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assistencia farmaceutica

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL 
 UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS 
 CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
CAROLINE PAIS TOBIAS 
CRISTIANE CHAVES P. DA SILVA 
GABRIELLE CAROLINE FIRMO 
ILANA COFFACCI MEDEIROS 
ISABELLE IOSIF RODRIGUES 
 
 
 
 CASO CLÍNICO: POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS/MS 
2017 
 
 
 
 
CAROLINE PAIS TOBIAS 
CRISTIANE CHAVES P. DA SILVA 
GABRIELLE CAROLINE FIRMO 
ILANA COFFACCI MEDEIROS 
ISABELLE IOSIF RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO: POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de 
Enfermagem da Universidade 
Estadual de Mato Grosso do Sul, 
referente as políticas de assistência 
farmacêutica, sob orientação do 
Prof.° Dr. Rogério Dias Renovato. 
 
 
 
 
 
 
 DOURADOS/MS 
2017 
 
 
SUMÁRIO 
P. 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4 
2. CASO CLÍNICO...............................................................................................5 
3. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5 
 3.1 DEFINIÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E SEUS MARCOS...5 
 3.2 CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA............................................6 
 3.3 COMPONENTES DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA...........................7 
 3.4 PROGRAMAS............................................................................................8 
 3.5 ACESSIBILIDADE AOS MEDICAMENTOS ENVOLVIDOS......................9 
 3.5.1 INSERÇÃO DOS MEDICAMENTOS NAS LISTAS E PROGRAMAS.......9 
 3.5.2 PLANO DE TRATAMENTO E GASTOS...................................................12 
4. CONCLUSÃO................................................................................................16 
5. REFLEXÃO EM GRUPO...............................................................................17 
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................18 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este trabalho retrata um primeiro contato com Assistência Farmacêutica, 
suas legislações e normas. Tem como objetivo trazer a realidade da 
população sobre o acesso aos fármacos e a disponibilidade destes, trazendo 
benefícios a uma parcela de pessoas que precisam da rede pública de saúde 
devido a condições financeiras e outros motivos. 
“A inclusão dos princípios defendidos pelo Movimento da Reforma 
Sanitária na atual Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde 
garante como direito de todos e dever do Estado o acesso universal 
igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, inclusive no que diz respeito à Assistência 
Farmacêutica. Esta, por sua vez, deve ser entendida como o 
conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico e outros 
profissionais de saúde, (...) tendo o medicamento como insumo 
essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional”. (Conselho 
Federal de Farmácia, 2010). 
 
 Segundo o Ministério da Saúde a Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica, está voltada a promoção, proteção, recuperação da saúde e 
garantir princípios de integralidade, equidade e universalidade envolvendo 
setores públicos e privados do país, sendo esse conjunto de ações os quais 
dão manutenção aos serviços atendidos pela rede pública, qualificações, 
desenvolvimento, valorizações entre outros. 
 O Sistema Único de Saúde (SUS) implementou algumas 
alterações na Assistência Farmacêutica, facilitando o acesso aos 
medicamentos de forma gratuita ou diminuindo custos e garantindo o produto a 
população abrangente. A Política Nacional de Medicamentos foi aprovada em 
1998, definindo como funções e finalidade da Assistência farmacêutica apoiar 
as ações à população, o que inclui, o abastecimento de medicamentos com 
base na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais. (BRASIL, 1998) 
 A relação nacional dos medicamentos (RENAME) serve de base 
no Brasil para a produção da lista de medicamentos a serem utilizados no nível 
estadual e municipal da atenção à saúde. O Ministério da saúde seleciona 
medicamentos de qualidade comprovada para tratar as principais doenças que 
existem no nosso país, e coloca na lista do RENAME. Os estados e municípios 
montam suas próprias listas, pois existem diferenças regionais. No nosso 
município temos a REMUME (Relação Municipal de Medicamentos 
Essenciais). 
5 
 
2. CASO CLÍNICO 
 
Usuário A.B.C. adscrito na E.S.F. 87, do bairro Uirapuru. Sexo 
masculino, casado, com ensino médio completo, funcionário público, 55 anos, 
1,65m, 96 kg. Fatores de risco: sedentarismo, etilismo, histórico familiar de 
hipertensão e diabetes. Última verificação da pressão arterial há 30 dias, 
150x90mmHg. Última verificação da glicemia capilar há 30 dias, 180mg/dl. Faz 
uso dos seguintes medicamentos: Xigduo XR (10/500), 1 comprimido de 
manhã; Natrilix SR 1,5mg, 1 comprimido de manhã; losartam 50mg, 1 
comprimido de manhã, Nifedipina 20mg 1 vez ao dia. Pelo menos 1 vez por 
mês, utiliza ibuprofeno 600mg, 1 vez ao dia, por 3 dias para aliviar sua dor de 
coluna. Por conta própria, faz uso de Gingko biloba extrato seco 80mg 
comprimido, 2 vezes ao dia, e Targifor C – 1 comprimido efeverscente 1 vez ao 
dia. 
3. DESENVOLVIMENTO 
3.1 DEFINIÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E SEUS MARCOS 
A assistência farmacêutica é um aglomerado de ações voltadas à 
promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto coletiva como a individual, 
dispondo o medicamento como material essencial e visando o uso racional e o 
acesso. Este aglomerado envolve a produção dos medicamentos e insumos 
incluindo sua seleção a pesquisa, desenvolvimento, planejamento, compra, 
distribuição, prescrição, dispensação, responsabilidade pela qualidade dos 
produtos e serviços, supervisão e avaliação da sua consumação, na 
perspectiva da obtenção de resultados reais e do restauro da qualidade de vida 
da população. Caracterizada por ações articuladas entre si a organização da 
assistência farmacêutica são realizadas em uma ordem linear. Como 
dependem uma das outras, uma falha ou uma má execução de uma das fases 
influencia nas outras acarretando assim no comprometimento final dos 
resultados. 
De acordo com a Constituição de 1988, Lei 8080 art 6º, item d, definem 
assistência terapêutica integral e farmacêutica como: 
6 
 
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento 
básico; 
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; 
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros 
insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; 
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a 
saúde; 
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; 
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e 
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; 
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. 
 
3.2 CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
O ciclo da assistência farmacêutica é composto por 6 etapas, sendo 
elas, Seleção, Programação, Aquisição, Armazenamento,Distribuição, 
Dispensação. Seguindo respectivamente: 
I. Seleção é a etapa de escolha dos medicamentos seguros e eficazes, 
que não podem faltar numa determinada população, tendo como 
base as doenças prevalentes naquele local. O processo de seleção é 
feita pela CFT(Comissão de Farmácia e Terapêutica), envolvendo os 
profissionais de saúde (médicos, farmacêuticos, enfermeiros e 
dentistas) e estabelecendo normas e critérios para o seu 
funcionamento. 
II. Programação identifica as quantidades de medicamentos 
necessárias ao atendimento da demanda da população, para evitar 
compras e perdas desnecessárias, defini as prioridades dos 
medicamentos a serem adquiridos, possui influência direta sobre o 
abastecimento e o acesso ao medicamento. 
7 
 
III. Aquisição ocorre o processo da compra dos medicamentos 
estabelecidos na seleção e programação, mantendo o abastecimento 
de medicamentos em quantidade e qualidades adequados, sempre 
buscando o menor custo possível. 
IV. Armazenamento é a recepção/recebimento de medicamentos, 
estocagem, guarda de medicamentos, conservação de 
medicamentos e controle de estoque. 
V. Distribuição é uma atividade que consiste no suprimento de 
medicamentos às unidades de saúde, em quantidade, qualidade e 
tempo oportuno, para posterior dispensação à população usuária. 
VI. Dispensação o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso 
adequado do medicamento. São elementos importantes da 
orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da dosagem, a 
influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o 
reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de 
conservação dos produtos. 
 
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) são aqueles 
medicamentos que satisfazem às necessidades de saúde da maioria da 
população, a um preço que eles e a comunidade possam pagar, é uma das 
estratégias da política de medicamentos da Organização Mundial da Saúde 
(OMS) para promover o acesso, uso seguro, e racional de medicamentos 
 
3.3 COMPONENTES DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
O custeio das ações de saúde é disposto em grupos conforme Portaria 
nº 204/GM de 29 de janeiro de 2007. A Assistência Farmacêutica compõe um 
desses grupos e se divide em três componentes: componente básico, 
componente estratégico da assistência farmacêutica e componente 
especializado. 
Define-se como componente básico medicamentos e insumos 
essenciais, com destinação a assistência de doenças e agravos mais 
predominantes, tendo como foco a atenção primária em saúde em nível 
8 
 
ambulatorial atendendo unidades básicas de saúde e programas tais como o 
programa de saúde da família. 
Componente estratégico da assistência farmacêutica são medicamentos 
destinados para o tratamento de epidemias e doenças endêmicas, tais como o 
tratamento do AIDS-HIV, hanseníase, tuberculose, malária, doença de Chagas 
e etc. E por fim o componente especializado que abrange a linha de 
medicamentos para assistência integral á saúde tendo como destino a linha de 
cuidados conforme a PCD que tem como objetivo estabelecer critérios de 
diagnóstico de cada doença, o resultado de tratamento das doenças com as 
doses adequadas e os processos para o acompanhamento clínico em relação 
a irrefutabilidade do tratamento e a verificação de possíveis efeitos adversos. 
Os PCDT têm também como objetivo criar meios que garantam uma prescrição 
eficaz e segura. Portanto no contexto do CEAF, os medicamentos devem ser 
dispensados para os pacientes que se encaixarem nos critérios estabelecidos 
pelo PCDT, contudo o componente especializado tem como âmbito a estratégia 
de controle da doença que se concentra no tratamento de seus portadores. 
3.4 PROGRAMAS 
 Programa Farmácia Popular e Saúde Não Tem Preço 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa 
Farmácia Popular do Brasil vem a ser uma iniciativa do Governo Federal que 
cumpre uma das principais diretrizes da Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica. Foi implantado por meio da Lei nº 10.858, de 13 de abril de 
2004, que autoriza a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a disponibilizar 
medicamentos mediante ressarcimento, e pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio 
de 2004, que regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa Farmácia Popular 
do Brasil. 
As unidades contam com 112 itens, entre medicamentos e preservativos 
masculino, que são disponibilizados pelo seu valor de custo ou seja 90% do 
valor de mercado é reduzido. O requisito para adquirir os medicamentos pelo 
programa é portar um documento com foto e o número do CPF e a receita 
9 
 
médica ou odontológica. É relevante dizer que apenas a Rede Própria aceita as 
receitas odontológicas. 
Em 09 de março de 2006 houve uma ampliação do Programa Farmácia 
Popular do Brasil, esse novo projeto foi denominado “Aqui Tem Farmácia 
Popular” e funciona com o propósito de levar benefício de conseguir 
medicamentos essenciais a mais pessoas, sendo possível graças à parceria do 
Governo Federal. Em junho de 2007 o quadro de medicamentos do “Aqui Tem 
Farmácia Popular” aumentou, incluindo agora os contraceptivos. Em fevereiro 
de 2010, foi incluído o Fosfato de Oseltamivir como medida de combate à Gripe 
A (H1N1). Em abril do mesmo ano, houve a inclusão da Insulina Regular para o 
tratamento da diabetes. Em outubro de 2010 o Programa passou a contar com 
medicamentos para o tratamento da hipertensão, sendo que em 2011 os 
medicamentos para tratamento de diabetes e hipertensão era gratuito para os 
usuários, surgindo assim uma campanha denominada “Saúde Não tem Preço” 
(SNTP). 
No dia 03 de fevereiro de 2011, a Portaria 184/2011 foi assinada, 
estabelecendo que a partir de 14 de fevereiro, as farmácias da Rede Própria, 
assim como aquelas credenciadas do “Aqui Tem Farmácia Popular” 
ofereceriam a gratuidade nos medicamentos para tratamento da hipertensão e 
diabetes. A partir de 04 de junho, o Ministério da Saúde, por meio da SNTP, 
passou a disponibilizar gratuitamente três medicamentos para tratamento da 
asma. Além desses o projeto oferece mais 11 itens, sendo medicamentos e 
fralda geriátrica, cujos preços são 90% mais baratos, utilizados no tratamento 
de rinite, mal de Parkinson, glaucoma, osteoporose e dislipidemia. 
O programa tem propósito de beneficiar uma parcela da população que 
procura o Sistema Único de Saúde (SUS), contudo tem dificuldades de 
prosseguir o tratamento medicamentoso devido ao valor dos medicamentos, 
tendo impacto positivo no bem-estar da população. 
3.5 ACESSIBILIDADE AOS MEDICAMENTOS ENVOLVIDOS 
RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS PRESENTES NO CASO 
CLINÍCO. 
10 
 
MEDICAMENTO RENAME LISTA ESTADUAL REMUME 
AQUI TEM 
FARMACIA / SAÚDE 
NAO TEM PREÇO 
Xigduo XR X X X X 
Natrilix SR X X X X 
Losartam 50mg/comprimido 50mg/comprimido 50mg/comprimido 50mg/comprimido 
Nifedipina 
10mg/comprimido, 
cápsula 
X 20mg/comprimido 20mg/comprimido 
Ibuprofeno 
200mg,300mg,600
mg,50mg/ml- 
comprimido, 
suspensão oral. 
200mg,300mg,600m
g,50mg/ml- 
comprimido, 
suspensão oral. 
300mg,600mg,50
mg/ml- 
comprimido, 
suspensão oral. 
300mg / 
comprimido 
Gingko biloba X X X X 
Targifor C X X X X 
 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988, p. 154). Partindo disto o 
acesso aos medicamentos essenciais tornam-se umas das estratégias de 
atenção e promoção à saúde além, de ser reconhecido comoindicador na 
garantia do direito a saúde pela Organização das Nações Unidas. 
Segundo Corey et al o Brasil tem passado por importantes 
transformações no âmbito da Assistência Farmacêutica nos últimos quarenta 
anos, desde a criação da Central de Medicamentos (CEME) no final da 
Ditadura Militar que representou um marco na utilização e no acesso de 
medicamentos pela população de menor poder aquisitivo, atuando em sua 
produção e distribuição estimulando assim a industria farmacêutica a pesquisa 
cientifica e tecnológica. Desse modo, a CEME iniciou a organização e a 
ampliação da Assistência Farmacêutica no Brasil, garantindo o abastecimento 
de medicamentos essenciais à população (Cosendey 2000; Oliveira et al., 
2006). 
11 
 
O acesso a medicamentos essenciais constitui-se dos oito elementos da 
atenção primaria à saúde o que se tornou um dos fatores norteadores para a 
criação do RENAME sendo baseado nas recomendações da OMS levando em 
considerações, por exemplo, dados de eficácia, segurança de estudos clínicos, 
disponibilidade da forma farmacêutica. Visto como um elemento estratégico na 
politica de medicamentos o RENAME facilita a organização das listas estaduais 
(RESME) e municipais (REMUME), organizadas conforme patologias e agravos 
prevalentes de cada região. 
Segundo a PNM “integram o elenco de 
medicamentos essenciais àqueles produtos considerados 
básicos e indispensáveis para atender a maioria dos 
problemas de saúde da população”. O aspecto 
multidisciplinar da Assistência Farmacêutica é observado 
nas ações de suprimentos e de dispensação dos 
medicamentos da Farmácia Básica, cuja oferta deve estar 
localizada o mais perto possível da residência do cidadão 
(Marin et al., 2003). 
Os fatores que intervém na acessibilidade aos medicamentos descritos 
por Guerra Jr et al, podem ser desde geográficos onde os produtos podem ser 
adquiridos em uma distancia razoável, acesso imediato ou contínuo, onde 
estes medicamentos estejam disponíveis nos serviços de saúde e o acesso 
econômico, onde a disponibilidade esta diretamente relacionada as 
necessidades e demanda da população de maneira contínua. 
O usuário A.B.C utiliza sete medicamentos diferentes e tem acesso 
apenas a três dos quais , dois são para tratamento de HAS e um anti 
inflamatório ambos presentes no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, Saúde 
Não Tem Preço e nas unidades de saúde. Vale ainda salientar que o paciente 
dispõe de diabetes tipo2 e faz uso de uma medicação relativamente nova no 
mercado e por isso não está presente na RENAME, REESME e REMUME 
assim como outros três medicamentos, tornando-se refém das patentes que 
geram um monopólio da indústria farmacêutica no acesso a medicamentos. 
É indiscutível o impacto no tocante a acessibilidade que o Programa 
Aqui tem Farmácia Popular, Saúde Não Tem Preço e até mesmo a criação dos 
genéricos, mas ainda sim faltam medicamentos fazendo com que o usuário do 
SUS tenha que comprar os medicamentos de que necessita causando gastos 
que interferem em sua qualidade de vida, outro fator importante é a 
12 
 
participação dos prescritores na adesão as listas municipais, segundo Dal 
Piazzol (2010) para aumentar a adesão a REMUME é necessário à 
participação de uma comissão multidisciplinar na atualização de medicamentos 
essenciais e divulgação aos prescritores além do abastecimento regular dos 
medicamentos nas farmácias caso não ocorra os riscos dos pacientes 
abandonarem os tratamentos por não ter condições de compra-los é grande, o 
Estado deixa assim de cumprir o seu dever. 
 
PLANO DE TRATAMENTO E GASTOS 
 Através de tabelas, foi elaborado o plano de gastos no tratamento 
do paciente A.B.C, com as medicações necessárias no período de um mês, 
seguindo abaixo: 
 Tabela 1 - Medicamentos utilizados pelo paciente, contendo os de referência, 
similares e genéricos. 
MEDICAMENTO Medicamento 
Referência 
Medicamento 
Similar 
Medicamento 
Genérico 
XIGDUO XR® 
10/500mg 
Xigduo Xr® 
10/500mg 
Não possui 
medicamentos 
similares. 
Não possui 
medicamentos 
genéricos. 
NATRILIX SR ® 
1,5mg 
Segundo a lista 
da ANVISA, o 
medicamento 
referencia é 
Natrilix SR® 
1,5mg 
Não possui 
medicamentos 
similares. 
Indapamida 
1,5mg – 
Eurofarma 
Laboratório S.A 
IBUPROFENO Alivium®, 
Artril®, Motrim® 
Ibuprovil – 
Laboratório 
Multilab. 
Ibuprofeno – 
Prati Donaduzzi 
& Cia Ltda. 
NIFEDIPINA Adapamed® Neofedipina – 
Laboratório Neo 
química 
Nifedipina - 
LOSARTANA 
50mg 
Córun® Losartol 
13 
 
TARGIFOR C® Targifor C® Não possui 
medicamentos 
similares. 
Não possui 
medicamentos 
genéricos. 
GINGKO BILOBA 
80mg 
Segundo a lista 
da ANVISA, o 
medicamento 
referência é 
Teborim® 
Gigko Vital - 
Prati Donaduzzi 
& Cia Ltda. 
Gingko Biloba – 
Laboratório 
Farmacêutico 
Vitamed Ltda 
 
Tabela 2 – Valores dos medicamentos utilizados pelo paciente, contendo os de 
referência, similares e genéricos 
MEDICAMENTOS Medicamento 
de Referência 
Medicamento 
Similar 
Medicamento 
Genérico 
XIGDUO XR® 
10/500mg – 30 
comprimidos 
R$158,56 Não possui 
medicamento 
similar 
Não possui 
medicamento 
genérico 
NATRILIX SR ® 
1,5mg – 30 
comprimidos 
R$34,48 Não possui 
medicamento 
similar 
R$ 24,97 
IBUPROFENO 
600mg – 30 
comprimidos 
R$30,50 R$ 34,02 R$ 18,98 
NIFEDIPINA 20mg 
– 30 comprimidos 
R$ 77,00 R$ 14,81 R$ 6,00 
LOSARTANA 
50mg – 30 
comprimidos. 
R$ 7,12 R$ 16,96 
R$ 2,49 
 
TARGIFOR C® 1g 
– 16 comprimidos 
efervescentes 
R$ 43,01 Não possui 
medicamento 
similar 
Não possui 
medicamento 
genérico 
GINGKO BILOBA 
80mg – 30 
comprimidos 
R$ 153,85 R$38,20 Não possui 
medicamento 
genérico 
Total em reais R$ 701,38 
 R$421,25 R$373,42 
 
14 
 
Utilizando como base o salário mínimo vigente no ano de 2017 que é 
R$937,00 (novecentos e trinta e sete reais). O usuário utilizaria 74,8% do valor 
do seu salário para comprar os medicamentos de referência, 44,95% com os 
medicamentos similares e por fim 39,85% com os medicamentos genéricos, os 
cálculos foram realizados de acordo com a disponibilidade na linha de similares 
e genéricos. Fica evidente o auto custo que este usuário terá para comprar 
todos os medicamentos necessários mesmo sendo a linha genérica que 
teoricamente é a mais em conta. 
 De acordo com o site CAMPO GRANDE NEWS (Maio 2017) o 
valor da cesta básica é de R$412,19 (quatrocentos e doze reais e dezenove 
centavos), supondo que a única fonte de renda deste usuário seja o 
recebimento deste salário mínimo, torna-se extremamente complicado realizar 
a compra de seus medicamentos, mesmo que seja da linha de genéricos. 
Levando em consideração as necessidades básicas de alimentação e 
saúde humana, o consumo de uma cesta básica mensal e a compra dos 
medicamentos necessários, resultariam em um custo exacerbado, quando 
comparado ao valor da renda do usuário. 
 
Tabela 3 – Valores e diminuição de custos dos medicamentos adquiridos pelos 
programas sendo referência, similares e genéricos. 
MEDICAMENTOS Medicamento 
de 
Referência 
Medicamento 
Similar 
Medicamento 
Genérico 
XIGDUO XR® 
10/500mg – 30 
comprimidos 
R$158,56 Não possui 
medicamento 
similar 
Não possui 
medicamento 
genérico 
NATRILIX SR ® 
1,5mg – 30 
comprimidos 
R$34,48 Não possui 
medicamento 
similar 
R$ 24,97 
IBUPROFENO 
600mg – 30 
comprimidos 
NÃO TEM 
CUSTO 
NÃO TEM 
CUSTO 
NÃO TEM 
CUSTONIFEDIPINA 
20mg – 30 
NÃO TEM 
CUSTO 
NÃO TEM 
CUSTO 
NÃO TEM 
CUSTO 
15 
 
comprimidos 
LOSARTANA 
 50mg – 30 
comprimidos. 
NÃO TEM 
CUSTO 
NÃO TEM 
CUSTO 
NÃO TEM 
CUSTO 
TARGIFOR C® 
1g – 16 
comprimidos 
efervescentes 
R$ 43,01 Não possui 
medicamento 
similar 
Não possui 
medicamento 
genérico 
GINGKO BILOBA 
80mg – 30 
comprimidos 
R$ 153,85 R$38,20 Não possui 
medicamento 
genérico 
Total em reais R$ 586,76 R$ 355,46 R$ 345,95 
 
Utilizando novamente como base o salário mínimo vigente no ano de 
2017 que é igual (R$937,00). O usuário passaria a utilizar agora com os 
programas 62,62% do valor do seu salário para comprar os medicamentos de 
referência, 37,93% com os medicamentos similares e por fim 36,92% com os 
medicamentos genéricos, os cálculos foram realizados de acordo com a 
disponibilidade na linha de similares e genéricos. Fica evidente e se confirma 
novamente o auto custo para comprar todos os medicamentos necessários 
mesmo sendo a linha genérica – mais em conta - porém agora mostra uma 
discrepância de valores consideravelmente menor entre os medicamentos 
similares e genéricos, aumentando assim a opção de escolha entre ambos. 
 Como foi citado anteriormente, o valor da cesta básica é 
R$412,19 (quatrocentos e doze reais e dezenove centavos), supondo que a 
única fonte de renda deste usuário seja o recebimento deste salário mínimo, 
torna-se extremamente complicado ainda realizar a compra de seus 
medicamentos, mesmo que seja da linha de similares ou genéricos. 
Levando em consideração as necessidades básicas de alimentação e 
saúde humana, o consumo de uma cesta básica mensal e a compra dos 
medicamentos necessários, resultariam em um custo exacerbado, quando 
comparado ao valor da renda do usuário. 
 Nota-se a necessidade da inclusão de alguns medicamentos nos 
programas de fácil acesso para auxiliar na qualidade de vida de usuários de 
baixa renda como o paciente do caso clínico. 
16 
 
4. CONCLUSÃO 
Diante do que foi exposto as políticas públicas no que diz respeito à 
atenção primária a saúde e acesso a medicamentos o Brasil vem conseguindo 
avanços importantes, esbarrando apenas na insuficiência de recursos 
financeiros e na necessidade de capacitação de trabalhadores e gestores 
implicados no processo de Assistência Farmacêutica descrito por Oliveira , 
Assis e Barboni (2010). 
São notáveis os avanços significativos que a saúde publica brasileira 
obteve e as políticas criadas desde a CEME, SUS, PNM até a criação da 
RENAME e a Lei dos Genéricos contribuíram para o acesso a medicamentos, 
garantindo assim maior qualidade e expectativa de vida a população. Assim, 
garantir o acesso aos medicamentos considerados essenciais e, ainda, o seu 
uso racional são alguns dos aspectos que contribuem para a valorização e o 
aperfeiçoamento do serviço de Assistência Farmacêutica como estratégia 
peculiar da atenção básica à saúde (De Bernardi et al., 2006). 
A RENAME, REESME e REMUME são feitas de acordo com o perfil 
epidemiológico de doenças e permitem a distribuição de medicamentos 
gratuitos seja através do Programa Aqui Tem Farmácia Popular, Saúde Não 
Tem Preço no caso dos portadores de doenças não transmissíveis (DNT) ou 
disponibilizados nas unidades de saúde conforme REMUME, porém a falta e a 
limitação de medicamentos e a não adesão dos profissionais prescritores 
interferem diretamente na renda do usuário e na terapêutica, o obrigando a 
comprar da indústria farmacêutica privada para manter seu tratamento, dessa 
maneira o Estado deixa de cumprir o seu dever assegurado pela Constituição 
de 1988. 
No âmbito de saúde pública existe de fato o acesso aos medicamentos, 
porém ainda ha deficiências no sistema que precisam ser corrigidas, desde o 
investimento na produção nacional, constante atualização a nível municipal da 
REMUME e o abastecimento das farmácias presentes nas unidades de saúde 
que contribuem para maior acesso aos medicamentos que a população 
necessita. 
 
17 
 
5. REFLEXÃO EM GRUPO 
 Para finalizar, nosso grupo achou o trabalho bastante cansativo 
devido as várias etapas de processo presente nele, porém é um exercício que 
para nós como futuros profissionais da saúde mostra a realidade de muitos 
indivíduos que tanto dependem da rede pública de saúde e dos programas 
para seu bem-estar. Trazer a realidade evidenciando todas as dificuldades e 
benefícios foi um ponto positivo, pois de certa forma ajuda na criação ética 
profissional, principalmente a tão conhecida empatia. 
“A enfermagem é conceituada como a arte de cuidar. 
Neste sentido, a empatia habilidade essencial do cuidar, 
constitui-se um componente fundamental do tratamento 
dispensado ao cliente. O conhecimento científico e a 
habilidade técnica do profissional enfermeiro são 
importantes, mas de pouco adiantará se este mesmo 
profissional não apresentar um bom relacionamento 
interpessoal, ser empático e assertivo. O 
desenvolvimento do sentimento de empatia pela equipe 
de enfermagem no atendimento à pessoa que está 
sendo assistida é de grande importância. Também da 
empatia depende o sucesso do tratamento da pessoa, 
pois a mesmatem efeito terapêutico. ” (TAKAKI; 
SANT’ANA, 2004) 
 Particularmente consideramos a UEMS, uma faculdade que tem o 
lado humanizado, segue exemplo da nossa grade curricular que possui muitas 
matérias voltadas para o lado reflexivo e humano do nosso mundo prático em 
Hospitais, Unidades Básicas entre outros. 
 Notamos que o nosso paciente, possui um salário regrado e curto 
para suas necessidades, onde refletimos que muitas vezes as pessoas podem 
não levar a sério, abandonar o tratamento ou fazer de maneira errada pelos 
altos custos, que talvez a pessoa deve abrir mão de lazer ou até mesmo de 
algumas necessidades para se ajustar nos gastos com saúde e subsidio. 
 
 
 
 
 
18 
 
6. REFERÊNCIAS 
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técnicas para a sua organização. Brasília: Ministério da Saúde Secretaria de 
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