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relatorio controle microbiologico

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9
1 INTRODUÇÃO
Microrganismo é o nome dado a todos os organismos compostos por uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio. Os microrganismos, tal como outros organismos vivos, necessitam de obter os nutrientes apropriados do seu meio ambiente. Assim, para cultivar e manter microrganismos vivos in vitro, necessita-se coloca-los em meios de cultura contendo os nutrientes apropriados para o seu crescimento. Mas, além dos componentes presentes no meio, outros fatores interferem no seu desenvolvimento: são fatores ambientais como temperaturas (psicrófilas, mesófilas e termófilas) e tensão de oxigênio (aeróbias, anaeróbias, microaerófilas e anaeróbias, facultativas) (JUNIOR,. 2000).
Na preparação dos meios e na manutenção das culturas de microrganismos é importante observar as condições necessárias de assepsia, de modo que se evitem contaminações com outros microrganismos. Inoculando um microrganismo em um meio de cultura que possua todos estes requisitos nutritivos e fatores ambientais favorecidos, o microrganismo inicia seu desenvolvimento neste meio, passando pelas diversas fases da curva de crescimento, desde a fase de latência, logarítmica, estacionaria, até a fase da morte. A fase logarítmica (exponencial) é caracterizada por divisões sucessivas (cissiparidade), originando a formação de um agrupamento de bactérias da mesma espécie, que é denominado colônia. Esta é visualizada sem auxilio do microscópio, sendo então considerada comocaracterística macroscópica das bactérias. Após a incubação e havendo crescimento deve-se observar a morfologia bacteriana (celular e da colônia), quanto a forma e arranjo, e a coloração de Gram (TORTORA,. 2006).
Os microorganismos estão em presente em telefones celulares assim como em outros objetos do nosso cotidiano, como teclado de computadores, cédulas de dinheiros entre outros. O fato dos telefones celulares serem objetos pequenos, portáteis, facilmente carregados em bolsas ou bolsos e, pelo modo de usá-lo fica em contato próximo com nosso rosto, expõe várias partes do nosso corpo à contaminação. A superfície dos celulares proporciona um ambiente propício para o crescimento de diversas espécies microbianas que proliferam a partir de resíduos e substâncias graxas das mãos (BELLAMY,. 1998). 
De acordo com estudos de Bellamy et al, sobre contaminação de superfície em ambiente doméstico, demonstraram que todos os ambientes estão suscetíveis à contaminação de microrganismos em fômites, estando relacionados com a higiêne do local. Sendo assim, objetos que estão em contato com várias pessoas podem possibilitar a contaminação de superfície e causar infecções em organismos debilitados. 
Os microorganismos são, geralmente, causadores de diversas patologias graves em uma ampla gama de infecções. Entretanto, alguns deles contribuem para a boa manutenção do organismo, vivendo em harmonia com o homem, sendo, portanto, constituintes da microbióta normal dos seres humanos (BLACK,. 2002). 
Considerando-se a importância da construção do conhecimento e sua socialização com a comunidade em que o aluno esta inserido, ao fato de que telefone celular é integrante do cotidiano da comunidade e na literatura são raros os relatos abordando níveis de contaminação microbiana destes aparelhos mundialmente utilizados, este estudo objetivou avaliar a presença de microoganismos patogênicos em superfícies de celulares de um acadêmico do curso de farmácia da faculdade inregral diferencial FACID/DEVRY, e a contagem de colônias nos meios de cultura.
2 METODOLOGIA
2.1 Materiais
Celular
Swab
Meio de cultura TSA
Meio de cultura SAB
Solução salina
Tubos de ensaio
Bico de bussen
2.2 Procedimentos
Adicionou-se 3 ml de solução salina estéril em 5 tubos de ensaio, respectivamente e previamente identificados. Em seguida, molhou-se o swab na solução salina. Daí, o swab molhado foi sendo passado na superfície da tela, no lado inferior, superior, esquerdo e direito do aparelho celular, sempre molhando o swab antes de colher de uma parte para a outra e fazendo o semeio no meio de cultura para cada parte coletada, sendo 03 meio de TSA e 02 de SAB. Em seguida, os meios semeados foram levados para a estufa a 37 ºC/ 24 horas. Após isso, fez-se a contagem das colônias de bactérias que cresceram.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A contagem de microrganismos em partes do celular utilizando placas de Petri mostra apenas uma parte da comunidade real existente neste equipamento. Devido ao fato de haver uma diversidade muito grande de microrganismos presente no solo, ambientes e objetos, diferentes procedimentos podem ser utilizados para otimizar o crescimento microbiano e revelar número maior de espécies. As condições de cultivo, como por exemplo, o meio de cultura, a temperatura e o período de incubação foram determinadas conforme roteiro e aula prática,sendo seguidas com cuidado.
Após a realização do processo de semeadura, conforme roteiro, e utilizando como equipamento o celular de um aluno da bancada, repetiu-se todo o procedimento para as cinco placas , sendo três TSA e duas SAB. O TSA é indicado para qualquer microrganismo relacionado ao processo infeccioso mas principalmente àqueles cuja sensibilidade a drogas normalmente empregadas na terapia não seja previsível como por exemplos: S. aureus, bacilos gram-negativos não fermentadores (Pseudomonas), bacilos Gram negativos fermentadores (enterobactérias) entre outros. Já o SAB semeia vários tipos de fungos.
Figura 1.
 Crescimento microbiano nas placas TSA e SAB
Tabela 1. Contagem das colônias de bactérias nos TSA e SBA
	Placa
	Meio
	Quantidades de colônias
	1
	TSA
	0
	2
	SAB
	1
	3
	SAB
	8
	4
	TSA
	13
	5
	TSA
	22
As contagens no meio de TSA foram superiores em relação as obtidas no meio SAB, sendo que em ambas foram realizados os mesmos procedimentos e incubadas em estufa à temperatura de 37. Por ser um meio complexo, o TSA permite maior crescimento, apresentando colônias maiores e mais nítidas
CONCLUSÃO
Conclui-se que a partir da contagem de microorganismos de um aparelho que é exposto rotineiramemente a todo tipo de contaminação, embora poucas quantidades apresentadas, o meio TSA obteve maiores crescimentos em relação ao meio SAB, mesmo utilizando um só procedimento para ambos os meios.
REFERENCIAS
Bellamy K, Laban KL, Barret, Talbot DCS. Detection of viruses and body fluids which may contain viruses in the domestic environment. Epidemiol. infect 1998; 121: 673- 680.
Black Jg. Capítulo 11 – Microorganismos eucariontes e Parasitas. In: Black Jg. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4ª ed. Rio de Janeiro: editora Guanabara koogan; 2002: 267-294.
JUNIOR., Michael J. Pelczar; CHAN, E.C.S.; KRIEG, Noel R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª edição. São Paulo: Editora Makron Books,2000. Volume 01.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 8ª edição. São Paulo: Editora Artmed, 2006. Volume 01.

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