Trabalho 2017 1 semestre

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
103	CONCLUSÃO	�
11REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O nosso trabalho visa refletir sobre o ensino das disciplinas na educação infantil, pois as crianças aprendem e constroem a sua vivência a partir de valores advindos de sua família, de grupos que lhe são próximos, assim adquirem e desenvolvem noções sobre o conceito de natureza e sociedade, produzindo uma aprendizagem significativa á medida que interage com o mundo a sua volta dando-lhe sentido e significado para sua vida social.
A possibilidade de criança formular suas próprias questões, buscar respostas, errar, imaginar soluções, elaborar explicações, expressar opiniões e concepções do mundo que o cerca, essa interação com o adulto e com o mundo, brincando, em suas diferentes formas com o espaço e em contato com a natureza e que trás desenvolvimento infantil.
O intenso contato com os livros, com a contação de histórias, interação com a sociedade, contribui muito para a formação da sensibilidade e percepção de mundo.
O espaço é um fator de peso na educação infantil, pois isso implica que para cada trabalho realizado com as crianças, deve se planejar a forma adequada de organizar o mobiliário dentro de sala, acreditando que o cotidiano é que vai oferecer oportunidades de desenvolver as idéias e o raciocínio lógico da criança; O Referencial curricular Nacional destaca a importância da ação pedagógica sendo uma ação totalmente intencional.”aprender é construir significados e atribuir sentidos”(BRASIL, 1998,p 209).
DESENVOLVIMENTO
1. A escola é um espaço de contradições e diferenças, é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra organizada por meio de ações educativas que visam a formação de sujeitos concretos : éticos participativos, criativos e críticos.
A educação infantil foi considerada por muito tempo um tabu a ser trabalhado, sendo somente responsabilidade da família ou do grupo social em que ela vive, e ao passar dos anos com a evolução na educação, o tema tem sido cada dia mais explorado, envolvendo processos de alfabetização, fator que é primordial para a escrita e oralidade.
Sabemos que a língua é um processo vivo e dinâmico, cabe ao professor organizar o seu planejamento tendo em vista que a situação de ensino aprendizagem garantem a prática, o contato e a reflexão sobre o uso da língua e da escrita. É preciso pensar alfabetização como produção social humana, unindo tanto a técnica quanto o uso social, como tarefas simultâneas que mantêm a interdependência entre si.
A aprendizagem é mais rica quando o professor considera as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas da criança, pois á qualidade das experiências oferecidas podem contribuir para o exercício da cidadania embasadas nos seguintes princípios: respeito a dignidade aos direitos individuais, sociais econômicas, culturais étnicos, e religiosas.
Sabemos que a criança desde os primeiros anos de vida, vem tendo contato com a história, com a fala, com a música e os meios pela qual a criança mesmo no ventre já o aprende, o bebê que no ventre materno escuta música, ouve histórias, tem vivência com o lúdico antes mesmo de chegar na escola, é necessário que o professor saiba conectar o que a criança trás de conhecimento com o que ela vai aprender, é preciso levar em conta o conhecimento prévio do aluno.
Na história você trabalha a literatura, a oralidade, a escrita, a recitação, a matemática, a pronúncia de palavras e soletração. Quando você conta uma história para a turma com objetivo e intencionalidade cria nos pequenos, uma expectativa de brincar, de perguntar, de fazer questionamentos, essa conversa bem direcionada, como observa Vygotsky (1896 – 1934) “O brinquedo oferece amplas possibilidades de mudar a necessidade e consciência do indivíduo. 
O ideal é que o professor tenha algumas atitudes, estratégias e comportamentos que favoreçam uma melhor aceitação e desenvolvimento dessa criança no ambiente escolar e até mesmo no seu dia-a-dia, podendo, inclusive, colocar em prática certos conhecimentos adquiridos, porém de forma meio que inconsciente.
Buscando compreender melhor o mundo infantil e a aceitação da criança nessa nova experiência sugere-se algumas dicas de como proceder no mundo infantil: 
 • Buscar organizar o espaço infantil de forma que o ambiente proporcione harmonia nos aspectos psicológicos e biológicos da criança;
• No período em que a criança estiver no Jardim de Infância, passar a sensação de um mundo mais lúdico no qual a criança, apesar de estar passando por um processo de educação e aprendizagem, não se sinta educada formalmente.
• Criar hábitos de correção com suavidade e fineza.
• Ao propor atividades para as crianças, conduza-as da melhor maneira possível, de forma que essas venham lembrar-se do momento com saudade.
• Preparar o momento da leitura com maior carinho possível, visto que se trata de um momento mágico para a criança, bem como estimula o crescimento do vocabulário preparando-a para a alfabetização.
• Observar bem os seus alunos, podendo detectar o que pode melhorar ou até mesmo o que deve ser eliminado.
• Ter consciência que punições devem ocorrer para corrigir maus hábitos, porém busque a melhor forma de realizar, fazendo com que a criança tenha consciência do erro. 
 Ressalta-se que o bom professor aprende junto com seus alunos, antes mesmo de propor a educá-los. O trabalho direto com crianças pequenas exige que o professor na sua prática docente tenha grande competência e habilidade polivalente, nesse sentido, ser polivalente significa que o professor na materialização da sua prática, cabe trabalhar com conteúdos de naturezas diversas que abrangem alguns cuidados básicos essenciais com conhecimentos específicos.
O papel do professor é fundamental, pois o bom andamento das atividades de ensino depende diretamente da ação docente, de como se faz a mediação conhecimento/criança. Compreende-se como importante característica do profissional de Educação Infantil a busca constante por aprender sobre o desenvolvimento da criança, sua forma de ver e sentir o mundo, criando oportunidades para ela manifestar suas ideias, sua linguagem, seus sentimentos, sua criatividade, suas reações, suas relações sociais e sua imaginação.
Na ação pedagógica, deve-se compreender o ato de brincar como estratégia permanente da prática educativa e oferecer aos alunos um ambiente com espaços e materiais organizados que propiciem desafios e diferentes manifestações infantis, potencializando assim sua expressão por meio de diferentes linguagens, movimentos, imaginação, criatividade, emoções, socialização, autonomia, conhecimento de mundo, pensamentos e sentimentos.
A brincadeira infantil representa o aprendizado. É uma ação privilegiada no desenvolvimento humano, principalmente na infância, pois é um meio para a elaboração e a reelaboração do conhecimento. Brincar é uma forma de ação cognitiva na qual a criança abstrai, interpreta e entende a realidade, pois simula essa realidade.
Os jogos promovem contextos ricos e desafiadores para o aluno explorar diferentes tipos de situações-problema. Por meio de situações lúdicas, a criança tem a oportunidade de se apropriar de novos conhecimentos, pois pode pensar, levantar hipóteses, confrontar estratégias, discutir, interagir com os colegas, com as situações e os objetos de conhecimento, comparando pontos de vistas diferentes e vivenciando verdadeiras e genuínas situações de comunicação.
O seu papel, nesse processo, é fundamental. Conhecer o jogo, criar e propor, com base nele, situações-problema desafiadoras é uma de suas tarefas, bem como observar as tentativas do aluno durante o jogo, apoiando-o quando surgirem as dificuldades e estimulando-o a desenvolver suas potencialidades. É preciso assegurara cada participante do jogo o direito de pensar, expressar o pensamento, negociar as ideias e criar outras com base nas discussões realizadas, ou seja, ele dever ter o direito de viver intensamente o jogo de forma prazerosa e enriquecedora.
Importante também ser criativo e paciente nas relações, ter disponibilidade para brincar com os alunos, exercitar o olhar e a escuta infantil e reconhecer que a educação, especialmente nesta fase, é um ato de amor, de construção, de exploração de potencialidades, de busca e de descoberta. O papel do professor é fundamental para a organização do espaço e do tempo necessário para a aprendizagem da criança. 
Para que o conhecimento matemático se efetive na Educação Infantil, é necessário que, em toda situação apresentada em sala de aula, o professor teça comentários, formule perguntas, provoque desafios e incentive a verbalização e a representação escrita do aluno. Isso vai permitir que este faça descobertas, exponha e argumente ideias próprias, estabeleça relações, organize o pensamento e localize-se espacialmente.
2. Tema de Proposta 
Levá-los a conhecer a classificação e seriação dos animais vertebrados contidos na história embasando vários questionamentos, pois os animais tem uma importância significativa no cotidiano (desenhos animados, histórias, jogos), além disso possui caráter importante de identificação de suas vivências pessoais e sociais, trazendo a diferença, conhecendo suas cadeias alimentares, habitat e etc. 
Resumo da história
O Porco Esperto
Em uma grande fazenda vivia um homem muito rico que se chamava Zeca, talvez o mais rico da região, mas o diferencial desse homem era o amor que tinha pelos animais, era bem conhecido pela sua generosidade, e os animais devolviam a ele todo aquele amor. 
Com o tempo, Zeca passou a ter um grande número de animais e muitos tipos deles em sua fazenda. Alguns foram comprados por mercadores, mas a maioria passava por sua fazenda e por serem bem alimentados acabavam ficando. Ele cuidava deles por amor, e com isso os animais sentiam a necessidade de ajuda-lo em tudo que pudessem. O cão negro ficava de guarda e protegia a fazenda de qualquer estranho que se aproximasse. O grande galo sempre acordava os trabalhadores pela manhã, fizesse sol ou chuva ele estava lá pontual cumprindo seu deve. O gato-do-mato que tinha listras amarelas e pretas, era chamado de pequeno tigre, passava o dia passeando, mas á noite protegia casa dos ratos. O cavalo levava o filho do Zeca para a escola. As vacas que eram apenas seis, produziam o leite para a despesa. Os carneiros puxavam o capim que crescia entre as plantações de arroz. Todos eles ajudavam com muita dedicação e ficavam contentes em poder retribuir os bons cuidados de Zeca. Quer dizer, todos com exceção do porco.
Este porco era um animal esperto, vivia a comer e observar o que acontecia a o seu redor e pensava: “Já que todos estão trabalhando, menos eu, e seu Zeca continua a me alimentar, por que eu deveria trabalhar? O melhor é comer e descansar”.
Então o porco esperto só dormia e comia, assim todos os dias.
Por vez ou outra, algum animal o advertia, para que ele levantasse e fizesse algo útil! Pois estava muito gordo, mas o espertinho virava para o lado e dormia de novo. Como resultado, Chu o porco, estava tão gordo que mal se mexia, ás vezes até para comer ficava cansado, só reclamava, nem a comida mais lhe agradava.
Um dia seu Zeca recebeu a visita do seu vizinho, que viu o porco e encheu os olhos pensando quantos quilos lhe renderia, propôs-lhe uma troca, oito patas que lhe dariam ovos pelo o porco Chu.
Seu Zeca ficou triste, mas concordou com a troca. Seu vizinho amarrou Chu o porco, e com a ajuda de mais duas pessoas, levou-o ao mercado. 
Era inverno e as pessoas pagavam muito pela gordura do porco, e Chu assim lhe rendeu muito dinheiro para cuidar daquela família.
“Assim Chu o esperto caiu na armadilha de sua própria esperteza”.
Objetivos
Reconhecer a importância dos animais e suas características;
Observar, pesquisar e registrar informações sobre o que a história nos ensina dos animais;
Classificar por espécie;
Comparar peso, tamanho e número de patas ;
Explorar a escrita espontânea e a oralidade.
Desenvolver a socialização, comprometimento, trabalho em equipe. 
Descrição da proposta 
Levá-los a pensar no conceito de matemática dentro da história, correlacionar a história com desenvolvimento no processo de alfabetização e letramento desenvolvendo a escrita e oralidade através da história e da conversa informal. 
Avaliação
A avaliação terá a função de mapear e acompanhar o pensamento da criança. jogos, perguntas, dinâmicas e será feito uma analise do que elas sabem e como pensam para reorientar o planejamento da ação educativa, criando desafios que priorizem o conteúdo proposto. 
Recursos utilizados 
Foram utilizados fantoches, dedoches, música, imagens, palitos de picolé para contar as patas dos animais, tampinhas de garrafa para contar a quantidade de animais, participação do professor com alegria e criatividade, dará vida a todos os recursos utilizados.
CONCLUSÃO
O professor é um mediador e ser mediador é se posicionar literalmente entre o ensino e a aprendizagem, ou seja, é não dar respostas prontas, e sim estimular a busca de respostas promovendo a reflexão, mostrando os caminhos, compreendendo as dificuldades e o motivo de elas estarem ocorrendo. Dessa maneira, o professor-mediador estará colaborando para a construção da autonomia dos alunos - seja de pensamento seja de ação - ampliando a participação social e dinamizando o desenvolvimento mental deles, de forma a capacitá-los a exercer o papel de cidadão do mundo. A educação não precisa de uma reforma, mas de uma revolução, precisa formar pensadores, sonhadores, líderes não apenas do mundo que estamos, mas do mundo que somos. O ambiente físico é importante, material didático adotado, mas o ambiente social psíquico dos aluno dos professores, isso sim é primordial, é preciso prazer para aprender. Professores e alunos dividem o espaço de uma sala, mas são estranhos uns para os outros, essa nova educação infantil que acreditamos que é o alicerce da criança, e não despreza a emoção, é preciso uma pedagogia que estimula seus professores a se humanizarem em sala de aula, pois computadores podem dar informações, mas somente professores são capazes de formá-los, estimulando a usar a criatividade, superando os conflitos.Independentemente da matéria ensinada é tempo de produzirmos autores da própria história, e não formar pessoas passivas, os professores estão sendo desafiados a superar o vício dos exercícios prontos, como se fossem verdades absolutas, instigar a mente dos alunos levando-os a pensar, a questionar o mundo ao seu redor. Educar é contar historias, é transformar a vida na brincadeira mais seria da sociedade. 
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
AROEIRA, Maria Luísa Campos. Didática de pré-escola: vida criança: saber brincar e aprender / Maria Luísa C. Aroeira, Maria Inês B. Soares, Rosa emília de A. Mendes. - São Paulo: FDT, 1996. 
BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa e SOLE, Isabel. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Artes Médicas, 1999. Porto Alegre. 
FORNEIRO, Lina Iglesias. A Organização dos Espaços na Educação Infantil. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, 2013.
ARAMAN, E. M. de O. Ensino de Matemática na Educação Infantil. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
Patrícia Juliana do carmo
Thaís souza de oliveira 
Valéria martins de miranda 
EDUCAÇÃOINFANTIL O ALIcErcE
QUEBRANDO PARADIGMAS
Santa Luzia 
2017
Patrícia juliana do carmo
thaís souza de oliveira 
valéria martins de miranda
EDUCAÇÃO INFANTIL O ALICErcE
QUEBRANDO PARADIGMAS 
Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Alfabetização e Letramento; Literatura Infanto Juvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino de Natureza e Sociedade na Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar V.
Profs. Adriana Haruyoshi Biason, Alessandra Negrini Dalla Barba, Diego Fogaça Carvalho, Edilaine Vagula, Mari Clair Moro, Maurílio Cristiano Batista Bergamo, Natália Gomes dos Santos e Tatiane Mota Santos Jardim.
Tutora eletrônica: Maria do Carmo de Souza.
Tutora de sala: Maria das Graças Pires Bittencourt
Santa Luzia
2017