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Álgebra Linear e Geometria Analítica I (M143) 2015/16 Exame da época de recurso – 12-02-2016 Duração: 3hrs Nome completo: Número mecanográfico: Curso: No. de folhas extra : Primeira parte 1 2 3 4 Total Se ainda não obteve a aprovação nesta unidade e realizou o primeiro teste, selecione uma das seguintes opções: Pretendo que a primeira parte do exame seja corrigida e a classificação que obtive no primeiro teste será ignorada. Pretendo que a primeira parte do exame não seja corrigida e que seja considerada a classificação que obtive no primeiro teste. 1. (Cada alínea vale 0, 4 valores.) Considere B1 = 00 0 , B2 = 10 4 e A = 1 1 12 3 2 3 4 a , em que a ∈ R. Indique, sem justificar: Nas alíneas (a-f), tome a = 3. a) A forma de Gauss associada a A b) Em R3, o conjunto de soluções do sistema A xy z = B1 c) car(A) d) det(A) e) det((A− I3)−1) f) det (− 12 (A− I3)) Nas alíneas (g-k), tome a = 4. g) A forma de Gauss associada a A h) Em R3, o conjunto de soluções do sistema A xy z = B2 i) car(A) j) O produto A2 k) car(7A7) 2. (Cada alínea vale 0, 4 valores.) Em R3, considere os vetores u = (2, 3, 1), v = (5, 0, 1), w = (3, 2, 1) e os seguintes subespaços: S1 o subespaço gerado por u, v; S2 o subespaço gerado por u, v, w; S3 = {(x, y, z) ∈ R3 : x + y − 4z = 0}. Indique sem justificar: a) Caraterize S1 b) Caraterize S2 c) Escreva (1,−1, 0) como combinação linear de u, v d) Um conjunto de geradores de S3 3. Cada alínea vale 0, 4 valores: deve apenas escolher a opção correcta sem justificar; à ausência de resposta é atribuída a cotação de 0, a uma resposta errada é atribuída uma cotação de −0, 1 valores. a) Sejam A uma matriz de entradas reais, de 4 linhas e 4 colunas e GA a forma de Gauss associada a A. Qualquer que seja a matriz A em que GA 6= id4 tem que ter pelo menos uma linha nula. Se A tem caraterística 4 então qualquer sistema linear cuja matriz dos coeficientes é a matriz A é possível e determinado. Se A tem caraterística 3 então qualquer sistema linear cuja matriz dos coeficientes é a matriz A é possível e indeterminado. Qualquer que seja a matriz A, o número de linhas nulas de A e GA é o mesmo. b) Em R3, considere os vetores u = (2, 3,−1), v = (5, 0,−1), w = (3, 2, 1), t = (5, 0, 1) e os seguintes subespaços: S1 o subespaço gerado por u, v; S2 o subespaço gerado por w, t. S1 ∩ S2 = ∅ S1 ∩ S2 = {(0, 0, 0)} S1 ∩ S2 = {(x, y, z) ∈ R3 : x+ y = 0, z = 0} S1 ∩ S2 = {(x, y, z) ∈ R3 : x+ y = 0} c) Considere os seguintes subconjuntos de R3: A = {(x, y, z) ∈ R3 : xyz = 0}, B = {(x, y, z) ∈ R3 : xy = 0} e C = {(x, y, z) ∈ R3 : x = 0}. A,B,C não são subespaços vetoriais de R3. A,B não são subespaços vetoriais de R3 mas C é. A não é subespaço vetorial de R3 mas B,C são. A,B,C são subespaços vetoriais de R3. d) Sejam A, B e C três matrizes de 3 linhas, 3 colunas, entradas reais e tais que det(A) = 2 det(B) = 3 det(C) = 6. det(A)− det(BC) = 0 det(A)− det(2B) = 0 det(A)− det(3C) = 0 car(ABC) = car(A) car(B) car(C) e) Em C2, considere os vetores u = (1, 1), v = (−i, i) e o conjunto C = {(a− bi, a+ bi) : a, b ∈ R}. u, v são linearmente independentes em C2 com as estruturas de espaço vetorial complexo e real. u, v são linearmente dependentes em C2 com as estruturas de espaço vetorial complexo e real. C é fechado para a multiplicação por escalar em C2 com a estrutura de espaço vetorial complexo. C não é subespaço vetorial de C2 para ambas as estruturas de espaço vetorial complexo e real. f) Sendo a1, a2, a3 ∈ R, considere a matriz A = 0 a1 00 a1 a1 a1 a2 a3 . Sejam X = x1x2 x3 , B1 = 00 0 e B2 = 11 1 . Sendo a1, a2, a3 ∈ R tais que o sistema AX = B1 é possível e indeterminado, então também AX = B2 é possível e indeterminado. Sendo a1, a2, a3 ∈ R tais que o sistema AX = B1 é possível e determinado, então também AX = B2 é possível e determinado. O sistema AX = B1 é sempre possível e indeterminado. O sistema AX = B2 é sempre possível e indeterminado. 4. (1, 6 valores.) Nesta questão, deve responder justificando e em folha anexa. Considere n funções, definidas num intervalo [a, b], tomando valores reais, f1, . . . , fn : [a, b]→ R, e deriváveis até à ordem n. Para t ∈ [a, b], defina A(t) = f1(t) f2(t) · · · fn(t) f ′1(t) f ′ 2(t) · · · f ′n(t) ... ... ... fn−11 (t) f n−1 2 (t) · · · fn−1n (t) . Suponha que existe t ∈ [a, b] tal que det(A(t)) 6= 0. Mostre que f1, . . . , fn são linearmente independentes. Álgebra Linear e Geometria Analítica I (M143) 2015/16 Exame da época de recurso – 12-02-2016 Nome completo: No. mecanográfico: Segunda parte 5 6 7 8 Total Se ainda não obteve a aprovação nesta unidade e realizou o segundo teste, selecione uma das seguintes opções: Pretendo que a segunda parte do exame seja corrigida e a classificação que obtive no segundo teste será ignorada. Pretendo que a segunda parte do exame não seja corrigida e que seja considerada a classificação que obtive no segundo teste. 5. (Cada alínea vale 0, 4 valores.) Considere as aplicações lineares f : R3 → R3 e g : R3 → R2 tais que: f(1, 0, 0) = (2, 2, 0), f(0, 1, 0) = (4, 4, 0), f(0, 0, 1) = (6, 6, 6); g(a, b, c) = (a− b, a+ b− 2c), (a, b, c) ∈ R3 . Considere as bases b = ((1, 1), (1,−1)) de R2 e bc = ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)) de R3. Indique, sem justificar: a) f(−2, 1, 0) b) f(x, y, z) c) Mbc,bc(f) d) Uma base de ker(f) e) Uma base de Im(f) f) Uma base de ker(g) g) Uma base de Im(g) h) Mbc,b(g) i) Mbc,b(g ◦ f) j) dim Im(g ◦ f) k) dimker(g ◦ f) 6. (Cada alínea vale 0, 4 valores.) Em R2[x], considere as bases bc = (1, x, x2) e B = (1− x, x− x2, 1 + x+ x2). Em R3, considere o conjunto A = ((1,−2, 0), (1, 0,−2)) e S o subespaço de R3 gerado por A. Indique, sem justificar: a) O polinómio p(x) = (−5,−1, 1)B b) MB,bc ( idR2[x] ) c) Uma base de R3 contendo A d) Uma base ortonormada de S e) S⊥ f) proj⊥S (2, 1, 1) 7. Cada alínea vale 0, 4 valores: deve apenas escolher a opção correcta sem justificar; à ausência de resposta é atribuída a cotação de 0, a uma resposta errada é atribuída uma cotação de −0, 1 valores. a) Considere o espaço vetorial R6. Existe uma aplicação f : R6 → R6 linear tal que dimker(f) = 3 dim Im(f). Existe uma aplicação f : R6 → R6 linear tal que dimker(f) = 2 dim Im(f). Existe uma aplicação f : R6 → R6 linear tal que f é sobrejetiva mas f ◦ f não é sobrejetiva. Existe uma aplicação f : R6 → R6 linear tal que f ◦ f é injetiva mas f não é injetiva. b) Considere o espaço vetorial real V das matrizes de 2 linhas, 2 colunas e entradas reais e os subespaços S1 = {A ∈ V : tr(A) = 0} e S2 = {A ∈ V : A = At}. Aqui, tr(A) denota o traço da matriz A, isto é, a soma das entradas na diagonal principal de A e At denota a matriz transposta da matriz A. dimS1 = dimS2 = 1 dimS1 = dimS2 = 3 dimS1 = 3 e dimS2 = 1 dimS1 = 1 e dimS2 = 3 c) Considere uma aplicação linear f : R3 → R3 tal que ker(f) = {(x, y, z) ∈ R3 : x − 3z = 0, y = 0}, ker(f ◦ f) = {(x, y, z) ∈ R3 : x− 3z = 0} e f(1, 1, 1) = (−2,−2,−2). f é diagonalizável e tem três valores próprios distintos. f é diagonalizável e tem apenas dois valores próprios distintos. f não é diagonalizável e tem apenas um valor próprio. f não é diagonalizável mas admite dois valores próprios distintos. d) Considere o espaço vetorial R3, B = (b1, b2, b3) uma base ortonormada de R3, S1 o subespaço gerado por b1, e S2 o subespaço gerado por b1, b2 e u = (1, 1, 0)B . S⊥1 ∩ S2 = S2 S⊥1 ∩ S2 = S1 Se v ∈ S2 é unitário e ortogonal a u então v = 1√2 (1,−1, 0)B ou v = 1√2 (−1, 1, 0)B . Se v é unitário e ortogonal a u então v = 1√ 2 (1,−1, 0)B ou v = 1√2 (−1, 1, 0)B . e) Seja V o espaço vetorial das funções reais de variável real e considere o subespaço S das funções polinomiais de grau menor ou igual a 2. Considere as funções fi(x)= xi, x ∈ R, para i = 0, 1, 2, e a base B = (f0, f1, f2) de S. Considere a função linear L : S → S tal que L(f) = f + f ′′. L é diagonalizável e invertível. L é diagonalizável mas não é invertível. L é invertível mas não é diagonalizável. L não é diagonalizável e não é invertível. 8. (1, 2 valores.) Nesta questão, deve responder e justificar em folha anexa. Sejam A e B duas matrizes de entradas reais de n linhas e n colunas. Denote por C a matriz de entradas reais, de 2n linhas e 2n colunas, com a seguinte forma por blocos: ( A 0n,n 0n,n B ) onde 0n,n denota a matriz de entradas nulas de n linhas e n colunas. Mostre que C é diagonalizável se e só se A e B são diagonalizáveis.
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