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Aulas sobre Vigilância em Saúde

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Aulas sobre Vigilância em Saúde.
Ementa
A Vigilância em Saúde fazendo a abordagem dos aspectos sanitários e ambientais nos diversos eixos de atuações
Objetivos
-Reconhecer os principais campos de atuação do enfermeiro na vigilância sanitária. Demonstrar a importância do enfermeiro na composição das equipes multiprofissionais de vigilância em saúde.
Aulas sobre Vigilância em Saúde.
Conteúdo Programático:
Conceito, organização, funcionamento, instrumentos e finalidades das Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental no SUS,com ênfase na vigilância sanitária. 
História da saúde pública e da vigilância sanitária no Brasil, Instrumentos, objetos de atuação e campos de prática; discutir a regulação sanitária de produtos e serviços sob o enfoque do risco sanitário. Desenvolvimento das políticas de vigilância sanitária no Brasil.
 A Vigilância Sanitária na concepção do SUS: principais aspectos presentes na Constituição Federal. Desafio da VISA: Controle do Risco Sanitário. Sistema Nacional de Vigilância Sanitária: componentes e características. Sistema, Rede: conceitos básicos. A vigilância sanitária nas três esferas de governo, com ênfase na esfera municipal. A abordagem sanitária na farmacologia, alimentos, instrumentos, aparelhos, banco de sangue e hemoderivados.
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Procedimentos Metodológicos Indicados: Aula expositiva, dinâmicas de grupo, seminários, debates, exercício em classe, analises praticas educativas
Sistema de Avaliação: 1° Avaliação - PESO 4,0.(29/09).Atividades Avaliativas a Critério do Professor .
2° Avaliação - PESO 6,0.(01/12) Prova Escrita Oficial.Teóricas: 10,00 
Bibliografia Básica Padrão: 1) MARQUES, Maria C. da C.. Vigilância Sanitária : Teoria e Prática. 1ª ed. São Carlos: Rima, 2006.
2) BRASIL, Ministério da Saúde,. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
3) SETA, M. H.; et al. Gestão e Vigilância Sanitária : modos atuais do pensar e fazer. 1ª ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
4) ROZENFELD, Suely. FUNDAMENTOS da vigilância sanitária. 1ª ed. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000.
Aulas sobre Vigilância em Saúde.
O que é EPIDEMIOLOGIA? 
EPI=SOBRE
DEMO=POPULAÇÃO 
LOGIA=ESTUDO DOENÇAS CAUSAS 
História da epidemiologia: A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de que fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. Entretanto, foi somente no século XIX que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala. 
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História da Epidemiologia :A abordagem epidemiológica que compara os coeficientes (ou taxas) de doenças em subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no final do século XIX e início do século XX. A sua aplicação foi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveis e, posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças específicas. 
Na segunda metade do século XX, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados. 
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Evolução da Epidemiologia até o Século XIX . Hipócrates – Grécia antiga (Médico grego, pai da medicina e epidemiologia) Galeno – Século XVII (Roma antiga) John Graunt (1620 – 1674) Orientação para avaliar os fatores como clima, maneira de viver, hábitos de comer e beber. Teoria dos Miasmas (má qualidade do ar, decomposição de animais e plantas). Pai da demografia ou estatísticas vitais (estimou % de crianças nascidas vivas e morriam antes dos 6 anos de idade). 
Epidemiologistas - Século XIX Cientistas Franceses Pierre Louis – Uso da estatística na pesquisa clínica. Louis Villermé – Estudo dos determinantes sociais das doenças. Louis Pasteur – Pai da bacteriologia. Investigações no campo da microbiologia, Cientistas Ingleses William Farr – Produção de informações sistemáticas. Aplicação da estatística no estudo da mortalidade. John Snow – Trabalho de campo, voltado à elucidação da epidemia de cólera. 
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Século XX Primeira metade: Influência da microbiologia – Diagnóstico etiológico. No Brasil – Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Adolfo Lutz, Emílio Ribas destacaram-se como sanitaristas com medidas saneadoras e preventivas. Lind, Takaki e Goldberger – Estudo das doenças não infecciosas (prevenção do escoburto, beribéri e pelagra) Segunda metade (pós Segunda Guerra Mundial) Desenvolvimento da epidemiologia Ênfase das pesquisas – mudança de perfil das doenças prevalentes. a. Determinação das condições de saúde da população. b. Investigações etiológicas Estudos de Coorte (Fatores de risco em doenças crônicas). Estudos de Caso-controle (Tabagismo x Câncer de pulmão). c. Avaliação de intervenções (doenças cardiovasculares). 
Situação Atual Pilares da Epidemiologia: Ciências Biológicas – Clínica, patologia, microbiologia, parasitologia e a imunologia. Ciências Sociais – A busca de melhor conhecimento da interação do social com o biológico na produção da doença. Estatística – Arte de coletar, resumir e analisar dados sujeitos a variações como a aleatoriedade dos eventos e o controle de variáveis que dificultam a interpretação dos resultados. 
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Premissas Básicas: Agravos à saúde não ocorrem ao acaso distribuição desigual dos agravos na população distribuição desigual dos fatores de risco conhecimento destas situações orienta aplicação de medidas preventivas e curativas direcionadas FUNDAMENTOS BÁSICOS DE EPIDEMIOLOGIA 
O propósito da epidemiologia – o que investigar Definições de saúde e doença: causa versus determinantes Abordagens epidemiológicas/método epidemiológico – natureza da informação, tipos de estudo FUNDAMENTOS BÁSICOS DE EPIDEMIOLOGIA 
 Objetivos da Epidemiologia:Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas; Conhecer dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção e promoção da saúde, controle e tratamento das doenças; Estabelecer prioridades para melhorar cada vez mais o nível de saúde da população; Identificar os fatores etiológicos das doenças. 
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Problema Epidemiológico:Em epidemiologia, o problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos. É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúde ou de criar condições que a promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia. 
 Alvo do estudo epidemiológico:O alvo de um estudo epidemiológico é sempre uma população humana, que pode ser definida em termos geográficos ou outro qualquer. Por exemplo, um grupo específico de pacientes hospitalizados ou trabalhadores de uma indústria. Em geral, a população utilizada em um estudo epidemiológico é aquela localizada em uma determinada área ou país em um certo momento do tempo. 
 Epidemiologia clínica: A epidemiologia está, também, preocupada com a evolução e o desfecho (história natural) das doenças nos indivíduos e nos grupos populacionais. A aplicação dos princípios e métodos epidemiológicos no manejo de problemas encontrados na prática médica com pacientes, levou ao desenvolvimento da epidemiologia clínica. 
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Epidemiologia Tradicionalmente dividida: Descritiva: estuda a frequência e a distribuição dos parâmetros de saúde ou de fatores de risco das doenças nas populações. Analítica: testa hipóteses de relações causais.
Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. Epidemiologia (ROUQUAYROL; GOLDBAUM, 2003).
CONCEITO
:A epidemiologia pode ser definida como “o estudo da distribuição e dos determinantes de eventos ou estados relacionados à saúde-doença, em populações específicas, e a aplicação deste estudo para o controle de problemas de saúde”. Last, 1995 
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Médico : Investigar alterações no organismo. Exame clínico. Solicita exames complementares. Chegar a um diagnóstico. Indica prescrição • Epidemiologista – Investigar o agravo na população – Freqüência e distribuição da doença – Informações - dados – Hipóteses de fatores determinantes – Associação fator-doença – Profilaxia Compreendendo o conceito de epidemiologia! 
 Aspectos teóricos e conceituais das explicações do processo saúde-doença nas populações. Entendimento, origens e implicações para saúde pública Complexa relação dos fatores de risco Questões metodológicas EPIDEMIOLOGIA MODERNA 
Estado de saúde das populações. A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais. O conhecimento da carga de doenças que subsiste na população é essencial para as autoridades em saúde. Esse conhecimento permite melhor utilização de recursos através da identificação de programas curativos e preventivos prioritários à população. 
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Estado de saúde da população:
Medir saúde e doença. Medir saúde e doença é fundamental para a prática da epidemiologia. Diversas medidas são utilizadas para caracterizar a saúde das populações. O estado de saúde da população não é totalmente medido em muitas partes do mundo, e essa falta de informações constitui um grande desafio para os epidemiologistas. 
 Dados: Existe a necessidade de dados fidedignos e completos para gerar as informações. Registro dos dados: - Forma contínua: óbitos, nascimentos, doenças de notificação obrigatória; - Forma periódica: recenseamento da população; - Forma ocasional: pesquisas realizadas com fins específicos: conhecer a prevalência da hipertensão arterial em uma comunidade, em determinado momento. 
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Dados : Dados relevantes à saúde: - População: número de habitantes, idade, sexo, etc; - Sócio-econômicos: renda, ocupação, classe social, tipo de trabalho, condições de moradia e alimentação; - Ambientais: poluição, abastecimento de água, tratamento de esgoto, coleta e disposição de lixo; - Serviços de saúde: hospitais, ambulatórios, unidades de saúde, acesso aos serviços; - Morbidade: doenças que ocorrem na comunidade e; - Eventos vitais: óbitos, nascidos vivos e mortos. Esses dados refletem a saúde – ou ausência dela – da população que se deseja estudar. 
Limitações “Ponta do iceberg” - Refere-se a uma característica desses dados, ou seja, tanto morbidade quanto a mortalidade (especialmente a última) representam apenas uma parcela da população, a que morre ou a que chega ao serviço de saúde e tem seu diagnóstico feito e registrado corretamente. 
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Conceitos em Epidemiologia: Surto – Epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma pequena comunidade humana, restrita a instituições fechadas. Endemia – Ocorrência coletiva de uma determinada doença, que no decorrer de um longo período histórico, acometendo sistematicamente grupos humanos distribuídos em espaços delimitados, mantém sua incidência constante. Epidemia – Se caracteriza pela incidência, em um curto período de tempo, de grande número de casos de uma doença. Pandemia – Ocorrência epidêmica em várias nações. 
Estuda os atributos (dados), que são Sistematicamente Analisados Método Epidemiológico Levanta pistas que permitirão elucidar as causas (determinação) das doenças DESCRITIVO ANALÍTICO Comprova as associações causais 
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Aplicações da Epidemiologia 1. Supervisão de Doenças • Epidemia: Um rápido e dramático aumento na frequência de uma doença dentro de uma população. • Taxa de Incidência de uma doença: mede a rapidez com que novos casos da doença aparecem. 2. Procurando as causas da doença • Estudo Caso-Controle: presença (casos) ou ausência (controle) da doença de interesse. • Estudo de Coorte: baseados na presença (exposição) ou ausência (não exposição) de um fator de risco de interesse. 3. Testando o Diagnóstico Verificação dos resultados dos testes: • Um bom teste deve ter: um baixo percentual de falsos positivos ou uma alta especificidade e um baixo percentual de falsos negativos ou uma alta sensibilidade • Sensibilidade = P(Teste + Doença Presente) Ex: VDRL (78% a 100%) Análise de secreção da técnica de Gram 90% • Especificidade = P(Teste - Doença Ausente) • TPHA (98% a 100%) • Análise de secreção da técnica de Gram 98% 
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O que fazem os epidemiologistas então? Ms Paula Brustolin 
 Piada da Hora Ms Paula Brustolin Dois epidemiologistas se encontram, e um pergunta para o outro: como está sua mulher? O outro responde: comparando com quem? 
Classificar e caracterizar a doença:Saber qual o componente de um caso de uma doença. •Encontrar uma fonte para busca de casos. •Definir a população de risco da doença. •Definir o período de tempo do risco da doença. •Obter permissão para estudar a pessoa. •Fazer medidas das freqüências da doença. • Relacionar casos à probabilidade na população e tempo de risco. Os epidemiologistas medem a freqüência das doenças nas populações. Geralmente as medidas envolvidas são: Ms Paula Brustolin 
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LEITURA COMPLEMENTAR Ms Paula Brustolin :identificação da ÁGUA como o maior reservatório e veículo das doenças comunicáveis, tais como: cólera e febre tifóide (1849 – 1856). Identificação de ARTROPODES vetores de muitas doenças – malária, febre amarela, doença do sono, tifo (1895 – 1909). • Identificação do portador assintomático como um importante vetor da febre tifóide, difteria e poliomielite (1893 – 1905). Trunfos da Epidemiologia Ms Paula Brustolin 
 TABAGISMO encontrado como a causa principal do câncer pulmonar, enfisema e doença cardiovascular. • Erradicação da VARÍOLA (1978). •Infecção perinatal do HBV como causa de carcinoma hepatocelular (câncer comum na China e África Meridional (1970 – anos 80) • Identificação da AIDS, prognóstico das causas por um vírus transmitido via sexual (1981 – 3), e desenvolvimento das medidas preventivas ANTES da identificação do vírus. 
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no Brasil e a construção do sistema único de saúde - seus princípios,sua diretrizes e seu arcabouço legal.
Introdução: O Processo de construção do SUS é resultante de um conjunto de embates políticos e ideológico, travados por diferentes atores sociais ao longo dos anos.
No período colonial a ação do Estado na saúde foi insignificante.Surgem as santas casas de misericórdias.
A Primeira em Santos SP.
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Período de 1900 a 1922.
A Varíola é endêmica no Brasil,tornando claro a falta de um modelo sanitário para o Brasil.
O Presidente Rodrigues Alves,convoca Oswaldo Cruz, e ambos vão a Paris e se inspira para uma reforma urbanista no Brasil.
1904 a revolta da vacina.
Sanitarismo campanhista.(Carlos chagas.)
Cria a assistência Hospitalar,a Higienização Industrial e a primeira escola de enfermagem no Brasil.
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Período de 1923 a 1930:
Senador Eloy Chaves: Cria o sistema previdenciário baseado no modelo Argentino(Ferroviário e depois Marítimo).
CAP’S=Caixa de aposentadoria e pensões. Entre empregado e empregador do setor privado. 
Lei Eloi Chaves (1923) – Caixa de Aposentadoria e Pensões- trabalhador (3%);empresa (1%).
Assistência médica, medicamentos, aposentadoria, auxílio funeral e pensão para herdeiros.
Intensifica a reforma Carlos chagas, também como modelo campanhista.
Criado o departamento Nacional de saúde pública.
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Evolução econômica industrialização e urbanização.
Fusão das Caixas de Pensões em Institutos (1930).
Estado
assume cada vez mais a atenção à saúde.
 
 Período de 1930 a 1945: Era Vargas.
Cria- se o ministério dos negócios da educação e saúde.
1937-Passa a chamar de ministério da educação e saúde.
Criando o IAP`S= Institutos de aposentadorias e pensões, organizadas por categorias e com a gerência do governo.
Sanitarismo campanhista.
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A
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Período de 1945 – 1966.
1946- Constituição Federal- 1º lei orgânica.
Presidente do Brasil Eurico Gaspar Dutra.
Plano SALTE.(saúde,alimentação,transporte e energia)é apresentado ao congresso em 48.
1953 é criado o Ministério da Saúde.(Vargas)
Sanitarismo desenvolvimentista.
1966; INPS(Junção dos CAP`S com os IAP`S.), pautada pela compra de serviço.
Período de 1966 a 1974. Privatização da Assistência médica. A ênfase é atenção individual, assistencialista e especializada.(descaso com a saúde pública.Começa as ideias reformista sanitária.
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Período de 1974 a 1979:
Criado o ministério da previdência social.
Consolidação da rede privada.(Fraudes nos serviços de saúde).
Modelo Assistencial privatista.
1978 a conferência de alma-ATA.(Ler o artigo)
Em todo o Brasil surgem movimentos de trabalhadores de saúde com proposta de mudança de modelo de saúde em vigor.
Movimentos Sociais das Donas de casas.
Evolução do Sistema de Sáude
A Declaração de Alma-Ata foi formulada por ocasião da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-Ata, no Cazaquistão, setembro de 1978, dirigindo-se a todos os governos, na busca da promoção de saúde a todos os povos do mundo.
A
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
1980- processo de redemocratização do Brasil.
1983-Firmas os primeiros convênios de saúde entre estado e a Federação.
Participação popular é cada vez mais intensa.
1986- 8º conferência de saúde.O relatório final desta conferência dá subsídio para a criação do SUS na constituição na seção saúde.
1987- Criação do SUDS.
1988- promulgada a 8º constituição Brasileira- Conhecida como Constituição Cidadão.
Durante o tempo em que a assistência à saúde era prestada pelos Institutos, até a aprovação Constituição Federal em outubro de 1.988, o cidadão que não estava inserido na economia formal (carteira de trabalho assinada), ou não dispusesse de recursos financeiros próprios, eram considerados como indigentes, atendidos pelas Santas Casas, Hospitais e serviços considerados como beneficentes e sem fins lucrativos.
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
 1980-Movimentos populares.
1.986 - Origem: VIII Conferência Nacional de Saúde
1.987 – Implementação do SUDS 
Primeira tentativa de descentralização.
1.988 - Artigos 196 a 200 da Constituição Federal - Saúde como direito de todos e dever do Estado
1990 – Aprovação das Leis 8.080 e 8.142.
Resolução 333/2003.
Decreto Presidencial:7.580. de 2011.Sis-sus.
A
HISTÓRIA SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
O Conceito de saúde da OMS:Antigamente, saúde significava apenas a ausência de doença, mas logo se percebeu que não apresentar nenhuma doença física aparente, não significava ter saúde. Gradativamente, esse conceito foi se expandindo e incorporando as dimensões física, emocional, mental, social e espiritual do ser humano. Ampliação do conceito saúde: promoção,proteção e recuperação da saúde.
Relevância pública: Ideia de sistema e de unicidade.mesma doutrina e a mesma forma de organização em todo pais. 
1988 - Constituição Federal
1990 – Leis 8.080 e 8.142
A
Constituição Federal de 1988
Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197 - São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
A
Constituição Federal 1988
Art. 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um 	 sistema único, organizado de acordo com as seguintes 	 diretrizes:
 I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
 II- atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
 III- participação da comunidade. 
Parágrafo Único: O sistema único de saúde será financia do, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. 	
A
Constituição Federal 1988
Art. 199 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
 É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
A
Evolução do Sistema de Sáude
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
A
Evolução do Sistema de Sáude
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; 
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; 
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
A
Evolução do Sistema de Saúde
- Sistema Único de Saúde. Ideia original devolver às
 comunidades as decisões sobre a manutenção da sua 
saúde, descentralização do sistema
Doutrinários
Universalidade:Todos têm direito a atendimento nos
 serviços de saúde do SUS.
Equidade:Todos têm direito a atendimento,sem 
discriminação ou privilégios, de acordo com as suas 
necessidades, oferecendo mais a quem precisa mais,
 reduzindo a desigualdade.
Integralidade:Todos brasileiros têm direito a
 atendimento preventivo e curativo sem distinção a 
todas as suas demandas
A
Evolução do Sistema de Saúde
Organizativos
Regionalização e Hierarquização.
Descentralização e comando único.
Resolutividade(dentro da sua complexidade).
Complementaridade do setor privado.
Intersetoriedade (fatores determinante e condicionantes da saúde)
 participação da comunidade “Conselhos regionais de saúde”, Conferências de saúde.(8142)
A
RESUMO
1904-Revolta da vacina.
1923-Lei –Eloy Chaves.CAP`S.
1930-IAP´S= Organizado por categorias e com a gerência do Estado.
 Criado o ministério dos negócios.
1937. Ministério da educação e saúde.
1953.ministério da Saúde.
1966- INPS/Inamps.
 Privatização da Assistência.
1978- Conferência de Alma- Ata.
Resumo da conferência 
Utilização da denominação a atenção básica;
Contraposição ao modelo hospitalocêntrico;
Postura política ideológica que propõem reformular as políticas públicas de saúde e de reorganizar os serviços públicos de saúde.
1986-Carta de Otawa:
Valorização de ações voltadas para a promoção da saúde.
Ênfase no monitoramento dos determinantes da saúde.
(Paz,educação,habitação,alimentação, renda,ecossistema
saudável,recursos sustentáveis, justiça social e equidade)
Reorientação do sistema de saúde.
Arcabouço legal do SUS
SUS
 CF
1988
Lei 8.080
Lei
8.142
1990
História da vigilância sanitária no Brasil
As atividades ligadas à vigilância sanitária foram estruturadas, nos séculos XVIII e XIX, para evitar a propagação de doenças nos agrupamentos urbanos que estavam surgindo.
A execução desta atividade exclusiva do Estado, por meio da polícia sanitária, tinha como finalidade observar o exercício de certas atividades profissionais, coibir o charlatanismo, fiscalizar embarcações, cemitérios e áreas de comércio de alimentos.
No final do século XIX houve uma reestruturação da vigilância sanitária impulsionada pelas descobertas nos campos da bacteriologia e terapêutico nos períodos que incluem a I e a II Grandes Guerras.
História da vigilância sanitária no Brasil
Após a II Guerra Mundial, com o crescimento econômico, os movimentos de reorientação administrativa ampliaram as atribuições da vigilância sanitária no mesmo ritmo em que a base produtiva do País foi construída, bem como conferiram destaque ao planejamento centralizado e à participação intensiva da administração pública no esforço desenvolvimentista.
A partir da década de oitenta, a crescente participação popular e de entidades representativas de diversos segmentos da sociedade no processo político moldaram a concepção vigente de vigilância sanitária, integrando, conforme preceito constitucional, o complexo de atividades concebidas para que o Estado cumpra o papel de guardião dos direitos do consumidor e provedor das condições de saúde da população. 
História da vigilância sanitária no Brasil
Uma das primeiras medidas adotadas no Brasil foi a polícia sanitária do Estado, que observava o exercício de algumas atividades profissionais, e fiscalizava embarcações, cemitérios e áreas de comércio de alimentos.
com a descoberta nos campos de bacteriologia e terapêutica no período compreendido entre as I e II Grandes Guerras Mundiais, houve a necessidade de reestruturação da Vigilância Sanitária (VISA). Com a reestruturação neste período e o crescimento econômico apresentado no Brasil, as atribuições da VISA cresceram .
No começo da década de 80, a VISA tomou o rumo que ela é hoje, e com a participação popular, passou a administrar as atividades concebidas para o Estado como papel de guardião dos direitos do consumidor e provedor das condições de saúde da população.
E com o surgimento da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) as vigilâncias estaduais e municipais vêm se organizando, para cuidar de todas as áreas que foi atribuído os seus serviços.
História da vigilância sanitária no Brasil
A Vigilância Sanitária é a forma mais complexa de existência da Saúde Pública, pois suas ações, de natureza eminentemente preventiva, perpassam todas as práticas médicas-sanitárias.
Obs.:1 - Tempo de isolamento durante quarenta dias a bordo ou lazaretos a que os passageiros eram obrigados, quando procedentes de países infectados de doenças epidêmicas ou suspeitas.
O que seria essa VISA então?Atualmente, com a publicação da Lei Orgânica da Saúde, (Lei Federal n.º 8080/90 e Lei Federal n.º 8142/90), entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
História da vigilância sanitária no Brasil
1.O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao consumo;
2.O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. Para isso, a Vigilância Sanitária usufrui dos saberes e práticas que se situam num campo de convergência de várias campos do conhecimento humano, tais como química, farmacologia, epidemiologia, engenharia civil, administração pública, planejamento e gerência, biossegurança e bioética.
Área de Atuação:Entre as atuais áreas de atuação da Vigilância Sanitária no País está: Locais de produção e comércio de alimentos: fábricas, restaurantes, bares, mercados e supermercados, frutarias, açougues, padarias, produtores de laticínios e outros; Lojas e áreas de lazer: shoppings, cinemas, ginásios de esporte, postos de gasolina, piscinas, clubes, estádios e academias de ginástica.
História da vigilância sanitária no Brasil
Indústria:de cosméticos, medicamentos, produtos para a saúde, saneantes (produtos de limpeza), perfumes e produtos de higiene pessoal;
Laboratórios: banco de sangue e hemoderivados; Agrotóxico: indústria e postos de venda destes produtos; Radiação ionizante: hospitais, clinicas médicas e odontológicas que façam uso para fins diagnósticos.
Locais públicos: escolas, cemitérios, presídios, hospitais, clínicas, farmácias, salões de beleza, asilos.Portos, aeroportos e fronteiras.
 SNVS:Faz parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária no nosso País:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS); Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS); Centros de Vigilância Sanitária Estaduais, do Distrito Federal e Municipais (VISAS); Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENS); Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS);
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde, em relação às ações de Vigilância Sanitária. Todos os órgãos descritos nesta seção estão vinculados diretamente ou indiretamente ao Ministério da Saúde. 
História da vigilância sanitária no Brasil
Quais os poderes da Vigilância Sanitária? A VISA pode atuar de duas formas:
Educando e orientando: é o poder pedagógico e educacional, ou seja, é a capacidade que os profissionais da VISA possuem para orientar e educar em Vigilância Sanitária toda a população a respeito dos hábitos de saúde, compra de produtos e prevenção de doenças;
Reprimindo e impedindo irregularidades: é o poder de polícia, exclusivo dos Estados e Municípios, executado quando ocorrem fiscalizações, aplicação de intimações e infrações sanitárias, impedindo irregularidades, interdições de estabelecimentos, apreensão de produtos e equipamentos etc.
 Notificação Compulsória:Doenças de Notificação Compulsória são aquelas que devem ser obrigatoriamente notificadas quando identificadas em uma pessoa, ou seja, elas são comunicadas as secretarias de saúde, para que se possa ter controle e evitar o aumento dos casos. Algumas doenças de Notificação Compulsória:são 46 grupos.
História da vigilância ambiental no Brasil
A relação entre saúde e ambiente sempre fez parte da Saúde Pública do Brasil, mas ao longo da história, diferentes concepções de ambiente foram desenvolvidas de acordo com as demandas colocadas pela sociedade e a evolução das disciplinas científicas presentes na Saúde Pública.
Dentro desta concepção, a vigilância incluiu o monitoramento de vetores, alimentos e água para consumo humano e o controle da incidência das doenças e de possíveis casos, que passam a servir então como eventos sentinelas, em articulação com análises epidemiológicas.
Uma série de estratégias foi desenvolvida para o controle e prevenção das doenças, tais como vacinação, controle de vetores, controle da qualidade de alimentos e da água para o consumo humano, ou ainda, a criação de barreiras de isolamento de regiões ou pessoas contaminadas.
História da vigilância ambiental no Brasil
Além dessas medidas, também foram desenvolvidas práticas de educação em saúde pautadas em campanhas de comportamentos individuais, como boas práticas de higiene e hábitos saudáveis. Todas essas práticas sanitaristas passaram a conviver sob a égide do modelo assistencial de saúde.
Um importante precursor da vigilância ambiental em saúde desenvolveu-se vinculado às ações de controle de fatores ambientais biológicos como vetores,animais
transmissores da raiva, acidentes com animais peçonhentos,contaminação
biológica da água de consumo humano (cólera, diarréias etc.) e, mais recentemente,fatores físicos e químicos relacionados à contaminação ambiental
. História da vigilância ambiental no Brasil
A Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, com base no Decreto n° 3.450,de 9 de maio de 2000, que estabeleceu como sua competência institucional a "gestão do sistema nacional de vigilância ambiental", apresenta neste documento, com vistas à implantação em todo território nacional, o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde – SINVAS.
A vigilância ambiental em saúde é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.
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Para sua implementação, a FUNASA vem articulando com outras instituições dos setores público e privado que compõem o SUS e demais integrantes das áreas de meio ambiente, saneamento e saúde, a adoção de ações integradas com o propósito de exercer a vigilância dos fatores de risco ambientais que possam vir a afetar a saúde da população.
História da vigilância Epidemiológica no Brasil
Histórico:Início do século XX -> Primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças:As intervenções consistiam em campanhas sanitária e visavam controlar as doenças que comprometiam a atividade econômica;O modelo operacional baseava-se nas etapas: preparatória, ataque, consolidação e manutenção. 
A expressão Vigilância Epidemiológica passou a ser aplicada a doenças transmissíveis na década de 50, para designar as atividades desenvolvidas na Campanha de Erradicação da Malária; A vigilância era direcionada às pessoas com base no isolamento e não de forma coletiva. 
História da vigilância Epidemiológica no Brasil
Na década de 60, também foi instituída uma fase de vigilância epidemiológica durante a campanha de erradicação da varíola; Foram realizados Vacinação em massa;Busca ativa de casos; Detecção precoce dos surtos;Bloqueio imediato da transmissão da doença.
No Brasil, a Campanha de Erradicação da Varíola (1966-73) é reconhecida como o marco da institucionalização das ações de vigilância no país;Em 1969, a partir do modelo da CVE, foi organizado um sistema de notificação de doenças e estas informações foram disseminadas em um boletim epidemiológico quinzenal; O principal êxito deste esforço foi o controle da poliomielite no Brasil, na década de 80; As profundas mudanças no perfil epidemiológico das observações permitiu, na 21ª Assembléia Mundial de Saúde, a abrangência do conceito para, além das doenças transmissíveis, as doenças não transmissíveis e agravos. 
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Segundo a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) a vigilância epidemiológica é o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças.
Vigilância Epidemiológica Compreende os níveis municipal, estadual e nacional; As ações executivas são de responsabilidade do nível estadual, porém seu exercício apropriado exige conhecimento analítico da situação de saúde local; Cabe aos níveis nacional e estadual conduzir ações de caráter estratégico e de longo alcance; A eficiência do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) depende do desenvolvimento harmônico das funções realizadas nos diferentes níveis. 
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Vigilância Epidemiológica Tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde; Constitui um instrumento importante para o planejamento, organização e operacionalização dos sistemas de saúde;São funções da VE: Coleta de dados, análise e interpretação dos dados, recomendação das medidas de controle, promoção das ações de controle, avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas, divulgação das informações pertinentes.
 Coleta de Dados e Informações O cumprimento das funções da VE depende da disponibilidade dos dados; A qualidade das informações depende da coleta adequada desses dados onde ocorre o evento sanitário;Os responsáveis pela coleta devem estar preparados para aferir a qualidade do dado obtido; Os dados devem ser representativos em relação à magnitude do problema;O fluxo , a periodicidade e os tipos de dados devem corresponder às necessidades, com base nos indicadores. 
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Dado − É definido como “um valor quantitativo referente a um fato ou circunstância”, “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento estatístico”, ou “a matéria-prima da produção de informação”.
Informação − É entendida como “o conhecimento obtido a partir dos dados”, “o dado trabalhado” ou “o resultado da análise e combinação de vários dados”, o que implica em interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição de uma situação real, associada a um referencial explicativo sistemático”.
SINAN:(SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO).
É O MAIS IMPORTANTE PARA A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
FIN;(FICHA INDIVIDUAL DE NOTIFICAÇÃO):É PREENCHIDA PARA CADA PACIENTE QUANDO DA SUSPEITA DA OCORREÊNCIA DE PROBLEMAS DE SAÚDE DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. (PORTARIA SVS/MS Nº5,DE 21/02/2006).
FII( FICHA INDIVIDUAL DE INVESTIGAÇÃO).É UM ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO PARA CADA TIPO DE AGRAVO.
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Tipos de Dados:
Dados Demográficos, Ambientais e Socioeconômicos permitem quantificar os grupos populacionais; Dados a respeito do número de habitantes, nascimentos e óbitos devem ser discriminados segundo discriminação por sexo, idade, ocupação, condições de saneamento;A disponibilidade dos dados demográficos e socioeconômicos é primordial para caracterização da dinâmica populacional e condições de vida;Dados climáticos e ecológicos também são importantes.
 Dados de Morbidade: Permitem a detecção imediata ou precoce dos problemas sanitários; Os dados são oriundos da notificação de surtos e casos, da produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, das investigações epidemiológicas;Seu uso apresenta dificuldades relacionadas à representatividade e abrangência dos sistemas de informações disponíveis.
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Dados de Mortalidade: São indicadores da gravidade do fenômeno vigiado; São oriundos de declarações de óbitos Notificação de Surtos e Epidemias A detecção precoce ocorre quando o sistema de vigilância epidemiológica local está bem estruturado;Possibilita a constatação de qualquer indício de elevação no número de casos de uma patologia ou a detecção de outras doenças.
Fontes de Dados:Notificação“ É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes”;
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Os critérios para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória são os seguintes:a)Magnitude Aplicável à doenças de elevada freqüência;Traduzem-se por altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos.b)Potencial de Disseminação: Elevado poder de transmissão da doença.c) Transcendência:Severidade.Taxa de letalidade, de hospitalização e de sequelas;Relevância social. Manifesta-se pela sensação de medo, de repulsa ou de indignação; Relevância econômica.d)Vulnerabilidade Disponibilidade concreta de instrumentos específicos de prevenção e controle
da doença.
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e) Compromissos Internacionais: Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde.O funcionamento de um sistema de notificação é diretamente proporcional à capacidade de se demonstrar o uso adequado das informações recebidas, de forma a conquistar a confiança dos notificantes;Deve-se notificar a simples suspeita da doença;A notificação deverá ser sigilosa; A notificação deve ser feita mesmo na ausência de casos (Notificação Negativa).
Outras bases de dados:Laboratórios Complementam o diagnóstico de confirmação de casos;Servem como fonte de conhecimento de casos que não foram notificados. Investigação Epidemiológica Casos e surtos complementam informações de fontes de infecção e mecanismos de transmissão;Também possibilita a descoberta de novos casos.
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Outras bases de dados:Imprensa e população: Devem ser sempre consideradas para a realização da investigação pertinente; Pode ser o primeiro alerta sobre a ocorrência de uma epidemia ou agravo inusitado.
Fontes Especiais de Dados:Estudos Epidemiológicos Inquérito Epidemiológico. Estudo do tipo amostral, quando as informações são inadequadas;Levantamento Epidemiológico. Os dados complementarão as informações já existentes. 
Normatização: A definição de normas técnicas é imprescindível para a uniformização de procedimentos e a comparação dos dados e informações produzidos pelo sistema de vigilância;É importante a definição da doença ou agravo;Geralmente, os casos são classificados como suspeitos, compatíveis ou confirmados.
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Retroalimentação do Sistema Consiste: No retorno regular de informações às fontes produtoras, demonstrando a sua contribuição no processo;O conteúdo da informação fornecida deve corresponder às expectativas criadas nas fontes; A credibilidade do sistema depende de que os profissionais de saúde e as lideranças comunitárias se sintam participantes e contribuintes.
Avaliação dos sistemas de Vigilância Epidemiológica: O sistema é eficiente quando seu funcionamento é aferido regularmente; Deve demonstrar os resultados obtidos com a ação desenvolvida que justifiquem os recursos investidos;Avaliações periódicas devem ser realizadas em todos os níveis, com relação aos seguintes aspectos:
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Atualização da lista de doenças e agravos; Cobertura da rede de notificação e participação das fontes;Funcionamento do fluxo de informações;Investigações realizadas e sua qualidade;composição e qualificação da equipe técnica responsável;Interação com a comunidade cientifica e centros de referência;custos de operação e manutenção. 
As medidas quantitativas incluem: Sensibilidade. Capacidade em detectar casos;Especificidade. Capacidade de excluir os não-casos; Representatividade. Identificar os subgrupos da população; Oportunidade. Agilidade do fluxo do sistema de informação. 
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As medidas qualitativas incluem:Simplicidade. Facilitar operacionalização e reduzir custos; Flexibilidade. Capacidade de adaptação a novas situações epidemiológicas; Aceitabilidade. Disposição de indivíduos, profissionais ou organizações de participarem e utilizarem o sistema. 
Perspectivas :Uma das características da VE é estar permanentemente acompanhando o desenvolvimento científico e tecnológico mediante articulação com a sociedade científica e formação de comitês técnicos assessores; No Brasil, a VE ainda apresenta uma série de insuficiências decorrentes de dificuldades políticas, administrativo-financeiras e de deficiência em recursos humanos;O desafio é trabalhar para o desenvolvimento da consciência sanitária dos gestores municipais dos sistemas de saúde, para que estes passem a priorizar as ações de saúde pública. 
Vigilância epidemiológica.
Glossario:
Caso autóctone:Caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência. É o caso confirmado que foi detectado no mesmo local onde ocorreu a transmissão.
Caso alóctone É o caso confirmado que foi detectado em um local diferente daquele onde ocorreu a transmissão/Caso importado:Caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico.
Ocorrência = É o evento/fato que está sendo estudado/observado.
Endemia: é a presença contínua de uma enfermidade ou de uma agente infeccioso em uma zona geográfica determinada.
Epidemia:É a manifestação, em uma coletividade ou região de um corpo de casos de alguma enfermidade que excede claramente a incidência prevista.
Surto: Epidemia de proporções reduzidas, que atinge pequenas comunidades/instituições.
Vigilância epidemiológica.
Glossário:
Prevalência: Números de casos clínicos ou de portadores existentes em um determinado momento, em uma comunidade,dando uma ideia estática da ocorrência do fenômeno, Num determinado tempo, é o número de vezes que esta "ocorrência" aparece.
Por exemplo, em uma população estudada de 1.053 adultos da zona urbana de Pelotas, em 2015, detectaram-se 135 casos de bronquite crônica; portanto, a prevalência de bronquite crônica, seguindo a equação abaixo, foi de
 135
--------------- = 12,8%
 1.053
Vigilância epidemiológica.
Incidência:
A incidência (ou taxa de incidência) expressa o número de casos novos de uma determinada doença durante um período definido (um ano) numa população sob o risco de desenvolver a doença. O cálculo da incidência é a forma mais comum de medir e comparar a freqüência das doenças em populações. A expressão matemática para o cálculo da incidência é a seguinte:
Nº de casos novos de uma doença ocorridos numa população em determinado período x 1.000
Incidência=Nº de pessoas sob risco de desenvolver a doença durante o mesmo período
Vigilância epidemiológica.
Incidência:
 Na expressão matemática do cálculo da taxa de incidência, o resultado foi multiplicado por 1.000; dessa maneira, expressaremos a incidência por 1.000 habitantes. No entanto, a escolha dessa unidade de referência é arbitrária. Da mesma forma, poderíamos ter escolhido 10.000, 100.000 ou 1.000.000 de habitantes.
O ponto fundamental da definição de incidência é o de incluir somente casos novos no numerador, medindo, portanto, um evento que se caracteriza pela transição do estado de ausência da doença para o de doença. Logo, a incidência mede o risco ou probabilidade de ocorrer o evento doença na população exposta.
Vigilância epidemiológica.
Exemplo do cálculo da incidência:
Durante o ano de 2014 foram identificados 300 casos novos de hanseníase no município X, dos quais 20 receberam alta no mesmo ano. Em 31 de dezembro de 2014 estavam registrados 450 pacientes no programa de controle dessa doença, 170 dos quais haviam sido identificados no ano anterior e até o final de 2014 não haviam recebido alta.
Tais informações não acrescentam muito ao conhecimento sobre a hanseníase no município X, pois não sabemos o tamanho de sua população e, portanto, a dimensão da população exposta ao risco de adoecer. Por esse motivo, as medidas de freqüência devem estar relacionadas a uma população de referência. Digamos que a população do município X esteja estimada para 1º de julho de 2014 em 354.250 habitantes.
Nesse caso, a incidência pode ser calculada da seguinte forma:
Incidência*=300 x 100.000
-------------------------------------------
			habitantes 354.250
= 84,6 por 100.000

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