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PROCESSO CIVIL I

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PROCESSO CIVIL 
Doutrina recomendada – Humberto Teodoro Junior - vol. 1 – Ed. Atualizada. 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – 1973 (com proposta de novo CPC em tramite): 
Possui cinco livros: 
Livro I - Do Processo de Conhecimento (0001a0565)
Livro II - Do Processo de Execução (0566a0795)
Livro III - Do Processo Cautelar (0796a0889)
Livro IV - Dos Procedimentos Especiais (0890a1210)
Livro V - Das Disposições Finais e Transitórias (1211a1220)
AULA 1 E 2
CLASSIFICAÇÃO: 
AÇÃO DE CONHECIMENTO
AÇÃO DE EXECUÇÃO 
CAUTELAR
Na primeira, ação e conhecimento, presente no código em seu primeiro livro, vemos:
Ação de Conhecimento (ou cognição) – onde juiz sana a lide.
Dentro desta: 	Declaratória – existe ou não a relação jurídica.
			Constitutiva – situação existe, podendo modificar seu estado (excluindo, por exemplo)
			Condenatória – declara e indica a sanção devida.
DA JURÍSDIÇÃO E DA AÇÃO
Jurisdição: “É o poder do Estado, que por intermédio de seus órgãos, aplica o direito (no caso, material) ao caso concreto (poder de dirimir a lide)”.
“É a garantia institucional a qualquer pessoa de provocar o poder do Estado na função jurisdicional, uma vez que meu direito tenha sido prejudicado, ou ainda posto em dúvida”
Particularmente: É a garantia institucional a qualquer pessoa de provocar o poder do Estado, que por intermédio de seus órgãos, aplicará a função jurisdicional no caso concreto (lide).
 DAS PARTES E PROCURADORES
Partes: São os sujeitos da ação, seja no pólo passivo ou ativo. 
ELEMENTOS DA AÇÃO (anulável) – serve para identificar, singularizar, cada ação:
Partes (se persona)
Causa de pedir (fatos e fundamentos)
Pedido (objeto da ação)
CONDIÇÕES DA AÇÃO (nulo)
Legitimidade das partes (legetimatio Ed causau)
Possibilidade jurídica de pedir (objeto lícito ou não) 
Interesse de agir (necessidade do poder jurisdicional)
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS (para que a ação possa se constituir e desenvolver de forma valida)
 Sujeitos: Juiz – investidura (existência), competência e imparcialidade (validade ambos). 
			Partes – capacidade de ser parte, capacidade de buscar juízo (capacidade processual) e, capacidade postulatória. – dois primeiros validade, ultimo existência. 
			
	
	PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS NEGATIVOS: Lidispendência, perempção e coisa julgada. 
	
AULA 3 – 
SUCESSÃO PROCESSUAL E SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES
Em um primeiro momento o processo é proposto pelo autor, e quando há devida citação do réu, o processo possui juiz e ambos os pólos – perpetuatio jurisdiciores.
É possível alienar o bem quando o processo esta em andamento? 
Sim, de acordo com o CC não é possível privar o direito sobre bens ou liberdade penal sem o devido processo legal. 	Sendo assim, estando o processo em andamento, é possível alienar o bem. 
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes. 
Assim, mesmo com a alienação da coisa, as partes permanecem as mesmas. Ao menos que: 
§ 1o O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar em juízo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrária.
Exceções facultativa e obrigatória. Facultativa com a permissão do autor e obrigatória quando o pólo passivo morre. A primeira é possível somente até o SANEAMENTO DO PROCESSO. 
Fases: postulatória / SANEADORA / instrutora e --- decisória
Houve um erro do legislador, porque não sendo inter vivos não haverá substituição, mas sucessão, pelo espólio ou sucessores – art. 265. 
há casos onde o agente morre e não há sucessão, pois uma vez que isto acontece não mais será possível sanar o desejo, o objetivo, do autor. Se torna impossível esta pratica. Nesses casos os direitos da personalidade se extinguem. Ex: divórcio – 
INTERVENÇÃO DE TERCEIRO (art.56 a 80)
Quando terceiro, interessado, ingressa como parte ou coadjuvante (assistente) em processo pendente.
MODALIDADES: 
Nomeação a autoria:
Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor. – Sendo o réu apenas cumpridor de ordens, é mero detentor e não tem legitimidade, neste caso DEVE nomear o proprietário ou possuidor, o verdadeiro responsável. Aqui o processo não mais ira correr contra o nomeante, mas contra o nomeado. 
Sendo o autor que indica o réu, deve este aceitar ou não o nomeado, porém, se este não o aceita o processo se extingue sem mérito. 
A nomeação deve ocorrer no prazo da contestação. Ocorrendo isto, o processo é suspenso para que haja essa legitimação no polo passivo. 
Art. 63. Aplica-se também o disposto no artigo antecedente à ação de indenização, intentada pelo proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa, toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de instruções de terceiro.
Objetivo: Salvar tempo na justiça, a fazendo mais célere. 
AULA 4 E 5 
Chamamento ao Processo
O autor apresenta um réu, porém, havendo outros coobrigados pela dívida pleiteada, há à POSSIBILIDADE do réu de chamar estes para também responder no processo. 
Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: 
I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; 
III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. 
Art. 78. Para que o juiz declare, na mesma sentença, as responsabilidades dos obrigados, a que se refere o artigo antecedente, o réu requererá, no prazo para contestar, a citação do chamado.
Para que o juiz responda sobre a responsabilidade dos obrigados é necessário que o réu requererá a citação destes até o prazo para contestar. 
Art. 79. O juiz suspenderá o processo, mandando observar, quanto à citação e aos prazos, o disposto nos arts. 72 e 74.
Sendo os coobrigados partes legitimas do processo, não será necessário o consentimento do autor. 
Pode-se chamar os coobrigados vai até o prazo de defesa.
Oposição:
Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.
Terceiro que intervém em demanda alheia, alegando ser seu o bem jurídico disputado. Ou seja, um terceiro que entra da disputa, onde já existem autor e réu, disputando por certo bem. 
Finalidade: acelerar a ação, entre o opoente e os opostos. (uma ação que seria interposta depois de resolvido este mérito entra agora)
Art. 57. O opoente deduzirá o seu pedido, observando os requisitos exigidos para a propositura da ação (arts. 282 e 283). Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias.
Parágrafo único. Se o processo principal correr à revelia do réu, este será citado na forma estabelecida no Título V, Capítulo IV, Seção III, deste Livro.
Art. 58. Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente.
Art. 59. A oposição, oferecida antes da audiência, será apensada aos autos principais e correrá simultaneamente com a ação, sendo ambas julgadas pela mesma sentença.
A oposição que for oferecida antes da audiência de instrução e julgamento tramitará em conjunto com o processo inicial (...)
Art. 60. Oferecida depois de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário, sendo julgada sem prejuízo da causa principal. Poderá o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo nunca superior a 90 (noventa) dias, a fim de julgá-la conjuntamente com a oposição.
(...) oferecida após a audiência, terá tratamento diferenciado, não sendo apensado, o primeiro processo será suspenso(90 dias) para que o juiz possa analisar devidamente o segundo processo, e julgá-los. (...)
Art. 61. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar.
(...) No dia do julgamento, primeiro é decidido a ação oferecida pelo opoente, após isto o primeiro processo terá seu mérito.
	AULA 6
Assistência: 
Quando terceiro intervém no processo para colaborar com uma das partes. 
Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la.
O terceiro assistente deverá ter interesse jurídico, devendo este ter uma relação jurídica com as partes, devendo a sentença ter poder de influir nesta relação, isto se entende por interesse.
Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento e em todos os graus da jurisdição; mas o assistente recebe o processo no estado em que se encontra.
O assistente pode colaborar com o processo em qualquer grau de jurisdição, mas não mais poderá ajudar naquilo que já foi discutido e averiguado, ou seja, pegará o processo no estado em que se encontra. 
Art. 51. Não havendo impugnação dentro de 5 (cinco) dias, o pedido do assistente será deferido. Se qualquer das partes alegar, no entanto, que falece ao assistente interesse jurídico para intervir a bem do assistido, o juiz:
I - determinará, sem suspensão do processo, o desentranhamento da petição e da impugnação, a fim de serem autuadas em apenso;
II - autorizará a produção de provas;
III - decidirá, dentro de 5 (cinco) dias, o incidente.
Art. 52. O assistente atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Equiparação entre assistente e assistido.
Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente será considerado seu gestor de negócios.
Art. 53. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente. (assistência simples)
Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.
Há dois tipo de interesse jurídico: direito (litisconsorte – pode praticar atos processuais sem se subordinar aos ator praticados pelo assistido) e indireto (simples – mero coadjuvante do assistido; complementa). Ex, indireto: proprietário -> locador -> Sublocador. Logo, em ação que o proprietário entra contra o locador, o sublocador tem interesse, não querendo este perder sua moradia. 
Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51.
Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:
I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.
AULA 7 E 8 
Denunciação da Lide (art. 70)
Ação regressiva, que pode ser proposta pelo réu ou autor, com o objetivo de garantir a indenização do denunciante caso este perca a demanda.
Garantia do demandado ou do que ira demandar; proteção por ação regressiva.
Hipóteses – art.70
Garantia de Direito de Evicção (isto é, vício no direito, podendo ser tirado por sentença judicial ou administrativa).
Única obrigatória.
Ex: aquele que adquire onerosamente um bem de quem não é o verdadeiro proprietário. A aliena um bem a B, este paga pelo bem adquirido onerosamente. No entanto, descobre que o bem não pertencia a A e sim a terceiro C. C, ao descobrir o paradeiro da coisa, ajuíza ação reivindicando-a de B, o adquirente, que é a pessoa que com o bem se encontra atualmente. B sabe que, se o pedido for julgado procedente, terá de restituir a coisa, sofrendo evicção. Assim B denuncia a lide a A para reaver integralmente a quantia que pagou, além de indenização pelos frutos que teve que restituir, pelas despesas e prejuízos que sofreu e pelas custas judiciais e honorários advocatícios.
 Garantia de indenização do proprietário.
Ex: o locatário (possuidor direto) acionado em virtude de prejuízos causados por benfeitorias necessárias realizadas no imóvel em que reside, no imóvel contíguo ao seu. Citado, denuncia a lide ao proprietário (possuidor indireto), asseverando que as benfeitorias teriam sido realizadas a seu mando.
Garantia de direito regressivo de indenização.
Ex: contrato de seguro – o réu, demandado para indenizar, denuncia à lide à seguradora.
Ex: Denunciação da lide pelo autor – ocorre quando alguém que foi vítima de um acidente de trânsito e que seja beneficiária de um contrato de seguro pode optar por ajuizar ação de reparação de danos contra o causador do acidente, em vez de solicitá-la da seguradora. No entanto, temendo eventual improcedência, pode requerer desde logo a denunciação da lide à sua seguradora.
Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:
I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta;
II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada;
III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
Art. 71. A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu. – Prazos para ingressar com a ação: Autor – na petição inicial; réu – na contestação.
Art. 72. Ordenada a citação, ficará suspenso o processo.
§ 1º - A citação do alienante, do proprietário, do possuidor indireto ou do responsável pela indenização far-se-á:
a) quando residir na mesma comarca, dentro de 10 (dez) dias;
b) quando residir em outra comarca, ou em lugar incerto, dentro de 30 (trinta) dias.
§ 2º Não se procedendo à citação no prazo marcado, a ação prosseguirá unicamente em relação ao denunciante.
Quando citada a seguradora, por exemplo, o processo ficará suspenso. Quando esta residir na mesma comarca que o denunciante: 10 dias; se for em outra ou lugar incerto: 30 dias. Não ocorrendo esta no prazo marcado, prosseguirá com a formação de partes inicial.
Art. 73. Para os fins do disposto no art. 70, o denunciado, por sua vez, intimará do litígio o alienante, o proprietário, o possuidor indireto ou o responsável pela indenização e, assim, sucessivamente, observando-se, quanto aos prazos, o disposto no artigo antecedente. NÃO ENTENDI
Art. 74. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.
Citado o denunciado, assumirá possição de litisconsorte com o denunciante, podendo aditar a petição inicial. Isto ocorre porque a relação processual ainda não tem perpectuatio jurisdiciones (não esta formada por completo). 
Art. 75. Feita a denunciação pelo réu:
I - se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado;
II - se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que Ihe foi atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até final;
III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderáo denunciante prosseguir na defesa.
Previsões de procedência de acordo com o comportamento do denunciado. 
Art. 76. A sentença, que julgar procedente a ação, declarará, conforme o caso, o direito do evicto, ou a responsabilidade por perdas e danos, valendo como título executivo.
Fala somente da evicção pois esta é a única obrigatória.
PESQUISA - 
É possível haver denunciação da denunciação? (o denunciado denuncia outrem)
É possível haver denunciação da lide “per saltum”?
/FIM DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
NOVO TEMA: LITISCONSÓRCIO
CONCEITO – ART.46: Duas ou mais pessoas litigando no mesmo processo, ativa ou passivamente (art. 46).
Posição das partes – 
Polo Ativo – Pluralidade de autores
Polo passivo – pluralidade de réus
Misto – pluralidade de autores e réus.
Momento da Formação – 
->Inicial. Formação pleiteada na inicial
->Incidental (ulterior). Após a propositura da ação
Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;
III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;
IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.
Parágrafo único. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão. 
Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.
Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros.
Art. 49. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo e todos devem ser intimados dos respectivos atos.

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