Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SDE0029- IMUNOLOGIA AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES 1- Conhecer os loci de MHC e seus produtos; 2- Compreender a base genética da heterogeneidade do MHC em uma população; 3- Conhecer a distribuição das moléculas de MHC em diferentes células; 4- Saber como os antígenos de MHC são detectados (tipagem de tecido); 5- Compreender o papel do MHC em transplante. IMUNOLOGIA Células envolvidas nas respostas imunes e no reconhecimento do antígeno AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES DOADOR RECEPTOR ENXERTO Rejeição ou Aceitação IMUNOLOGIA Transplantes AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES 1- Enxerto inserido numa mesma localização anatômica: ORTOTRÓPICO localização diferente: HETEROTRÓPICO 2- Enxerto transplantado de um indivíduo para ele mesmo: AUTÓLOGO de indivíduos diferentes: HETERÓLOGO 3- Enxerto transplantado de indivíduos geneticamene iguais: SINGÊNICO geneticamente diferentes: ALOGÊNICO ALOENXERTOS – ALOANTÍGENOS – LINFÓCITOS ALORREATIVOS 4- Enxerto transplantado de indivíduos de espécies diferentes: XENOENXERTO IMUNOLOGIA Termos e definições AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • Autoenxerto = Autólogo • Isoenxerto= Singênico • ALOENXERTO= HOMÓLOGO • Xenoenxerto = Heterólogo • Transplantes ortotópicos: mesma localização anatômica. • Transplantes heterotópicos: localização anatômica diferente. http://images.engormix.com/p_articles/1035_55,606.jpg http://www.microbiologybook.org IMUNOLOGIA Tipos de transplantes de acordo com doador e receptor AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES Camundongos isogênicos – todos os animais possuem genes idênticos. http://www.medicina.ufba.br IMUNOLOGIA Base genética da rejeição AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES Transplante de pele entre animais de linhagens diferentes: rejeição ou aceitação depende da bagagem genética de cada linhagem. http://www.medicina.ufba.br IMUNOLOGIA Base genética da rejeição AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES http://www.medicina.ufba.br IMUNOLOGIA Estrutura do MHC I e MHC II AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES Cada indivíduo expressa normalmente: • 3 pares de MHC classe I (A, B, C) • 3 pares de MHC classe II (DR, DP,DQ) herdados dos pais • 3 pares de MHC classe II resultantes da recombinação da cadeia α do pai com a cadeia β da mãe http://www.medicina.ufba.br IMUNOLOGIA Moléculas do MHC AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • O complexo MHC contém vários genes que controlam vários antígenos, a maioria dos quais influenciando a rejeição alográfica. • O complexo de genes de classe I contém três loci principais, B, C e A e outros loci indefinidos secundários . • O complexo de genes de classe II também contém pelo menos três loci: DP, DQ e DR http://www.microbiologybook.org IMUNOLOGIA Complexo gênico do MHC AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES IMUNOLOGIA Reconhecimento de antígenos AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • A Rejeição é uma expressão da Resposta Imune Adquirida. IMUNOLOGIA Base imunológica da rejeição AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter19.htm IMUNOLOGIA Base imunológica da rejeição • A Rejeição é uma expressão da Resposta Imune Adquirida. AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES http://www.medicina.ufba.br IMUNOLOGIA Base imunogenética da rejeição • Células ou órgãos transplantados entre indivíduos de diferentes linhagens isogênicas de uma espécie são quase sempre rejeitados. • A prole de cruzamento entre duas diferentes linhagens isogênicas (A x B) tipicamente não rejeita enxertos de qualquer dos pais (A ou B). AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES IMUNOLOGIA Leis do Transplante • Híbridos F1 (A x B) são tolerantes para os parentais A ou B. • Tecidos dos F1 (A x B) possuem antígenos que são reconhecidos como estranhos pelas linhagens parentais. AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter19.htm IMUNOLOGIA Leis do Transplante Um hospedeiro imunocompetente reconhece os antígenos estranhos em tecidos transplantados (ou células) e monta uma resposta imune que resulta em rejeição. AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES IMUNOLOGIA O Reconhecimento dos Aloantígenos • A seleção positiva no timo, resulta na sobrevivência de linfócitos T com fraca reatividade ao MHC próprio, mas não elimina as células T com forte reatividade as moléculas do MHC alogênicas, assim como a seleção negativa, elimina as células T com alta afinidade ao MHC próprio, mas não elimina as células T que se ligam fortemente ao MHC alogênico. AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES IMUNOLOGIA Apresentação Direta: envolve o reconhecimento de uma molécula do MHC intacta exibida por uma célula apresentadora de antígenos do doador no enxerto. Apresentação direta de aloantígenos AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES IMUNOLOGIA Apresentação direta de aloantígenos É uma consequência da similaridade entre as estruturas de uma molécula MHC alogênica intacta e as moléculas do MHC própria. AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES Moléculas do MHC alogênicas diferem estruturalmente das do hospedeiro em muitos resíduos de aminoácidos, podem ser processadas e apresentadas da mesma maneira que qualquer antígeno proteico estranho. IMUNOLOGIA Apresentação direta de aloantígenos AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES IMUNOLOGIA • O MHC do doador é potencialmente um antígeno para o receptor – pode ser processado por células apresentadoras de antígenos (APCs) do doador e apresentado para linfócitos T alorreativos. • Dessa forma ocorre apresentação para LT CD4 e consequente ativação destes. Apresentação indireta de aloantígenos AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • O Reconhecimento Direto dos Aloantígenos é expressão a interação de um linfócito T próprio com o MHC do doador. IMUNOLOGIA O Reconhecimento dos Aloantígenos AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES IMUNOLOGIA Alorreconhecimento AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • Células linfoides histocompatíveis, quando injetadas em um hospedeiro imunocomprometido, são rapidamente aceitas. Entretanto, os linfócitos T imunocompetentes entre as células enxertadas reconhecem os aloantígenos e, em resposta, elas proliferam e progressivamente causam danos aos tecidos e células do hospedeiro. http://www.microbiologybook.org IMUNOLOGIA Doença enxerto versus hospedeiro AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES http://www.microbiologybook.org IMUNOLOGIA Doença enxerto versus hospedeiro AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES http://www.microbiologybook.org IMUNOLOGIA Padrões de rejeição aos enxertos AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES Mecanismo para entender a Rejeição IMUNOLOGIA Cultura Mista de Linfócitos AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • Caracterizada pela formação de trombos no enxerto imediatamente após o transplante. • Mediada por Anticorpos naturais (produzidos por LB) direcionados contra o MHC estranho e contra as células endoteliais do doador, com consequente ativação do complemento. • A exposição do endotélio leva a ativação extensiva da cascata de coagulação e formação de trombos. IMUNOLOGIA Rejeição Hiperaguda AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • Caracterizada pela lesão vascular e parenquimatosa mediada por LT e anticorposuma semana depois após transplante. • Inflamação induzida por LT que migraram para a região do enxerto. A endotelite é achado comum em transplantes. IMUNOLOGIA Rejeição Aguda AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • Ação de TCD4 e TCD8 combinados – grande ação de perforinas e granzimas na região do enxerto. • Anticorpos também podem estar envolvidos. • Principal forma de rejeição dos transplantes clínicos. • Controlada por agentes imunossupressores. http://www.medicina.ufba.br IMUNOLOGIA Rejeição Aguda AULA 14: IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES • Caracterizada por fibrose vascular, que pode ser a expressão de citocinas estimuladoras de fibroblastos, ou mesmo reparação de danos causados na rejeição aguda; • Pode resultar em oclusão total do vaso, com proliferação de células musculares da íntima – Aterosclerose do enxerto, podendo levar a perda de função do órgão transplantado. IMUNOLOGIA Rejeição crônica VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 1- Descrever as mudanças nas características celulares devido a malignidade; 2- Conhecer os componentes do hospedeiro que afetam a progressão dos tumores; 3- Conhecer os componentes celulares de tumores que os protegem contra o sistema imune; 4- Conhecer a finalidade da imunoterapia de tumores.
Compartilhar