Ações em logística reversa executadas por órgãos públicos

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Ações em logística reversa executadas por órgãos públicos
Em âmbito governamental, a responsabilidade dos lixos gerados, além de ser preocupação das empresas, é também preocupação das prefeituras, que também buscam formas de reduzir os impactos do lixo no meio ambiente, criando programas que estimulam as empresas e os consumidores a separar o lixo, favorecendo as atividades de reciclagem ou reaproveitamento do lixo. Desta forma, cria-se o programa denominado “Coleta Seletiva”, realizado atualmente por algumas Prefeituras, que tem o objetivo de coletar materiais recicláveis (papel, plástico, papelão, alumínio, dentre outros) previamente separados, que são recolhidos nos postos de entrega e o próximo destino é a reciclagem ou a venda deste produto para empresas que irão reutilizá-los. As ações são a coleta de lixo urbano domiciliar que é a principal fonte de captação de bens descartados em comunidades em que a coleta seletiva ainda não atinge níveis adequados. A coleta seletiva é aquela realizada de porta em porta, tanto em domicílios como no comércio. Há coleta seletiva nos chamados pontos de entrega voluntária, remunerada ou não, e coleta seletiva em locais específicos, dirigida principalmente aos produtos descartáveis, a coleta informal que possui como trabalhadores os chamados “garrafeiros” ou “sucateiros” e é característico de países menos desenvolvidos, pois se constitui em uma captação manual dos bens de pós-consumo, de modo primitivo e em pequenas quantidades, dirigidas aos materiais de melhor valor de revenda e que constituem um meio de vida para os catadores.
Em hospitais a fase inicial, é composta pela visita de diagnóstico ao hospital, para mapear o fluxo de geração de resíduos, definir o descarte e treinar e conscientizar os colaboradores envolvidos no processo, sobre a importância do descarte adequado. Em seguida, são disponibilizados contentores, que serão posicionados nos locais previamente identificados como importantes geradores de resíduos ou locais que permitam o andamento normal do fluxo de trabalho da área. A continuidade do processo é composta pela coleta do material no hospital por profissional qualificado e veículo especializado, identificação visual através de etiquetagem, transporte para o reciclador especializado, segregação, pesagem e confecção de Relatório de Destinação Final.
As ações tomadas relacionadas à logística reversa têm trazido consideráveis retornos para os órgãos públicos. Além disto, os esforços em desenvolvimento e melhorias nos processos de logística reversa podem gerar também retornos financeiros, de imagem ecologicamente correta e de nível de serviço razoáveis que justificam os investimentos realizados.