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APOSTILA INSTALAÇÕES EPT

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3
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
 
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
EM BAIXA TENSÃO 
 
 
 
PROF. EGBERTO P. TAVARES 
 
2009 
 4
 
Índice 
 
1. INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL 
2. INTRODUÇÃO 
3. CRITÉRIOS E PLANEJAMENTO DAS INTALAÇÕES ELÉTRICAS. 
3.1 Previsão de carga conforme a NBR 5410/97 
3.1.1 Iluminação 
3.1.2 Tomadas 
3.1.3 Potências típicas de aparelhos eletrodomésticos 
3.2. Dispositivos de Comando de circuitos 
3.2.1 Interruptor 
3.2.2- Interruptor de várias seções 
3.2.3- Interruptor Three way ( S3w) 
3.2.4- Interruptor Four way ( S4w) 
3.3- Quadro de Distribuição de Luz - QDL 
3.4 Divisão da instalação em circuitos 
3.5 – Aterramento / Condutores Terra ( de proteção) 
3.6- Dimensionamento de condutores elétricos 
3.6.1 Condutores elétricos 
 3.6.2 Seções mínimas de condutores elétricos 
 3.6.3 Métodos de dimensionamento dos condutores elétricos 
3.6.4 Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Ampacidade) 
 3.6.4.1 Maneira de instalar 
 3.6.4.2 Corrente Nominal ou Corrente de Projeto (Ip) 
3.6.4.3 Número de condutores carregados 
 3.6.4.4 Fatores de correção para o dimensionamento de condutores 
a)Fator de Correção de Temperatura (FCT) 
‘b)Fator de Correção de Agrupamento 
3.6.4.5 Corrente Corrigida (I’p) 
 5
 3.6.5 Critério do Limite de Queda de Tensão 
 3.6.5.1 Método Simplificado watts x metros 
 3.6.6 Seção do Condutor de Proteção (PE) 
3.7 Disjuntores 
3.7.1 Dimensionamento de disjuntores 
 3.7.2 Disjuntores Diferenciais Residuais (DR´S) 
3.8 Fator de Potência e Fator de Demanda 
3.9 Dimensionamento de eletrodutos 
4. PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO 
5. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
6. DIMENSIONAMENTO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA – MEMÓRIA DE CÁLCULO 
7. MATERIAIS E ORÇAMENTO 
ANEXO1- PLANTA UTILIZADA PARA O PROJETO 
ANEXO 2- PLANTA DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
Anexo 3- LEGENDAS 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6
1. INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL 
 
De acordo com Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, problemas com fiação 
elétrica são a segunda maior causa de incêndios no País. Somente no estado de São 
Paulo a média é de 40 mil casos de incêndios registrados por ano. Desse número, 
cerca de 48% estão relacionados a acidentes elétricos, com a ocorrência de 
desarmes ou queima de fusíveis. Isto mostra a importância de se ter os projetos 
de instalações elétricas efetuados corretamente, o que é objeto desta Apostila. 
 
Assim, no que se refere à alimentação aos consumidores, estes recebem a energia 
elétrica da Concessionária através de um ramal de ligação, com a(s) fase(s) e neutro, de 
acordo com a potência demandada pelos mesmos. Em sistemas de distribuição 
monofásicos a tensão para o consumidor é normalmente 220/110 volts e em sistemas de 
distribuição trifásicos, 220/127 volts. A Figura 1 mostra uma rede de baixa tensão, e 
detalhes de conexão do ramal que alimenta um consumidor. 
 7
 
 
Figura 1 – Ramal de ligação, medição e circuitos internos (Fonte Prysmian) 
 
2. INTRODUÇÃO 
 O projeto de uma instalação elétrica baseia-se fundamentalmente na finalidade 
do local (residência, hospital, loja, etc). É composto de um Memorial Descritivo e de uma 
Planta. O Memorial deve contemplar todos os seus detalhes tais como: localização dos 
pontos de utilização da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores, divisão em 
circuitos, seção dos condutores, seção dos eletrodutos, carga de cada circuito, carga 
total , equilíbrio de carga entre circuitos, dispositivos de proteção, detalhe do quadro 
de distribuição de luz , etc. Já a planta deve conter basicamente o diagrama unifilar, 
legendas e detalhes julgados importantes. 
 De uma maneira geral, o projeto compreende quatro partes: 
 8
 memória – o projetista justifica, descreve a sua solução; 
 conjunto de plantas, esquemas e detalhes – deverá conter todos os elementos 
necessários à perfeita execução do projeto; 
 especificações – descreve-se o material a ser usado e as normas para a sua 
aplicação; 
 orçamento – são levantados a quantidade e o custo do material e da mão-de-
obra. 
 Para a execução do projeto de instalações, o projetista necessita de plantas e 
cortes de arquitetura, saber o fim a que se destina a instalação, os recursos 
disponíveis, a localização da rede mais próxima, bem como saber as características 
elétricas da rede da concessionária (aérea ou subterrânea, tensão , etc) 
 Uma reunião com o proprietário do imóvel é fundamental para se conhecer as 
necessidades do mesmo, visando a elaboração de um projeto que realmente atenda suas 
necessidades. 
 
3. CRITÉRIOS E PLANEJAMENTO DAS INTALAÇÕES ELÉTRICAS. 
3.1 Previsão de carga conforme a NBR 5410/97 
 A norma NBR 5410/97 estabelece as condições mínimas que devem ser adotadas, 
com relação à determinação das potências, bem como a quantidade e a localização dos 
pontos de iluminação e tomadas em casas, apartamentos, hotéis ou similares. 
3.1.1 Iluminação 
 Os principais requisitos para o cálculo da iluminação são: a quantidade e a 
qualidade da iluminação de uma determinada área, quer seja de trabalho, lazer ou 
simples circulação. 
 Existem vários métodos para o cálculo da iluminação, a saber: 
a. Pela carga mínima exigida pela norma NBR 5410/97; 
b. Pelo método dos lúmens; 
c. Pelo método das cavidades zonais; 
d. Pelo método do ponto a ponto; 
e. Pelos métodos de fabricantes: PHILIPS, GE, etc. 
 9
 A NBR 5410/97 estabelece os seguintes critérios para iluminação: 
1. A quantidade mínima de pontos de luz deve atender às seguintes condições: 
1.a) Prever pelo menos um ponto de luz fixo no teto, em cada cômodo ou 
dependência de unidades residenciais, hotéis, motéis ou similares, comandando por 
interruptor de parede. 
1.b) As arandelas de banheiros devem estar a uma distância mínima de 60 cm do 
limite do boxe. 
 
2. As potências mínimas de iluminação devem atender as seguintes condições: 
2.a) Para área igual ou inferior a 6 m2  Deve ser prevista uma carga mínima de 
100VA. 
2.b) Para área superior a 6 m2  Deve ser prevista uma carga mínima de 100VA 
para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros. 
A NBR 5410/97 não estabelece critério para iluminação em áreas externas de 
residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente. 
 
Apesar da Norma recomendar que nas dependências tais como cozinha, área de 
serviço, banheiros, garagens, etc., as lâmpadas incandescentes podem ser substituídas 
pelas fluorescentes, observando as devidas equivalências com relação ao fluxo luminoso, 
em lúmens (lm) entre elas, por questões de segurança sugere-se efetuar o cálculo 
supondo a utilização de lâmpadas incandescentes já que não se tem a certeza que um 
futuro morador venha a utilizar lâmpadas fluoresecentes. 
Em ambientes com grandes dimensões, ou quando o ambiente é estreito e longo, é 
necessária a instalação de mais de um ponto de iluminação, como é o caso de salão, 
varanda e circulação. Caso a potência da iluminação calculada não corresponda à 
potência da lâmpada, utilizar lâmpada(s) cuja(s) potência(s) seja(m) imediatamente 
superior(es) (conforme a tabela do fabricante). 
 
3.1.2 Tomadas 
 A NBR 5410/97 classifica dois tipos de tomada de acordo com a sua aplicação: 
 10
- a de uso geral (TUG) e 
- a de uso específico (TUE). 
 Para o dimensionamento do projeto deve-se atentar para as quantidades e 
potências mínimas detalhadas nas Tabelas 01 e 02 a seguir ; 
 
 
Local 
 
Quantidade mínima 
 
Cômodos ou dependências com 
área igualou inferior a 6 m2 
 
 no mínimo uma tomada 
Cômodos ou dependências com 
área superior a 6 m2 
 
 no mínimo uma tomada para cada 5 m ou fração de 
perímetro, instaladas em local adequado 
Cozinha, copas, copas-cozinhas, 
área de serviço, lavanderias e 
locais análogos 
 uma tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, 
sendo que acima de cada bancada com largura igual ou 
superior a 0,30 m, prevê-se pelo menos uma tomada 
Halls, corredores, subsolos, 
garagens, sótãos e varandas 
 
 pelo menos uma tomada 
Banheiros no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma 
distância mínima de 60 cm do limite do boxe 
 
Tabela 01 - Quantidade mínima de tomadas de uso geral 
 
 
Local 
 
Potência mínima 
 
Cozinha, copas, copas-cozinhas, 
área de serviço, lavanderias e 
locais semelhantes 
 atribuir no mínimo 600 VA por tomada, até 3 tomadas e 
 atribuir 100 VA as excedentes 
Halls, corredores, subsolos, 
garagens, sótãos e varandas 
 
 atribuir, no mínimo, 100 VA por tomada 
Tabela 02 - Potência mínima de tomadas de uso geral 
 
 Para as tomadas de uso específico (TUE’S) a NBR 5410/97 estabelece que: 
 Utilização de aparelhos com corrente nominal superior a 10 A; 
 que as TUE´S devem ser instaladas no máximo a 1,5 metros do local previsto 
para o equipamento a ser alimentado; 
 11
 e, que sua localização no projeto deve ser destacada e marcada com o valor 
nominal da potencia do aparelho que será utilizado. 
 
3.1.3 Potências típicas de aparelhos eletrodomésticos 
Visando subsidiar os projetos de instalações elétricas são apresentadas, na Tabela 03 
valores de potências típicas de aparelhos eletrodomésticos, média de utilização por dia, bem 
como consumo médio mensal. 
 
Aparelhos Elétricos 
Potência Média Dias estimados 
Uso/Mês Média Utilização /Dia 
Consumo Médio 
Mensal 
Watts (Kwh) 
ABRIDOR/AFIADOR 135 10 5 min 0,11 
AFIADOR DE FACAS 20 5 30 min 0,05 
APARELHO DE SOM 3 em 1 80 20 3 h 4,8 
APARELHO DE SOM PEQUENO 20 30 4 h 2,4 
AQUECEDOR DE AMBIENTE 1550 15 8 h 186 
AQUECEDOR DE MAMADEIRA 100 30 15 min 0,75 
AR-CONDICIONADO 7.500 BTU 1000 30 8 h 120 
AR-CONDICIONADO 10.000 BTU 1350 30 8 h 162 
AR-CONDICIONADO 12.000 BTU 1450 30 8 h 174 
AR-CONDICIONADO 15.000 BTU 2000 30 8 h 240 
AR-CONDICIONADO 18.000 BTU 2100 30 8 h 252 
ASPIRADOR DE PÓ 100 30 20 min 10 
BARBEADOR/DEPILADOR/MASSAG. 10 30 30 min 0,15 
BATEDEIRA 120 8 30 h 0,48 
BOILER 50 e 60 L 1500 30 6 h 270 
BOILER 100 L 2030 30 6 h 365,4 
BOILER 200 a 500 L 3000 30 6 h 540 
BOMBA D'ÁGUA 1/4 CV 335 30 30 min 5,02 
BOMBA D'ÁGUA 1/2 CV 613 30 30 min 9,2 
BOMBA D'ÁGUA 3/4 CV 849 30 30 min 12,74 
BOMBA D'ÁGUA 1 CV 1051 30 30 min 15,77 
BOMBA AQUÁRIO GRANDE 10 30 24 h 7,2 
BOMBA AQUÁRIO PEQUENO 5 30 24 h 3,6 
CAFETEIRA ELÉTRICA 600 30 1 h 18 
CHURRASQUEIRA 3800 5 4 h 76 
CHUVEIRO ELÉTRICO 3500 30 40 min ** 70 
CIRCULADOR AR GRANDE 200 30 8 h 48 
CIRCULADOR AR PEQUENO/MÉDIO 90 30 8 h 21,6 
COMPUTADOR/IMPRESS / ESTABIL. 180 30 3 h 16,2 
CORTADOR DE GRAMA GRANDE 1140 2 2 h 4,5 
CORTADOR DE GRAMA PEQUENO 500 2 2 h 2 
ENCERADEIRA 500 2 2 h 2 
ESCOVA DE DENTES ELÉTRICA 50 30 10 min 0,2 
ESPREMEDOR DE FRUTAS 65 20 10 min 0,22 
EXAUSTOR FOGÃO 170 30 4 h 20,4 
EXAUSTOR PAREDE 110 30 4 h 13,2 
FACA ELÉTRICA 220 5 10 min 0,18 
FERRO ELÉTRICO AUTOMÁTICO 1000 12 1 h 12 
FOGÃO COMUM 60 30 5 min 0,15 
 12
FOGÃO ELÉTRICO 4 CHAPAS 9120 30 4 h 1094,4 
FORNO À RESISTÊNCIA GRANDE 1500 30 1 h 45 
FORNO À RESISTÊNCIA PEQUENO 800 20 1 h 16 
FORNO MICROONDAS 1200 30 2O min 12 
FREEZER VERTICAL/ HORIZONTAL 130 - - 50 
FRIGOBAR 70 - - 25 
FRITADEIRA ELÉTRICA 1000 15 30 min 7,5 
GELADEIRA 1 PORTA 90 - - 30 
GELADEIRA 2 PORTAS 130 - - 55 
GRILL 900 10 30 min 4,5 
IOGURTEIRA 26 10 30 min 0,1 
LÂMPADA FLUOR. COMPACTA - 11W 11 30 5 h 1,65 
LÂMPADA FLUOR. COMPACTA - 15 W 15 30 5 h 2,2 
LÂMPADA FLUOR. COMPACTA - 23 W 23 30 5 h 3,5 
LÂMPADA INCANDESCENTE - 40 W 40 30 5 h 6 
LÂMPADA INCANDESCENTE - 60 W 60 30 5 h 9 
LÂMPADA INCANDESCENTE -100 W 100 30 5 h 15 
LAVADORA DE LOUÇAS 1500 30 40 min 30 
LAVADORA DE ROUPAS 500 12 1 h 6 
LIQUIDIFICADOR 300 15 15 min 1,1 
MÁQUINA DE COSTURA 100 10 3 h 3,9 
MÁQUINA DE FURAR 350 1 1 h 0,35 
MICROCOMPUTADOR 120 30 3 h 10,8 
MOEDOR DE CARNES 320 20 20 min 1,2 
MULTIPROCESSADOR 420 20 1 h 8,4 
NEBULIZADOR 40 5 8 h 1,6 
OZONIZADOR 100 30 10 h 30 
PANELA ELÉTRICA 1100 20 2 h 44 
PIPOQUEIRA 1100 10 15 min 2,75 
RÁDIO ELÉTRICO GRANDE 45 30 10 h 13,5 
RÁDIO ELÉTRICO PEQUENO 10 30 10 h 3 
RÁDIO RELÓGIO 5 30 24 h 3,6 
SAUNA 5000 5 1 h 25 
SECADOR DE CABELO GRANDE 1400 30 10 min 7 
SECADOR DE CABELOS PEQUENO 600 30 15 h 4,5 
SECADORA DE ROUPA GRANDE 3500 12 1 h 42 
SECADORA DE ROUPA PEQUENA 1000 8 1 h 8 
SECRETÁRIA ELETRÔNICA 20 30 24 h 14,4 
SORVETEIRA 15 5 2 h 0,1 
TORNEIRA ELÉTRICA 3500 30 30 min 52,5 
TORRADEIRA 800 30 10 min 4 
TV EM CORES - 14" 60 30 5 h 9 
TV EM CORES - 18" 70 30 5 h 10,5 
TV EM CORES - 20" 90 30 5 h 13,5 
TV EM CORES - 29" 110 30 5 h 16,5 
TV EM PRETO E BRANCO 40 30 5 h 6 
TV PORTÁTIL 40 30 5 h 6 
VENTILADOR DE TETO 120 30 8 h 28,8 
VENTILADOR PEQUENO 65 30 8 h 15,6 
VÍDEOCASSETE 10 8 2 h 0,16 
VÍDEOGAME 15 15 4 h 0,9 
 
Tabela 03 – Valores de potências típicas de aparelhos eletrodomésticos ( Fonte 
ELETROBRÁS/PROCEL). 
 13
3.2. Dispositivos de Comando de circuitos 
3.2.1 Interruptor 
A figura 02 mostra uma visão espacial da instalação de um interruptor, bem como 
seu diagrama unifilar correspondente. 
 
 
 Figura 02- Detalhes de um Interruptor de uma seção 
 
3.2.2- Interruptor de várias seções 
A figura 03 mostra uma visão espacial da instalação de um interruptor de 
três seções, bem como seu diagrama unifilar correspondente. 
 
 
Figura 03- Detalhes de um Interruptor de três seções 
 14
3.2.3- Interruptor Three way ( S3w) 
O interruptor three way é utilizado quando se deseja comandar um determinado 
ponto de luz, à partir de 2 locais , como por exemplo, acender uma lâmpada através de 
um interruptor situado no início de um corredor longo e desliga-la através de um outro 
interruptor situado ao final do mesmo. Quanto maior a utilização do interruptor three 
way, maior o conforto propiciado. A figura 04 mostra uma visão espacial da instalação 
de um interruptor three way, bem como seu diagrama unifilar correspondente. 
 
 
Figura 04 - Detalhes de um circuito com Interruptor Three way 
 
3.2.4- Interruptor Four way ( S4w) 
O interruptor four way é utilizado quando se deseja comandar um ponto de luz 
de mais de 2 locais. Seu emprego correto também assegura maior conforto A figura 05 
mostra uma visão espacial da instalação de um interruptor four way, bem como seu 
diagrama unifilar correspondente. 
 
 15
 
Figura 05 - Detalhes de um circuito com Interruptor Four way 
 
 
3.3- Quadro de Distribuição de Luz - QDL 
 É a parte central da instalação elétrica, onde se instalam os dispositivos de 
proteção, onde chegam os condutores (ramal de alimentação) que vêm do medidor ou do 
centro de medição, como também, de onde partem todos os circuitos que irão alimentar 
as diversas cargas da instalação. 
 Um QDL típico é constituído por um disjuntor diferencial residual, disjuntor 
geral, barramentos de interligação das fases, disjuntores dos circuitos de tomadas, 
iluminação e equipamentos específicos( chuveiro, ar condicionado, microondas, etc), 
barramento de neutro, barramento de proteção (terra) e, estrutura composta de caixa 
metálica, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e 
sobretampa. 
 O QDL deverá ser colocado em locais de fácil acesso, como por exemplo, cozinha, 
área de serviço e corredores e estar sempredesobstruído, não devendo conter partes 
combustíveis, como por exemplo madeira, e nunca deve ser molhado. O QDL não deverá 
ser instalado em locais onde existe a possibilidade de, por determinados períodos, 
ficarem fechados com chave ou ser de alguma forma impossibilitado o acesso, como por 
exemplo: quartos, sótão, depósitos, porões e banheiros. 
 16
 Nos cômodos como cozinha e área de serviço, observar para que a instalação do 
QDL não atrapalhe a colocação de armários. A sugestão para sua instalação é atrás de 
portas, desde que não seja porta de correr. 
 Deverá ser instalado de preferência, o mais próximo possível do medidor, ou em 
locais onde haja maior concentração de cargas de potências elevadas, como por 
exemplo, cozinhas, áreas de serviço, banheiros e ambientes onde possam existir 
aparelhos de ar condicionado. 
 A figura 06 mostra detalhes internos de um QDL. 
 
 
 
 
 Figura 06 - Quadro de Distribuição de Luz ( fonte Prysmian) 
 
 17
 
Figura 07 – Quadro de distribuição trifásico com interruptor diferencial 
 
 Nos quadros de distribuição são instalados os dispositivos de proteção, que são 
os disjuntores termomagnéticos (DTM) e os disjuntores diferenciais residuais (DR). 
 
Figura 08 - Disjuntores termomagnéticos e disjuntores diferenciais residuais. 
 
 
3.4 Divisão da instalação em circuitos 
 
 É de fundamental importância que toda a instalação elétrica seja dividida, de 
acordo com as necessidades, em vários circuitos, devendo cada circuito ser concebido 
 18
de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida, através de 
outros circuitos. 
 Para cada circuito deverá ser previsto um dispositivo de proteção. 
 Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a: 
 limitar as conseqüências de uma falta, a qual provocará apenas o 
seccionamento do circuito defeituoso; 
 facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção; 
 evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como 
por exemplo, o caso da iluminação; 
 os circuitos devem ser individualizados pela função dos equipamentos de 
utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos 
distintos para iluminação e tomadas; 
 devem ser previstos circuitos individuais para tomadas de uso geral 
(TUG’S) da cozinha, copa-cozinha e área de serviço; 
 para cada tomada de uso específico (TUE) deve ser previsto circuito 
exclusivo; 
 devem ser previstos circuitos independentes para equipamentos de 
corrente nominal superior a 10 A; 
 limitar em 1200 VA ,em 127 V e 2200 VA, em 220 V, a potência nominal 
máxima dos circuitos, exceto os circuitos exclusivos das TUE’S; 
 nas instalações alimentadas com duas ou três fases, as cargas devem ser 
distribuídas entre as fases, de modo a se obter o maior equilíbrio possível. 
 19
 
Figura 09 – Circuitos em uma instalação residencial. 
 
A partir do QDL saem os condutores que ligarão os pontos de luz, as tomadas e os 
interruptores. A figura 10 a seguir, apresenta circuitos internos típicos: 
 - circuito de iluminação; 
 - circuito de iluminação externa; 
 - circuito de tomada de uso geral; 
 - circuito de tomada de uso específico. 
 
 
 20
 
 
 Figura 10 – Circuitos internos típicos ( Fonte Prysmian) 
 
 
 21
3.5 – Aterramento / Condutores Terra ( de proteção) 
Para se reduzir a possibilidade de choques nas instalações elétricas, deve ser instalado 
um eficiente sistema de aterramento, composto de haste de aterramento próximo ao 
medidor. Deste sai um condutor até o Quadro de Distribuição de Luz, donde saem os 
condutores terra para o interior da instalação. 
 
 
Figura 11 - Detalhes de aterramento e condutores terra (Fonte Prysmian) 
 
3.6- Dimensionamento de condutores elétricos 
 
 A norma NBR 5410/97 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão – 
Procedimentos fornece as medidas necessárias para que a ênfase com relação à 
SEGURANÇA e PROTEÇÃO, tenha sempre como objetivo principal evitar a ocorrência 
de sobrecarga, curtos-circuitos, choques elétricos, causas de muitos acidentes e de 
outros problemas sérios que poderão ser ocasionados devido ao mau uso da eletricidade. 
 22
 Por tudo isso, os condutores devem ser de excelente qualidade e utilizados 
corretamente de acordo com a finalidade a que se destinam. Portanto, os projetistas e 
os instaladores devem seguir rigorosamente a Norma, uma vez que, de acordo com o 
Código de Defesa do Consumidor, são legalmente responsáveis por eventuais acidentes 
que venham a acontecer numa instalação, devido a falhas de projeto ou de execução. 
 Os condutores de baixa tensão são normalmente comercializados em rolos de 
100 metros em diversas cores, que na instalação devem ser as seguintes: 
 condutor fase – preto, branco, vermelho ou cinza; 
 condutor neutro – azul-claro; 
 condutor de proteção – verde ou verde-amarelo. 
 
3.6.1 Condutores elétricos 
 É assim chamado todo material que possui a propriedade de conduzir corrente 
elétrica ou transportar a energia elétrica, ou ainda transmitir sinais elétricos. 
 Os condutores devem ser analisados sob os seguintes aspectos: 
 Material a ser utilizado como condutor  cobre, chumbo, bronze, 
alumínio, platina, latão, prata e mercúrio. 
 Forma geométrica do condutor  redondo sólido (fio) – até 16 mm² e cabo 
(redondo normal, redondo compacto, setorial compacto, flexível, 
extraflexível) – todas as faixas de seção nominal de acordo com a aplicação. 
 Isolação  conjunto de materiais isolantes aplicados sobre o condutor, 
cuja finalidade é isolá-lo do ambiente que o circunda e protegê-lo 
mecanicamente durante sua enfiação nos eletrodutos. 
 Isolamento  refere-se ao aspecto quantitativo, ou seja, condutor com 
tensão de isolamento p.ex. para 1 kV, resistência de isolamento de 12Mohm. 
 Blindagem  são camadas de materiais semicondutores ou partes metálicas 
aplicadas sobre a segunda camada semicondutora que recobre a isolação 
cuja finalidade é concentrar o campo elétrico ou facilitar o escoamento das 
correntes de curto-circuito e das correntes induzidas. 
 23
 Seção nominal  os condutores são caracterizados pela seção nominal, 
referente à grandeza do condutor respectivo. No entanto, a seção nominal 
não corresponde a um valor estritamente geométrico e, sim, a um valor 
determinado por uma medida de resistência, denominada “seção elétrica 
efetiva”. 
 Vida média de um cabo  é de aproximadamente 20 anos. Este dado, 
porém, depende das condições de instalação e uso. 
 Tipos de isolação para cabos de baixa tensão  Os cabos podem ter 
isolação do tipo PVC, EPR, HEPR ou XLPE, sendo que os cabos isolados em 
PVC podem operar com temperatura máxima do condutor de 70oC em 
regime, enquanto que para as outras isolações podem operar a 90oC. 
 Capacidade de corrente de um cabo  É a maior corrente, em regime 
permanente, que um condutor suporta sem que a temperatura do mesmo 
ultrapasse a temperatura máxima suportada pela isolação (temperatura de 
trabalho). Depende do material do condutor, do material da isolação, da 
construção do cabo, da temperatura ambiente e da forma como está 
instalado. A NBR 5410 apresenta tabelas de capacidade de corrente para 
vários métodos de instalação de baixa tensão. 
 Especial cuidado deve-se tomar com a corrente de fuga. É a corrente que, por 
imperfeição dos terminais, conexões ou até mesmo da isolação, flui para a terra ou para 
elementos condutores estranhos à instalação. São responsáveis por grandes 
desperdícios de energia elétrica podendo ser comparados aos vazamentos das 
instalações hidráulicas.3.6.2 Seções mínimas de condutores elétricos 
 As seções dos condutores fase, em circuitos CA, e dos condutores vivos, em 
circuitos CC, não devem ser inferiores aos valores dados na tabela a seguir. 
 O condutor neutro, se existir, deve possuir a mesma seção que o(s) condutor(es) 
fase nos seguintes casos: 
 24
 em circuitos monofásicos a 2 e 3 condutores e bifásicos a 3 condutores, 
qualquer que seja a seção; 
 em circuitos trifásicos, quando a seção dos condutores fase for inferior ou 
igual a 25 mm2, em cobre ou alumínio; 
 em circuitos trifásicos, quando for prevista a presença de harmônicos, 
qualquer que seja a seção. 
Tipo de instalação Utilização do Circuito 
Seção mínima 
Condutor (mm2) 
 
Material 
Instalações 
Fixas em 
Geral 
Cabos 
isolados 
Circuitos de iluminação 1,5 16 
Cobre 
Alumínio 
Circuitos de força 2,5 16 
Cobre 
Alumínio 
Circuitos de sinalização e 
circuitos de controle 0,5 Cobre 
Condutores 
nus 
Circuitos de força 10 16 
Cobre 
Alumínio 
Circuitos de sinalização e 
circuitos de controle 4 Cobre 
Ligações flexíveis feitas 
com cabos isolados 
Circuitos a extrabaixa tensão 
para aplicações especiais 0,75 Cobre 
Para qualquer outra aplicação 0,75 Cobre 
Para em equipamento específico Como especificado na norma do equipamento 
 
Tabela 04 – Seções mínimas dos condutores (tabela 43 da NBR 5410/97) 
 
A tabela 05 define, para circuitos trifásicos, as seções mínimas do condutor 
neutro, as quais podem ser inferiores às dos condutores fase, sem serem inferiores aos 
valores indicados na Tabela 05, em função da seção dos condutores fase, quando as 
duas condições seguintes forem simultaneamente atendidas: 
 a soma das potências absorvidas pelos equipamentos de utilização 
alimentados entre cada fase, e o neutro não seja superior a 10% da 
potência total transportada pelo circuito; 
 a máxima corrente susceptível de percorrer o condutor neutro, em serviço 
normal, seja inferior a capacidade de condução de corrente correspondente 
à seção reduzida do condutor neutro. 
 25
 
 
Seção dos 
condutores fase 
(mm2) 
Seção mínima do 
condutor neutro (mm2) 
 
Seção mínima do 
Condutor de proteção 
(mm2) 
1,5 a 1,6 
a mesma seção do 
condutor fase 
 
a mesma seção do 
condutor fase 
25 
 25 16 
35 
 25 16 
50 
 25 25 
70 
 35 35 
95 
 50 50 
120 
 70 70 
150 
 70 70 
185 
 95 95 
240 
 
120 120 
300 
 150 150 
400 
 185 185 
 
Tabela 05 – Seções mínimas do condutor neutro (Tabela 44 da NBR 5410/97) e do 
condutor de proteção (Tabela 53 da NBR 5410/97) 
 
3.6.3 Métodos de dimensionamento dos condutores elétricos 
 O dimensionamento do condutor é um procedimento para verificar qual a seção 
mais adequada que seja capaz de permitir a passagem da corrente elétrica, sem 
aquecimento excessivo e que a queda de tensão seja mantida dentro dos valores 
(limites) normalizados. 
 
Os condutores devem se dimensionados pelos seguintes critérios de: 
 26
 Limite de temperatura, em função da Capacidade de Condução de Corrente 
(Ampacidade); 
 Limite de Queda de Tensão. 
 
Em seguida, quando do dimensionamento dos dispositivos de proteção, verifica-se 
a capacidade dos condutores em relação às sobrecargas e curtos-circuitos. 
 
3.6.4 Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Ampacidade) 
 O condutor ao ser submetido a uma diferença de potencial faz surgir em suas 
extremidades uma corrente elétrica. Essa corrente, ao passar pelo condutor, produz 
uma determinada quantidade de calor, que segundo a Lei de Joule, tende a elevar a 
temperatura do condutor, cuja dissipação térmica depende da natureza dos materiais 
constituintes e do meio (maneira de instalar o condutor) 
 A norma NBR 5410/97 indica, através da Tabela 06, de Capacidade de Condução 
de Corrente e, submetidas aos fatores de correção eventuais das tabelas 09 e 10, a 
corrente máxima admissível para cada tipo, seção e maneira de instalar, para que o 
condutor, durante períodos prolongados em funcionamento normal a temperatura 
máxima para serviço contínuo, não ultrapasse os valores limites de temperatura de 
trabalho. 
 
 27
 
Tabela 06 – Capacidade de condução de corrente (tabela 31 da NBR 5410/97) 
 
3.6.4.1 Maneira de instalar 
 Em uma instalação elétrica, é necessário definir a maneira como os condutores 
serão instalados (em eletrodutos, embutidos ou aparentes, em canaletas ou bandejas, 
subterrâneos, diretamente enterrados ou ao ar livre, em escadas para cabos, cabos 
unipolares ou multipolares, etc.). 
 A maneira de instalar exerce influência no que se refere à capacidade de troca 
térmica entre os condutores e o ambiente, e em conseqüência, na capacidade de 
condução de corrente elétrica dos mesmos. 
 28
 Os métodos de instalação definidos na tabela 2B da NBR 5410, são ilustrados 
abaixo: 
 
 
 
 Tabela 07 - Métodos de instalação de eletrodutos ( Fonte NBR5410) 
 
3.6.4.2 Corrente Nominal ou Corrente de Projeto (Ip) 
 É a corrente que os condutores de um circuito de distribuição ou circuito 
terminal devem suportar, levando-se em consideração suas características nominais. 
 Dependendo do tipo de circuito, poderá ser utilizada uma das equações da tabela 
abaixo. 
 
 29
 
Tabela 08 – Equações para cálculo de circuitos monofásicos 
 
Tabela 09 – Equações para cálculo de circuitos trifásicos 
 
3.6.4.3 Número de condutores carregados 
 Entende-se por condutor carregado aquele que efetivamente é percorrido pela 
corrente elétrica no funcionamento normal do circuito. Os condutores fase e neutro 
são, neste caso, considerados como condutores carregados. O condutor de proteção 
equipontecial (PE) não é considerado como condutor carregado. 
 Circuito Trifásico sem Neutro: 3 F=3 condutores carregados (3 c.c,); 
 Circuito Trifásico com Neutro: 3F+N=4 condutores carregados (4c.c.);. 
 Circuitos Bifásicos: 
a) 2F+N=3 condutores carregados (3c.c.) 
b) F+F=2 condutores carregados (2c.c.) 
 Circuito Monofásico: 
a) F+N=2 condutores carregados (2 c.c.) 
b) 3 condutores carregados (3 c.c.) 
 
 30
 OBS.: Quando num circuito trifásico com neutro as correntes são consideradas 
equilibradas, o condutor neutro não deve ser computado, considerando-se, portanto, 3 
condutores carregados. Quando for prevista a circulação de correntes harmônicas no 
condutor neutro de um circuito trifásico (como por exemplo em iluminação de 
descarga), este condutor deve ser sempre computado, tendo-se, portanto, 4 condutores 
carregados. 
 
3.6.4.4 Fatores de correção para o dimensionamento de condutores 
 Para o dimensionamento de condutores será necessário efetuar correções 
eventuais, cuja finalidade é adequar cada caso específico às condições de instalação 
desses condutores, em função das tabelas de capacidade de correção de corrente, para 
as quais foram elaboradas. 
 São duas as correções que eventualmente devem ser feitas, correspondendo 
cada uma a um fator de correção: 
 
a)Fator de Correção de Temperatura (FCT) 
 Caso a temperatura ambiente seja diferente de 30ºC para condutores não 
enterrados e de 20ºC (temperatura do solo) para condutores enterrados, aplicam-se os 
fatores de correção da tabela abaixo. 
 31
 
Tabela 10 – Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30°C para 
linhas não subterrâneas e de 20°C para linhas subterrâneas - FCT (tabela 35 da NBR 
5410/97) 
 
b)Fator de Correção de Agrupamento 
 
 O fator de correção de agrupamento é aplicável a vários circuitos, quando 
instalados, em um mesmo eletroduto, calha, bloco alveolado, bandeja, agrupadossobre 
uma superfície, ou ainda para cabos em eletrodutos enterrados, ou cabos diretamente 
enterrados no solo. Conforme a Tabela 11, a seguir. 
 
Tabela 11 – Fatores de correção para agrupamento de circuitos de acordo com a capacidade 
de condução de corrente - FCA (tabela 37 da NBR 5410/97) 
 32
 
3.6.4.5 Corrente Corrigida (I’p) 
 É um valor hipotético ou fictício em função da corrente do circuito, obtida pela 
aplicação dos fatores de correção FCT e FCA à corrente de projeto. 
 
FCAFCT
II PP 
' 
 
onde, PI ' - corrente de projeto corrigida, em ampères 
 PI - corrente de projeto, em ampères 
 
3.6.5 Critério do Limite de Queda de Tensão 
 O valor da tensão padrão não é o mesmo, considerando desde o ponto de tomada 
de energia até o ponto mais afastado. O que ocorre é uma queda de tensão provocada 
pela passagem da corrente elétrica em todos os elementos do circuito (interruptores, 
condutores, etc). Essa queda de tensão não deve superior aos limites máximos 
estabelecidos pela norma NBR 5410/97, a fim de não prejudicar o funcionamento dos 
equipamentos de utilização conectados aos circuitos terminais. 
 A queda de tensão em uma instalação elétrica, desde a origem até o ponto mais 
afastado de utilização de qualquer circuito terminal, não deve ser superior aos valores 
apresentados na figura 04, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação. 
 A queda de tensão nos circuitos alimentadores e terminais de uma instalação 
elétrica produzem efeitos que poderão levar os equipamentos, desde a redução de sua 
vida útil até a sua queima. Essa queda de tensão faz com que os equipamentos recebam 
em seus terminais uma tensão inferior aos valores nominais, prejudicando o seu 
desempenho. 
 
 33
 
Figura 12 – Valores máximos permitidos para queda de tensão nas instalações elétricas 
 
3.6.5.1 Método Simplificado watts x metros 
 Roteiro: 
 Cálculo da corrente nominal: PI 
 Cálculo da corrente corrigida: PI ' 
 Queda de Tensão:       mW lP 
 Escolha do condutor. 
 
Com os dados obtidos pela equação acima, entramos em uma das tabelas 12 e 13, 
conforme a tensão do circuito e da queda de tensão. 
 
 34
 
Tabela 12 – Soma dos produtos potências (watts) x distâncias (m), V = 110 V 
 
Tabela 13 – Soma dos produtos potências (watts) x distâncias (m), V = 220 V 
 
 35
3.6.6 Seção do Condutor de Proteção (PE) 
 Os condutores de proteção, como já mencionado anteriormente, são necessários 
em todas as instalações elétricas de baixa tensão, independente do tipo de esquema do 
aterramento, cuja finalidade é a proteção contra contatos indiretos. Esses condutores 
permitem o escoamento das correntes de fuga e/ou de falta da instalação, garantindo 
assim uma perfeita continuidade do circuito terra. 
 Os condutores de proteção dos circuitos são designados internacionalmente 
pelas letras PE (de Protection Earth), e no Brasil (de Proteção Equipotencial). 
 O condutor de proteção de um circuito terminal liga as massas (estruturas 
metálicas) dos equipamentos de utilização e, se for o caso, o terminal “terra” das 
tomadas de corrente, alimentado pelo circuito ao terminal de aterramento (barramento 
de terra) do Quadro de Distribuição de Luz respectivo. 
 No caso de circuito de distribuição, o condutor de proteção interliga o terminal 
de aterramento do quadro de onde parte o circuito ao terminal de aterramento do 
quadro alimentado pelo circuito. A seção do condutor de proteção pode ser determinada 
pela Tabela 05 apresentada anteriormente. 
Um condutor de proteção pode ser comum a vários circuitos. 
 
3.7 Disjuntores 
 São dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteção contra 
correntes de sobrecarga e contra corrente de curto-circuito. 
 São caracterizados pelo seu número de pólos (monopolar, bipolar e tripolar) e 
pela sua tensão de operação (disjuntores de baixa tensão – até 1000 V e disjuntores de 
média e alta tensão – acima de 1000 V). 
 
3.7.1 Dimensionamento de disjuntores 
 A NBR 5410/97, item 5.3.3 diz que, “devem ser previstos dispositivos de 
proteção para interromper toda a corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos 
antes que esta possa provocar um aquecimento prejudicial à isolação, aos terminais, ou 
às vizinhanças das linhas”. 
 36
 E, para que ocorra uma perfeita coordenação entre o dispositivo de proteção e 
os condutores, deve satisfazer as duas seguintes condições: 
 
 ZNP III  ZII  45,12 FCAFCTII CZ  
 
onde, PI - corrente de projeto 
 ZI - capacidade de corrente dos condutores 
 NI - corrente nominal do dispositivo de proteção 
 2I - corrente que assegura a atuação do dispositivo de proteção 
 CI - corrente do condutor de acordo com o método de instalação (B1) 
 
 
Tabela 14 – Correntes nominais de disjuntores termomagnéticos em função da 
temperatura ambiente (de acordo com a NBR 5410/97). 
 
3.7.2 Disjuntores Diferenciais Residuais (DR´S) 
 A NBR 5410/97 estabelece as prescrições mínimas quanto à aplicação de 
dispositivos DR. Trata-se de um dispositivo de proteção reconhecidamente mais eficaz 
na proteção contra choques elétricos, que além de tornar mais seguras e confiáveis as 
instalações elétricas de baixa tensão, constitui-se também uma garantia da “qualidade 
da instalação” , devido ao fato de que os dispositivos DR´S não admitem corrente de 
 37
fuga ou de faltas excessivas, contribuindo desta forma, para redução das perdas por 
efeito joule, em que contribuem para a conservação de energia. 
 Os interruptores ou disjuntores diferenciais – residuais devem ser utilizados 
para proteção: 
 das partes metálicas conectadas à terra que se tornem; 
 de pessoas ou animais domésticos contra contatos acidentais com partes 
vivas da instalação elétrica; 
 contra perigos de incêndio devido a faltas à terra; 
 contra a presença de faltas à terra provocada por aparelhos 
eletrodomésticos ou instalações elétricas em más condições de 
conservação; 
 e principalmente em locais de grande concentração de umidade, 
banheiros, área de serviço, cozinha, e piscinas. 
 
3.8 Fator de Potência e Fator de Demanda 
 O fator de potência é um índice (porcentagem) que mostra a forma como 
a energia elétrica recebida está sendo utilizada, ou seja, ele indica quando a energia 
solicitada da rede da concessionária (potência aparente) está sendo usada de forma útil 
(potência ativa). 
 Para o dimensionamento de circuitos será adotado os seguintes valores para o 
fator de potência: 
 circuitos de iluminação; 
 incandescente 0,1fp 
 de descargas: considerar o fp do reator. 
 circuitos de tomadas de uso geral (TUG’S) 8,0fp 
 circuitos de tomadas de uso específico (TUE’S): 
 para circuitos resistivos 0,1fp 
 para circuitos indutivos considerar o fp do equipamento 
 
 38
 A demanda de utilização é a soma das potências nominais de todos os aparelhos 
elétricos que funcionam simultaneamente, utilizada para dimensionamento dos 
condutores dos ramais alimentadores, dispositivos de proteção, categoria de 
atendimento ou tipo de fornecimento e demais características do consumidor. 
 Para calcular a demanda é necessário conhecer o fator de potência que é dado 
pelas Tabelas 15 e 16, a seguir. 
 
 
Tabela 15 – Fatores de demanda para iluminação e tomadas de uso geral 
 
 
Tabela 16 – Fatores de demanda para tomadas de uso específico 
 
 
 39
3.9 Dimensionamento de eletrodutos 
 Dimensionar um eletroduto é determinar seu diâmetro nominal para cada trecho 
da instalação, expresso em milímetros, padronizado por norma. 
 A área útil do eletrodutoe respectivos acessórios de ligação devem possibilitar a 
instalação e retirada com facilidade dos condutores (fios ou cabos), bem como deixar 
uma área livre para permitir a dissipação do calor. 
 A NBR 5410/97 estabelece as seguintes prescrições quanto à taxa máxima de 
ocupação: 
 53% no caso de um condutor (fio ou cabo); 
 31% no caso de dois condutores (fios ou cabos) e; 
 40% no caso de três ou mais condutores (fios ou cabos). 
 Para o dimensionamento correto do eletroduto procede-se da seguinte forma: 
 para condutores de seções diferentes, determina-se a seção total 
ocupada pelos condutores, conforme a tabela 17 e utilizando a seguinte 
equação   ET SS , onde ES é a área total do condutor; 
 determina-se o diâmetro externo do eletroduto, consultando a tabela 16, 
com valor ( TS ) encontrado no item anterior; 
 para se determinar o comprimento máximo dos eletrodutos para 
interligação de caixa de passagem utiliza-se a seguinte equação 
 NL  315max , onde ‘N’ é o número de curvas de 90° existentes no 
trecho; 
 na eventualidade de não ser possível a utilização de caixa de passagem, 
utiliza-se eletroduto de diâmetro nominal imediatamente superior para 
cada 6 metros ou, fração, de aumento desta distância. Para este caso 
utiliza-se a seguinte equação 
6
MAXREAL llA  , onde ’A’ são os aumentos de 
diâmetro nominais do eletroduto. 
 
 40
 
Tabela 17 – Eletrodutos de PVC rígido rosqueavel. 
 
 
 
Tabela 18 – Dimensões totais dos condutores isolados, para 750 V. 
 
 
 41
4. PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO 
 Visando tornar a presente apostila prática, será tratado a seguir o 
desenvolvimento de um Projeto de Instalação de uma residência. Para tal foi 
inicialmente utilizada como subsídio a planta de um apartamento, a qual segue no 
Anexo 01. Nela encontram-se indicadas as posições do mobiliário. Modificações e 
adições foram feitas para transformar este apartamento em uma casa que segue no 
Anexo 02. O desenvolvimento do projeto é apresentado a seguir: 
 
4.1 Com base nos critérios de estimativa de carga e utilizando a planta modificada 
foram realizados: 
a) cálculo da quantidade de pontos ativos (pontos de luz e tomadas) e suas 
respectivas potências; 
b) cálculo da estimativa total da carga; 
c) desenho da fiação para atender aos pontos ativos partindo de uma caixa de 
distribuição colocada na cozinha, o qual segue no anexo 03; 
d) consideração do condutor de proteção elétrica (terra) para todos os circuitos 
conforme a norma em vigência; 
e) consideração de todos os banheiros com chuveiro elétrico. 
 
4.2 De acordo com a decoração e disposição dos móveis na planta e atendidas as 
necessidades do cliente foram previstas as seguintes considerações: 
a) energia elétrica a todos os pontos de luz e tomadas conforme decoração da 
planta; 
b) ar-condicionado na sala e nos quartos; 
c) ventilador de teto na dependência de empregada; 
d) interruptor de luz three-way e four-way na sala; 
e) nos banheiros, uma arandela em cima da pia com interruptor de acionamento; 
f) uma banheira de hidromassagem no banheiro da suíte, e; 
g) dimmer na suíte; 
h) spots de luz nos tetos da sala e da suíte (teto rebaixado). 
 42
4.3 Planta da residência ( apresentada no anexo 1) 
4.4 Planta do Projeto elétrico ( apresentada no anexo 2) 
 
5. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
 Adotando as normas vigentes da ABNT já mencionadas anteriormente, foi 
montado o quadro de potência mínima de iluminação, por cômodos, conforme abaixo: 
 
DEPENDÊNCIA DIMENSÕES ÁREA (m2) 
POTÊNCIA MÍNIMA ESTIMADA EM 
ILUMINAÇÃO (VA) 
Sala 23,92 
 
23,92 = 6,00 + 4,00 + 4,00+ 4,00 + 4,00 + 1,92 280 
 100 60 60 60 60 
Copa/ Cozinha 8,70 
 
8,70 = 6,00 + 2,70 100 
 100 
Quarto 9,57 
 
9,57 = 6,00 + 3,57 100 
 100 
Suíte 12,47 
 
12,47 = 6,00 + 4,00 + 2,47 160 
 100 60 
Circulação 2,61 
Área igual ou inferior a 6,00 m2 =100 
100 
Banho 1 4,58 100 
Banho 2 4,58 100 
Área de Serviço 3,06 100 
Quarto Emp. 4,18 100 
W.C. 2,20 100 
Garagem 11,52 
 
11,52 = 6,00 + 4,00 + 1,52 
 160 
 100 60 
Varanda 22,19 
 
22,19 = 6,00 + 4,00 + 4,00+ 4,00 + 4,00 + 0,19 
 
280 
 100 60 60 60 60 
 
 Tabela 19 - Potência mínima da iluminação da residência em VA 
 43
 Da mesma forma foi realizado o levantamento da quantidade mínima de 
tomadas por cômodos presentes na planta, sintetizado na Tabela 20. 
 
DEPENDÊNCIAS 
DIMENSÕES QUANTIDADE 
Área 
(m2) 
Perímetro 
(m) TUG´S 
TUE´
S 
Sala 23,92 19,96 4 
Copa/ Cozinha 8,70 12,70 4 1 
Quarto 9,57 12,40 4 
Suíte 12,47 14,40 3 
Circulação 2,61 7,60 1 
Banho 1 4,58 8,96 1 1 
Banho 2 4,58 8,96 1 1 
Área de Serviço 3,06 7,06 1 
Quarto Emp. 4,18 8,20 1 
W.C. 2,20 6,40 1 1 
Garagem 11,52 13,66 1 
Varanda 22,19 33,50 1 
 
Tabela 20 - Quantidade de tomadas de uso geral – TUG 
e de uso específico - TUE 
 
 
 Porém, de acordo com a necessidade do cliente, e do próprio layout da planta, 
novos circuitos específicos e pontos de iluminação foram acrescentados no projeto. 
Segue abaixo, tabela sintetizando todas as cargas de iluminação e tomadas 
estabelecidas por cômodo. 
 
 
 44
DEPEND. 
DIMENSÕES POTÊNCIA 
ILUM. (VA) 
 
TUG´S TUE´S 
A (m2) Per. (m) Qtde. Pot. (VA) Tipo Pot. (W) 
Sala 23,92 19,96 520 6 600 AR 1900 
Copa/ Cozinha 8,70 12,70 120 (ilum. fluor.) 4 1900 TE 4400 
Quarto 9,57 12,40 100 4 400 AR 1300 
Suíte 12,47 14,40 260 4 400 AR 1600 
Circulação 2,61 7,60 100 1 100 
Banho 1 4,58 8,96 160 1 600 CH 5400 
Banho 2 4,58 8,96 220 3 1800 CH 5400 
Área de 
Serviço 3,06 7,06 100 2 1200 
Quarto Emp. 4,18 8,20 100 2 200 
W.C. 2,20 6,40 160 1 600 CH 5400 
Garagem 11,52 13,66 80 (ilum. fluor.) 1 100 
Varanda 22,19 33,50 300 2 200 
TOTAL - - 2220 - 8100 - 25400 
 
 Tabela 21 - Potência em iluminação e tomadas - versão final 
 
Com base nesta última tabela, onde foram identificadas as necessidades do cliente, 
partiu-se para o dimensionamento da instalação elétrica. 
 
6. DIMENSIONAMENTO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA – MEMÓRIA DE CÁLCULO 
6.1- Condicionantes 
 Os cálculos de dimensionamento levam em consideração : 
 para o cálculo da ampacidade foi considerado K=1 (todos os circuitos se 
apresentam com dois condutores carregados); 
 45
 a seção mínima do condutor para circuitos de iluminação, segundo a norma, 
é de 1,5 mm2; (ver Tabela 04) 
 a seção mínima do condutor para circuitos de tomadas de uso geral, 
segundo a norma, é de 2,5 mm2; (ver Tabela 04) 
 para o fator de correção de temperatura foi considerada temperatura 
ambiente de 30°C, resultando em um FCT=1,0; (ver Tabela 10) 
 para os circuitos de iluminação e tomada de uso específico, considerar 
fator de potência 0,1fp ; 
 para os circuitos de tomada de uso geral, considerar 8,0fp ; 
 o fator de correção de agrupamento deve ser avaliado em cada circuito; 
(ver Tabela 11) 
 corrente de projeto, V
PI np 
 
 corrente corrigida, FCAFCT
I
I pp 
'
 
 para este projeto foi utilizado o método de instalação n° 7 (método de 
referência B1), de acordo com a Tabela 33 da NBR 5410/04. 
 para determinação da seção do condutor foram utilizados os métodos da 
ampacidade  
V
PI np  e da queda de tensão     
   mW lP ; (ver 
Tabelas 06, 12 e 13) respectivamente. 
 o dimensionamento do disjuntor foi baseado nas seguintesexpressões 
ZNP III  , ZII  45,12 , FCAFCTII CZ  , ( ver Tabela 14); 
 para o cálculo da demanda foram consideradas as Tabelas 15 e 16; 
 o dimensionamento dos eletrodutos foi feito a partir das Tabelas 17 e 18; 
e, com as equações   ET SS ,  NL  315max , 6
MAXREAL llA  , 
 
 
 
 
 46
6.2 Cálculos dos condutores e proteções 
6.2.1 Circuito 01 
- carga instalada: 840 VA 
- tensão: 127 V 
- FCA: 0,7 
AI p 6,6127
840
 AI p 42,97,01
6,6' 

 
      WmlP mW 127805,281205,27100212605,11100  ramo 1 
      WmlP mW 5550211005,1810016100  ramo 2 
- Seção por ampacidade: 0,75 mm2 
- Seção por norma: 1,5 mm2 
- Seção por queda de tensão(ramo 1): 2,5 mm2 
- Seção por queda de tensão(ramo 2): 1,5 mm2 
- Seção adotada por excesso: 2,5 mm2 
AIZ 8,167,00,124  
- Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.2.2 Circuito 02 
carga instalada: 820 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
AI p 5,6127
820
 AI p 2,97,01
5,6' 

 
      WmlP mW 390092605260  ramo 1 
      WmlP mW 18201010061201100  ramo 2 
Seção por ampacidade: 0,75 mm2 
Seção por norma: 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 1): 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 2): 1,5 mm2 
Seção adotada: 1,5 mm2 
 47
AIZ 3,127,00,15,17  
Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.2.3 Circuito 03 
carga instalada: 560 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
AI p 4,4127
560
 AI p 3,67,01
4,4' 

 
      WmlP mW 8505,51005,2120  ramo 1 
      WmlP mW 19506,7601,71006,51006,3400,240  ramo 2 
Seção por ampacidade: 0,5 mm2 
Seção por norma: 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 1): 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 2): 1,5 mm2 
Seção adotada: 1,5 mm2 
AIZ 3,127,00,15,17  
Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.2.4 Circuito 04 
carga instalada: 1900 VA 
tensão: 220 V 
FCA: 0,8 
AI p 6,8220
1900
 AI p 75,108,01
6,8' 

 
      WmlP mW 195703,101900 
Seção por ampacidade: 0,75 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 1,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 2,198,00,124  
 48
Disjuntor adotado: 15 A 
 
6.2.5 Circuito 05 
carga instalada: 1300 VA 
tensão: 220 V 
FCA: 0,8 
AI p 0,6220
1300
 AI p 5,78,01
0,6' 

 
      WmlP mW 15600121300 
Seção por ampacidade: 0,5 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 2,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 2,198,00,124  
Disjuntor adotado: 15 A 
 
6.2.6 Circuito 06 
carga instalada: 1600 VA 
tensão: 220 V 
FCA: 0,8 
AI p 3,7220
1600
 AI p 1,98,01
3,7' 

 
      WmlP mW 24000151600 
Seção por ampacidade: 0,75 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 1,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 2,198,00,124  
Disjuntor adotado: 15 A 
 
 
 49
6.2.7 Circuito 07 
carga instalada: 1200 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,8 
AI p 5,9127
1200
 AI p 9,118,01
5,9' 

 
      WmlP mW 660066005600 
Seção por ampacidade: 1,0 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 1,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 2,198,00,124  
Disjuntor adotado: 15 A 
 
6.2.8 Circuito 08 
carga instalada: 4400 VA 
tensão: 220 V 
FCA: 0,8 
AI p 0,20220
4400
 AI p 258,01
0,20' 

 
      WmlP mW 242005,54400 
Seção por ampacidade: 4,0 mm2 
Seção por queda de tensão: 4,0 mm2 
Seção adotada: 4,0 mm2 
AIZ 6,258,00,132  
Disjuntor adotado: 25 A 
 
6.2.9 Circuito 09 
carga instalada: 1200 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
 50
AI p 5,9127
1200
 AI p 6,137,01
5,9' 

 
      WmlP mW 114005,91200 
Seção por ampacidade: 1,0 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 2,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 8,167,00,124  
Disjuntor adotado: 15 A 
 
6.2.10 Circuito 10 
carga instalada: 900 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
AI p 1,7127
900
 AI p 1,107,01
1,7' 

 
      WmlP mW 82908,106008,91003,8100  ramo 1 
      WmlP mW 25308,131005,11100  ramo 2 
Seção por ampacidade: 0,75 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 1): 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 2): 1,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 8,167,00,124  
Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.2.11 Circuito 11 
carga instalada: 600 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
 51
AI p 7,4127
600
 AI p 7,67,01
7,4' 

 
      WmlP mW 14701,71008,3200  ramo 1 
      WmlP mW 465019100161005,11100  ramo 2 
Seção por ampacidade: 0,5 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 1): 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 2): 1,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 8,167,00,124  
Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.2.12 Circuito 12 
carga instalada: 800 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
AI p 3,6127
800
 AI p 0,97,01
3,6' 

 
      WmlP mW 25001310012100  ramo 1 
      WmlP mW 25407,131007,11100  ramo 2 
      WmlP mW 32005,161005,15100  ramo 3 
      WmlP mW 31005,15200  ramo 4 
Seção por ampacidade: 0,5 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 1): 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 2): 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 3): 1,5 mm2 
Seção por queda de tensão(ramo 4): 1,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 8,167,00,124  
 52
Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.2.13 Circuito 13 
carga instalada: 1200 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
AI p 5,9127
1200
 AI p 6,137,01
5,9' 

 
      WmlP mW 18000151200 
Seção por ampacidade: 1,0 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 4,0 mm2 
Seção adotada: 4,0 mm2 
AIZ 4,227,00,132  
Disjuntor adotado: 15 A 
 
6.2.14 Circuito 14 
carga instalada: 700 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
AI p 5,5127
700
 AI p 9,77,01
5,5' 

 
      WmlP mW 1050015700 
Seção por ampacidade: 0,5 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 1,5 mm2 
Seção adotada por excesso: 2,5 mm2 
AIZ 8,167,00,124  
Disjuntor adotado: 10 A 
 
 
 53
6.2.15 Circuito 15 
carga instalada: 5400 VA 
tensão: 220 V 
FCA: 0,7 
AI p 6,24220
5400
 AI p 1,317,01
6,24' 

 
      WmlP mW 729005,135400 
Seção por ampacidade: 6,0 mm2 
Seção por queda de tensão: 4,0 mm2 
Seção adotada: 6,0 mm2 
AIZ 7,287,00,141  
Disjuntor adotado: 30 A 
 
6.2.16 Circuito 16 
carga instalada: 5400 VA 
tensão: 220 V 
FCA: 0,7 
AI p 6,24220
5400
 AI p 1,317,01
6,24' 

 
      WmlP mW 1096203,205400 
Seção por ampacidade: 6,0 mm2 
Seção por queda de tensão: 4,0 mm2 
Seção adotada: 6,0 mm2 
AIZ 7,287,00,141  
Disjuntor adotado: 30 A 
 
6.2.17 Circuito 17 
carga instalada: 600 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 0,7 
 54
AI p 7,4127
600
 AI p 7,67,01
7,4' 

 
      WmlP mW 139803,23600 
Seção por ampacidade: 0,5 mm2 
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 2,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 8,167,00,124  
Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.2.18 Circuito 18 
carga instalada: 5400 VA 
tensão: 220 V 
FCA: 0,7 
AI p 6,24220
5400
 AI p 1,317,01
6,24' 

 
      WmlP mW 567005,105400 
Seção por ampacidade: 6,0 mm2 
Seção por queda de tensão: 2,5 mm2Seção adotada: 6,0 mm2 
AIZ 7,287,00,141  
Disjuntor adotado: 30 A 
 
6.2.19 Circuito 19 
carga instalada: 700 VA 
tensão: 127 V 
FCA: 1,0 
AI p 5,5127
700
 AI p 5,51,11
5,5' 

 
      WmlP mW 3100101007700 
Seção por ampacidade: 0,5 mm2 
 55
Seção por norma: 2,5 mm2 
Seção por queda de tensão: 1,5 mm2 
Seção adotada: 2,5 mm2 
AIZ 5,50,10,15,5  
Disjuntor adotado: 10 A 
 
6.3 Dimensionamento dos eletrodutos 
6.3.1 Situação mais crítica (1) 
 Trecho do QD até a tomada do circuito 15. 
 06 condutores de 6,0 mm2 e 03 condutores de 2,5 mm2. 
 De acordo com a tabela 17: 
 área total do condutor 6,0 mm2 é 17,3 mm2. 
 área total do condutor 2,5 mm2 é 10,2 mm2. 
  24,1342,1033,176 mmSS ET  
 Aplicando o valor encontrado acima, na tabela 16, na coluna 40%, encontrou-se o 
diâmetro de 25 mm. (3/4’’) 
 Cálculo do máximo comprimento: 
    mNL 92315315max  
 Comprimento real: 12 m, como é maior que o comprimento máximo é necessário a 
correção, usando a seguinte expressão: 
5,0
6
912
6




 MAXREAL
llA 
 O eletroduto adotado será de 1’ devido à correção de 0,5 de aumentos. 
 
 
6.3.2 Situação mais crítica (2) 
 Trecho do QD até a caixa de luz do quarto. 
 08 condutores de 2,5 mm2. 
De acordo com a tabela 17: 
 área total do condutor 2,5 mm2 é 10,2 mm2. 
 56
 
  26,812,108 mmSS ET  
 Aplicando o valor encontrado acima, na tabela 16, na coluna 40%, encontrou-se o 
diâmetro de 25 mm. (3/4’’) 
 Cálculo do máximo comprimento: 
    mNL 121315315max  
 Comprimento real: 8,70 m, como é menor que o comprimento máximo, não é 
necessário à correção e, portanto, o diâmetro será mantido em 25 mm, (3/4’’). 
 
6.3.3 Situação mais crítica (3) 
 Trecho do QD até a caixa de luz da garagem. 
 03 condutores de 6,0 mm2, 03 condutores de 2,5 mm2 e 02 condutores de 1,5 
mm2. 
De acordo com a tabela 17: 
 área total do condutor 6,0 mm2 é 17,3 mm2. 
 área total do condutor 2,5 mm2 é 10,2 mm2. 
 área total do condutor 1,5 mm2 é 7,1 mm2. 
  27,961,722,1033,173 mmSS ET  
 Aplicando o valor encontrado acima, na tabela 16, na coluna 40%, encontrou-se o 
diâmetro de 25 mm. (3/4’’) 
 Cálculo do máximo comprimento: 
    mNL 121315315max  
 Comprimento real: 3,5 m, como é menor que o comprimento máximo, não é 
necessário à correção e, portanto, o diâmetro será mantido em 25 mm, (3/4’’). 
 Como foram estudados os piores casos, as interligações entre as caixas de luz 
serão feitas com eletrodutos de 25 mm e as descidas para interruptores e tomadas com 
eletrodutos de 20 mm. 
 
6.4 Cálculo da Demanda 
6.4.1 Fase R 
 57
TUG = 8,0fp 
TUE’s e iluminação = 0,1fp 
TUG’s = 0,8 x 3400 = 2720 W 
P1 = ILUM. + TUG’S = 840 + 2720 = 3560 W 
P2 = 7750 x 1,0 = 7750 W 
G1 = 0,59 ( 3560 W ) 
G2 = 0,70 ( 5 circuitos ) 
DR = P1 x G1+ P2 x G2 = 3560 x 0,59 + 7750 x 0,70 = 7525,4 W 
 
6.4.2 Fase S 
TUG = 8,0fp 
TUE’s e iluminação = 0,1fp 
TUG’s = 0,8 x 2300 = 1840 W 
P1 = ILUM. + TUG’S = 560 + 1840 = 2400 W 
P2 = 9200 x 1,0 = 9200 W 
G1 = 0,66 ( 2400 W ) 
G2 = 0,70 ( 5 circuitos ) 
DR = P1 x G1+ P2 x G2 = 2400 x 0,66 + 9200 x 0,70 = 8024 W 
 
6.4.3 Fase T 
TUG = 8,0fp 
TUE’s e iluminação = 0,1fp 
TUG’s = 0,8 x 1800 = 1440 W 
P1 = ILUM. + TUG’S = 820 + 1440 = 2260 W 
P2 = 9050 x 1,0 = 9050 W 
G1 = 0,66 ( 2260 W ) 
G2 = 0,70 ( 5 circuitos ) 
DR = P1 x G1+ P2 x G2 = 2260 x 0,66 + 9050 x 0,70 = 7826,6 W 
 58
6.5 Cálculo da corrente em função da demanda 
ADI RR 25,59127
4,7525
127
 
 ADI SS 18,63127
8024
127
 
ADI TT 63,61127
6,7826
127
 
Condutor = 25 mm² 
AIP 18,63 
AIZ 890,10,189  
Disjuntor para o medidor de energia será = 90 A 
Disjuntor Geral = Interruptor diferencial Tetrapolar de 80 A 
 Toda a memória de cálculo foi expressa na tabela que segue. Pode-se dizer que 
esta Tabela 22 representa o Quadro de Carga da residência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 59
Circuito 
 T
en
sã
o 
 
 
(V
) Local 
Potência 
 Ip 
(A) 
 FCA 
 I`p 
(A) 
 Seção 
de 
Cond. 
(mm2) 
Proteção Fases 
N° Tipo Qtde. x Pot. (VA) 
Total 
(VA) 
 N° 
Cir 
 
Cor. Tipo 
N° de 
pólos In R S T 
1 Ilum 127 
Suite 100 + (4 x40) 
840 6,6 3 0,7 9,4 2,5 DTM 1 10 840 
Quarto 100 
Circulção 100 
Banh.1 100 + 60 
Banh.2 100 + (2x60) 
2 Ilum 127 
Sala Estar 100 + (4 x 40) 
820 6,5 3 0,7 9,2 1,5 DTM 1 10 820 Sala Jantar 100 + (4 x40)) 
Varanda 300 
3 Ilum 127 
Cozinnha 3 x 40 
560 4,4 3 0,7 6,3 1,5 DTM 1 10 560 
Garagem 2 x 40 
Quarto emp. 100 
W.C. 160 
Ár. de Serv 
4 TUE 220 Sala 1900 1900 8,6 2 0,8 10,8 2,5 DTM 2 15 950 950 
5 TUE 220 Quarto 1300 1300 6 2 0,8 7,5 4 DTM 2 15 650 650 
6 TUE 220 Suite 1600 1600 7,3 2 0,8 9,1 2,5 DTM 2 15 800 800 
7 TUG 127 Cozinnha 2 x 600 1200 9,5 2 0,8 11,9 2,5 DTM 1 15 1200 
8 TUE 220 Cozi. Torn 4400 4400 20 2 0,8 25,0 4 DTM 2 25 2200 2200 
9 TUG 127 Ár. de Serv 2 x 600 1200 9,5 3 0,7 13,6 2,5 DTM 1 15 1200 
10 TUG 127 
Quarto emp. 100 
1100 8,7 3 0,7 12,4 2,5 DTM 1 10 1100 
Vent. Teto 100 
W.C. 600 
Garagem 100 
Varanda 200 
11 TUG 127 S. de Estar 4 x 100 600 4,7 3 0,7 6,7 2,5 DTM 1 10 600 S. de Jantar 2 x 100 
12 TUG 127 Quarto 4 x 100 800 6,3 3 0,7 9,0 2,5 DTM 1 10 800 
Suite 4 x 100 
13 TUG 127 Banh.2 2 x 600 1200 9,5 3 0,7 13,6 4 DTM 1 15 1200 
14 TUG 127 Banh.1 600 700 5,5 3 0,7 7,9 2,5 DTM 1 10 700 Circulação 100 
15 TUE 220 Chuv.Banh 5400 5400 25 3 0,7 35,1 6 DTM 2 30 2700 2700 
16 TUE 220 Chuv.Suite 5400 5400 25 3 0,7 35,1 6 DTM 2 30 2700 2700 
17 TUE 220 Banh.Suite 600 600 4,7 3 0,7 6,7 2,5 DTM 1 10 600 
18 TUE 220 Chuv.WC 5400 5400 25 3 0,7 35,1 6 DTM 2 30 2700 2700 
19 TUG 127 Cozinha 100 + 600 700 5,5 1 1 5,5 2,5 DTM 1 10 700 
Carga Instalada DTM 3 90 11990 12060 11670 
Demanda DR 4 80 7525,4 8024 7826,6 
Corrente em função da demanda 59,25 63,18 61,63 
 
Tabela 22 - Quadro completo de carga da residência 
 
 
 
 
 60
7. MATERIAIS E ORÇAMENTO 
É apresentado na Tabela 23, a seguir, uma síntese do material a ser utilizado na 
instalação, bem como o respectivo orçamento. 
 
 
ITEM ESPECIFICAÇÃO UNID QUANT PREÇO R$ 
 Unitário Total 
1 Quadro Stratum Plum de Embutir 
34MD Tripolar 
PÇ 1 265,20 
265,20 
2 Eletroduto de PVC 2" VR 5 20,00 
100,00 
3 Luva de PVC para eletroduto de 2" PÇ 3 1,80 5,40 
4 Curva de PVC para eletroduto de 2" PÇ 2 4,50 
9,00 
5 Eletroduto de PVC 1" VR 7 18,00 126,00 
6 Luva de PVC para eletroduto de 1" PÇ 10 1,00 10,00 
7 Curva de PVC para eletroduto de 1 PÇ 2 2,50 5,00 
8 Eletroduto de PVC 3/4" VR 18 15,00 270,00 
9 Luva de PVC para eletroduto de 3/4" PÇ 30 0,80 24,00 
10 Curva de PVC para eletroduto de 3/4" PÇ 10 2,90 29,00 
11 Eletroduto de PVC 1/2" RL 26 8,00 208,00 
12 Luva de PVC para eletroduto de 1/2" RL 20 2,20 44,00 
13 Curva de PVC para eletroduto de 1/2" RL 30 1,20 36,00 
14 Bucha e aruela p/ letroduto de 1/2" RL 3 0,20 0,60 
15 Bucha e aruela p/ letroduto de 3/4" RL 2 0,30 0,60 
16 Bucha e aruela p/ letroduto de 1" RL 1 0,40 0,40 
17 Bucha e aruela p/ letroduto de 1/2" RL 3 0,60 1,80 
21 Cabinho 1,5mm² Azul RL 1 60,00 60,00 
22 Cabinho 1,5mm² preto RL 1 60,00 60,00 
23 Cabinho 1,5mm² vermelho RL 1 60,00 60,00 
24 Cabinho 2,5mm² Azul M 1 72,00 72,00 
25 Cabinho 2,5mm² verde -amarelo PÇ 1 72,00 72,0026 Cabinho 2,5mm² branco PÇ 1 72,00 72,00 
27 Cabinho 2,5mm² vermelho PÇ 60 72,00 4.320,00 
28 Cabinho 4,0 mm² Branco PÇ 13 167,90 2.182,70 
29 Cabinho 4,0 mm² preto PÇ 1 167,90 167,90 
30 Cabinho 4,0 mm² verde-amarelo PÇ 25 167,90 4.197,50 
31 Cabinho 6,0 mm² Branco PÇ 4 254,00 1.016,00 
32 Cabinho 6,0 mm² Preto PÇ 1 254,00 254,00 
33 Cabinho 6,0 mm² verde-amarelo PÇ 13 254,00 3.302,00 
34 Cabo flexivel 25mm² M 20 20,00 400,00 
35 interruptor Pial Plus Simples PÇ 1 1,00 1,00 
 61
36 interruptor Pial Plus duas seções PÇ 2 2,00 4,00 
37 tomada 2P+T universal Pial Plus PÇ 25 25,00 625,00 
38 interruptor Pial Plus three-way PÇ 4 12,00 48,00 
39 interruptor Pial Plus four-way PÇ 1 15,00 15,00 
40 Luminaria incandescente standart PÇ 13 5,00 65,00 
41 Luminaria p/ lamp. Fluoresc. 40 w PÇ 2 25,00 50,00 
42 Luminaria p/ lamp. Fluoresc. 3 x 40 w PÇ 1 52,00 52,00 
43 Luminária p/ parede Arandela standart 
1x60W 
PÇ 2 25,00 50,00 
44 Luminária p/ parede Arandela standart 
2x60W 
PÇ 1 19,00 19,00 
45 Spot de embutir no forro de gesso ( 40 
W) 
PÇ 12 25,00 300,00 
46 Disjuntor eletromar 10 A monofasico PÇ 9 5,00 45,00 
47 Disjuntor eletromar 15 A monofasico PÇ 3 5,50 16,50 
48 Disjuntor eletromar 25 A bifásico PÇ 1 6,50 6,50 
49 Disjuntor eletromar 15 A bifásico PÇ 3 7,00 21,00 
50 Disjuntor eletromar 30 A bifásico PÇ 3 9,50 28,50 
51 Interruptor DR Siemens 80 A 
tetrapolar 
PÇ 1 69,00 69,00 
52 Disjuntor Caixa moldada 90 A 
monofasico 
PÇ 1 56,00 56,00 
53 Fita isolante 3M 33+ RL 10 6,00 60,00 
 
TOTAL 
 
 18.902,60 
 
Tabela 23- Lista de material e Orçamento do Projeto de Instalações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 62
ANEXO1- PLANTA UTILIZADA PARA O PROJETO 
 
 63
ANEXO 2- PLANTA DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 64
 
ANEXO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 65
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 Notas de aula do Prof. Egberto Tavares - UFF 
 Instalações Elétricas - Autor: CREDER, Helio. 
 Instalações Elétricas - Autor: NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald 
Joseph. 
 Instalações Elétricas - Autor: COTRIM, Ademaro A. M. 
 Instalações Elétricas Prediais - Autor: CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, 
Severino. 
 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Instalações elétricas de 
baixa tensão. ABNT NBR 5410(1997) e NBR 5410(2006). 
 Prysmian - catálogo de produtos

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