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Produção textual interdisciplinar individual II

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10
Sistema
 de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE
 GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM HISTORIA 
ANDRÉ DA SILVA DE SÁ
 
Produção textual
 interdisciplinar individual II
Vilhena - RO
2017
ANDRÉ DA SILVA DE SÁ 
 Introdução aos Estudos Históricos; Sociedades Ágrafas e História Antiga; História Medieval; Metodologia Científica, Seminário da Prática III 
 
Trabalho apresentado à
 disciplina as disciplinas do 3
semestre
, 
Licenciatura Historia 
da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professores
:
 Julho Zamariam; Fabiane Luzia Menezes Santos; Taíse Ferreira da C. Nishikawa; Gleiton Luiz de Lima; Danillo Ferreira de Brito 
 
Vilhena - RO
2017
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	JUSTIFICATIVA	5
2.2	HISTÓRICO	6
3 CONCLUSÃO 6
4 BIBLIOGRAFIA 7
INTRODUÇÃO
Foi lançado em 9 de dezembro de 2006
O filme de Noam Murro deve ser visto como um conto de ficção com "inspirações históricas" para um mero plano de fundo, afinal, os eventos ocorrem dentro do contexto das Guerras Médicas (490-448 a.C.) no processo expansionista do Império Persa sobre a Europa oriental, tendo ali, uma resistência tenaz das cidades-Estado gregas, dando-se o destaque para a Esparta de Leônidas e a Atenas de Temístocles
Mutilações, sangue e muito mais sangue. Muito sangue em combates que, para o espectador, pelos efeitos em 3D, lhe "espirram sobre a face", acompanhado de uma trilha sonora e efeitos gráficos de imensa plasticidade, conferem ao filme "300: a ascensão de um Império" uma rica roupagem e, em certa medida, superam os efeitos dos “300" de Zack Snyder de 2007. 
DESENVOLVIMENTO
A isso, podemos somar a reconstituição das batalhas navais com os birremes gregos e dos persas, algumas vestimentas e armas. No mais, a História naufragou junto com os destroços ali apresentados.
Abaixo a imagem de um trirreme (3 seqüência de remos)
Figura 1 - imagem de um trirreme
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT4gWfiCICv-Iv-_t2RbxNxw4IdDXbFKeIUSBBlpENrFjUBIQJIew
O elo de "A ascensão do Império" com o primeiro filme é a cena final deste que é retomada, apresentando a cólera de Xerxes que, em pessoa, decapita o corpo de Leônidas e sai de Termópilas rumando em direção à Atenas, onde a pilha e a incendeia, exibindo a cabeça de Leônidas aos atenienses que fogem ou pelo menos tentam escapar da morte, da escravização e da violência.
As cenas são acompanhadas da narrativa de Gorgo, a rainha e viúva de Leônidas, reportando que tal processo que se abatia sobre o mundo grego tinha uma origem: a batalha de Maratona em 490 a.C., quando os gregos derrotaram os persas e Temístocles atingiu mortalmente Dário I, o pai de Xerxes, que percebera o perigo a que se pai se expusera e tenta salvá-lo, mas não o faz a tempo. Daí vem a dor da perda do pai, um ódio misturado a dor e pouco a pouco, com alguma manipulação, surge o rei-deus Xerxes.
O filme conta a história da Batalha de Termópilas, onde 300 Espartanos, sob o comando do Rei Leônidas e com a ajuda de alguns poucos homens mandados por cidades estados gregas aliadas(acredita-se que ao todo eram 7 mil homens, no entanto, desses aliados, poucos eram realmente soldados, e os que eram, nenhum se comparava aos espartanos), pararam a invasão da Pérsia, liderada pelo Rei Xerxes  e seus 300 mil soldados.
JUSTIFICATIVA
A narrativa é baseada nos quadrinhos de Frank Miller, o novo capítulo da épica saga leva os guerreiros a um inédito campo de batalha, o mar, o general grego Themistokles (Sullivan Stapleton) lidera o grupo com intuito de unir a Grécia ele vai enfrentar as enormes forças Persas, lideras por Xerxes (Rodrigo Santoro), e por Artemísia (Eva Green) que vai mostrar sua sede de vingança com o povo grego ao comandar a marinha persa
O filme é extremamente fiel ao quadrinho, tanto que algumas cenas são exatamente iguais aos desenhos feitos por Frank Miller na HQ. 
Figura 2- 300 - Resenha da obra cinematográfica inspirada na Graphic Novel de Frank Miller
Fonte:https://encrypted tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRnDVgXWlbLZuVaY8yvahSOth78kqfzLKCusJ746ui01GhLuuEUTw
No início, existe uma tentativa dos escritores kurt Jonhstaldt e Zack Snyder tentando explicar o motivo da continuação do filme mostrando como Xerxes se tornou um deus mal, dando detalhes sobre do rei e também seu pai que foi vítima de uma flechada pelo Themistokles causando sede de vingança em Xerxes, vingança essa despertada por Artemísia que é o arco principal e motivacional gira em torna de sua personagem ficando  evidente que a principal antagonista do conto é a Artemísia
Xerxes assistira tudo, do alto de um penhasco, vendo inclusive um episódio onde Artemísia se destaca e assim, seus cronistas colocam que "seus homens lutaram como mulheres, mas sua mulher lutara como um homem". Apesar de tudo isso, Artemísia se vê encurralada e para escapar do ataque grego, acabara atacando um navio persa, querendo assim, dar a entender que mudara de lado, mas tudo não passou de uma cortina de fumaça, que lá do alto, Xerxes tivera dificuldade de perceber.
Não foi isso que o filme mostrou, pelo contrário, há o enfrentamento das esquadras, Temístocles luta e mata Artemísia (que na realidade não morrera naquela batalha) e quando tudo parecia perdido para os gregos, aparece Gorgo, a rainha de Esparta, comandando sua esquadra, liderando seus homens como fizera Leônidas, lutando ombro a ombro. 
Sabemos que as mulheres espartanas eram treinadas, mas para na pior das hipóteses, serem a última linha de defesa na cidade de Esparta, uma vez que o exército estivesse ausente. Gorgo era , na realidade uma mulher inteligente e perspicaz, mas não estava no comando de Esparta e nem liderou um ataque em Salamina  com a frota espartana, pois naquela altura, o governo passara a Plistarco, filho de Leônidas.
HISTÓRICO
Tudo descrito até aqui são elementos fictícios que receberam alguma pinceladas de "História": Leônidas fora decapitado a mando de Xerxes e não pelo próprio. Atenas foi pilhada e destruída, mas sua população já tinha sido evacuada e Dario morrera com mais de 70 anos doente e não de uma flechada de Temístocles.
Por outro lado, Xerxes não era o "primogênito", mas assumira indicado por Dario, sem manipulações de ninguém, pois no filme, Xerxes seria uma "criação" de Artemísia, a rainha de Halicarnasso, cidade-estado no litoral da atual Turquia que , de fato, se aliara a Xerxes e comandara sua esquadra contra os gregos.
Figura 3 – Mapa antigo Greco
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTrsSGZts8d-0JBKqxH6FiKRiIKUuQzgWgtOYNbMyFPwqyr3ELg
Mas de outro lado, a "vilã" Artemísia é fruto do mais rebatido clichê holywoodiano: a menina que vira o brutal assassinato de seus pais, a destruição de sua terra e sofrera todos os tormentos, até que foi encontrada por um inimigo de seus inimigos e aí, treinado e preparado pelos persas, se transforma numa "assassina a serviço de Dario" e depois "almirante" de sua frota e com a morte de Dario, jogou e manipulou para colocar Xerxes no trono como se ele fosse uma frágil marionete.
Alias, como uma cultura tão patriarcal permitiria tamanho espaço? O próprio mensageiro persa, que fora ameaçar Leônidas se indignara com a interferência de Gorgo nos “300" e este personagem reaparece em "a ascensão do Império" como justamente aquele que "salvara e treinara" Artemísia, numa postura não condizente com aquela sociedade escravista e estamental que entendia que uma escrava morrendo na rua e um monte de estrume não tinham muita diferença.
Roteiro batido de muitos filmes de ação que se repete, tendo Temístocles como antagonistae assim, o herói, responsável pela reunião dos gregos contra um terrível poder: Artemísia, além de inúmeros navios, tinha um com estrutura de metal e carga de piche (petróleo cru) que foi usado como arma incendiária contra os pequenos navios de madeira gregos, bem como, havia também, "homens-rã suicidas" que tinham nas costas tanques deste óleo que poderia explodir tal qual veríamos bem mais tarde, os homens-bomba da atualidade.
Sem contar a retomada do discurso que estivera presente em "300": a Grécia símbolo de "Razão, Justiça e Liberdade" enquanto a Pérsia representava "o Misticismo, a Opressão e Escravidão", além de que a fala de Temístocles sempre exaltava a importância do "país" que naquela altura era inexistente, os soldados eram homens livres, mas a produção e sustento provinham da exploração de escravos e nem todo grego era um filósofo que através do conhecimento fazia da Razão seu único caminho de ação.
Figura 4 – Mapa Antigo 
Por fim, a batalha de Salamina, que fora em sequência a de Termópilas e antes de Plateia, fica como algo secundário, mas historicamente sabemos que o conhecimento do litoral e de sua navegabilidade, bem como do clima local, deram aos gregos uma imensa vantagem, favorecendo-lhes com a vitória.
Xerxes assistira tudo, do alto de um penhasco, vendo inclusive um episódio onde Artemísia se destaca e assim, seus cronistas colocam que "seus homens lutaram como mulheres, mas sua mulher lutara como um homem". Apesar de tudo isso, Artemísia se vê encurralada e para escapar do ataque grego, acabara atacando um navio persa, querendo assim, dar a entender que mudara de lado, mas tudo não passou de uma cortina de fumaça, que lá do alto, Xerxes tivera dificuldade de perceber.
 Figura 5 – Ataque a soldados persas
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQWcLZgEms6xjIfyhA7HLSup-LiXVSAos4nogZcicMGFIefymHX
Não foi isso que o filme mostrou, pelo contrário, há o enfrentamento das esquadras, Temístocles luta e mata Artemísia (que na realidade não morrera naquela batalha) e quando tudo parecia perdido para os gregos, aparece Gorgo, a rainha de Esparta, comandando sua esquadra, liderando seus homens como fizera Leônidas, lutando ombro a ombro. 
Sabemos que as mulheres espartanas eram treinadas, mas para na pior das hipóteses, serem a última linha de defesa na cidade de Esparta, uma vez que o exército estivesse ausente. Gorgo era na realidade uma mulher inteligente e perspicaz, mas não estava no comando de Esparta e nem liderou um ataque em Salamina  com a frota espartana, pois naquela altura, o governo passara a Plistarco, filho de Leônidas.
Caem as cortinas ao som de "War Pigs", do Black Sabbath, na voz de Ozzy Osborne. Ficou, aparentemente, subentendido que virá um terceiro filme...
		
CONCLUSÃO
Leônidas era o 3º filho do Rei Espartano Anaxândrides II, da linhagem Ágida, e o único espartano bígamo conhecido. Foi casado com sua sobrinha, mas por ela não dava filhos ao Rei, os Éforos lhe arrumaram uma segunda esposa, mas esse achando que a primeira não tinha culpa, a manteve a seu lado. A segunda esposa deu lhe um filho, mas logo depois, a primeira deu a luz a três, entre eles, Lêonidas.
Assim como o Rei Xérxes acreditava que era um deus, os Reis Espartanos acreditavam que eram descendentes diretos de Hércules.
O filme custou 65 milhões de dólares e rendeu 457 milhões de dólares.
Dentro dessa proposta, somente os minutos iniciais realmente entregam toda a prometida ação, deixando para o resto do filme a frequente esperança de “algo mais”. Quem mais perde com isso é a história que deixa de ser contado para um florear um glorioso clímax de tragédia grega.
REFERÊNCIAS
Léo Francisco. «Confira a lista dos vencedores do Saturn Awards 2008» (em em inglês). Cinema com Rapadura. Consultado em 19 de Agosto de 2008
Corliss, Richard (14 de março de 2007). «7 Reasons Why 300 Is a Huge Hit». Time. Consultado em 9 de março de 2011
Scott Mitchell Rosenberg (9 de março de 2007). «March to Glory». Broken Frontier (em inglês). Consultado em 17 de abril de 2010. Arquivado do original em 21 de maio de 2008
 Larry Carroll, Shawn Adler (8 de maio de 2007). «MTV Movie Awards Nominees: Pirates, Spartans — And That Crazy Kazakh». MTV (em inglês). Consultado em 20 de Dezembro de 2007
Matthews, Rupert (2006). The Battle of Thermopylae: A Campaign in Context. Stroud, Gloucestershire: Tempus Publishing. ISBN 1-86227-325-1

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