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A Analogia

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A Analogia
A analogia é usada em primeiro lugar para preencher uma lacuna prevista na lei, juiz quando usa a analogia no caso concreto ele não esta separando-a da lei, mas esta aplicando uma hipótese que não prevista na lei, um dispositivo legal relativo a um caso semelhante.
 A analogia é aplicada ao caso não previsto a norma legal , ela é tipificada, deve se prever que em caso de situações semelhantes devem-se aplicar a mesma regra do direito. 
Para o emprego da analogia segue-se três requisitos:
inexistência do dispositivo legal que prevê e disciplina a hipótese do caso concreto
semelhança entre a relação da coisa a ser julgada com uma já julgada e regulada na lei.
Identidade de fundamento lógico e jurídico no ponto comum das situações.
 Distingui-se a analogia legis da analogia júris. Analogia legis é a aplicação de uma norma já existente, destinada a solucionar o caso semelhante ao previsto.
 ( a norma jurídica isolada é aplicada a casos idênticos).
A analogia júris é um conjunto de normas para obter elementos que permitem a suas aplicações. A analogia implica o recurso a outra norma do sistema jurídico em razão a inexistência da norma adequada a solução do caso concreto. Interpretação extensiva consiste na extensão do âmbito de aplicação da mesma norma a situações não previstas mas compreendidas pelo seu espírito, em interpretação menos literal. Os negócios jurídicos benéficos e a renuncia não admitem o uso da analogia, nem interpretação extensiva pois constam no art. 114cc. A analogia não é permitida ao direto penal. Nas leis excepcionais ou de exceção devem os casos previstos ser disciplinados pelas normas de caráter geral, e nas leis fiscais que impõem tributos ctc art. 108§ 1°.
 O costume 
Esta colocado em plano secundário, em relação a lei o juiz recorre a ele quando não há possibilidades de recorrer a analogia, o costume se distingue como fonte subsidiaria ou fonte supletiva.
 O costume tem origem incerta e imprevista já a lei nasce de um processo legislativo, a lei apresenta-se como escrita, já o costume apresenta-se como ato repetitivo e não escrito.

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