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resumo Comunicação nas empresas 1 a 5

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Comunicação nas empresas
Aula 1: Administração da Linguagem
Eficiencia, eficacia e efetividade
Eficiencia: É usar os meios de forma correta para fazer algo, ou seja, fazer certo uma "coisa". Foco operação
Eficacia: É alcançar os fins de uma tarefa, ou seja, fazer a "coisa" certa. Foco na tatica
Efetividade: Trata-se de usar os meios corretos para chegar a um fim desejado e criar novos caminhos para a realização da mesma tarefa, ou seja, fazer a "coisa" que tem que ser feita. Foco na estrategia
O autor da Teoria Clássica da Comunicação, Roman Jakobson demonstrou que seis são os elementos necessários para interagir de forma adequada, a fim de alcançar o êxito no ato comunicativo.
dois aspectos que se tornam primordiais para que a comunicação ocorra dentro e fora das empresas de forma satisfatória.
 Quem escreve ou fala deve adequar sua escrita ou oralidade ao contexto, às situações da realidade social, evitando a promoção de Ruído Comunicativo.
Outro aspecto importante é a influência da tecnologia sobre o uso da palavra, determinando novas formas de comunicação, em que a palavra se mescla com outras linguagens para alcançar o êxito na expressão.
ruído comunicativo ocorre em virtude da má percepção do Emissor em relação à sua expressão.
Ruído é a má interação entre os elementos da comunicação, que  poderá gerar ausência de mensagem ou deturpação da mensagem. Por isso, é muito importante saber escolher os elementos que estarão no ato comunicativo, percebendo, com clareza, a importância de cada um.
Aula 2: Noções de gramática no contexto empresarial
próclise, ênclise e mesóclise
A colocação pronominal se dá em função da posição do pronome em relação ao verbo.
Proclise> ocorre quando o pronome vem antes do verbo. Como norma geral, deve-se colocar o pronome átono antes do verbo, quando antes dele houver uma palavra pertencente a um dos seguintes grupos, chamados de palavras atrativas .
Enclise: Ocorre quando o pronome deve vir após o verbo. As formas verbais do infinitivo pessoal, do imperativo afirmativo e do gerúndio exigem a ênclise pronominal.
Mesoclise: Ocorre quando o pronome deve vir no meio do verbo. Na Mesóclise usa-se o pronome no meio da forma verbal, quando esta estiver no futuro simples do presente ou do pretérito do indicativo. 
Crase:
Haverá crase sempre que pudermos substituir a palavra feminina por uma masculina qualquer, havendo a seguinte correlação:
Aula 3: Como Evitar os Desvios Sintáticos
	
Arcaismo: nao mais usada; antiga Arcaísmos são palavras ou expressões que já não são mais usadas. O vício de empregá-las deve ser evitado, pois compromete a clareza do texto.
Cacofato:, Cacófato é um acidente fonético, em que as sílabas finais de uma palavra e as iniciais da palavra seguinte formam uma terceira palavra de som desagradável e muitas vezes obsceno.
Veja alguns exemplos: por cada, amo ela, boca dela, vi ela, vou-me já, ela tinha, como as concebo, essa fada etc.
 
O vício de linguagem da cacofonia deve ser evitado tanto na linguagem coloquial quanto na escrita. Além de empobrecer o texto, dispersa o seu interlocutor. Com certeza, ele notará o cacófato e deixará de prestar atenção em sua mensagem por algum tempo.
Solecismo: Solecismos são os erros que vão contra as normas de concordância, de regência ou de colocação.
DE concordancia, regencia e colocação
Estrangeirismo: Estrangeirismo é o processo que introduz palavras de outros idiomas na língua portuguesa. Enquanto essas palavras não forem absorvidas em nosso idioma, serão consideradas um vício de linguagem.
Pleonasmo: Também conhecido como Pleonasmo vicioso, tautologia ou simplesmente redundância, o Pleonasmo é o vício de linguagem relacionado ao uso de uma expressão redundante, isto é, trata-se da repetição desnecessária de um termo ou ideia. 
Por isso, para não se dizer a “mesma coisa” duas vezes, devemos nos expressar de forma atenta e objetiva.
eja agora alguns exemplos de dificuldades sintáticas relacionadas à formação de frases:
Frase siamesa:
Provavelmente você já criou alguma frase siamesa e nem sabe. Ela aparece quando começamos a escrever sem muita atenção e acabamos esquecendo de pontuar ou utilizar conectivos para fazer a ligação entre as frases, transformando-as em algo sem sentido. 
Já aconteceu com você, não é?
Observe esta frase: A garota estava apavorada teria de enfrentar o pai furioso.
Ela é um bom exemplo do que chamamos de frase siamesa, em analogia a irmãs siamesas. 
Esse tipo de construção caracteriza-se por apresentar ideias ligadas incorretamente, ou seja, são frases distintas que possuem enunciado completo, mas apresentadas como se fosse uma só, por não haver elemento de ligação entre elas, como os sinais de pontuação ou os conectivos.  
Frase segmentada
Em alguns momentos, principalmente devido à pressa, acabamos construindo frases segmentadas que dificultam muito o entendimento da mensagem.
 
Algo segmentado é algo incompleto, certo? Composto por apenas uma parte do todo, não é? Frase segmentada, portanto, é aquela quebrada por pontuações incorretamente, isto é, dividida por uma pontuação que separa enunciados incompletos. 
 
Essas frases resultam em textos sem sentido, gerando a famosa incoerência.
Uma orquestra muito harmoniosa. No casamento da minha irmã, ela ficou melhor ainda!
Frase centopeia
Frases centopeicas ou labirínticas recebem esse nome devido ao seu comprimento, e, por serem muito extensas, acabam perdendo a sua ideia-núcleo.
Aula 4: Recursos coesivos e fatores de coerência
A coerência, como você já sabe, é a ligação de cada uma das partes do texto com o seu todo, de forma que não haja contradições ou erros que gerem incompreensão, mal-entendido ou até mesmo falha na comunicação. 
A coerência diz respeito à intenção comunicativa do emissor, interagindo, de maneira cooperativa, com o seu interlocutor.
 
Podemos organizar, de acordo com Ingedore Koch , a coerência em quatro tipos:
Coerencia semantica:
Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência. 
A incoerência aparece quando esses sentidos não combinam ou quando são contraditórios. 
É estabelecida entre os significados dos elementos do texto através de uma relação logicamente possível.
- incoerencia semantica : A casa que desejo comprar é bastante jovem. 
Essa frase é incoerente quando levamos em consideração o significado da palavra jovem. 
 
Embora tenha o sentido de coisa nova, o vocábulo jovem só é empregado para caracterizar seres humanos; e não seres inanimados, como é o caso de casa. 
 
Para essa caracterização, a palavra nova seria mais apropriada, concorda?
Coerencia sintatica:
Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar a coerência semântica: conectivos, pronomes etc. 
Trata da adequação entre os elementos que compõem a frase, o que inclui também atenção às regras de concordância e de regência.
- incoerencia sintatica : As pessoas que têm condições procuram o ensino particular, onde há métodos, equipamentos e até professores melhores.
Apesar de haver comunicabilidade, já que possível compreender a informação, a coerência desse período está inadequada. 
 
Ela poderia ser restabelecida se fosse feita uma alteração: a troca do pronome relativo onde, específico de lugar, para no qual ou em que (ensino particular, no qual/em que há métodos).
Coerencia estilistica:
Vem da utilização de linguagem adequada às possíveis variações do contexto. Na maioria das vezes, esse tipo de coerência não chega a perturbar a interpretabilidade de um texto. 
É uma noção relacionada à mistura de registros linguísticos (formal x informal, por exemplo). É desejável que quem escreve ou lê se mantenha em um estilo relativamente uniforme.
- incoerencia estilistica : O ilustre advogado observou que sua petição não prosperaria, haja vista seu cliente ter enfiado o pé na jaca.   
Imagine iniciar uma fala, em um contexto formal, com palavras mais “sofisticadas” e depois misturar com uma forma de linguagembem popular, usando gírias. 
 
Esta incoerência poderia parecer inclusive uma brincadeira, modificando o sentido que o autor da frase desejava.
Coerencia pragmatica:
Podemos dizer que esse tipo de coerência é verificado através do conhecimento que possuímos da realidade sociocultural, que inclui também um comportamento adequado às conversações. 
Refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Para haver coerência nesta sequência, é preciso que os atos de fala se realizem de forma apropriada, isto é, cada interlocutor, na sua vez de falar, deve conjugar o seu discurso ao do seu ouvinte, de forma a manter a expectativa de conteúdo de acordo com a situação em que o texto é usado.
- incoerencia pragmatica : Veja esta conversa entre amigos:  
― Maria, sabe dizer se o ônibus para o Centro passa aqui?
― Eu entendo, João. Hoje faz um ano que minha avó faleceu. 
 
Note que Maria, na verdade, não responde a pergunta feita por João, pois não estabeleceu uma sequência na conversa. 
 
Ela propôs outro assunto, irrelevante para a pergunta feita. 
Assim, percebemos que na sequência de falas deste exemplo não há coerência.
Um texto pode ser incoerente em determinada situação se seu autor não consegue estabelecer um sentido ou uma ideia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recursos linguísticos (pontuação, vocabulário etc.).
Como vimos na última aula, pode-se concluir, por esse motivo, que um texto coerente é aquele que é capaz de estabelecer sentido. Por isso, a coerência é entendida como um princípio de interpretabilidade. 
Agora veremos exemplos de cada tipo de incoerência. É só seguir em frente.
são as articulações sintáticas que estabelecem as relações semânticas.
Do que se trata a coerência textual?
egundo Melo, o “texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de televisão também são formas textuais.” (MELO, 2003)
fatores de coerência:
O Conhecimento linguístico consiste no domínio das regras que norteiam a língua, isso vai possibilitar as várias combinações dos elementos linguísticos.
O conhecimento do mundo, proveniente de nossas experiências com o mundo, resultante da interação sociocultural. Através dessa interação, armazenamos conhecimento, constituindo os modelos cognitivos
Conhecimento compartilhado entre as pessoas, entre quem estabelece uma interação. Essa interação se torna possível graças à experiência comum dos envolvidos.
Interferencia, São as reflexões que fazemos a partir de alguma ideia, a partir de determinado texto. Incluem as deduções, conclusões que construímos juntamente com quem conta ou escreve uma história, um fato etc.Por exemplo, quando alguém diz que foi ao médico ver um problema nos olhos, podemos deduzir que está falando de um oftalmologista.
Contextualização, São os elementos que “ancoram” o texto em uma situação comunicativa determinada, como a data, o local, a assinatura, elementos gráficos, timbre, título, autor.
Situcionalidade, Conhecimento de onde a história se situa, com todos os elementos necessários. Fator que atua nas duas direções, tanto da situação para o texto quanto do texto para a situação.  Um texto coerente em uma situação pode não ser em outra, como nos casos dos textos literários que analisamos.
Informatividade, É o nível de informação contida no texto, que dependerá da intenção do produtor de construir um texto mais ou menos hermético. 
Diz respeito ao grau de previsibilidade da informação que vem no texto, que será menos informativo, se contiver apenas informação previsível ou redundante.
Focalização, Constitui-se no próprio foco do texto, no assunto a ser tratado. Isso evita que um texto com tema da globalização passe a falar mal dos países globalizados.O titulo do texto é, em grande parte dos casos, responsável pela focalização. Também pode ser analisado como a concentração dos usuários (produtor e receptor) em apenas uma parte de seu conhecimento. Uma reportagem sobre um crime será lida de maneiras diferentes por um advogado, um psicólogo,
Intertextualidade, É uma interação entre textos, sendo um mecanismo importante para o entendimento de determinadas mensagens. Ocorre quando um texto faz alusão a outros textos, exigindo do leitor uma busca de informações fora do universo do texto em questão.
Intencionalidade e aceitabilidade, O primeiro fator diz respeito à intenção do emissor e o segundo refere-se à atitude do receptor de aceitar a manifestação linguística como um texto coeso e coerente.
Coesão sequencial e a relação com o sentido
Quando falamos que um texto se caracteriza por apresentar uma ideia completa, queremos dizer que as informações estão conectadas umas às outras coerentemente, ou seja, estabelece-se relações lógicas entre as ideias contidas no texto.
A coesão sequencial que garante a textualidade é facilitada pela utilização de conectivos, como preposições e conjunções. Veja agora novos exemplos de coesão sequencial, clicando nas caixas abaixo:
Adição, proporcao, conformidade, condiçao e finalidade.
Os elementos articuladores fazem parte do que chamamos de articulações sintáticas, função responsável pelo estabelecimento das relações semânticas. 
Ao ler um texto, necessitamos estabelecer relações sintático-semânticas (causa, consequência, comparação, disjunção etc.). Isso porque essas relações estabelecem sentido no que se quer comunicar e a arrumação das informações obedece ao estabelecimento do sentido.
 
O que isso quer dizer exatamente?
 
Quer dizer que as palavras, as expressões com as quais ligamos as ideias, estabelecem significados, conduzem o sentido das mensagens. Sendo assim, não se pode utilizar um elemento qualquer para conectar as informações. 
 
É importante, portanto, que tenhamos em mente de forma clara os tipos de relações que podemos estabelecer entre as informações
Coesão e coerência nos processos seletivos
Conectivos
As relações sintático-semânticas permitem a conexão entre as orações e, por serem tão importantes, é bastante válido que você aprenda algumas dessas conjunções e as suas influências.
Assim, quando você se tornar bem íntimo delas, terá mais segurança na hora de aplicá-las e, com certeza, seu texto será mais claro e coerente, já que você conseguirá estabelecer com mais facilidade as conexões em seu texto.
Acesse o PDF e confira o quadro com as principais relações sintático-semânticas.
Estruturas sintaticas
Ao revisar seu texto verifique se os verbos que você utilizou estão sendo aplicados de maneira adequada e se estão dizendo realmente aquilo que você pretendia, isto é, veja se existe um verbo mais específico, que não dê margem para o seu leitor interpretar de forma equivocada.
Ao fazer essa revisão é bom checar se os complementos verbais que você utilizou estão de acordo e também as preposições, para evitar problemas de regência, por exemplo.
Periodos longos
Quando escrevemos períodos muito longos as chances de cometermos erros aumentam consideravelmente. Portanto, opte por escrever períodos mais curtos e objetivos. Você perceberá que essa tática auxilia inclusive na pontuação correta de seu texto. Veja um exemplo:
Em 1988 o time foi profissionalizado por ocasião do título de Campeão da Segunda Divisão Estadual, na época da administração de Luiz Gonçalves Lima, Luiz Negrinho, usando o uniforme composto por camisa com listras horizontais verdes e brancas, calção verde e meias verdes, para comemorar o título e para homenagear o membro-fundador, já falecido, que foi presidente do time por muito tempo, e que, mesmo morto, deveria estar pulando de alegria, por ter dedicado toda a sua vida para conquistar o direito de jogar entre os melhores, de jogar com as estrelas que tanto admirava e ver seu time brilhar na televisão aos domingos. 
Observando esse longo período, que apresenta informaçõesbem variadas, verificamos como esse tipo de construção pode prejudicar o entendimento.
Fatores de coerencia
Seguem alguns fatores que auxiliam na formação de textos coesos, que você sempre deve observar na hora de escrever:
• O conhecimento de mundo e a preocupação em compartilhar esse conhecimento com os interlocutores; 
• O domínio das regras da língua, possibilitando a combinação dos elementos linguísticos que serão compreendidos pelos interlocutores que também dominam essas regras;
• Os próprios interlocutores, considerando a situação em que se encontram, as suas intenções de comunicação e a função comunicativa do texto. A coerência diz respeito à intenção comunicativa do emissor, mas sempre interagindo, de maneira cooperativa, com o seu interlocutor.

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