Buscar

Terapia Comportamental: Conceitos e Aplicações

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A TERAPIA COMPORTAMENTAL
CONCEITOS – APLICAÇÃO 
 PESQUISAS - LIMITAÇÕES
TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS
Prof.ª SUELY FARIA / FESGO – 2014[1]
CONCEITO
Utiliza Teorias e princípios da aprendizagem para explicar:
Surgimento
Manutenção
Eliminação
SINTOMAS
A abordagem comportamental não utiliza o modelo o modelo de aprendizagem, em que se conceitua o problema como o resultado da interação indivíduo e contingências ambientais.
Clínica Comportamental 
Não há resposta imediata para tudo. 
Não sabendo o que fazer apenas não reforce. 
Seu objetivo é melhorar o paciente e as trocas com o ambiente.
CONDICIONAMENTO RESPONDENTE
O REFLEXO CONDICIONADO DE PAVLOV
Condicionar um novo estímulo a uma resposta antiga;
Mudar as características do estímulo;
Condicionar uma nova resposta a um estímulo antigo.
CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER)
A resposta age ou interage no ambiente de modo a modificá-lo. As consequências do comportamento retroagem sobre ele e isso altera a probabilidade de o comportamento correr novamente. 
TERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL – KOHLENBERG
Comportamentos governados por regras;
Técnicas aversivas (eticamente limitadas e pouco recomendada)
Aprendizagem social x Habituação
BANDURA: modelo é qualquer estimulo, ou grupo de estimulo s organizados , que permite que um observador extraia informações e atue com base nelas.
 O IMPACTO DO MODELO DEPENDE DAS SUAS CARACTERÍSTICAS E DAS ATIVIDADES COGNITIVAS DO OBSERVADOR.
O FENOMENO DA HABITUAÇÃO E DA EXTNÇÃO CONSTITUEM A BASE TEÓRICA E EMPÍRICA PARA EXPLICAR O DESAPARECIMENTO DO SINTOMA.
A EXPOSIÇÃO É A PRINCIPAL ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA.
CARACTERÍSTICAS DA TERAPIA COMPORTAMENTAL 
Análise do comportamento
Identificação dos comportamentos problemáticos
Análise dos pontos fracos e fortes
Situações em que ocorrem 
Análise dos fatores de reforço 
Adoção de critérios objetivos de melhora 
Plano adaptado para cada paciente
O TERAPEUTA NA TERAPIA COMPORTAMENTAL
 
Função: aplicação dos princípios da aprendizagem humana para substituir comportamentos problemáticos por outros mais adaptados. 
Técnicas: orientadas para ação, para o presente e para a resolução do problema.
VARIÁVEL DO PACIENTE:
Na realidade, mesmo quando a escolha da mudança é governada, aparentemente, só pelos valores e crenças do paciente, necessário se torna lembrar que estas crenças e valores formam o ambiente interno da pessoa (Lipp,1984) o qual foi moldado por contingências externas, ocorridas durante o desenvolvimento do ser humano.
ESCOLHA DAS TÉCNICAS 
a eficácia da mesma, 
(2) se ela se baseia em princípios teóricos estabelecidos, 
(3) a relação vantagens/desvantagens, 
(4) as implicações a longo prazo, 
(5) a possibilidade dela ser incorporada na rotina da pessoa, 
(6) a coerência com as normas culturais e 
(7) a aceitação do paciente e do seu meio ao uso da técnica.
FOBIAS 
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
DISFUNÇÕES SEXUAIS
DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO
REABILITAÇÃO DE DOENTES CRONICOS
DEPRESSAO
TRANSTORNOS ALIMENTAIRES
PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO NA INFANCIA E ADOLESCENCIA
ABUSO E DEPENDENCIA ALCOOL E DROGAS
	QUANDO INDICAR A TERAPIA COMPORTAMENTAL?
TERAPIAS COGNITIVAS
1. ELLIS (1962): a terapia racional emotiva comportamental (TREC), uma terapia de reestruturação, é considerada por muitos como uma das primeiras TCC’s.
2. BECK (1963): desenvolveu teorias e métodos para aplicar as intervenções cognitivas e comportamentais a transtornos emocionais. Centravam-se no papel do processamento de informações desadaptativo em transtornos de depressão e ansiedade. 
3. MEICHENBAUM (1977): a perspectiva cognitiva acrescentava contexto, profundidade e entendimento as intervenções comportamentais.
4. GUIDANO & LIOTTI (1983): mostraram a importância de se trabalhar com os esquemas cognitivos, abrindo as portas para as terapias construtivistas.
Terapia Cognitiva Comportamental 
 É uma abordagem psicoterapêutica estruturada, com ênfase no presente. Busca a colocação de metas claras e definidas, evidenciando uma participação ativa entre terapeuta e cliente para o tratamento dos mais variados distúrbios psicológicos. Visa a modificação dos padrões de pensamento e crenças disfuncionais que causam ou mantêm sofrimento emocional e/ou distúrbios psicológicos no indivíduo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TCC
A terapia cognitiva se baseia na formulação de um contínuo desenvolvimento do paciente e de sues problemas em termos cognitivos;
A terapia cognitiva requer uma aliança terapêutica segura;
Enfatiza colaboração e participação ativa;
E orientada por um objetivo e focalizada em problemas;
Inicialmente enfatiza o presente;
É educativa – visa a ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída;
Tem um tempo limitado: curta duração.
DEFINIÇÕES DE TERMOS DA TCC
COGNIÇÃO: é o conteúdo do pensamento e os processos envolvidos no ato de pensar; representa a síntese de estímulos internos e externos e evidencia o modo como a pessoa avalia uma situação, no tríplice enquadre si mesma, seu mundo, seu passado e o seu futuro [eu, tempo e lugar]. As alterações afetam seu estado afetivo e seu padrão comportamental.
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS: breves e involuntários, surgem de modo inesperado. Mensagens específicas, discretas, compostas por palavras curtas e essenciais.
CRENÇAS: ocorre no nível mais profundo, é rígida e supergeneralizada. As pessoas frequentemente não as articulam, sequer a si mesmas.
SITUAÇÃO DE VIDA
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
EMOÇÃO
COMPORTAMENTO
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS
CRENÇAS CENTRAIS
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
MODELO COGNITIVOS
ESQUEMAS
Tipos de pensamentos automáticos [Beck, 1995 apud Knapp (2004, p.25)]: 
1. Distorcidos, ocorrendo apesar das evidencias em contrário. 
“Se me separar, nunca mais serei feliz”. 
2. Acurados, mas com a conclusão distorcida. 
“Meu filho não me telefonou até agora, deve estar incomodado comigo”. 
3. Acurados, mas totalmente disfuncionais. 
“Com essa lesão articular, a vida perdeu a graça, pois nunca mais poderei jogar tênis”.
“Esquemas são estruturas internas de relativa durabilidade que armazenam aspectos genéricos ou prototípicos de estímulos, ideias ou experiências, e também organizam informações novas para que tenham significado, determinando como os fenômenos são percebidos e conceitualizados.” (Knapp, 2004, p.23). 
Crenças disfuncionais [Beck, 1995 apud Knapp, 2004, p.23)]
Crenças nucleares de desamparo:
 Crenças sobre ser impotente, frágil, vulnerável, carente, desamparado, necessitado.
Crenças nucleares de desamor: 
Crenças sobre ser indesejável, incapaz de ser gostado, incapaz de ser amado, sem atrativos, imperfeito, rejeitado, abandonado, sozinho.
Crenças nucleares de desvalorização: 
Crenças sobre ser incapaz, incompetente, inadequado, ineficiente, falho, defeituoso, enganador, fracassado, sem valor.
ERROS COGNITIVOS
Equívocos característicos na lógica dos pensamentos automáticos e outras cognições de pessoas com transtornos emocionais. Ao implementar métodos da TCC para reduzir erros cognitivos, os terapeutas normalmente ensinam os pacientes que o objetivo mais importante é simplesmente reconhecer que se está cometendo erros cognitivos e não identificar todo e qualquer erro de lógica que esteja ocorrendo.
Para Wright (2008), dois princípios: 
(1) a cognição influencia de forma a controlar emoções e comportamentos;
(2) o comportamento pode influenciar os pensamentos e emoções. 
Principais elementos que compões o modelo cognitivo-comportamental
OBJETIVOS
EXPERIMENTO – INTERVENÇÃO
CRENÇAS
ALGUMAS INDICAÇÕES
TIQUES
FOBIAS
DEPRESSÃO
OBESIDADE
REABILITAÇÃO COGNITIVA
TREINO DE HABILIDADES PARENTAIS
TOC
TABAGISMO
DISFUNÇÃO SEXUAL
BIBLIOGRAFIA
ABREU, C. N. Introdução às Terapias Cognitivas. In.: ABREU, C.N.; GUILHARDI, H.J. (Org.). Terapia comportamental e cognitivo-comportamental: práticas clínicas. São Paulo: Roca, 2004. p. 277-285.
BANDURA, A. Modificação do Comportamento. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979. 
CORDIOLLI, A.V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GUILHARDI, H.J. (Org.). Terapia comportamental e cognitivo-comportamental: práticas clínicas. São Paulo: Roca, 2004. p. 320-329.
KNAPP P & BECK A.T. Fundamentos da terapia cognitiva. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2008;30(Supl II):S54-64.
KRUMBOLTZ, J.; KRUMBOLTZ, H. Modificação do Comportamento Infantil. São Paulo: EPU, 1977. 
LIPP, M. Ética e psicologia comportamental, In.: RANGÉ, B. Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Editorial Psy II, 1995.
Formato Documento Eletrônico(APA)
NEUFELD, CARMEM BEATRIZ, & CAVENAGE, CARLA CRISTINA. (2010). Conceitualização cognitiva de caso: uma proposta de sistematização a partir da prática clínica e da formação de terapeutas cognitivo-comportamentais. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 6(2), 3-36. Recuperado em 21 de abril de 2014, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872010000200002&lng=pt&tlng=p
WRIGHT, J. H. Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais