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CASOS CONCRETOS PROCESSO CIVIL IV

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CASOS CONCRETOS PROCESSO CIVIL IV 
Nome: Juliana Figueiredo Gomes 
Matricula: 2012.011.22562 
 
CASO 1 - PROCESSO DE EXECUÇÃO. DISPOSIÇÕES GERAIS PARA O CUMPRIMENTO 
DA SENTENÇA OU PARA A EXECUÇÃO POR TÍTULO 
 Descrição 1a Questão: Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de 
pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em 
R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 
10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo 
informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), 
valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem 
penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve 
ser deferido o pleito do executado? 
O art. 805 do NCP C consagra o princípio d a execução menos onerosa ao executado: 
“ Quando por vários meios o credor puder pro mover a e execução, o juiz mandará que 
se faça p elo modo menos gravoso para o devedor”. A opção pelo meio menos 
gravoso pressupõe que o s diversos meios considerados sejam igualmente eficazes. 
 Assim, havendo vários meios executivos aptos à tutela adequada e efetiva a do direito 
de crédito, escolhe -se a via menos onerosa ao executado . Portanto o pleito deve ser 
deferido. 
 
Questão nº 2. (XVI Exame de Ordem Unificado – FGV) 
Daniel possui uma pequena mercearia e costuma aceitar cheques de seus clientes, como 
forma de pagamento. Ocorre que, no último mês, três dos cheques apresentados no 
prazo foram devolvidos por insuficiência de fundos. Daniel não obteve êxito na cobrança 
amigável, não lhe restando, portanto, outra alternativa senão recorrer ao Poder 
Judiciário. Com base nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
a) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o devedor, ainda que fundadas em títulos 
diferentes e diversa a forma do processo, desde que o juízo seja competente para todas. 
 b) É vedado ao juiz examinar de ofício os requisitos que autorizam a cumulação de execuções. 
c) Daniel pode cumular várias execuções, fundadas em títulos diferentes, ainda que diversos 
os devedores, desde que para todas elas seja competente o juízo e idêntica a forma do 
processo. d) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, ainda que 
fundadas em títulos diversos, de que seja competente o juízo e haja identidade na forma 
do processo. 
 
 
Título PARTES. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL. FRAUDE A CREDORES E FRAUDE 
A EXECUÇÃO. 
Descrição 1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o 
grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais 
constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença 
transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, 
ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os 
institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, 
indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa 
receber seu crédito. 
R - A SUM 375/STJ, dispõe que o reconhecimento d a fraude à execução depende do 
registro da penhora do bem alienado , o que não é o caso, pois ainda n ão h avia a sentença 
e consequentemente o devedor não havia sido citado para a execução. No caso, o correu a 
fraude contra credores conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhecimento da 
fraude contra credores, com a consequente anulação da alienação ou gravação do 
bem, demanda ação própria, de ampla dilação probatória insuscetível, portanto, de ser 
alegada exclusivam ente no processo de execução ou na fase do cumprimento da 
sentença a. A necessidade de ação própria para o reconhecimento da fraude contra 
credores o caput do art. 799, in ciso IX, do NCPA, sugere que o credor, para real 
mente precaver-se contra a fraude, teria de proceder a duas averbações sucessivas. 
Uma da propositura da execução (art. 799, IX), ou ato contínuo à propositura, de que a 
execução foi admitida pelo juiz (art. 828, caput). 
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a 
legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não 
pode figurar como executado. 
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
 b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. 
 
SEMANA 2 
PARTES. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL. FRAUDE A CREDORES E FRAUDE A 
EXECUÇÃO. Descrição 1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da 
sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil 
reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o 
pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da 
indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o 
enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra 
credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para 
que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. 
R - A SUM 375/STJ, dispõe que o reconhecimento d a fraude à execução depende do 
registro da penhora do bem alienado , o que não é o caso, pois ainda não h avia a sentença 
e consequentemente o devedor não havia sido citado para a execução. No caso, o correu a 
fraude contra credo res conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhecimento da 
fraude contra credores, com a consequente anulação da alienação ou gravação do 
bem, demanda ação própria, de ampla dilação probatória insuscetível, portanto, de ser 
alegada exclusivamente no processo de execução ou na fase do cumprimento da 
sentença. A necessidade de ação própria para o reconhecimento da fraude contra 
credores o caput do art. 799, in ciso IX, do NCPA, sugere que o credor, para real 
mente precaver-se contra a fraude, teria de proceder a duas averbações sucessivas. 
Uma da propositura da execução (a rt. 799, IX), ou tra, ato contínuo à propositura, de que 
a execução foi admitida pelo juiz (art. 828, caput). 
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a 
legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não 
pode figurar como executado. 
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
 b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. 
SEMANA 3 - 
Título COMPETÊNCIA. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. LIQUIDAÇÃO 
DE SENTENÇA. 
Descrição 1a Questão: Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello 
pleiteando o recebimento do seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. Alega na 
inicial que a seguradora, de forma injustificada, se negou a pagar a indenização sob o 
argumento de que o segurado agiu de má-fé ao não informar que realizara uma cirurgia 
de coração 10 anos antes da assinatura do contrato. Após a instrução o juiz julgou 
procedente o pedido para condenar a Seguradora a pagar a respectiva indenização em 
valor a ser apurado em fase de liquidação. Diante do caso concreto indaga-se: 
a) Qual é a modalidadede liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É 
possível modificar a sentença em fase de liquidação? 
R: Em razão da morte de alguém o mais adequado é a liquidação por arbitramento, caso não 
houvesse a morte e em razão de fatos novos seria aplicada a liquidação pelo procedimento 
comum. Não é possível modificar a sentença em fase de liquidação, somente em Apelação. 
b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação? 
R: Em caso de não concordarem cabe às partes ingressar com Recurso de Agravo de 
Instrumento. 
Questão nº 2. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla título 
executivo extrajudicial: 
a) o crédito de auxiliar de justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem 
sido aprovados por decisão judicial; 
b) a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; 
 c) a nota promissória; 
d) o crédito decorrente de foro ou laudêmio. 
 
SEMANA 4 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE 
FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL 
 Descrição 1a Questão: Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor 
de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em 
consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação do réu ao 
pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de 
sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual 
alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de 
Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial? 
Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias na liquidação, no cumprimento d 
e sentença, na execução e no inventário são atacadas via agravo de instrumento, nos 
termos do art. 1.015, parágrafo único, do NCPC. 
 Questão nº 2. Considerando o CPC , indique a alternativa que não contempla matéria 
passível de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença: 
a) incompetência relativa; 
 b) impossibilidade jurídica do pedido; 
c) ilegitimidade da parte; 
d) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções. 
SEMANA 5 
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE FUNDADA EM 
TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. EMBARGO- Descrição 1a Questão: Repelidos 
Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o 
Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também 
conhecida como Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve 
tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? 
Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? 
R: Deve ser admitido por envolver matéria de ordem pública, isto é, a exigibilidade do título 
executivo, com base no modelo constitucional do devido processo legal. Embora não tenha 
previsão clara no CPC, é um mecanismo de defesa aceito pela doutrina e jurisprudência, que 
possibilita ao executado apresentar, por meio de petição, matéria que o magistrado possa 
pronunciar de ofício. Em princípio não suspende a execução, mantendo-se o mandado de 
penhora enquanto pendente de exame. 
 2a Questão: Os embargos do devedor serão oferecidos no prazo: 
a) de 10 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; 
 b) de 10 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução; 
 c) de 15 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução; 
 d) de 15 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; 
e) em dobro do previsto em lei, quando forem vários os executados e tiverem procuradores 
diferentes nos autos. 
SEMANA 6 
ETAPA COMUM AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA/EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA 
CONTRA DEVEDOR SOLVENTE I: PENHORA Descrição 1a Questão: Determinado credor 
instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de 
um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu 
sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o 
exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a 
expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constricto 
recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no 
auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o 
reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por 
preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo 
único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve 
decidir o magistrado? 
R: Deve o magistrado decidir na forma do art. 896, do CPC, que dispõe sobre imóvel de 
incapaz que não alcança pelo menos 80% da avaliação, onde o juiz confiará o bem à guarda e 
administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 ano. 
Portanto, a arrematação não foi válida. 
2a Questão. A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta: 
a) o seguro de vida; 
b) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; 
 c) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do 
executado, inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades 
comuns correspondentes a um médio padrão de vida; 
 d) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado 
valor. 
SEMANA 7 
ETAPA COMUM AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA/EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA 
CONTRA DEVEDOR SOLVENTE II: SUSPEN Descrição 1a Questão: Após a vigência do 
CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o 
recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e 
não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado 
suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido 
ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo 
requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. 
Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de 
que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que 
sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o 
magistrado quanto ao tema? 
Resposta: Quando o executado não possuir bens penhoráveis, suspende -se a execução 
na forma do art. 921, III, do CPC, pelo prazo de 1 (um) ano conforme o art. 921, § 1°, do 
CPC. Passado 1 ano, e não for encontrado bens penhoráveis de acordo com art. 921, § 
2°, do CPC , o juiz ordenará o arquivamento dos autos, que serão desarquivados para 
prosseguimento da execução se a qualquer tempo for encontrado bens penhoráveis 
como versa o art. 921, § 3°, do CP C. Passado 1 (um) ano sem a manifestação do 
exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente na forma do art. 921, § 
4°, do CPC que é, aquela que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, 
nos casos de inércia do titular do direito nos termos dos artigos 921, §4º, combinado 
com art. 924, V, ambos do CPC. Trata-se de uma sentença com resolução de mérito 
de acordo com o art. 487, I, do CPC. 
2a Questão. A respeito das hipóteses de suspensão da execução, marque a alternativa 
incorreta: 
 a) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os 
embargos à execução;b) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando o exequente renunciar ao 
crédito; 
 c) ocorrerá a suspensão se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de 
licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros 
bens penhoráveis; 
d) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando o executado não possuir bens 
penhoráveis. 
SEMANA 8 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA POR OBRIGAÇAO DE FAZER, NÃO FAZER OU PARA 
ENTREGA DE COISA. MEIOS EXECUTIVOS Descrição 1a Questão: Em determinado 
processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o devedor a cumprir 
obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em 
consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 100.000,00 (Cem 
Mil Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 
20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor 
retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de 
R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos 
para decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece 
um tratamento inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por 
exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, 
mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento 
jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, 
par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. 
Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para 
os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar 
multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente 
possa funcionar como fator coercitivo? 
R: Trata-se de questão controvertida. Existem duas correntes; 1ª Corrente: O Valor da multa 
pode ser reduzido, mas a eficácia dessa decisão será ex nunc pois o valor acumulado já 
integra o patrimônio do credor da prestação. 2ª Corrente: Entende que a decisão pode ter 
caráter retroativo, extunc, pois se assim decidiu é porque o juiz percebeu que este mecanismo 
executivo estava sendo ineficiente para atingir os seus fins. Para resolver a questão dos 
valores que vão se acumulando em razão da multa diária ou semanal poderia o juiz fixar 
Astreintes de incidência única o que não resultaria obrigatoriamente em valor menor, pelo 
contrário, poderia ser ainda mais expressivo 
2a Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de 
resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses 
defensivas: 
a) Impugnação; 
 b) Embargos a execução; 
 c) Exceção; 
d) Contestação. 
SEMANA 9 
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL POR OBRIGAÇAO DE FAZER, 
NÃO FAZER OU PARA ENTREGA DE COIS Descrição 1a Questão. Maurício promove 
execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para cumprimento de 
obrigação de fazer, observando o disposto entre o art. 815 e art. 821 do CPC. Esta, ao ser 
citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser 
executada por modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão? 
R: O argumento da Fazenda não assiste razão, uma vez que o procedimento do art. 910 é para 
quantia certa, e no caso em tela trata-se de obrigação de fazer. 
 2a Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de 
resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses 
defensivas: 
a) Impugnação; 
b) Embargos a execução; 
c) Exceção; 
d) Contestação

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