda etapa consiste no esfriamento até a temperatura ambiente, depois de completada a transformação da primeira etapa. Outro tipo de recozimento é o de alívio de tensões, em que o aquecimento é feito a temperaturas abaixo da zona crítica. Seu objetivo é apenas aliviar as tensões originadas em processos de conformação mecânica, soldagem, corte por chama, usinagem, etc. RECOZIMENTO ISOTÉRMICO O recozimento isotérmico, assim como o recozimento pleno, consiste no aquecimento do aço acima de sua linha crítica, com uma única diferença, o resfriamento deve ser relativamente rápido. Esse tratamento térmico é normalmente executado em banhos de sais. O principal objetivo do recozimento isotérmico é de se obter a dureza e a estrutura do aço controlada, isto é, dentro das características pré- deteminadas e mais apropriadas à finalidade desejada TRATAMENTO TÉRMICOUsada para aços 2- NORMALIZAÇÃO Objetivos: Refinar o grão Melhorar a uniformidade da microestrutra *** É usada antes da têmpera e revenido TRATAMENTO TÉRMICO + +Fe3C +Fe3C Recozimento total ou pleno TRATAMENTO TÉRMICO 2- NORMALIZAÇÃO Temperatura Hipoeutetóide acima da linha A3 Hipereutetóide acima da linha Acm Resfriamento Ao ar (calmo ou forçado) TRATAMENTO TÉRMICO Constituintes Estruturais resultantes Hipoeutetóide ferrita + perlita fina Eutetóide perlita fina Hipereutetóide cementita + perlita fina * Conforme o aço pode-se obter bainita Em relação ao recozimento a microestrutura é mais fina, apresenta menor quantidade e melhor distribuição de carbonetos 2- NORMALIZAÇÃO TRATAMENTO TÉRMICO 2- NORMALIZAÇÃO Formação de perlita isotérmica no aço eutetóide TRATAMENTO TÉRMICO 3- TÊMPERA Objetivos: Obter estrutura matensítica que promove: - Aumento na dureza - Aumento na resistência à tração - redução na tenacidade *** A têmpera gera tensões deve-se fazer revenido posteriormente TIPOS DE TÊMPERA Têmpera por chama Aquecimento provém de chama direcionada à peça, através de maçarico ou outro instrumento, podendo assim ser parcialmente temperada. Têmpera por indução O aquecimento é obtido por indução elétrica, seguida de um resfriamento brusco, normalmente em água. Têmpera superficial Aquecimento somente da superfície através de indução ou chama até a austenitização, seguida de um resfriamento rápido. Têmpera total Aquecimento total da peça até temperatura de austenitização seguida de resfriamento, em meio pré-determinado. TRATAMENTO TÉRMICO 3- TÊMPERA Martensita Meios de Resfriamento Depende muito da composição do aço (% de carbono e elementos de liga) e da espessura da peça TRATAMENTO TÉRMICO *** Sempre acompanha a têmpera Objetivos: - Alivia ou remove tensões - Corrige a dureza e a fragilidade, aumentando a dureza e a tenacidade 3.1 REVENIDO Temperatura Pode ser escolhida de acordo com as combinações de propriedades desejadas TRATAMENTO TÉRMICO TROOSTITA E MARTENSITA SORBITA 3.1 REVENIDO TRATAMENTO TÉRMICO 3.2 FRAGILIDADE DE REVENIDO Ocorre em determinados tipos de aços quando aquecidos na faixa de temperatura entre 375-475 °C ou quando resfriados lentamente nesta faixa. A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de 470-475 °C A fragilidade só é revelada no ensaio de resist. ao choque, não há alteração na microestrutura. Aços -liga de baixo teor de liga Aços que contém apreciáveis quantidades de Mn, Ni, Cr, Sb*, P, S Aços ao Cr-Ni são os mais suceptíveis ao fenômeno. *é o mais prejudicial Como minimizar Manter os teores de P abaixo de 0,005% e S menor 0,01% Reaquecer o aço fragilizado a uma temperatura de ~600 °C seguido de refriamento rápido até abaixo de 300 °C . AÇOS SUSCEPTÍVEIS À FRAGILIDADE DE REVENIDO TRATAMENTO TÉRMICO 4- ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO ESFEROIDITA Objetivo Produção de uma estrutura globular ou esferoidal de carbonetos no aço melhora a usinabilidade, especialmente dos aços alto carbono facilita a deformação a frio TRATAMENTO TÉRMICO + +Fe3C +Fe3C Esferoidização ou coalescimento 4- ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO TRATAMENTO TÉRMICO Aquecimento por tempo prolongado a uma temperatura logo abaixo da linha inferior da zona crítica, Aquecimento e resfriamentos alternados entre temperaturas que estão logo acima e logo abaixo da linha inferior de transformação. Obtenção da estrutura esferoidizada através da têmpera e revenido 4- ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO TRATAMENTO TÉRMICO 5 OUTROS TRATAMENTOS TÉRMICOS Alguns tipos de aço, especialmente os alta liga, não conseguem finalizar a transformação de austenita em martensita, conhecida como austenita retida. O tratamento consiste no resfriamento do aço a temperaturas abaixo da ambiente Ex: Nitrogênio líquido: -170oC Nitrogênio + álcool: -70oC 5.1 TRATAMENTO SUB-ZERO TRATAMENTO TÉRMICO 5.2 MARTEMPERA O resfriamento é temporariamente interrompido, criando um passo isotérmico, no qual toda a peça atinga a mesma temperatura. A seguir o resfriamento é feito lentamente de forma que a martensita se forma uniformemente através da peça. A ductilidade é conseguida através de um revenimento final. TRATAMENTO TÉRMICO 5.3 AUSTEMPERA Outra alternativa para evitar distorções e trincas é o tratamento denominado austêmpera, ilustrado ao lado Neste processo o procedimento é análogo à martêmpera. Entretanto a fase isotérmica é prolongada até que ocorra a completa transformação em bainita. Como a microestrutura formada é mais estável (alfa+Fe3C), o resfriamento subsequente não gera martensita. Não existe a fase de reaquecimento, tornando o processo mais barato. TRATAMENTO TÉRMICO 6 FORNOS DE TRATAMENTOS TÉRMICOS As três classificações gerais de equipamentos para equipamentos de processamento térmico são: Batelada Semi-contínuo Contínuo A classificação utilizada depende do escopo da produção e da natureza do negócio. Enquanto a ciência por trás do tratamento térmico permanece basicamente a mesma, certas vantagens podem ser obtidas de tipos de fornos em particular. Como exemplo, é possível executar um processo de recozimento em fornos a ar, fornos a vácuo, fornos de retorta por gás expelido, entre outros. De forma similar, o processo químico de superfície da carburização pode ser executado numa gama de tipos de equipamento, incluindo fornos de batelada e de atmosfera controlada continuamente, fornos de impulsão ou fornos a vácuo. Os limites dos tipos de fornos são muito diferentes. Fornos de Têmpera Integral Fornos de Soleira de Roletes Fornos de Soleira Rotativa Fornos de Atmosfera – Carburização Fornos de Atmosfera – Geral Fornos de Laboratório Fornos de Soleira Vibratória Banhos de Chumbo e Banhos de Sal Fornos a Ar de Batelada - Geral Fornos de Têmpera ou Extração Forja de Módulo Fornos de Campânula Fornos de Esteira Metálica Fornos de Cadinho e Cadinhos de Imersão Forno de Lingote Fundo Rebaixado Fornos Revestidos Fornos de Soleira de Bogui Tambor Rotativo Forno de Caixa Secadores Fornos Basculantes Fornos de Brasagem Fornos de Resistência Elétrica Fornos de Ferramentaria Fornos de Atmosfera de Brasagem Soleira Elevatória Fornos a Óleo Fornos Tubulares Forno de Queima Fornos de Leito Fluido Fornos em Geral Forno de Carrinho Forja Fornos de Panela Forno de Pórtico Linhas de Galvanização e Metalização Fornos a Vácuo Forno de Recozimento Incandescente Contínuo Fornos a Gás para Usos Gerais Fornos de Impulsão Fornos de Esteira Fornos de Tubos Radiantes Fornos de Teste de Deformação Fornos de Extinção Selada Recipientes Criogênicos Fornos de Recuperação Fornos de Vigas Móveis Fornos de Difusão Fornos de Retorta Fornos de Soleira Móvel Transformações Bainíticas e Martensíticas CORRELAÇÃO ENTRE A DUREZA E A MICROESTRUTURA Correlação entre o % de Carbono e o parâmetro do reticulado TRATAMENTO TÉRMICO Exemplos de Fornos TRATAMENTO TÉRMICO Controle de processo e controle de qualidade no Tratamento Térmico A eficácia do tratamento térmico consiste em ter todas as variáveis controladas. A tecnologia está auxiliandoo trabalho dos engenheiros, pois os sensores que captam tais variáveis estão cada vez mais avançados e os processos estão praticamente automatizados. É comum hoje nas industrias medir a temperatura das peças ao saírem dos fornos com uma câmera termográfica. É comum a utilização do Controle Estatístico de Processos (CEP), pois é uma ferramenta da qualidade com objetivo de aumentar a economia evitando desperdícios de matéria-prima, insumos e outros produtos de industrialização, a otimização de trabalhos tornando as atividades menos estressantes TRATAMENTO TÉRMICO EXERCÍCIOS 1.Em que consiste, de uma maneira geral, o tratamento térmico? 2.Quais os cuidados que devemos ter na fase de aquecimento? 3.Que é preaquecimento? Quando deve ser usado? 4.Qual a finalidade do tempo de permanência na temperatura de tratamento? 5.O que é a descarbonetação? Quando pode ocorrer? Como evitar? Exercícios 6) Determine as microestruturas finais de um aço eutetóide, seguindo as rotas: 1,2,3 e 4. 7) Dê a razão para, em resfriamento lento de um aço 1080, por exemplo, não ser verificada a presença de ferrita pró-eutetóide (primária). 8) Explique o mecanismo físico de formação da fase metaestável martensita para um aço carbono. 9) Conceitualmente, a transformação martensítica é considerada adifusional e a transformação bainítica difusional. Explique a diferença de ambas as fases em relação ao mencionado acima. 10) Qual a diferença de bainita superior para bainita inferior em termos de composição química. RESPOSTAS 1) Alterar as microestruturas das ligas metálicas e como conseqüência as propriedades mecânicas como o aumento ou diminuição da dureza, aumento da resistência mecânica, melhora da ductilidade, melhora da usinabilidade, melhora da resistência ao desgaste, melhora da resistência à corrosão, melhora da resistência ao calor, melhora das propriedades elétricas e magnéticas, entre outras propriedades mecânicas. 2) Velocidades de aquecimento muito elevadas podem causar distorções ou, até mesmo, trincas, porém, em alguns casos, velocidades muito baixas de aquecimento pode causar crescimento de grão. (ex: aços fortemente encruados.) 3) O preaquecimento acontece no inicio do aquecimento do material, aquecendo lentamente afim de evitar ou não provocar defeitos na peça que esta sendo aquecida. 4) O tempo de tratamento térmico depende muito das dimensões da peça e da microestrutura desejada. Quanto maior o tempo, maior a segurança da completa dissolução das fases para posterior transformação, e maior será o tamanho do grão. A temperatura depende do tipo de material e da transformação de fase ou microestrutura desejada. 5) A descarbonetação nada mais é do que a combinação do carbono do aço com o oxigênio livre do ambiente. Este processo conduz à perda de carbono do aço a partir da sua superfície, fazendo com que a peça fique com uma camada com teor reduzido em carbono. A espessura desta camada dependerá do tempo e da temperatura em que a peça ficará exposta a estas condições. Obviamente esta é uma situação normalmente indesejável, pois a diminuição do teor de carbono conduzirá a uma diminuição na dureza. Este fato se torna mais grave quando realizamos um tratamento térmico de têmpera. 6) Rota 1: 50% de Martensita + 50% de Austenita; Rota 2: 100% de Martensita; Rota 3: 50% de Martensita + 50% de Bainíta; Rota 4: 100% de Perlita. 7) Pois o aço 1080 tem 0,80% de carbono, acima do ponto eutetóide (0,77%), sendo a microestrutura formada por grãos de perlita e cementita nos contornos de grão 8) No resfriamento rápido de uma liga de Fe-C, onde não cruza o cotovelo da curva TTT, o carbono fica preso dentro da estrutura da ferrita, formando um novo rearranjo de átomos de ferro, com estrutura TCC. 9) Para a transformação da martensita, o carbono não difunde, fica preso na rede, e na estrutura bainítica, ocorre a difusão de carbono, formando Carbonetos de Fe finamente dispersos. 10) Não existe diferença na composição química entre a bainíta superior e inferior.
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