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Classificação das Fraturas e Fases do Processo de Cicatrização Óssea 1

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Acadêmicos: Luciana Sanches Farias
Andrew
Cassandra dos Santos Lima
Luís Rafael Quirino da silva
Taffiny Priscila Félix da Silva
COM BASE NA LEITURA DO ARTIGO CIENTÍFICO: 
TEMA: A BIOMECÂNICA DA FRATURA E O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO. FAÇA UMA RESENHA DETALHANDO: 1. A CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS. 2. AS FASES DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO ÓSSEA.
INTRODUÇÃO: 
As fraturas representam um problema de saúde pública de alta incidência e custo socioeconômico elevado para o sistema de saúde. Evidências cientificas revelam que a fisioterapia tem papel importante no tratamento de vítimas de fraturas.
Os acontecimentos que envolvem o processo de reparação óssea são de extrema complexidade, pois incluem uma série de eventos interagindo em prol da cura do osso, esses eventos são: síntese de gene, células e proteínas trabalham em grande quantidade, atuando na restauração da integridade óssea para a restauração das extremidades envolvidas na fratura.
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS:
Fechada: pode haver pouco ou nenhum deslocamento dos ossos quebrados sem penetração no tecido superficial
Exposta: há deslocamento de extremidades fraturadas com o osso penetrando nos tecidos que circundam o local, inclusive na pele, que fica lacerada. 
Os dois tipos de fraturas podem ser graves se não forem tratadas adequadamente
Sinais e sintomas: deformidade, sensibilidade pontual, edema e dor durante os movimentos passivos e ativos.
FRATURA EM GALHO VERDE: é a fratura no qual o osso não está totalmente ossificado, como em crianças, e acontece com maior freqüência na superfície convexa do osso, com o côncavo permanecendo intacto. 
FRATURA COMINUTIVA: fratura que tem três ou mais fragmentos, é causada por golpe forte ou queda. É um tipo de fratura que dificulta muito a cicatrização por causa do deslocamento dos fragmentos ósseos.
FRATURA LINEAR: nesse tipo de fratura o osso se divide em sentido longitudinal ao comprimento do osso. Acontece como resultado de um salto de lugar alto, com uma queda de modo que a força ou estresse do impacto são sentidos no eixo longitudinal.
FRATURA TRANSVERSA: é a fratura que ocorre em linha reta, formando um ângulo mais ou menos reto com a haste do osso, normalmente acontece com trauma direto no local da lesão.
FRATURA OBLÍQUA: acontece quando uma extremidade óssea é submetida a torção ou giro súbito, enquanto a outra extremidade permanece fixa.
FRATURA EM ASPIRAL: tem uma separação em forma de “S”. Acontece nos esportes em que os pés ficam plantados no chão, com o corpo promovendo uma rotação repentina na direção oposta.
FASES DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
 Os eventos envolvidos na consolidação de uma fratura são responsáveis pelo desbridamento; estabilização; e, em última análise, remodelagem do local fraturado. A consolidação pode ocorrer primariamente, na presença de uma fixação rígida ou secundariamente, na ausência de uma fixação rígida, onde na primária ocorre contato direto e íntimo entre os seguimentos fraturados. O osso novo cresce diretamente através das extremidades ósseas comprimidas, a fim de unir a fratura.
 O processo de reparação da fratura envolve fatores locais e sistêmicos, assim como basicamente a absorção osteoclástica do osso, seguido pela formação osteoblástica de osso novo.  O primeiro fator local presente no momento da fratura é o sangramento das extremidades ósseas fraturadas. O sangue que acumula e preenche todo o espaço ao redor das superfícies fraturadas forma um coágulo. Com a ativação da cascata de coagulação tem início a resposta inflamatória sistêmica aguda, com invasão de células inflamatórias em todas as partes moles vizinhas.  Inicia-se, então, a formação do tecido de granulação no coágulo, que logo é preenchido por células mesenquimais. Assim que tem início a formação de cartilagem no local do hematoma, ocorre a proliferação das células periosteais na região das extremidades fraturadas. As células mesenquimais da região central, então, começam a se diferenciar em matriz cartilaginosa extracelular, formando o calo cartilaginoso, que é gradativamente trocado por tecido ósseo por via endocondral.
 O processo de cicatrização óssea possui três estágios que são:
FASE INFLAMATÓRIA: dura aproximadamente 1 a 2 semanas. Inicialmente, a fratura incita uma reação inflamatória. O aumento da vascularização que envolve a fratura permite a formação de um hematoma de fratura, que em breve será invadido por células inflamatórias, como neutrófilos, macrófagos, e fagócitos. Essas células, inclusive os osteoclastos, funcionam de modo a eliminar o tecido necrosado, preparando o terreno para a fase reparativa. Radiograficamente, a linha de fratura pode torna-se mais visível à medida que vai sendo removido o tecido necrosado.
FASE REPARATIVA: habitualmente dura vários meses. Essa fase é caracterizada pela diferenciação de células mesenquimatosas pluripotenciais. O hematoma de fratura é então invadido por condroblastos e fibroblastos, que depositam a matriz para o calo. Inicialmente, forma-se um calo mole, composto principalmente de tecido fibroso e cartilagem com pequena quantidade de osso. Então, os osteoblástos são responsáveis pela mineralização desse calo mole, convertendo-o num calo duro de osso reticulado e aumentando a estabilidade da fratura. Esse tipo de osso é imaturo e fraco em termos de torque; portanto não pode ser submetido a estresse. União retardada e pseudartrose são decorrentes de erros nessa fase da consolidação óssea. A conclusão da fase reparativa fica indicada pela estabilidade da fratura. Radiograficamente a linha de fratura começa a desaparecer.
FASE DE REMODELAMENTO: leva de meses a anos para se completar, consiste em atividades osteoblásticas e osteoclásticas que resultam na substituição do osso reticulado desorganizado e imaturo por osso lamelar, organizado e maturo, o que aumenta ainda mais a estabilidade do local fraturado. Com o passar do tempo, o canal medular vai gradualmente sendo reformado. Ocorre reabsorção do osso das superfícies convexas e formação nova de osso nas superfícies côncavas. O processo permite alguma correção das deformidades angulares, mas não das deformidades rotacionais. Radiograficamente, é habitual que a fratura não seja mais visualizada.

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