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25/4/2014
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4 04/06/2014
Existencialismo
Jean Paul Sartre (1905-1980)
A existência precede a essência.•
"Ser para si": afugenta a concepção de consciência coletiva. Se o ser for sujeito de si mesmo será mais produtivo e responsavel.•
o não-ser. Nós só podemos negar as coisas, nadificá-las, porque carregamos conosco uma espécie de nada. •
A teoria sartreana da consciência nos conduz à sua teoria da liberdade. Pela liberdade o indivíduo escolhe aquilo que quer ser e,
assim, realiza sua essência. Sartre rejeita que qualquer tipo de noção que coloca o homem preso a uma natureza humana ou a um
Deus que o cria. O homem faz parte da espécie humana, mas é a sua liberdade que o afasta desta espécie; que ultrapassa o humano
em direção à humanidade.
•
O homem é aquilo que se projeta ser e não existe antes desse projeto. O que importa primeiramente é que ele surge no mundo e só
depois se define. A opção por este ou aquele projeto está vinculada a essa valorização, que faz da consciência reflexiva uma
consciência moral; uma vez que para valorizar, reflito e julgo. O valor é a própria expressão da liberdade. Sartre denomina “projeto
original” à escolha que o indivíduo faz sobre si próprio. Esse é uma matriz dos demais projetos, determina as ações, sentimentos,
etc. de cada um.
•
É preciso deixar claro que Sartre teve duas fases em seu pensamento. Sua primeira visão propõe uma liberdade radical,
incondicionada, encarnada num ato. Trata-se de uma liberdade para si, não inserida no mundo. Tal liberdade implica num
voluntarismo com pretensão ao absoluto. Posteriormente refez esta idéia. A liberdade aparece agora não mais como liberdade em
fuga, mas como uma liberdade a trabalhar. O querer-ser de Sartre se origina de sua recusa em se identificar com este ser que ele é ou
que fizeram dele. A liberdade não pode ser entendida como proveniente de uma bondade divina.
•
O ser-para-o-outro é a estrutura essencial da consciência. O meu corpo me põe em contato com outrem e me faz ver como sou
percebido por ele. Minha consciência apenas se revela a partir da relação que mantém com outras consciência. “É preciso que minha
consciência individual seja reconhecida como tal por outra, para existir. Isso estabelece a lei universal do combate entre consciências:
cada uma luta para ser reconhecida por outra”, nos explica Maciel (1986). Exatamente no confronto com o outro que se assegura o
direito à individualidade.
•
• O existencialismo de Sartre•

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