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TRABALHO FARMACOBOTANICA

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CUIDADOS NO USO DE PLANTAS MEDICINAIS: TOXICIDADE, REAÇÕES ADVERSAS E INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA. CITAR EX. 
Introdução
É importante salientarmos que devemos ter cuidados com qualquer medicamento, mesmo sendo ele o natural. Como qualquer medicamento, as plantas medicinais são extremamente úteis para tratar determinadas doenças, mas ao mesmo tempo podem também ser contraindicadas para outras. Dependendo da doença apresentada, é necessária a realização de exames e o acompanhamento médico, pois a doença pode ser mais grave do que se pensa e o estado do paciente pode se agravar ainda mais. Evite usar plantas medicinais no tratamento de doenças graves, somente o faça se o seu médico tiver conhecimento.·.
Toxicidade: Algumas plantas medicinais deverão também ser alvo de especial precaução, pois apesar de serem benéficas em pequenas quantidades, podem ser tóxicas ou mesmo mortais se ingeridas em grandes quantidades ou sem os cuidados necessários. Estas precauções são comuns a qualquer substância, utilizando-as da forma correta só temos a ganhar!
Reações adversas: As gestantes devem usá-las com cuidado especial, pois algumas plantas podem causar aborto ou deformação no bebê. Tire sempre qualquer dúvida com o seu médico.
Interações medicamentosas: O uso interno da Aloe Vera pode diminuir o efeito de substâncias como: cafeína, cocaína, timol, iodo, fenol, ferro, mentol, taninos, etanol.
FORMAS DE USO DE PLANTAS MEDICINAIS: 
Banho: Esta forma de preparo é utilizada para todas as plantas medicinais ricas em componente voláteis, como aromas delicados e princípios ativos que se degradam pela ação combinada da água e do calor prolongados. Utilizam-se principalmente as partes mais frágeis das plantas, como flores, botões ou folhas. Uma infusão é obtida fervendo-se a água necessária, que posteriormente é derramada sobre a planta já separada e picada, num outro recipiente. Este recipiente deve permanecer tampado de 5 a 10 minutos com a mistura quente em seu interior. Depois desse repouso, deve-se coar o infuso e utiliza-lo logo em seguida.
Cataplasma: Esta forma de preparo é utilizada para todas as plantas medicinais ricas em componente voláteis, como aromas delicados e princípios ativos que se degradam pela ação combinada da água e do calor prolongados. Utilizam-se principalmente as partes mais frágeis das plantas, como flores, botões ou folhas. Uma infusão é obtida fervendo-se a água necessária, que posteriormente é derramada sobre a planta já separada e picada, num outro recipiente. Este recipiente deve permanecer tampado de 5 a 10 minutos com a mistura quente em seu interior. Depois desse repouso, deve-se coar o infuso e utiliza-lo logo em seguida.
Compressa: Uma compressa pode ser feita embebendo-se panos, chumaços de algodão ou gazes no infuso, sumo da planta dissolvidos em água (que pode ser quente ou fria). Esta forma de preparo tem ação local (tópica) e age pela penetração dos princípios ativos através da pele.
Decocção: Deve ser empregada para as partes mais duras dos vegetais (raízes, cascas e entrecascas, rizomas e sementes). Coloque na água ainda fria as ervas bem lavadas e leve ao fogo até a fervura. Deixe fervendo por um período de 5 a 15 minutos (o tempo vai depender da dureza da parte a extrair) e depois repousando por 15 minutos em recipiente bem tampado, coando depois de decorrido esse tempo.
Inalação: Este método é bastante simples. Trata-se da combinação dos compostos voláteis com o vapor dágua, que age principalmente nas vias respiratórias. Coloca-se a planta numa vasilha com água fervente na quantidade indicada. Um funil é feito com um pedaço de cartolina ou papel jornal e colocado sobre o recipiente. O vapor que sai pela boca do funil deve ser aspirado lentamente por aproximadamente 15 minutos, dependendo do tipo de problema a se tratado. Se preferir, mantenha a vasilha sobre o fogo, a fim de se manter o vapor. Em vez do funil de cartolina, uma toalha pode ser jogada sobre a cabeça da pessoa, os ombros e a vasilha. Tome cuidado com os riscos de queimaduras pelo vapor e pela vasilha quente.
Infusão: Esta forma de preparo é utilizada para todas as plantas medicinais ricas em componente voláteis, como aromas delicados e princípios ativos que se degradam pela ação combinada da água e do calor prolongados. Utilizam-se principalmente as partes mais frágeis das plantas, como flores, botões ou folhas. Uma infusão é obtida fervendo-se a água necessária, que posteriormente é derramada sobre a planta já separada e picada, num outro recipiente. Este recipiente deve permanecer tampado de 5 a 10 minutos com a mistura quente em seu interior. Depois desse repouso, deve-se coar o infuso e utiliza-lo logo em seguida. 
Maceração: Este método consiste em colocar as partes da planta picadas junto a água, álcool ou óleos, sempre frios. Partes mais frágeis, como folhas e flores permanecem assim por 10 a 12 horas, enquanto que partes mais duras, como raízes e cascas permanecem por 18 a 24 horas. O recipiente deve ser mantido em lugar fresco, longe da luz solar e agitado periodicamente. Depois do tempo determinado, filtra-se o líquido, podendo-se acrescentar mais líquido extrator (água, álcool ou óleo), para que se obtenha um volume final desejado. Plantas que possivelmente fermentem não devem ser utilizadas nessa forma de preparo.
Óleos: As plantas aromáticas são as mais recomendadas para essa forma de preparo. As ervas, secas ou frescas, devem ser finamente picadas ou moídas, colocadas em frascos com óleo de oliva, girassol ou de milho. O frasco, transparente e fechado, deve ser mantido sob o sol por duas a três semanas, agitando-se todo dia. Ao final, basta filtrar (se uma camada de água se formar, ela deve ser retirada). Conserve em vidros escuros que protejam o óleo da luz. 
Tinturas: As plantas aromáticas são as mais recomendadas para essa forma de preparo. As ervas, secas ou frescas, devem ser finamente picadas ou moídas, colocadas em frascos com óleo de oliva, girassol ou de milho. O frasco, transparente e fechado, deve ser mantido sob o sol por duas a três semanas, agitando-se todo dia. Ao final, basta filtrar (se uma camada de água se formar, ela deve ser retirada). Conserve em vidros escuros que protejam o óleo da luz.
Sucos ou Sumo: O suco é obtido espremendo-se o fruto. Já para se obter o sumo, a planta fresca deve ser triturada num pilão ou liquidificador. Se a planta apresentar pouco líquido, depois de uma hora de repouso acrescenta-se um pouco mais de água e tritura-se novamente, recolhendo o líquido liberado. O suco ou sumo deve ser consumido no momento em que foi preparado.
Pós: A planta deve ser seca até que se possa tritura-la com as mãos. O pó é então peneirado e mantido em frascos bem secos e fechados, evitando a exposição à luz. As cascas e raízes devem ser moídas até que o pó seja obtido. Este tipo de preparo pode ser utilizado no preparo de infusões, decoctos ou espalhado diretamente com óleo ou água sobre o local afetado. 
Vinho medicinal: É um estimulante feito com vinho tinto no qual se deixa em maceração durante oito dias uma ou mais plantas. 
Unguento: 
São preparações contendo óleo (vegetal) ou gordura (animal), quase sem água. Formam uma camada sobre a pele. Adequados para pele fraca ou que precise de uma proteção, como na dermatite amoniacal. (assaduras de fralda). 
Xarope: Os xaropes são comumente utilizados contra tosses, dores de garganta e bronquite. Primeiramente uma calda é feita com açúcar cristal ou rapadura, na proporção de uma parte ou duas para cada parte de água (uma ou duas xícaras de açúcar para cada xícara de água). Leva-se ao fogo até que se obtenha a consistência desejada. Colocam-se as partes da planta frescas e picadas, mantendo o fogo baixo, mexendo sempre por 3 a 5 minutos. Côa-se o xarope, que deve ser mantido em frasco de vidro. A quantidade de planta a ser adicionada varia de espécie pra espécie. Geralmente conserva-se em geladeira por no máximo 15 dias. Se forem observados sinais de fermentação, o xarope deve ser descartado.Obviamente, este tipo de preparo não deve ser consumido por diabéticos.
PRINCIPIOS ATIVOS DE PLANTAS MEDICINAIS
Alcaloides
Papoula (Papaver somniferum): Um dos alcaloides mais antigos empregados pelo homem é a morfina, extraída da flor da papoula (Papaver somniferum). Essa planta originou o ópio que já era prescrito para pacientes desde meados de 400 a. C.
Indicações terapêuticas: Utilizada como medicamento para induzir o sono e como analgésico para aliviar dores intensas. O uso do ópio e do seu principal alcalóide, a morfina, são de exclusiva prescrição e vigilância médica. A morfina é o protótipo dos analgésicos opiáceos atuando em diversos receptores do sistema nervoso central, originando facilmente dependência.
Catharanthus roseus (Apocynaceae): 
Possui mais de 90 alcaloides em sua composição. Entre eles está a vincristina. 
Indicações terapêuticas: Utilizada no tratamento da leucemia linfoblástica aguda infantil em diferentes esquemas de tratamento quimioterápicos. Outro alcaloide importante para a indústria farmacêutica que essa planta possui é a vimblastina, usada amplamente no tratamento de diferentes linfomas.
Antraquinonas
Babosa (Aloe vera)
Indicações terapêuticas: Acne, alopecia, aids, anemia, arteriosclerose, artrite, colite, constipação, cancro (de pele, digestivo e do cólon), dermatite, disenteria, doenças dos olhos, dor de cabeça, dor muscular, erupção cutânea, esclerose múltipla, estimulante do crescimento, ferimentos externos, gripe, hipertensão, hidratar a pele, infecção de pele, inflamação em geral, inflamação intestinal, insônia, pé de atleta, problema digestivo, queda de cabelo, queimaduras do sol e do fogo, reumatismo, rins, seborreia, tuberculose, úlceras pépticas e estomacais. 
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Aloe_vera.htm
Cáscara Sagrada, ou Rhamnus purshiana
Indicações terapêuticas: Utilizada no tratamento de problemas digestivos como constipação. Além de sua propriedade laxativa comprovada, a Cáscara Sagrada tem propriedade depuratória, estimula a ação peristáltica do cólon e auxilia na dissolução de cálculos biliares.
Essa planta é utilizada no mundo inteiro como laxante e uma parceira poderosa nas dietas de emagrecimento, por facilitar a digestão de gorduras e combater a prisão de ventre. Apresenta ação diurética e detoxificante ajudando contra meteorismo, constipação, discinesia biliar, colecistite crônica e outros problemas intestinais. 
Compostos fenólicos:
Anadenanthera macrocarpa (Benth.). Brenan (Angico vermelho)
Indicações terapêuticas: Pode ser usado no tratamento de fraqueza orgânica, falta de apetite, raquitismo, tosses, catarro, bronquites, asma, coqueluche, faringite, tuberculose, além de contusões, cortes, feridas e úlceras.
Somada a todos esses tratamentos, a planta ainda pode ser usada para resolver problemas de diarreias e disenterias, leucorreias, escrófulas, hemorragias, metrorragias
Compostos Inorgânicos: 
Glicosídios cardiotônicos e cardioativos: 
Planta medicinal: Dedaleira (digitalis lanata)
Indicações terapêuticas: Utilizado em casos agudos de falha cardíaca, na taquicardia ou na irregularidade da atividade cardíaca.
Cumarinas:
Indicações Problemas do sistema nervoso como ansiedade, angústia ou agitação;
Má digestão e irritações no estômago;
Problemas de pele e alergias a picadas de insectos; 
Cansaço e exaustão física;
Problemas de sono; 
Excesso de gases; 
Má circulação e hipotensão arterial;
Enxaquecas e espasmo;
Asma brônquica

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