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Estruturas de Concreto II – Aula 1 Professora: Carla Pinheiro Moreira 18/03/14 Reposição de Aulas 1) Aulas do dia 18/02/14, 25/02/14 e 11/03/14: • 29/03/14, de 12:00hs às 14:30hs; • 05/04/14, de 12:00hs às 14:30hs. Provas AV1: 15/04/14 – Matéria dada até 01/04/14 AV2: a definir – Toda a matéria AV3: 01/07/14 – Toda a matéria Bibliografia • Roberto Chust Carvalho, Libânio Miranda Pinheiro Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado- Volume 2 PINI ISBN : 978-85-7266-188-1 • FUSCO, Péricles Brasiliense Técnica de Armar as Estruturas de Concreto • Fusco, Péricles Brasiliense Estruturas de Concreto - Solicitações Tangenciais PINI Matéria que será abordada ao longo do Curso Unidade 1: Vigas invertidas e apoios em vigas 1.1 Modelo 1.2 Armadura de suspensão 1.3 Prescrições de Norma e detalhamento Unidade 2: Dimensionamento de Elementos Lineares à Torção 2.1 Situações de projeto 2.2 Teoria de Bredt 2.3 Treliça espacial generalizada 2.4 Interação de torção, cisalhamento e flexão 2.5 Dimensionamento 2.6 Prescrições de norma e detalhamento Unidade 3: Pilares 3.1 Flambagem 3.2 Classificação dos pilares 3.2.1 quanto à localização 3.2.2 quanto à esbeltez 3.3 Excentricidades de 1ª ordem 3.4 Excentricidade de 2ª ordem 3.5 Modelos de cálculo 3.6 Dimensionamento de seções retangulares à flexão composta reta 3.7 Dimensionamento de seções retangulares à flexão composta oblíqua 3.8 Dimensionamento pelo modelo simplificado da Norma 3.9 Dimensionamento pela curvatura aproximada Unidade 4: Cargas Horizontais: Efeito de Vento 4.1 A Norma NBR 6123: 1988 4.2 Determinação das forças relativas ao vento 4.3 Sistemas resistentes às ações horizontais 4.4 Estabilidade global e o coeficiente Gama Z Aula 1 - Vigas invertidas e apoios em vigas 1.1 Modelo 1.2 Armadura de suspensão 1.3 Prescrições de Norma e detalhamento 1. Apoios direto e indireto: • Normalmente, os apoios das vigas são constituídos pelos pilares. Neste caso, diz-se que os apoios são do tipo direto. Contudo, temos a situação de vigas se apoiando em outras vigas, o que chamamos de indireto. Apoio Direto Apoio Indireto 2. Armadura de suspensão: • A viga V1 se apoia na viga V2, carregando-a com sua reação Vd1. Neste apoio de V1, dito indireto, a reação é transmitida para a viga suporte ao longo da altura h1. • O modelo de treliça pressupõe cargas introduzidas na face superior da viga e reações na face inferior, comprimindo-a. Assim, a reação Vd1 precisa ser 'suspensa' para o topo de V2, através de uma armadura (tracionada) - a armadura de suspensão. Cálculo da armadura de suspensão: Assusp = Vd1 𝑓𝑦𝑑 Onde: Assusp : Área da seção transversal da armadura de suspensão Vd1 : Força cortante de cálculo fyd: Resistencia de cálculo do aço • A armadura de suspensão é basicamente constituída por estribos, preferencialmente localizada em V2, na própria região do cruzamento das vigas. No caso de congestionamento de armaduras, pode-se distribuí-la também na vizinhança imediata do cruzamento, tão próximo quanto possíveis à manutenção das condições de concretagem desta região . • De acordo com resultados experimentais, é possível se estender a distribuição por uma faixa de di/2 do ponto central do cruzamento, e se alojar até cerca de 30% da armadura total de suspensão na viga secundária (V1). • A armadura de suspensão é adicional à necessária ao cisalhamento. • Quando as faces superiores das vigas coincidem e a viga suporte (V2) tem altura maior que a suportada (V1), apenas parte da reação precisa ser suspensa. Neste caso a armadura pode ser reduzida pela relação entre as alturas: Assusp = Vd1 𝑓𝑦𝑑 x h1 h2 (faces superiores coincidentes e h1<h2) • No detalhamento dos estribos, no caso de cruzamento de vigas, devem-se interromper os estribos da viga secundária (V1, suportada) e prosseguir com os da viga principal (V2, suporte). • Para o "fechamento" do nó comum das treliças no apoio indireto, a armadura longitudinal inferior da viga secundária tem que ser disposta sobre a armadura longitudinal inferior da viga principal. Esta, por sua vez é abraçada pelos estribos (suspensão e cisalhamento). sendo: bw: largura da alma da viga lb,nec: Comprimento de ancoragem básico necessário • A armadura de suspensão ou parte desta pode ser projetada como um prolongamento da armadura inferior de tração da viga suportada. • No caso de vigas penduradas, a armadura de suspensão tem que ser disposta integralmente no cruzamento e cuidadosamente detalhada para garantir o "fechamento" dos nós das treliças. Exercício: No esquema estrutural da figura abaixo, considere V1 apoiada em V2. Dimensionar e detalhar a armadura de suspensão. Aço CA-50A Concreto C20 h1 = h2 = 50 cm d’ = 5 cm bw = 12 cm Vd1 = 140 KN
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