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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Daiara Colpani Juliano Belchior Laís Amorim Letícia Filardi Mayumi Ihara Thiago Tuma FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL A Relatório de experimento referente à análise gráfica de dados (Lei de Hooke) Manaus, 2016 Daiara Colpani Juliano Belchior Laís Amorim Letícia Filardi Mayumi Ihara Thiago Tuma FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL A Relatório de experimento referente à análise gráfica de dados (Lei de Hooke) Manaus, 2016 Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina IEF 101 - Física Geral e Experimental A, no curso de Engenharia Química, na Universidade Federal do Amazonas. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................03 2 PRODECIMENTO EXPERIMENTAL.........................................................................04 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................................05 CONCLUSÃO...............................................................................................................08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................09 3 1. Introdução Sobre as forças que regem nosso meio, aquelas que se exibem com maior frequência são as conhecidas forças elásticas, as quais são exercidas ao sofrer algum tipo de deformação em um sistema elástico. Forças plásticas também são conhecidas: são forças nas quais a deformação persiste mesmo se a força deformante for removida do sistema. A partir disso, pode-se afirmar a importância no que tange o entendimento das forças elásticas e plásticas, cujo fundamento inicial consiste no estudo da elasticidade dos corpos e a capacidade de se mensurar certa deformação aplicada neles. Em 1660, o físico inglês Robert Hooke, notou certa singularidade no comportamento mecânico de uma mola, cujas deformações eram mais nítidas de acordo com o aumento do peso utilizado em uma de suas extremidades (e sua outra era colocada em um ponto fixo) e, descobriu também, a proporcionalidade entre força deformante e deformação elástica produzida. Neste contexto, Hooke elaborou uma lei geral, conhecida como Lei de Hooke, publicada em 1676. Desta forma, a Lei de Hooke, fez-se presente no experimento à seguir, possibilitando-nos entender melhor acerca do conjunto de forças que são exercidas nos corpos, ao utilizarmos como base a 2ª Lei de Newton. Apesar de parecer um experimento simplificado, o estudo das deformações dos corpos recebe sua importância quando se torna possível ampliar suas aplicações em diversos sistemas no nosso cotidiano. 4 2. Procedimento experimental Um sistema massa-mola é constituído por uma massa acoplada a uma mola que se encontra fixa a um suporte. A deformação da mola é proporcional a força aplicada para comprimir ou esticar a mola, a qual é dada pela Lei de Hooke: F = Kx; onde x é a deformação da mola em relação a posição de equilíbrio (x = 0) e k é a constante elástica. No caso de uma massa suspensa em uma mola, a força é realizada pela gravidade agindo sobre a massa. Quando o sistema está em equilíbrio temos: mg = Kx; sendo mg a força peso. Nota-se então que a Lei de Hooke é responsável por verificar a deformação do corpo elástico ao se expandir. O objeto de estudo mais usado para esse evento é a mola espiral, por ser um objeto flexível, que se alonga de forma mais fácil. 5 3. Resultados e Discussões Os procedimentos experimentais foram realizados da seguinte forma: - Fixou-se uma mola em um suporte horizontal de modo que a mola ficasse suspensa e sujeita a sua força peso. -Mediu-se a largura inicial da mola com uma régua milimetrada para obter essa medida como referencial para as posteriores. - Após a obtenção da medida referencial, acrescentou-se um bloco de 0,05 quilogramas à base da mola e mediu-se a variação de seu comprimento. - O processo anterior foi repetido por mais 4 vezes e os cálculos das respectivas forças pesos também foram realizados de acordo com a seguinte fórmula: 𝐹 = 𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 𝑔 Considerando a massa da mola como 0,01 quilogramas, cada bloco com massa de 0.05 quilogramas e a gravidade como 9.8 m/s2, temos: Tabela 1 - Medidas de comprimento e força peso da mola em diferentes situações. Quantidade de blocos X (mm) F (N) 1 131 0.59 2 159 1.08 3 186 1.57 4 214 2.06 5 241 2.55 Os valores adquiridos durante o experimento foram utilizados para descobrir o valor da constante Ko e o erro padrão inclinação da linha de regressão ∆k, e desta forma, define-se a constante elástica. Inicialmente calcula-se a média da amostra para X e Y que são, respectivamente: 6 Com o auxílio da plataforma livephysics é possível calcular a inclinação de m, bem como a interseção b: Portanto, a equação linear da regressão é: Fo rç a El ás ti ca (N ) Deformação da mola (mm) 7 Inicialmente para calcular o erro da inclinação, calcula-se o desvio, sendo encontrado o seguinte valor: Agora é possível encontrar o erro da inclinação, os detalhes dos cálculos foram suprimidos visto que foram obtidos com o auxílio da plataforma anteriormente mencionada: Portanto, agora é possível encontrar a constante elástica sendo Ko = m, o ∆K = 𝜎𝑚. K = (2,00 ± 0,01) *10-2𝑁/𝑚𝑚 8 4. Conclusão Dado o exposto, o valor da constante elástica da mola é K = (2,00 ± 0,01) *10-2𝑁/𝑚𝑚. Além disso, o experimento teve resultado satisfatório, visto que quando submetidas a pesos distintos, as molas apresentam elongações diferentes, isto porque cada uma possui sua própria constante elástica, sendo este valor obtido no experimento realizado. Para que a lei seja válida, é preciso que a força exercida sobre a mola não seja superior ao seu limite elástico, do contrário, a deformação será permanente. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAUER, W.; WESTFALL, G.D.; DIAS, H.; Física para Universitários - Mecânica, McGraw Hill Brasil, 2012. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.; Fundamentos de Física 1- Mecânica. 6. Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002. 277 p. LABURÚ, C. E.; ALMEIDA, C. J ; Lei de Hooke: uma comparação entre sistemas lineares - Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina Londrina-PR Cad.Cat.Ens.Fís., v. 15, n. 1: p. 71-81, abr. 1998. NUNES, D.; Física volume 1: mecânica. 3. ed. Ática, 1993. 237-240 p. NUSSENZVEIG, H. M.; Curso de Física Básica 1: Mecânica. 5. Ed. São Paulo: Blucher, 2013. 89 p.
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