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UNIP 
 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------- 
 
Questões de múltipla escolha 
 
Disciplina: 536940 - Comunicação e Expressão 
 
Questão 1: Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
A massa é bem violeta, mas depois de assada, ela fica marrom, só a parte de cima continua um 
pouco colorida, lá no fundo, bem lá no fundo, ainda há um pouco de gosto de beterraba, mas 
dificilmente alguém adivinhará qual o ingrediente secreto do bolo... O máximo que pode ser dito é 
que há algo diferente, pois o chocolate também não aparece muito. Preferi usar formas de muffins 
porque fica mais fácil congelar e guardar o bolo, só polvilhei um pouco de açúcar de confeiteiro 
para esconder um pouco o tom pink, mas a Ana Beatris faz sugestões interessantes de cobertura. 
A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas, a textura da massa é muito boa. 
(Já ia me esquecendo, usei farinha de trigo integral). [blog] Disponível em: 
http://kafkanapraia.blogspot.com/2006/01/bolo-de-beterraba-e-chocolate.html. 
 
 
A) As referências “massa é bem violeta”, “ela fica marrom” e “a textura da massa é muito boa” não 
são expressões linguísticas para o referente bolo de beterraba. 
B) Por tratar-se de uma receita culinária, não existe no texto um julgamento de valor. 
C) A oração “só a parte de cima continua um pouco colorida” não poderia acarretar a oração “só 
polvilhei um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom pink”. 
D) Devido à oração “A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas”, um aluno de 
graduação não pode deduzir que as palavras beterraba e cenoura são sinônimas. 
E) A expressão “Preferi usar formas de muffins” leva-nos a deduzir que a forma recomendada na 
receita não é a de muffins. 
 
Questão 2: Em textos acadêmicos, como monografia, artigo, resenha, faz-se uso de verbos 
que mostram a finalidade da pesquisa. Da lista de verbos a seguir, qual foge da finalidade 
científica? 
 
A) visar, pretender, procurar, tentar. 
B) analisar, debater, comparar, avaliar. 
C) tratar, discutir, propor, contribuir. 
D) apreciar, lembrar, ver, envolver. 
E) apresentar, verificar, discutir. 
 
Questão 3: Certas frases são ambíguas e nem o contexto permite uma interpretação 
unívoca. Veja o caso: “O policial viu o ônibus acelerando em sua direção”. Podemos 
entender que: 
 
A - O policial acelerou os passos em direção ao ônibus; 
B - O ônibus acelerou a velocidade em direção ao policial. 
 
Indique a frase que pode ser entendida pelo contexto, apesar da ambiguidade. 
 
A) Ao chegar à cidade, a jovem dirigiu-se a um banco, pois precisava de dinheiro. 
B) Ao chegar à cidade, a jovem dirigiu-se a um banco. 
C) O goleiro viu a bola vindo em direção à rede. 
D) A mãe encontrou o filho em seu quarto. 
E) Sentado no banco da praça, o rapaz viu seu primo. 
 
Questão 4: As frases a seguir são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja 
linguagem impera a metáfora. Assim, encontram-se inúmeros pensamentos metafóricos e 
raros não metafóricos. Assinale a opção que não apresenta metáfora: 
 
A) Lembrar é um inferno de curvas e derrapagens, a gente não sabe se já caiu ou se ainda vai se 
esborrachar (Raquel de Queiroz). 
B) Não estou certa de que se trate de um processo, mas suspeito que o tempo, único juiz de 
coisas dessa natureza, não está nunca do lado de quem tenta driblá-lo (Raquel de Queiroz). 
C) Na ficção, ele pelo menos está neutro, ali cabe ao autor decidir que ida é, se chove, se faz sol. 
No memorialismo tudo é mais vago: a mente é pintora, não é boa fotógrafa (Raquel de Queiroz). 
D) Mas voltando ao assunto da vocação literária: para escrever, tem que haver o dom da escrita, 
tal como para o cantor é preciso o dom da voz (Raquel de Queiroz). 
E) É o coração que faz o caráter (Raquel de Queiroz). 
 
Questão 5: No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a 
menos que ela fosse a última garota na Terra. De acordo com a continuidade da conversa 
entre eles, NÃO podemos considerar: 
 
 
 
A) A expressão “a menos que” tem sentido oposto de “se”. 
B) A menina sabe o significado dos termos “a menos que” e “se”. 
C) A fala final deixa implícita a possibilidade de casamento entre ambos. 
D) A menina não fica ofendida com a resposta (do 1º quadrinho) do garoto. 
E) O termo “esperança”, no último quadrinho, torna o texto incoerente, porque não tem ligação com 
o restante da história. 
 
Questão 6: Quando falamos que a coerência depende também de conhecimento linguístico, 
especificamos que esse conhecimento: 
 
A) Constitui-se de conhecimentos prévios de mundo. 
B) É formado por esquemas, que por sua vez se subdividem em frames e planos. 
C) Considera focalização e intertextualidade, bem como a superestrutura. 
D) Abrange conhecimentos ortográfico, gramatical e lexical da língua. 
E) Além do conhecimento enciclopédico, inclui o textual também. 
 
Questão 7: No breve diálogo entre colegas do curso de Letras, qual é a informação implícita 
contida na conversa? 
 
- A faculdade comprará Patativa do Assaré? 
- Está no provão. 
 
A) A compra de uma ou mais obras do cordelista Patativa do Assaré. 
B) Há provão instituído na faculdade. 
C) O livro de Assaré será comprado, pois consta na bibliografia do provão. 
D) A faculdade compra livros. 
E) Uma pergunta foi feita. 
 
Questão 8: Leia o texto a seguir “Nós, os brasileiros”, de Lya Luft. 
 
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como 
sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque 
poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores”. Não faltam 
flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
 
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de 
inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, 
sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente 
razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de 
quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma 
universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances, 
traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou 
comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas 
cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil 
existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um 
romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não 
parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez 
que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira 
quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o 
que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem 
arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E 
eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens 
eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse 
explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana 
vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso.E nem a cor de meu cabelo e 
olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo 
além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: 
imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa. 
 
 (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.) 
 
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma 
INCORRETA: 
 
A) “A culminância foi a observação de uma crítica berlinense (...)”. (culminância = auge). 
B) “Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico”. (folclórico = primitivo). 
C) “... mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores (...)”. (espreitando = 
ocultando-se). 
D) “(...) esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira 
(...)” (alienação = alheamento). 
E) “imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.” (instigante = 
estimulante). 
 
Questão 9: Leia o texto a seguir “Nós, os brasileiros”, de Lya Luft, e assinale a alternativa 
que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, exótico e folclórico, é exportada 
pelos próprios brasileiros. 
 
 Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como 
sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque 
poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores”. Não faltam 
flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
 
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de 
inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, 
sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente 
razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de 
quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma 
universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances, 
traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou 
comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas 
cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil 
existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um 
romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não 
parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez 
que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira 
quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o 
que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem 
arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E 
eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens 
eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse 
explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana 
vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e 
olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo 
além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: 
imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa. 
 
 (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 49-51.) 
 
 
A) “- A senhora é brasileira? (...) Mas a senhora é loira!” 
B) “- Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?” 
C) “Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!” 
D) “(...) muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato.” 
E) “Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos”. 
 
Questão 10: Leia os textos 1 e 2 e assinale a alternativa que expressa a relação estabelecida 
entre eles. 
 
Texto 1: Canção do exílio - Gonçalves Dias (poeta do século XIX) 
 
 
 
 
Texto 2: Hino Nacional (Parte II) - 1906 - Joaquim Osório Duque Estrada 
 
 
 
A) Relação de distanciamento, pois o primeiro é poema, pertencente à área da ficção, e o segundo 
é símbolo nacional. 
B) Relação de distanciamento, pois, apesar de ambos os textos terem o mesmo formato (versos e 
estrofes), não existe ideia em comum entre eles. 
C) Relação de proximidade, uma vez que o texto 1 recorreu ao texto 2 e copiou os trechos “Nossos 
bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores”. 
D) Relação de proximidade, porque ambos os textos valorizam o país e há trecho do texto 1 
copiado no texto 2. 
E) Relação decorrente da nacionalidade, ou seja, ambos os textos são brasileiros.

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