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OBJETIVA LIBRAS

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OBJETIVA LIBRAS 
Q/1 Primeiramente, vamos olhar mais cuidadosamente para o que está envolvido na 
falta da audição. O efeito p rimário da falta do sentido da audição é o não 
processamento d os estímulos acústico -sonoros...... “Ao investigar o desenvolvimento 
cognitivo da criança, seja esta criança surda ou não surda.... como também inclui 
habilidades acadêmicas de leitura, escrita e matemática de natureza linguística e 
não-linguística.” No que se refere ao desenvolvimento da crian ça surda: 
I. As criança s surdas têm a capacidade de adquirir as mesmas aprendizagens que a 
criança ouvinte, a partir de um ambiente suficientemente bom. 
II. É imprescindível o trabalho da estimulação precoce da criança surda tanto no 
ambiente familiar quanto no ambiente escolar. 
III. A brincadeira não tem foco permanente dentro do conte xto da estimulação 
precoce das crianças surdas devido ao seu acesso que é negado a esse público. 
IV. É importante, como d estacado no 2º Sem inário sobre Deficiência Auditiva e m 
1980, que a criança surda, de sde o seu diagnóstico , participe d e programas de 
educação precoce elaborado por uma equipe multidisciplinar. 
V. A orientação aos pais sobre a estimulação precoce é básica e fundamental para o 
alcance de resultados positivos dentro da estimulação precoce d as crianças su rdas. 
 
Q/2 De acordo com o livro sobre Libras , a preocupação com a linguagem não se 
restringe a limitar um objeto de estudo para a linguística, mas implica em algumas 
reflexões. são essas: 
I. Sobre os aparatos técnico-científicos do homem. 
II. Sobre a base biológica da própria linguagem humana. 
III. Sobre apenas sua função dentro do corpo social. 
IV. Sobre a delimitação do papel da linguagem como distintiva da natureza humana . 
 
Q/3 De acordo com o livro sobre Libras , a preocupação com a ling uagem n ão se 
restringe a limitar um objeto de estudo para a linguística, mas implica em algumas 
reflexões são essas: 
I. Sobre os aparatos biológicos dos homens. 
II. Sobre a base biológica da própria linguagem humana. 
III. Sobre apenas sua função dentro do corpo social. 
IV. Sobre a delimitação do papel da linguagem como distintiva da natureza humana. 
 
Q/4 A noção de empregabilidade, construídas pelas novas lógicas nas relaç ões de 
trabalho, espelha bem a responsabilização atribu ída ao indivíduo pela sua in clusão 
ou exclusão no mercado de trabalho. Qu e ações têm sido f eitas para uma inclusão 
eficaz social dos surdos: 
I. A luta pela criação de leis. 
II. Estabelecimento de vagas de convênios p ara garantir vagas de trabalho pa ra 
surdos. 
III. A dispensa dos intérpretes de língua de sinais nas escolas. 
Q/5 Em relação ao bilinguismo, p or que essa proposta tem sido conside rada a m ais 
adequada para o ensino de crianças surdas: 
I. Considera a língua de sinais como complementar à língua of icial escrita. 
II. Considera a língua de sinais como língua natural e parte desse pressu posto para o 
ensino da escrita. 
III. Reconhece que a e ducação está inserida no me io social e p olítico de uma 
comunidade. 
IV. Reconhece que o surdo não tem uma língua própria. 
V. O fazer pedagógico se constrói num ambiente bicultural. 
Reconhece que o surdo possui uma língua p rópria e que essa língua constitui uma 
cultura específica que se traduz de forma visual. O co ntexto não é só bilíngue, mas 
também bicultural. 
 
Q/6 Em 1987, a Federaçã o Mundial do Surdo rompe com a tradição oralista ao emitir 
a primeira resolução sobre a Língua de Sinais. Qual do s itens a seguir representa 
uma das recomendações: 
R: Têm o direto de ter a Língua de Sinais aceita como 1ª língua. 
 
Q/7 “A importância da comunicação pré-verbal e sua influência na aquisição da 
linguagem são uma realidade reconhecida unanimemente. Nos primeiros meses de 
vida, ocorrem intercâmbios comunicativos ente o adulto e o bebê med iante 
expressões primitivas pelas quais um e outro regulam m utuamente seu 
comportamento. E sses significados organizam -se em torno das rotinas de vida diária 
do recém-nascido. Dessa forma, vai se constituindo uma relação social básica entre o 
bebê e o adulto, na qual este adapta su a co nduta ao que observa ou atribui à 
criança.” sobre as primeiras interações da criança surda com o adulto . 
(V) A inte ração emocional é percebida pela criança surda através de um conjunto de 
sinais visuais, como o sorriso e a e xpressão dos olho s e da fa ce, movimentos e stes 
que adquirem para a criança que não ouve uma importância equivalente à da voz. 
(F) A única forma de interação com a criança surda é apenas pela comunicação na 
modalidade auditiva. 
(V) O ambiente físico é outro fator importante a ser considerado. Em um ambiente 
escuro a criança surda fica isolada pois, além de não ouvir, não tem mais a referência 
visual da mãe. 
(V) A criança surda perde muitas experiências significativas dentro de um contexto 
predominantemente oral-auditivo, além de deixar de participar de interações 
significativas que lhe permitiriam equilibrar-se psiquicamente em um ambiente assim. 
 
Q/8 “A idade da criança quando se produz a perda auditiva tem uma grande 
repercussão em seu desenvolvimento posterior. Diferenciam -se em dois tempos: 
antes dos 3 a nos e depois dessa idade. No primeiro caso, denomina-se surdez pré-
locutiva, isto é, ante s que a criança tenha consolidado a fa la. No segundo caso, 
existe uma surdez pós-locutiva, posterior à aquisição da fala.” COLL; MARCHESI; 
PALACIOS J. Tendo isso em vista e de ac ordo com o artigo-base 02 estudado na disciplina, Marchesi (1995) entende que a criança surda não consegue, ao mesmo tempo, o lhar para o rosto do adulto para perceber sua intenção comunicativa e olhar o objeto ao qual está se referindo [...] o que faz com que a criança assuma, muitas vezes, uma atitude mais passiva e menos interessada nos intercâmbios comunicativos, denominando esta Q/ como: R: Problema da atenção dividida
Q/9 “A surdez ou uma deficiência auditiva é qualquer alte ração produzida tanto no 
órgão da audição como na via aud itiva. A classif icação mais habitual do ponto de 
vista médico f oi f eita em f unção do lugar onde se localiza a lesão.” CEZAR, 
MARCHESI, PALACIOS, a pe rda auditiva pode ser classificada quanto aos tipos e 
graus. relacionam a cada um dos elementos a seguir: 
1. Surdez tipo Condutiva 
2. Surdez tipo Sensório Neural 
3. Surdez tipo Mista 
4. Grau de perda auditiva Hipoa cústicos 
5. Grau de perda auditiva Su rdos 
(5) Incluem-se nesse grupo pessoas que adquirem a linguagem de comunicação 
somente por m eio de processos psicopedagógicos adequados e de técnicas 
altamente especializadas. Surdos que apresentam perda auditiva de grau severo ou 
profundo. 
(4) As criança s deste grupo a dquirem normalmente a linguagem em seu meio f amiliar 
e social, frequentando escolas comuns juntamente com ouvintes; a presentam p erda 
leve, moderada ou acentuada. 
(1) Perda aud itiva proveniente de patologias na orelha e xterna e/ou média, sendo, na 
maioria das vezes, passíveis de tratamentos medicamentosos e ou/cirúrgico. 
(3) Perda a uditiva afeta a aud ição tanto na orelha e xterna quando na orelha interna, 
apresentando uma surdez de condução e ao mesmo tempo surdez sensó rio neural. 
(2)Perda auditiva irreversível, pois a tinge as células neurais, que, quando 
lesionadas, não se regeneram. Localiza-se na orelha interna e/ou no nível central. 
 
Q/10 “A causa da surdez ta mbém é um fa tor de variabilidade signif icativa que está 
relacionado com a idade d a perda auditiva, com a reação emocional dos pais, co m os 
possíveis transtornos associados e com o desenvolvimento da criança.” CEZAR, 
MARCHESI, PALACIOS, apresenta-se a definição de surdez e seus f atores 
etiológicos. Enumere, cada um dos elementos a seguir: 
1. Surdez 
2. Fator etiológico período pré-natal 
3. Fator etiológico período perinatal 
4. Fator etiológico período pós-natal 
(1) Redu ção ou a ausência da capacidade para ouvir determ inados sons devido a 
fatores que afetam as orelhas externa, média e/ou interna. 
(3) Acontece durante o parto, como a noxia, fa lta de oxigenação no cérebro; 
prematuridade e traumas no parto. 
(2) Pode ocorrer fatores hereditários, encontrando-se e ntre eles algumas síndromes e 
fatores f amiliares ou não hereditários, como as alterações endócrinas; bacterianas 
como a sífilis; deficiência na nutrição materna; diabe tes; drogas e medicamentos e 
más formações. 
(4) Pod e ocorrer pós-nascimento por meio de drogas ototóxicas; infecções 
bacterianas (encefalite, m eningite); traumas (crânio en cefálico); virais (caxumba, 
meningite, sarampo); ruído; icterícia ou hiperbilirrubin a e baixo peso 
Q/11 “Os ambientes linguísticos em que as crianças surdas se desen volvem são 
muito variados, por isso os processos de socialização linguística são, igualmente, 
bastante diferentes. As crianças surda s, cujos pais usam sinais, adquirem de fo r ma 
espontânea a língua utilizada n o ambien te familiar CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, 
sobre a convivência com pessoas surdas: 
(V) Utilizar tom de voz norm al para comunicar-se, evitando gritar ao conversar com a 
pessoa surda. 
(V) Acenar ou tocar levemente seu braço pa ra chamá -lo. 
(V) Para o surdo que fa z leitura labial, falar f rente a ele sem cobrir a b oca com 
objetos e gestos. 
(F) Utilizar pouca expressão facial e corporal para se comunicar. 
 
Q/12 “[...] A avaliação do processo escolar de ve a nalisar todos os asp ectos que 
incidem no processo de aprendizagem dos alunos surdos. Em primeiro lugar, deve -se 
verificar o tipo de comunicação que se estabelece com o professor e com os colegas. 
[...] Em segundo lugar, é nece ssário a valiar o ritmo de a prendizagem da criança 
surda e verificar as mudanças que devem ser feitas nos diferentes componentes 
escolares.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, sobre o atendimento do aluno surdo 
em sala de aula : 
(V) Os alunos com deficiência auditiva que utilizam o recurso acústico d o ap arelho 
auditivo devem sentar-se na primeira fila de carteiras da sala a f im de amplificar os 
sons, oportunizando um melhor aproveitamento das aulas 
(F) Os alun os que se utilizam da leitura labial para a ssimilação dos conteúdos 
explanados pelo p rofessor fazem anotações constantes do co nteúdo para estudo e 
aprofundamento posterior, sem a n ecessidade de o professor ficar frente ao aluno 
para falar 
(V) É preciso disponibilizar co m antecedência cópia do material b em como uma lista 
das terminologias técnicas utilizadas na disciplina para o aluno tomar conhecimento 
das palavras e do conteúdo da aula a ser lecionada 
(V) É preciso fornecer tempo adicional para realização d e testes e exames. 
(V) É preciso falar com naturalidade e clareza, sem gritar 
Q/13 “Infelizmente, o povo surdo tem sido encarado em uma perspectiva 
exclusivamente fisiológica (déficit de audição), dentro de um discurso de 
normalização e de medicalização, cujas nom eações, como todas as outras, 
imprimem valores e convenções na form a como o outro é significado e representado. 
Cabe ressaltar, po r outro lado, que não é apenas a escolha acertada de um termo que elimina os preconceitos sociais. Os preconceitos podem estar disfa rçados até nos d iscursos que d izem assumir a diferença e a diversidade.” GESSER, a terminologia correta ao referir-se à pessoa com deficiência auditiva é... 
(F) Mudinho 
(F) Surdo-mudo 
(F) Incapaz 
(V) Surdo 
(F) Ouvinte 
 
Q/14 “[...] A educação especial viveu profundas transformações durante o século XX. 
Impulsionada pelos movimentos sociais que re ivindicavam mais igualda de entre 
todos os cidadãos e a superação de qualquer tipo de d iscriminação, incorporou -se 
aos p oucos, ao sistema educacional regular e buscou formulas que facilitassem a 
integração dos alunos com alguma deficiência.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, o 
qual aprese nta a concepção vigotskiana sobre os dois tipos d e aprendizado que 
ocorrem na crian ça (inter-relacionamento entre os conceitos científicos e os conceitos 
espontâneos, ou seja, a relação entre o aprendizado e o desenvolvimento menta l da 
criança), assinale a alternativa que demonstra esses são vistos: 
(F) O desenvolvimento é visto como um processo simples, e o aprendizado 
independe d as leis naturais onde o aprendizado não segue int ervenção dos fatores 
culturais. 
(V) O desenvolvimento é visto como um processo de maturação sujeito às leis naturais e o aprendizado como a utilizaçã o das oportunidades criadas pe lo desenvolvimento 
(F) O d esenvolvimento é visto como um processo de matu ração no qual o 
aprendizado ignora fatores externos, e o a mbiente não influencia em seu 
desenvolvimento. 
(F) O desenvolvimento é visto de maneira simples e o aprendizado é um p rocesso de 
ativi-dades que não dependem de critérios pedagógicos 
(F) O desenvolvimento é visto de maneira aculturada, e o a prendizado é ba seado em 
disciplinas informais. 
 
Q/15 “A possibilidade de receber uma atenção educativa desde o momento em que 
se detecta a surdez é uma garan tia para um desenvolvimento satisfatório da criança. 
Uma atenção educativa que inclua a estimulação sensorial, as atividades 
comunicativas e expressivas, a utilização da língua de sinais, se a criança for surda 
profunda, o desenvolvimento simbólico, o envolvimento dos pais e a utilização d os 
resquícios auditivos d a criança f avorece a su peração das limita ções que a sur dez 
acarreta.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, sobre o atendimento educacional ao 
aluno surdo. 
(V) O aluno deve ter acesso ao conteúdo curricular na Língua Brasileira de Sinais 
(F) A a valiação do aluno surdo é igual a do aluno ouvinte, não ha vendo necessidade 
de entender a especificidade da deficiência ou de adaptar materiais 
(V) O aluno pode necessitar de tempo extra para responder aos testes.
V) O professor d eve dispon ibilizar o material a se r trabalhado em sala previamente 
ao aluno, para que o mesmo possa tom a r conhecimento das palavras técnicas do 
conteúdo da aula.
Q/16 “[...] A idade da criança quando se produz a perda aud itiva tem uma grande 
repercussão em seu desenvolvimento posterior. Diferenciam -se dois tempos: antes 
dos 03 anos e depois dessa idade. No primeiro caso, denomina-se surdez pré-
locutiva, isto é, antes que a criança tenha consolidado a f ala. No segundo caso existe 
uma surdez pós-locutiva, p osterior a aquisição da fala”. CEZAR, MARCHESI, Sobre 
as consequências decorrentes da perda auditiva, po demo s af irmar que: 
(F) A criançaque nasceu surda ou ensurdeceu nos primeiros anos de vida tem 
memória sensorial auditiva e utiliza a língua materna. 
(V) A criança que nasceu surda ou ensurdeceu nos primeiros anos de vida não 
tiveram acesso à língua materna, no caso de pais ouvintes, na modalidade oral. 
(V) As crianças surdas pré -linguísticas são as que na sceram surdas ou 
ensurdeceram nos primeiros meses de vida. 
(V) As crianças surdas pós -linguísticas são aquelas que tiveram co ntato com a língua 
mater-na, adquirindo os conceitos dessa língua 
 
Q/17 “[...] A atitude dos pais diante da surdez de seu filho terá uma influência 
considerável. As reações podem ser muito diversas. Há pais que te ntam negar sua 
existência e, consequentemente, tratam seu filho como se fosse ouvinte. Outros, ao 
contrário, desenvolvem atitude s de superproteção. Em uma p osição intermediária, 
mais positiva, estão os pais que aceitam as consequências da su rdez, criam um 
ambiente descontraído d e comunicação e se dispõem a aprender e a utiliz ar com seu 
filho o tipo de comunicação mais e nriquecedor. ” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, 
Sabe-se da diversidade na organização das famílias na sociedade atu al e a liberdade 
de escolha que as mesmas têm em relação à educação de seus filhos..., e o 
fragmento de texto lido acima, ao observar que a criança não fala, mesmo estando no 
período em que todas as outras crianças estão falando, os comp ortamentos mais 
assertivos toma dos pela fam ília para n ão atrapalhar o desenvolvimen to do surdo 
seriam... 
(V) Procurar um e specialista médico (pediatra), fa zendo exames para co nstatação da 
surdez 
(V) Diante de um laudo de surdez, compreender a situação e oferecer a criança um 
sistema de comunicação, a língua de sinais 
(F) Sentirem-se culpadas, deprimidas ou ressentidas 
(V) Lutar pelo filho tão desejado, criando um ambiente descontraído de comunicação . 
(V) Aprender e utilizar com seu filho o tipo de comunicação mais enriqueced or, 
garantindo o desenvolvimento satisfatório da criança 
 
Q/18 A Comunicação Total teve sua divulgação impulsionada, sobretudo, pe los 
estudos das línguas de sinais a partir da déca da de 1960. Quais são as principais 
premissas desse método, segundo Baggio e Nova.
(V) Enfatiza que as línguas de sinais e as línguas orais são autênticas. 
(F) Af irma que as línguas de sinais n ão são equivalentes e m níveis de importância e 
qualidade em relação às línguas orais. 
(F) Defende a utilização apenas de códigos manuais. 
(V) Privilegia a comunicação e a interação e não apenas a língua. 
 
Q/19 Apesar dos d iferen tes fundament os teóricos que embasam as muitas definições 
de língua natural, é possível esta belecer propriedades inerentes a toda s as línguas 
naturais. De acordo com Baggio e Nova , qual apresenta uma dessas propriedades: 
I. Versatilidade 
II. Inflexibilidade 
III. Arbitrariedade 
IV. Flexibilidade 
R: VERSATILIDADE, FLEXIBILIDADE, CRIATIVIDADE, ARBIT RARIEDADE e PADRÃO . 
 
Q/20 A Comunicação Total su rgiu na esteira do f racasso da concepção oralista, 
segundo Baggio e Nova . Quais são as principais premissas desse método: 
(F) É uma proposta rígida quanto ao uso de meios de comunicação gestua l. 
(V) Consolida-se mais como uma filosofia do que como um método de educação. 
(V) Fundamenta-se no respeito às diferenças. 
(F) Tenta entender o surdo como uma pessoa e não um portador de uma patologia 
médica. 
 
Q/21 As autoras Baggio e Nova utilizam as palavras de Chauí para questão que é 
uma linguagem natural e uma língua natural, analise as proposições a seguir: 
I. A linguagem como capacidade de expressão dos seres humanos é natural. 
II. Os h umanos nascem com uma apa relhagem que lhes permitem se expressarem 
pela palavra. 
III. As línguas são convencion ais. 
IV. A linguagem surge de condições históricas, ou seja, são fatos culturais. 
 
Q/22 Baggio e Nova comentam sobre o processamento de informações linguísticas 
pelo cérebro. 
(V) As línguas de sinais são processadas no centro da linguagem no cérebro. 
(F) As línguas são processadas no lado direito do cérebro. 
(F) A linguagem humana depende da modalidade das línguas. 
(V) Todo sinal é um gesto, mas nem todo gesto é um sinal. 
 
Q/23 Quando uma língua é constituída, ela se torna um sistema dotado de 
necessidade interna, passando a fun cionar como se fosse algo natural. Quanto à 
definição do que é uma língua na tural, dois pontos devem ser con siderados. De 
acordo com Baggio e Nova , quais são eles: 
 (V) A definição está condicionada às construções teóricas diversas. 
(V) A def inição liga-se a investigação das propriedades inerentes a uma língua 
natural. 
(F) A definição está condicionada à área do conhecimento científico-cultural. 
(F) A definição está condicionada à união entre as propriedades de uma língua 
natural com as de uma língua artificial. 
 
Q/24 O uso da palavra inclusão remete a dois pontos fu ndamentais. Segundo Baggio 
e Nova , que pontos são esses: 
(F) Se existe a necessidade de excluir, é porque a lguém se encontra dentro e nã o se 
encaixa nos parâmetros considerados “normais”. 
(V) Se existe a necessidade de incluir, é porque alguém se encontra fora. 
(V) Se alguém se encontra f ora, é po rque existe um e spaço que deve se r ocupado e 
que é regulado por critérios. 
(F) Se alguém se encontra fora, é porque não existe m ais espaço suficiente. 
 
Q/25 As culturas guiam os seres humanos pelos caminhos considerados corretos 
dentro de uma de terminada soc iedade. Nesse sentido, o que Baggio e Nova afirmam 
sobre a cultura surda: 
I. A cultura surda se constrói em um contexto de pluralismo. 
II. Sua base conceitual se estabelece na uniformidade . 
III. Sua base conceitual se estabelece na diversidade. 
IV. Concebe a cultura de forma única e hegemônica. 
 
Q/26 No Brasil, de acordo com Ba ggio e Nova , f irmou-se o bimodalismo – método 
que combina sinais e f ala, mas muitos teóricos o co nsideram inadequado. Quais 
argumentos são usados por esses teóricos para criticar esse método: 
I. Desconsidera a riqueza estrutural da língua de sinais. 
II. Reestrutura o português. 
III. Artificializa a comunicação. 
IV. Considera as implicações sociais da surdez. 
 
Q/27 Baggio e Nova apontam o linguista Stokoe e suas obras como um marco de 
transição nos estudos das línguas d e sinais. Qu ais foram a s constatações principais 
desse teórico: 
(V) Percebeu e comprovou que a língua de sina is atendia a todos os critérios 
linguísticos de uma língua genuína. 
(F) Observou que os sinais não tinham uma estrutura completa. 
(F) Observou que os sinais eram imagens simples e desestruturados. 
(V) Observou que os sinais tinham uma estrutura completa
Q/28 -A Libras é u ma língua que p ossui características próp rias. Quando precisamos 
escrever Libras em portug uês, podemos precisa r d e um sistema de tran scrição 
chamado datilologia. De acordo com Baggio e Nova , o que é correto afirmar: 
R: O léxico de Libras são os sinais e não se utiliza somente a datilologia. 
 
Q/28 Libras é uma língua que possui características próprias. Quando precisamos 
escrever Libras em português, podemo s precisar de um sistema de tran scrição 
chamado datilologia. De acordo com Baggio e Nova , o que é correto: 
I. É um sistema de configurações que representam cada letra d o alfabeto em 
português. 
II. Tem a finalidade de soletrar somente palavras que sã o conhecidas.III. Tem a finalidade de soletrar palavras que ainda não p ossuem sina l em língua de 
sinais, ou que o soletrador não conhece. 
IV. O alfabeto manual é parte da Libras. 
V. O léxico de Libras são os sinais e não se utiliza som ente a datilologia. 
 
Q/29 Segundo B aggio e Nova , as línguas de sinais se apresentam em uma 
modalidade diferente das línguas orais. Por quê: 
R: Porque são visõespaciais 
 
Q/30 Libras é a língua de sinais usada pelo s surdos brasileiros. Em relação ao status 
dessa língua, o que é correto afirmar com base em Baggio e Nova: 
R:Tem status de primeira língua (L1) na comunidade surda brasileira. 
 
Q/31 Em relação às p ropriedades inerentes a todas as línguas n aturais, leia a 
definição de uma delas a seguir: Di z re speito às restrições que as línguas 
apresentam na organização dos seus elementos. Ao produzir um enunciado em 
português, por exemplo, a combinação das palavras nas frase s é restrita. 
R:: Padrão 
 
Q/32 Pesquisas em várias áreas têm contribuído fortemente para o entendimento 
sobre as línguas de sinais. Com base em Baggio e Nova: 
(V) As línguas de sinais são sistemas linguísticos transmitidos de geração para 
geração de pessoas surdas. 
(F) As línguas de sinais têm origem nas línguas orais. 
(V) As línguas de sinais podem ser diferentes de um país para outro. 
(V) As línguas de sinais têm léxico e estrutura. 
 
Q/33 Aprender uma língua vai além do aprender um conjunto de regras que a rege. 
De acordo com Baggio e Nova , o que é língua: 
R: É um fenômeno social. 
 Q/34 Ao discutir aspectos históricos da escolarização de surdos, Baggio e No va 
apontam que somente os f ilhos da nobreza tiveram acesso à educação formal. O que 
eles deveriam aprender: 
I. Ler 
II. Escrever 
III. Falar 
IV. Gesticular 
 
Q/35 Baggio e Nova apontam o resultado de pesquisas f eitas sobre aquisição da 
língua oral utilizando -se apenas o método oral. Segundo as autoras, o que f oi 
constatado: 
(V) Uma criança somente é capaz de captar 20% da mensagem através da leitur a 
labial. 
(V) A produção oral de uma pe ssoa surda não é comp reendida p or pessoas que não 
convivem com ela. 
(F) A leitura labial fo i considerada totalmente eficaz na aquisição e produção da 
língua oral. 
(F) Deve-se investir c ada vez m ais no método oral, po is sua ef icácia é comprovada 
cientificamente. 
 
Q/36 Baggio e Nova afirmam que a defasagem educacional dos surdos tem ref lexos 
no mundo do trabalho. Que consequências são apontadas: 
R: Os surdos acabam não aspirando por uma educação superior. 
 
Q/37 Intérprete - Pe ssoa que interpreta u ma língua (língua fonte ) p ara outra (língua 
alvo) o que foi dito. Intérprete de língua de sinais - Pessoa que interpreta uma dada 
língua de sinais para ou tra língua, ou desta outra língua para um a determinada língua 
de sinais. Com relação à atitude do p rofissional intérprete de Libras, segundo Baggio 
e Nova: 
R: O intérprete deve manter uma atitude imparcial. 
 
Q/38 As discussões a respeito da construção de uma identidade surda surgem a 
partir do reconhecimento da língua de sinais como língua natural. Como eram, até 
então, as representações sobre a surdez e o surdo: 
(V) Eram marcadas pelo discurso da deficiência. 
(V) O surdo era identificado pela falta e pela incapacidade. 
(F) O surdo era considerado um cidadão pleno e útil a sociedade 
(V) A ide ntidade do surdo era atribuída socialmente mais pela inexistência da fala do 
que pelo déficit auditivo. 
(F) A identidade do surdo era atribuída somente pela
Q/39 “Referia-se à história da educação d os surdos [...]. Passou po r todas as 
filosofias de ensino e p elo preconceito e discriminação que o su rdo sof reu ao longo 
dos séculos” Sobre a história dos surdos, analise as proposições a seguir: 
I. Durante o Iluminismo, houve a busca por curar ou reabilitar os surdos. 
II. O movimento histórico El Gran En cierro, conf inou os chamados improdutivos, entre 
estes, os surdos. 
III. Os surdos foram inco rporados ao mercado manufatureiro como mão de obra 
bastante qualificada. 
IV. Na An tiguidade, os surdos eram considerados cidadãos normais e com amplos 
direitos. 
 
Q/40 Os termos fonema e f onologia continuam sendo utilizados considerando que as 
línguas de sinais são n aturais e, portanto, compartilham dos mesmos princípios que 
as línguas orais. Com base nisso, analise a frase a seguir: “Podem ser ou não do 
alfabeto manual. Existem 64 tipos dessa configuração n a Libras.” Qual é a unidade 
mínima descrita na citação: 
R: Configuração de mão. 
 
Q/41 Em relação às unidades mínimas ap resentadas p or Baggio e Nova ao discutir 
fonologia da língua de sinais, leia a de scrição a seguir: “São as expressões faciais e 
corporais. Refe rem-se ao mo vimento dos olhos, d a face, da cab eça, do tron co, do 
corpo em geral.” Essa descrição faz menção a qual aspecto citado: 
R: Aspectos não-manuais 
 
Q/42 Ao discut ir sobre diversidade, Baggio e Nova afirmam que o trâmite entre a 
aceitação e a compreensão de diferenças exige uma determinada postura. Que 
postura é essas: 
R: Empatia. 
 
Q/43 O sinal pessoal é um dos itens discutidos em Baggio e Nova . O ato de “dar u m 
sinal” a uma pessoa é chamado de batismo: 
R: Cada pessoa pode ter o seu sinal em Libras. 
 
Q/44 O espaço de inclusão/exclusão modernamente, ou pós - modernamente, é o 
corpo social constituído pela globalização. Como esse espaço é caracterizado 
segundo Baggio e Nova. 
I. Individualidade 
II. Solidariedade 
III. Competitividade 
 
Q/45 Analise a seguinte situação: Sua professora de Libras inicia a aula fa zendo a 
seguinte af irmação: A identidade não é algo pronto, dado. A identidade é uma 
construção que se desenvolve na dinâmica da relação com o outro. É na alteridade que se constrói a identidade [...] Baggio e Nova . E, após, pergunta para a turma: O 
que é determinante para a construção da identidade surda: 
I. O poder ouvintista ajuda na construção da identidade surda. 
II. Os fatores sociais e familiares são determinantes na construção da identidade do 
sujeito surdo. 
III. Ser filho de surdos não ajuda nessa construção da identidade. 
IV. Consciência surda em nada tem a ver com ser mais politizado. 
Q/46 Por volta de 18 70, teve início a diss eminação da filosofia oralista. A 
culminância desse processo foi a realização do Congresso de Milão e m 1880. Sobre 
esse congresso, de acordo com Baggio e Nova: 
I. A língua de sinais foi eleita como metodologia exclusiva para os surdos. 
II. A língua de sinais foi banida da educação de surdos. 
III. A metodologia ORAL f oi eleita como metodologia exclusiva p ara os surdos. 
IV. A metodologia GESTUAL foi eleita como metodologia exclusiva para os surdos. 
V. O congresso foi organizado por uma maioria de oralistas. 
 
Q/47 O conceito de surdez se construiu e se m odificou ao longo do tempo, seguindo 
os ideais po líticos, filosóficos e religiosos d e cada época. Com base em Ba ggio e 
Nova , como eram vistos os surdos na Antiguidade: 
I. Os surdos e ram encaminhados para ce ntros especializados para que pud essem 
ser inseridos, mais tarde, no mercado de trabalho. 
II. A surdez era encarada como castigo. 
III. O surdo era considerado louco, anormal ou enfeitiçado. 
IV. A surdez era eliminada com a morte ou com o abandono. 
Q/48 E m relaçãoàs unidades mínimas a presentadas por Baggio e Nova ao d iscutir 
fonologia da língua de sinais, leia a descrição a se guir: “É o lugar, tomando como 
ponto de partida no próprio corpo, onde é realizado o sinal, podendo haver ou não 
contato com o corpo.” 
R: Ponto de articulação 
 
Q/49 O patrimônio cultural das comunidades surdas se traduz em uma experiência 
visual e se constitui d e ce rtas expressões. Quais expressões são apontadas em 
Baggio e Nova : 
I. Expressões linguísticas. 
II. Éticas e estéticas. 
III. Expressões espirituais. 
 
Q/50 A história moderna dos surdos e da surdez tem como ma rco o ano de 1755. De 
acordo com Baggio e Nova , por que esse período foi tão importante: 
I. Surgem informações sobre os surdos em situações educacionais. 
II. Teve origem o Instituto Nacional de Surdos -Mudos de Pa ris. A língua de sina is 
começa a ser respeitada. 
III. A primeira escola de surdos do mundo foi fech ada pela Igreja. 
IV. A língua de sinais passou a ser excluída. 
 
Q/51 Quando surgiu as línguas de sina is não foram bem entendidas. Várias 
concepções equivocadas f oram tidas como verdades até que pesquisas no campo da 
linguística passaram a d esconstruir esses erros. Com base em Baggio e Nova, 
podemos dizer que as línguas de sinais...: 
R: são sistemas linguísticos transm itidos de geração para geração de pe ssoas 
surdas. 
 
Q/52 Com o advento da Declaração de Salamanca, em 1964, passa -se a pen sar em 
um processo mais aprofundado de inclusão. De acordo com Baggio e Nova, quais 
foram as outras mudanças. 
(F) Reafirma-se o direito apenas dos filhos da elite da sociedade à educação. 
(V) A educação especial reveste-se de novo conceito. 
(F) Acaba com o discurso de “educar para a diversidade”. 
(V) Incorporam-se os discursos do “respeito às diferenças”. Incorpo ram-se os 
discursos do “educar para a diversidade”. 
 
Q/53 Apesar de as atividades de traduzir e interpretar guardarem afinidades, é 
preciso diferenciar uma a tividade da outra. Segundo Baggio e Nova , o que envolve o 
ato de traduzir: 
R: Não se constitui em um ato p resencial.
Q/54 Na Antiguidade, segundo Baggio e Nova , o f ilósofo Aristóteles e ntendia que a 
linguagem atribuía ao h omem a condição de humano. Nesse sentido, como eram 
encarados os surdos: 
R: Os surdos eram incapazes de gerir seus atos. 
 
Q/55 O bilinguísmo surgiu, como opção pedagógica, para a educação de surdos a 
partir da constatação de que a m escla de sinais e língua oral não sã o suficientes para 
acabar com a defasagem educacional dos alunos surdos. De acordo com Baggio e 
Nova , no caso do Brasil, qual é a proposta do bilinguismo: 
R: Promover o acesso à Libras e à Língua Portuguesa. 
 
Q/56 Com a entrada do século XVIII, surge o movimento iluminista no qual nasceu a 
construção científ ica da surdez. Com base em Baggio e Nova , quais fo ram os 
principais fatos que ocorreram nesse período: 
I. Houve valorização da cientificidade. 
II. Ocorreu um movimento histórico chamado de El Gran Encierro. 
III. Os surdos foram altamente preparados para o mercado manuf atureiro. 
IV. Os surdos foram considerados operários produtivos. 
 
Q/57 Inclusão-exclusão é um b inômio que nos remete a ideia de um espaço, um 
lugar onde se pode estar dentro, o u f ora. S egundo Baggio e Nova , que relações 
podemos estabelecer entre inclusão e exclusão: 
R: Se existe a necessidade de incluir é porque alguém se encontra fora. 
 
Q/58 As autoras Baggio e Nova se apoiam em Quadros e Karnopp para mostrar 
concepções equivocadas sobre as línguas orais como um sistema linguístico. 
(F) Existe uma única língua de sinais que é universal e usada po r to das as pe ssoas 
surdas. 
(F) As línguas de sinais são inferiores e subordinas às línguas orais. 
(F) Há uma falta de organização gramatical nas línguas de sinais. 
(V) As línguas de sinais não são um sistema de comunicação superficial. 
 
Q/59 B aggio e Nova utilizam as seguinte s pa lavras de Quadros para d iscutir a 
educação bilíngue. Segundo eles, esta deve ser: “linguística e culturalmente aditiva”. 
O que isso significa: 
I. Visa à convivência baseada numa diversidade ativa. 
II. Impossibilita a integração do surdo. 
III. Tem como fundamento a atenção às diferenças. 
IV. Tem como objetivo a inserção do surdo apenas na comunidade ouvinte. 
 
Q/60 “A inclusão dos su rdos no contexto educacional, através do d eslocamento da 
visão medica lizada da surdez pa ra o s eu reconhecimento político, tendo po r b ase a 
intercultural idade, revela uma possibilidade de se construir projetos político -
pedagógicos que te nham como f oco o fa scinante mundo do conhecimento produzido 
pelas diversas culturas que compõe a sociedade brasileira mundial, dentre elas a 
cultura surda” QUADROS, o indivíduo surdo f oi visto pela sociedade d urante lon go 
tempo com ideias preconcebidas e equivocadas. São estas: 
(V) Um indivíduo incapaz devido suas limitações causadas pela surdez. 
(V) Um indivíduo que não falava e por isso não podia aprender. 
(F) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que t inha relação direta com o abstrato. 
(V) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que tinha relação direta com o 
concreto. 
 
Q/61 “A inclusão dos su rdos no contexto ed ucacional, através do deslocam ento da 
visão medica lizada da surdez pa ra o seu reconhecimento político, te ndo por base a 
intercultural idade, revela uma possibilidade de se construir projetos político -
pedagógicos que te nham como f oco o fa scinante mundo do conhecimento produzido 
pelas diversas culturas que compõe a sociedade brasileira mundial, dentre elas a 
cultura surda” QUADROS, o indivíduo surdo f oi visto pela sociedade d urante lon go 
tempo com ideias preconcebidas e equivocadas. São estas: 
(V) Um indivíduo incapaz devido suas limitações causadas pela surdez. 
(V) Um indivíduo que não falava e por isso não podia aprender. 
(F) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que t inha relação direta com o abstrato. 
(V) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que tinh a relação d ireta com o 
concreto. 
 
Q/62 “As línguas de sinais são con sideradas línguas na turais e , consequentemente, 
compartilham uma série de características que lhes atribui caráter específ ico e as 
distingue dos demais sistemas de comunicação. ...... As l ínguas de sinais são, 
portanto, consideradas pela linguística como línguas naturais ou com o um sistema 
linguístico leg ítimo e n ão como um prob lema do surdo ou como uma patologia da 
linguagem.” QUADROS e KARNOPP sobre a diferen ça entre os conceitos língua e 
linguagem: 
1. Língua 
2. Linguagem 
(2) Qualquer m eio de comunicação, como a corporal, e xpressões faciais, maneira de 
nos vestirmos, sinais de trânsito, etc. 
(1) Sistema abstrato de regras gramaticais. 
(1) Podem ser orais-auditivas ou espaço-visuais. 
(1) Tem dupla fu nção: ligação com a comunicação e responsável pelo 
desenvolvimento de alguns processos psicológicos mais complexos. 
 
Q/63 “[...] A educação baseada no bilinguismo parte do d iálogo, da conversação, 
como ocorre com crianças ouvintes, possibilitan do a interna lização da linguagem e o 
desenvolvimento das funções m entais superiores. Hoje , no Brasil e especificamente 
no Rio de Janeiro, talvez estejamos passando por um período d e transiçãoentre as 
ideias oralistas e a liberdade de utilização da Libras. O bilinguismo, sendo bem 
utilizado, ou seja, expondo a criança surda a comunidade que utiliza Libras e 
possibilitando a aquisição dessa língua por meio diálogos, somada a e stimulação 
sistemática dos resíduos auditivos e da língua oral, pode oferecer iguai s condições 
de aprendizagem e desenvolvimen to p ara crian ças surdas em comparação com as 
ouvintes”. GOLDFELD, Sobre esta temá tica apontada no artigo-base 02 visto em aula 
e entendendo que crianças surdas sem língua adquirida são capazes de realizar 
provas p erceptivas e cognitivas com igual eficiência de crianças ouvintes da mesma 
idade, podemos afirmar que... 
I. A criança surda utiliza mecanismos não linguísticos para resolver se us problemas 
cognitivos. 
II. A criança surda desenvolve mecanismos linguísticos para resolver suas a tividades 
cognitivas. 
III. A criança surda possui potencial cognitivo, mas precisará a dquirir uma língua p ara 
aprendizagens mais complexas. 
IV. A criança surda usa sua criatividade infantil para interpretar símbolos visuais. 
V. A criança surda tem a capacidade de criar sinais para se comunicar.
Q/64 “Se po r um lado vemos a busca do co nhecime nto sobre os prcessos 
intelectuais, o pensamento e a linguagem dos surdos, por outro vemos a necessidade 
de contextualizá-los numa esf era psicossocial, fundamental para o seu processo de 
formação como indivíduo. Isto posto, torna -se claro que não é possível discutirmos 
temas como linguagem e cognição sem ref letirmos sobre as inf luencias que estas 
pessoas sobrem no meio e m que vivem.” LEVY, Sobre as interações entre crianças e 
adultos, e as primeiras aprendizagens das crianças surdas, é correto afirmar que: 
(V) Os conjuntos de sinais visuais, como sorriso e a expressão dos olho s e da face, 
adquirem para as crianças uma importância equivalente à voz. 
(V) No escuro a criança surda f ica completamente isolada, porque, além d e não 
poder ouvir, não tem mais a referência visual. 
(V) A criança surda esta privada da riqueza produzida pela voz humana em relação 
ao ritmo, intensidade, melodia e entonação, mas ap rendem pe las expressões fa ciais 
e movimentos. 
(V) As interações emocionais d a criança surda são a base não a penas da cognição, 
mas da maioria das capacidades intelectuais de uma criança. 
(F) As crianças surdas em um ambiente escuro ganh am experiências sign ificativas 
dentro de um contexto predominantemente oral -auditivo, participando de interações 
significativas que lhe permitam equilibrar-se psiquicamente. 
 
Q/65 “Com relação ás crianças su rdas, devemos ter a pretenção de modificar o 
quadro vigente no que di z respeito aos déficits cognitivos e linguísticos, pois 
atualmente reconhece-se que o s surdos po ssuem as me smas possibilidades 
cognitivas que os ou vintes e, socialmente apresen tam -se como pertencentes a um 
grupo não deficiente, com direito a língua e cultu ra próprias”. LEVY; SIMONETTI, 
Sobre o potencial do ind ivíduo surdo, é defendida a ideia de que mesmo que não 
tenha sido exposto a nenhum tipo de língua, seja ela espaço -visual o u oral-aud itiva, 
existem os m ecanismos e processos mentais em atividade da cri ança surda. Isso 
reforça a ideia de que: 
R: A falta de língua não implica em perdas cognitivas. 
 
Q/66 “Língua de sinais e língua oral apresentam semelhanças e diferenças do ponto 
de vista operacional, ma s a comunicação em língua de sinais é tão eficaz quan to na 
língua o ral. Os dois tipos de língua apresentam uma estrutura hierárquica dos 
elementos que pa rticipam dos processos de codificação e de decodificação”. 
ALMEIDA. 
I. Têm estrutura própria e que um sinal gestual envia a um conceito, não havendo 
correspondência termo a termo com a língua oral. 
II. Ao expressar um pensamento em língua de sinais, o discurso utiliza uma dimensão 
visual que não é captada por uma língua oral -auditiva, e da mesma f orma o oposto é 
verdadeiro. 
III. A Libras e a Língua Po rtuguesa apresentam todos os elementos de uma língua 
natural, porém se diferenciam em sua realização. 
IV. A Libras (Língua Brasileira de Sinais) não possui regras e gramática própria, o 
que a diferencia das outras línguas.
Q/67 A identidade é a síntese pessoal s obre nós-mesmo, construída através da 
alteridade, isto é, através da relaç ão com os o utros. Com relação a identidade surda, 
podemos dizer que. 
R:.é uma identidade plural e dinâmica. 
 
Q/68 Abbé de l’Epée, um abade francês, não se conformando com a situação dos 
surdos p erante a Igreja, interessou -se pela língua de sinais e passou a instruí-los 
numa pequena escola. Sobre essa escola: 
R: Foi considerada um marco na luta pelo direito de usar a língua de sinais . 
 
Q/69 “[...] é com as propostas de envolvime nto ef etivo nas duas línguas que se 
consolida a ide ia de que a meta é educar a pessoa surda e nã o o def iciente auditivo 
(Felipe, 1989). No contexto de uso da língua de sinais, a pessoa surda não é 
deficiente, nem precisa assumir uma ilusória identidade social de ouvinte.” GOES. 
sobre a forma com que os surdos eram tratados até os anos 1960: 
I. As políticas públicas deixaram de ser apenas assistencialistas. 
II. As políticas públicas buscavam a cura do surdo. 
III. O desenvolvimento de ferramentas político pedagógi cas não estava e m 
discussão. 
IV. A busca pelo crescimento psicossocial não era considerada importante. 
 
Q/70 Com base nos dados estatísticos do IBGE, como está a situação dos surdos 
versus escolarização atualmente: 
I. O número de surdos com formação superior é satisfatória. 
II. Uma grande parte jamais teve acesso à educação. 
III. Alguns que já saíram da escola ficaram sem os saberes necessários à inclusão. 
IV. To dos que frequentaram a esco la exercem totalmente seus direitos como 
cidadãos. 
 
Q/71 No oralismo, corrente teórica para educação d e surdos, a linguagem é ensinada 
por meio de atividades e struturais sistemáticas através de três técnicas basicamente. 
Entre estas, temos o treino pa ra identificar e interpretar a palavra falad a através do s 
movimentos orais daquele que fala. A qual técnica esse conceito se refe re: 
R: Leitura labial. 
 
Q/72 Neste enfoque, desloca -se o olhar da surde z pa tologizadora, pela construção 
identitária, só que se deve cu idar pa ra não tomar um m odo idealizado de surdo. Se 
isto oco rrer, seria como construir o utro discurso dicotomizante: cu ltura versus 
aspectos biológicos. E é exatamente da dicotomia do sujeito e de suas práticas que 
queremos fugir. 
(F) O ser humano é uniforme em todos os aspectos. 
(V) A diversidade cria a cultura de aceitar o outro 
(V) Ser diferente é ser único
(F) A diversidade exclui a inclusão. 
 
Q/73 “A Libras, na sua condição de língua natural, [...], é tão complexa e sofisticada 
quanto qualquer outra língua oral, apresentando a s mesmas propriedades 
linguísticas.” RODRIGUES, e VALENTE, Libras é a língua de sinais usada pelos 
surdos brasileiros. em relação ao status dessa língua: 
R: A Tem status de primeira língua (L1) na comunidade surda brasileira. 
 
Q/74 Apesar da língua de sinais ser uma língua gestual -visual, os estudos linguísticos 
reconheceram que elas têm suas unidades mínimas (fonemas).De aco rdo com a 
linguística, o que são fonemas: 
I. Os fonemas são palavras. 
II. Unidades mínimas sonoras de uma língua. 
III. São capazes de estabelecer distinção de sig nificado. 
IV. São as regras que regem as sentenças. 
 
Q/75 A partir dos a nos 1960, os surdos passam a ser definidos como um grupo 
linguístico e culturalmente minoritário, mas que deveriam ser inseridos no s diversos 
campos da sociedade. Qual foi o símbolo de ssa inserção: 
R: língua de sinais. 
 
Q/76 De acordo com o livro sobre Libras , é importante conhecer a diferenciação 
entre língua e linguagem. Segundo o material, como linguagem pode ser def inida: 
R: Como qualquer sistema de comunicação 
 
Q/77 Por não po ssuir desinê ncias para gênero e número, o sinal representado por 
palavra da língua portuguesa que possui essas marcas, está terminado por um 
símbolo ( --- ). 
R: O sinal é: @ (Palavras como AMIG@, MUIT@, FRI@ utilizam o símbolo @.) 
 
Q/78 De acordo com as aulas que você assistiu, na Libras há parâmetros principais 
que auxiliam a comunicação nessa língua. Preste atenção na configuração da mão 
da ilustração a seguir e, após, assinale a alternativa correta : Essa co nfiguração 
significa: 
R: Ao animal veado. 
 
Q/79 Em relação às p ropriedades inerentes a todas as línguas na turais, leia a 
definição de uma delas a seguir: É a possibilida de que todos os sistemas linguísticos 
dão aos usuários de compreender um número indefinido de enunciados sem 
conhecê-los anteriormente. 
R: Produtividade
Q/80 Analise a seguinte situação: De acordo com as aulas, o que representa essa 
fita azul:: 
I. A fita azul represe nta a o pressão enfrentada pelas p essoas surdas ao lon go da 
história. 
III. Usar uma fita azul tornou-se parte da cultura surda. 
 
Q/81 Os conceitos que e nvolvem língua e linguagem são de suma importância para o 
estudo da língua de sinais. De acordo com o livro sobre Libras , em relação a esses 
conceitos, analise as proposições a seguir: 
I. A linguagem aparece como uma faculdade ou potencialidade de expressão. 
II. A língua é apenas um sistema de comunicação natural. 
III. A língua é a m aterialização da expressão da linguagem ligada a um grupo 
determinado de indivíduos. 
IV. A língua não tem relação com pessoas, principalm ente aquelas identificada s por 
traços culturais particulares e restritas a um espaço. 
 
 
DISSERTATIVA - LIBRAS 
 
Q/1 INCLUIR QUEM: INCLUIR ONDE: 
R: A inclusão no que diz respeito à pessoa surda. Para tanto, o binômio 
inclusão/exclusão do surdo no contexto social e a p roposta de educação inclusiva. 
Nesse se ntido, Klein nos esclarece: Inclusão/exclusão, um binômio que facilmente 
remete à ideia de um espaço, de um lugar onde se pode estar dentro ou fora; estar 
de um lado ou de outro de uma suposta fronteira. E stabelecer os limites dessa 
fronteira é algo bastan te complicado. As fronteiras da exclusão aparecem , 
desaparecem e voltam a aparecer, multiplicam -se, disfarçam-se; seus limites 
ampliam-se, mudam de cor, de corpo, de nome e de linguagem. 
 
Q/2 As pesquisas sobre a aquisição da linguagem passaram a buscar explicações 
para o processo de aquisição. Isso começou acontecer depois dos conflitos entre 
abordagem comportamentalista (behaviorista) e a abordagem linguística 
(representada por Chomsky). O objetivo deixou de ser descritivo e passou a ser 
explicativo. Os problemas clássicos que passaram a nortear as investigações no 
modelo gerativista (Chomsky e Lasnik) foram os seguintes: (a) O que se co nhece 
quando se tem uma língua: (b) Como se adquire esse conhecimento : (c) Como esse 
conhecimento é usado: e (e) Como essas prop riedades rea lizam -se 
neurologicamente: A primeira Q/ é central para a linguística. A Q/ (b) envolve os 
estudos de aquisição da linguagem. A te rceira é estudada p elas teorias da 
performance. As duas ú ltimas são consideradas mistérios. QUADROS, Baseando-se 
nas concepções apresentadas n o texto acima sabemos que o con hecimento se 
adquire nas relações sociais e é usado na expressividade humana. Ao fazer uso da 
língua de sina is o su rdo co nstrói sua própri a identidade. De acordo com os 
conhecimentos adquiridos nas aulas e no livro - ba se, defina a identidade cultural do 
surdo: Modelo de resposta: A identidade cu ltural pode ser definida como “um 
sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o 
compartilhamento de p atrimônios comuns como a língua, a religião, as artes, o 
trabalho, os esportes, as festas, entre outros.
R: Se constrói e se define em um contexto de pluralismo e se distancia de uma 
maneira única e hegemônica de conce ber cultura,estabelece uma diversidade a base 
conceitual. A cultura é a ferramenta da transformação de percepção a forma de ver 
diferente mas de vida social constitu tiva de jeito de ser,fazer,compreender de 
explicar. 
Cultura Surda -jeito do sujeito entender o mundo e modificá-lo a f im de torna-lo 
acessível e habitável ajustando com suas percepções visuais 
abrange a língua ,ideia,crenças,costumes e hábitos do povo surdo.
Q/3 No século XVIII, Charles – Michel de I´Épée (1712 -1789), um pa dre f rancês, 
reconheceu a existência da língua de sina is (antiga Língua Gestual Francesa ) e que 
seu desenvolvimento servia como base de comunicação en tre os surdos que se 
comunicavam nas rua s de Paris, utilizando a datilologia/alfabeto manual. 
RODRIGUES, Mesmo com o crescimento quantitativo e qualitativo da educação de 
surdos a ênfase ainda era a aprendizagem da fa la. Para qual f inalidade o surdo 
precisava adquirir a fala: Espera-se que o aluno considere as exigências sociais da 
época (século XVIII). A preocupa ção era no sentido de ensinar o surdo, para que 
pudesse trabalhar e exercer sua cidada nia. A ênfase do ensino destacou -se, assim, 
da busca do desenvolvimento da fala para a formação. 
R: O abade Francês encontrou nas ruas de Paris, duas jovens irmãs, surda s, que se 
comunicavam através da antiga língua gestual ou (língua de sinais), ele aprende a 
lingua u sadas por eles e desenvolveu um sistema de instrução da língua f rancesa e 
religião. Decid iu, então, dedicar-se aos surdos, em 1750, fu ndou um abrigo, que ele 
próprio sustentava a nível particular e privado, este abrigo tornou -se a primeira escola 
de surdos do mundo. 
 
Q/4 A proposta de Stokoe d e que CM, M e L são fonêmicos na ASL é uma ideia 
atrativa e antiga. Entretanto, o segmento em si, mais do que os aspectos de um 
segmento, é a unidade da ASL que carrega a f unção contrastiva d e um fonema. Uma 
olhada preliminar no número de possíveis segmentos contrastivos n a ASL sugere 
que o número será consideravelmente maior do que aqueles encontrados nas línguas 
orais. Se este for o resultado de pois de uma an álise detalhada, então isto representa 
uma diferença muito interessante de modalidade. (Liddel, 1984) QUA DROS, Os 
fonemas na língua portuguesa classificam -se em vogais, semi-vogais e consoantes 
totalizando 31 unidades mínimas. Como se organizam os fo nemas na Libras: Espera -
se que o aluno considere a CM (con figuração de mãos) como unidade mínima naLibras d e onde partem o movimento e a locação. Modelo de resposta possível: Em 
Libras a conf iguração de m ãos constitui unidades mínimas sem significação, os 
chamados fonemas. A partir da configuração de mão partem, o “Movimento da mão 
(M)” e a “Locação (L)” 
R: (M) movimento da mão, o s sinais po dem ter ou não movimento. Os sinais que não 
tem movimentos, são chamados de sinais e státicos. Já as com movimentos pode 
ser: - Unidirecionais-Movimentos realizados para uma direção.; - Bidirecionais-Movimentos realizados por uma ou amb as as mãos, duas direções diferentes.; - 
Multidirecionais-Movimentos acontecem em varias direções.; - Não-direcionais - 
Não acontece d eslocame ntos; - (“L” e “PA”) Locação e Ponto de Articulação-No 
próprio corpo, sinal pode tocar o rosto, boca, cabeça, peito, os braços ou espaço 
neutro. 
 
Q/5 A O p atrimônio cultural das comunidades surdas se traduz em uma experiência 
visual e se constitui de certas expressões. Descreva o signif icado de cada uma 
dessas expressões segundo Baggio e Nova: Expectativa de resposta : Constitui-se 
de expressões linguísticas (a língua de sinais), éticas (o entendimento político da 
surdez como diferença, a luta p elo reconhecimento oficial da língua de sina is), 
estéticas (teatro, literatura surdos), materiais (o telefone surdo ). 
R: A comunidade surda utiliza da expressão fa cial e corporal. A expressão corporal é 
realizada durante a Língua Brasileira de Sinais através de gestos com partes do 
corpo, como a s mãos e braços, durante a s co nversas com outras pessoas. Já a 
expressão facial também utilizada em conversas serve também para mostrar 
sentimentos durante o diálogo. É possível em uma conversa mostrar através da 
expressão facial um sentimento de susto, tristeza, felicidade entre outros. 
 
Q/5 O patrimônio cultural das comunidades surdas se traduz em uma experiência 
visual e se constitui d e ce rtas expressões. Qu ais expressões são apontadas em 
Baggio e Nova : 
I. Expressões linguísticas. 
II. Éticas e estéticas. 
III. Expressões espirituais. 
R: Con stitui-se de expressões linguísticas (a língua de sinais), éticas (o entendimento 
político da surdez como diferença, a luta pe lo reconhecimento oficial da língua de 
sinais), estéticas
 (teatro, literatura surdos), materiais (o telef one surdo). 
 
Q/6 A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a LIBRAS é produzida e 
percebida p elos surdos leva, muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os 
sinais são o ´desenho´ no ar do referente que representam. É claro que, p or 
decorrência de sua natureza lingüística, a realização de um sinal pode ser motivada 
pelas características do dado da realidade a que se refe re, mas isso não é uma 
regra. A grande maioria dos sinais da LIBRAS são arbitrários, não ma ntendo relação 
de semelhança alguma com seu referente. Analisando a natureza linguística na 
expressividade d e um sinal, diferencie sinais icônicos de sina is arbitrários. O aluno 
deve utilizar argumen tos claros que e sclareçam a efetiva dife rença. Possibilidade de 
resposta: Algu ns gestos em Libras referem-se e xatamente ao objeto especificado 
como, por e xemplo, o sinal CASA[/\], o sinal pa ra esta é icônico. Já os sinais 
arbitrários são convenções da língua. A iconicidade em relação à arbitrariedade [...] 
R:A iconicidade, em oposição á arbitrariedade, nã o é um aspecto que desqualifica as 
linguas de sinais como lingua naturais. As linguas de sinais não sã o menos, n em 
mais que as linguas orais, são simplesmente diferentes.
Sinais Icônicos - Uma foto é icônica porque reproduz a im agem de algo ou alguem. 
Assim como alguns sinais da Libras que fazem alusão à imagem do significado, como 
celular, residência, etc.; 
Sinais Arbitrários - São sinais que não tem semelhança com o significado. 
 
Q/7 A concepção de que a articulação e a percepção envolvem a mesma interfa ce 
(representação fonética) é controversa, e os problemas obscuros relacionados à 
interface C-I (con ceptual -intencional) é ainda mais. O termo “articulatório” é tão 
restrito que sugere que a faculdade da linguagem apresenta uma modalidade 
específica, com uma relação e special aos órgãos vocais. O trabalho n os últimos anos 
em língua de sinais evidencia que essa é muito restrita. Eu continuarei a usar o 
termo, mas sem quaisquer im plicações sobre a especificidade do siste ma de output, 
mantendo o caso das língua s faladas. (Chomsky, 1 995ª, p. 434,nota 4) QUADROS, 
Compreendendo a língua natural como uma faculdade de linguagem: o que é uma 
língua natural. Espera-se que o alun o comp reenda a língua natu ral como um 
sistema construído socialmente por determinada comunidade. As línguas de sinais 
são consideradas línguas n aturais para os estu dos linguísticos, pois, possuem a 
capacidade de gerar um número infinito de sentenças através d o seu sistema 
convencional f inito de regras. L íngua natural aqui d eve ser entend ida como uma 
língua que foi criada e é utilizada por uma comunidade específica [...] 
R: quando deve ser entendida como uma língua que foi criada e é utilizada por uma 
comunidade específica ,que é transm itida de geração em geração e que muda no 
estrutural como funcionalmente ao passar do tempo. 
 
Q/8 A Comunicação Bimodal e a Educação da Pessoa Surda. Com a introdução de 
programas inspirados na s diretrizes da comunicação total, os sinais recu peram um 
espaço importante n as discussões sobre o trabalho educacional, um espaço que 
havia perdido desde o final do século passado. Contudo, nesse retorno, sua entrada 
na sala de aula se deu de mod os variados. Dada a intensificação de iniciativas na 
linha de se gerar sistemas f acilitadores de comunicação que inco rporassem aspect os 
da linguagem d os surdos, multiplicaram -se versões de bimodalísmo e práticas 
simultâneas. O propósito era criar, no contexto pedagógico, oportunidades mais ricas 
de a cesso a mode los de uso da língua majoritária e de desenvolvimento com vários 
recursos com unicativos, o que facilitaria, ainda, a inco rporação de conhecimento nas 
diferentes áreas acadêmicas. Desse modo, esperava -se que o desempenho dos 
surdos pudesse aproximar -se do padrão dos ouvintes. Ao mes mo tempo, havia o 
argumento de que essas práticas causam m enos resistência que o uso de uma 
língua de sinais “plena” e são m ais facilmente dominadas por ouvintes – pais ou 
professores e outros a gentes e ducacionais – já que estes podem ajustá-las, 
aproximá-las à língua falada (Marchesi, 1987). Isso sugere que as várias 
composições b imodais são geradas, principalmente, p or um jogo de necessidades, 
concessões e resistências. GOES, O uso do bimodalismo na educação de surdos 
tem gerado alguns conflitos, e xplique o porquê: Espera-se que o a luno explique 
exemplificando as diferenças estrut urais entre o português sinalizado e a língua de 
sinais. Possibilidade d e resposta: O bimodalismo acaba por desconsiderar a riqueza estrutural da língua de sinais, desestruturando também o português. Isso f az com que a intenção de recon hecimento das línguas de sinais seja eliminadatanto em termos de f ilosofia como de implementação, pois além de a rtif icializar a comunicação, desconsidera as implicações sociais da surdez. [...] 
R: o bimodalismo acaba po r desconsiderar a riqueza es trutural da língua de sinais 
desestruturando também o p ortuguês,com a intenção de reconhecimento das línguas 
de sinais seja eliminada tanto em te rmo s de filosofia como de implementação,além 
de articular a comunicação, desconsiderando as implementações socia is da surdez. 
 
Q/9 As discussões a respe ito da construção de uma identidade su rda surgem a partir 
do reco nhecimento da língua de sinais como língua natural. Com base em Baggio e 
Nova , redija um texto dissertativo traçando um paralelo sobre como o sujeito surdo 
era identif icado na Antiguidade e como ele é considerado atualmente. O sujeito 
surdo era identificado como deficiente marcado pela falta e pela incapacidade. A 
identidade do surdo era atribuída socialmente mais pela inexistência da fala do que 
pelo déficit auditivo. (p. 66) A partir dos anos 1960, os surdos passam a ser def inidos 
como um grupo linguístico e culturalmente minoritário. A visão sociocultural de surdez 
deslocou a discussão d odiscurso sobre a deficiên cia para o reconhecimento da 
surdez com o diferença. A língua de sinais foi o símbolo de inserção nesse contexto. 
Por trás desse símbolo, há um conjunto muito complexo de sentimentos, crenças e 
traços culturais que permitem a coesão grupal e a e laboração d e objetivos 
alternativos de vida. (p. 66) Porém, a construção de uma identidade surda não tem 
como referencial único à língua de sinais. Essa construção o corre no encontro do 
sujeito com o grupo, ou com os grupos nos quais a experiência visual da surdez 
possa envolver todo o tipo de significações, representações e/ou pr 
R: Na Antiguidade a surde z era e ncarada como castigo e o surdo considerado um 
louco. Por exemp lo na antiguidade Chinesa eles e ram lançados ao m ar. Já 
atualmente a surdez é conside rada uma deficiência. Os surdos são trat ados bem e m 
sociedade pois apesar de suas dificuldades, eles conseguem se comunicar através 
de sua língua de sinais. A língua utilizada pelos surdos atualmente em nosso país 
para se comunicar é a Língua Brasileira de Sina is (LIBRAS ). Hoje e m d ia o surdo é 
tratado com respeito, em muitos locais até possuem lei que é ob rigató rio ter a 
presença de um intérprete de Libras presente. De maneira diferente do p assado, 
atualmente o surdo pode até te r um emprego, ter o seu verdadeiro direito como 
cidadão. 
 
Q/10 Variedade lingu ística são as diversas maneiras de se d izer a mesma coisa em 
um mesmo contexto e com um mesmo valor de verdade. As variedades linguísticas 
podem ser classif icadas em dois tipos: dialetos e registros. De acordo com isso, 
descreva essas duas variações. Dialetos são variedades que ocorrem em função do 
falante, isto é da pessoa que utiliza a língua. Fazem p arte dessas variações a 
variações regionais (mudanças no uso da língua em regiões diferentes), variações 
sociais (uso determinado p ela classe social do falan te), variações etárias e as 
variações prof issionais (jargões, gírias ligad as a uma determinada profissão ). 
Registro são as variações relacionadas ao grau de formalismo no uso da língua 
(linguagem coloquial usada no dia a dia e linguagem formal) Baggio e Nova
R: Registros é a fo rma correta, da palavra , demonstração, sinal. Há várias maneiras 
de se interpretar mais apenas u ma maneira formal (registro) Di aleto é a m aneira 
como se interpreta ela (um sinal poderá ter outra maneira de ser compreendida) Pode 
se haver vários dialetos em uma mesma língua. 
 
Q/11 Apesar da língua de sinais ser uma língua gestual -visual, os estudos linguísticos 
reconheceu que ela tem suas unidades mínimas (fonemas). De acordo com a 
linguística, o que são fo nemas: Fonologia é a parte da gramá tica que estuda os 
fonemas. Os fonemas sã o unidades mínimas sonoras de uma língua, capazes de 
estabelecer distinção de significado. Baggio e Nova: 
R: Fonemas são sons emitido s pela fala/palavra. Como na língua portuguesa, 
existem fonemas que nem sempre correspondem ao n úmero exato de letras, na 
Língua Brasileira de sinais (Libras) existe também os fonemas, em pequenos sons ao 
fazer o gesto-visual e segundo Felipe, Tanya A., existem 64 co nfigurações de mão na 
lingua brasileira de sinais. 
 
Q/12 São as pessoas que se identificam enquanto surdas. Surdo é o sujeito que 
apreende o mundo por meio de experiências visua is e tem o direito e a p ossibilidade 
de apropriar-se da língua brasileira de sinais e da língua portuguesa, de m odo a 
propiciar se u pleno desen volvimento e garantir o trânsito e m diferentes contextos 
sociais e cultu rais. A identificação dos surdos situa-se culturalmente d entro das 
experiências visuais. Entende-se cultura surda como a identidade cultura de um 
grupo de surdos que se define enquan to grupo diferente de outros grupos. Essa 
cultura é multifacetada, m as apresenta características que são espe cíficas, ela é 
visual, ela traduz de forma visual. As fo rmas de organizar o pensamento e a 
linguagem tran scendem as fo rmas ouvintes. QUADROS, Analisando a con vivência 
dentro de uma comunidade surda, defina surdez no contexto sociocultural. Espera-se 
que o a luno considere a surdez como sendo mais do que apenas cond ição médica 
definindo e sse termo de acordo com as concepções socioculturais. Modelo de 
resposta: As concepções socioculturais de surdez, por sua vez, focam a educação 
do sujeito surdo na perspectiva d a dife rença e não da def iciência. [...] permite ao 
surdo aprender, construir a sua própria percepção de mundo [...] 
R: No contexto sociocultural podemos definir surdez como diminuição da acuidade e 
percepção auditiva, dificultando a aquisição da linguagem oral de f orma natural. 
 
Q/13 Os amigos do surdo não o a ceitam, porque ele é dife rente. A sociedade não o 
aceita, porque ele é incompleto. Os f amiliares não o aceitam, porque ele é defeituoso. 
A escola não o ace ita p orque ele é deficiente. O surdo não se aceita, porque os 
outros não aceitam. BERNARDINO, Segundo Sacks precisamos “entender o Surdo”. 
Refletindo sobre e ssa afimação explique a diferença versus deficiência. Es pera-se 
que o aluno considere a diferença como característica da p ersonalidade do surdo e a 
deficiência como específ ica do contexto médico -clínico. Possibilidade de resposta: 
Não utilizo a e xpressão “DEFICIENTE AUDITIVO” numa tent ativa de re-situar o 
conceito de surdez, visto que esta expressão é utilizada, com preferência, no 
contexto m édico clínico, enquanto que o termo surdo está mais afeito ao marco 
sociocultural da surdez. Enfatizo a DIFERENÇA [...]. 
R: Podemos caracterizar de ficiência como a perda total ou parcial com limitação de 
sua acuidade ou capacidade auditiva, podendo ser de nascença ou até mesmo 
proveniente d e alguma doença,. As limitações do deficiente não pode ser 
considerado como inutilidade ou incapacidade. Daí a i mportância de se ter uma 
regulamentação próp ria, para que seus d ireitosnão se jam violados. Perante a 
sociedade somos to dos diferente, independente do campo de conhecimento. A 
diferença está relacionada ao campo da identidade, somos seres únicos. 
 
Q/14 Trabalhar Currículo na educação de surdos sempre significou desenvolver 
estratégias que os tornassem mais aceitos socialmente , que os fizessem parecer 
mais ouvintes, vale dizer com alguns ouvintes. As discussões políticas em torno do 
Currículo passaram distante dos debates educacionais realizados na edu cação de 
surdos. Havia total d icotomia entre o e studo d os processos educacionais em geral e 
os processos específicos voltados para a surde z, como se fosse indevido o 
questionamento sobre as Q/ de classe, de ra ça, de gênero, de identidade e de 
alteridade na surdez. DORZIAT, Ao debater a Q/ de currículo estudam-se diversos 
processos educacionais. Como o currículo na educação de surdos deve ser 
construído: Espera-se que o a luno aborde a característica cultural do currículo que 
precisa ser construído so cialmente. Resposta possível: O ambiente escolar deve 
propiciar o desenvolvim ento de identidades sociais. É nesse espaço que o currículo 
voltado às pessoa s surdas se desenvolve. O currículo constitui essas ide ntidades de 
maneira sócio-cultural por isso, é algo prod uzido, elaborado com objetivos 
específicos a serem atingidos ao longo do processo en sino -aprendizagem. 
“Estabelecer regras específicas para planejar, para aprender, para avaliar (currículos, 
atividades, avaliação d e aprendizagem para alunos com deficiências e com 
necessidades educativas especiais)”. 
R: Os surdos nos dias de hoje vem a cada dia ocupando seu espaço na s instituições 
escolares, isto se deu devido a sua organização luta por seus direitos. Vivencia r as 
experiências trazidas pelo surdo no meio escolar é de suma importân cia, não só para 
o aluno surdo, como também para os ouvintes. É neste sentido que o currículo na 
educação dos surdos deve ser co nstruído através de um plano de ensino e 
aprendizagem que contemplem e xperiências do cotidiano, para f acilitar sua 
aprendizagem, contendo objetivos e métodos a serem utilizados neste contexto. Para 
tanto se faz necessário a presença de um intérprete para colaborar com sua 
aprendizagem. 
 
Q/15 “Referia-se à história da educação dos su rdos [...]. Passou p or todas as 
filosofias de ensino e p elo preconceito e discriminação que o su rdo sof reu ao longo 
dos séculos” 
R: Durante a Antiguidade, os surdos eram considerados loucos, enfeitiçados ou 
anormais, sendo, em geral, co nsiderados párias da sociedade. Com o cientificismo 
Iluminista do século XVIII, a Q/ da surdez passo u a ser vista como algo que deveria 
ser curado, ou reabilitar os surdo s para viverem em sociedade. Nessa época, 
também, ocorreu El Grand Encierro, que con finou todos os considerados 
improdutivos, como os loucos, vagabundos, miseráveis e os surdos também. Esses eram considerados como mão de obra barata p ara o mercado manufatureiro. 
(BAGGIO e NOVA, p 30-31) 
 
Q/16 Intérprete - Pe ssoa que interpreta u ma língua (língua fonte) para outra (língua 
alvo) o que foi dito. Intérprete de língua de sinais - Pessoa que interpreta uma dada 
língua de sinais para ou tra língua, ou desta outra língua para um a determinada língua 
de sina is. Com relação à atitude do profissional intérprete de Libras, segundo Baggio 
e Nova: 
R: O intérprete deve manter uma atitude IMPARCIAL durante o transcurso da 
interpretação, evitando interferências e opiniõe s próprias, a m enos que seja 
convocado pelo grupo a fazê-lo. (p. 103) 
 
Q/17 Em 1987, a Federação Mundial do Surdo rompe com a tradição oralista ao 
emitir a primeira resolução sobre a Língua de Sina is. Qual representa uma das 
recomendações: 
R: Pessoas surdas e com grave impedimento auditivo d evem ser reconhecidas como 
minoria linguística, com o direito específico de terem a Língua de Sinais nativa como 
1ª língua e como meio de comunicação e instrução, tendo serviços de in terpretes. 
 
Q/18 O sinal pessoal é um dos itens discutidos em Baggio e Nova . O ato de “da r um 
sinal” a uma pessoa é chamado de batismo. Sobre esse assunto: 
R: Cada pe ssoa pode ter o seu sinal em Libras. Ao se apresentar para outro surdo, a 
pessoa utiliza o sinal pe ssoal e soletra seu nome com o auxílio d a datilologia. Pode 
representar uma característica pessoal, acrescido ou não da letra inicial do seu 
nome. 
 
Q/19 LIBRAS R: é Língua Brasileira de Sinais, que é a segunda língua oficial do 
Brasil de sde 2005. Derivada tanto de uma língua de sinais autóctone (natural do 
Brasil) tanto d a Língua Gestual Francesa, por isso é semelhan te as línguas de sinais 
européias. Não é uma simp les gestualização do português, mas sim uma língua de 
fato, e completa, independente das línguas orais, e tem itens lexica is, morfológicos, 
sintáticos e semânticos. 
 
Q/20 Hã: Lexic... o que R: Assim como as diversas línguas naturais e humanas 
existentes, ela é composta por níveis linguísticos como fonologia, morfologia, sintaxe, 
semântica. Da mesma forma que nas línguas orais -auditivas existem palavras, nas 
línguas de sinais tambem existem itens lexicais que recebem o nome de sinais. A 
diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espa cial ou ciné sico-visual, 
para o utros. Então, para se aprender a Libras n ão é necessário só aprender os 
sinais, mas sim conhecer sua gramática para combinar frases e s e comunicar. 
 
Q/21 Léxico R: é o acervo de palavras de um determinado idioma, no caso da 
Libras, acervo de sinais. E todo universo de palavras (sinais) que as pe ssoas de uma 
determinada língua têm a disposição para expressar -se, oralmente ou por escrito.
Q/22 Semântica R: incide sobre arelação entre significantes de sinais e o que 
representam, sua denotação. 
 
Q/23 Sintático R: refere-se a regras sintáticas de um sistema de leis que permite 
estudar uma linguagem puramente sob o seu aspeto formal, sem referência à 
significação ou ao uso que dela se faz. 
 
Q/24 A língua de sinais R:é organizada no céreb ro da mesma forma que a língua 
oral. O surdo exposto à lingua de sinais aprende da mesma maneira que a criança 
ouvinte ad quire a língua oral, naturalmente, derivando na n ecessidade de 
comunicação. 
 
Q/25 Aspectos Estruturais 
R: A LIBRAS tem sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros 
que estruturam sua formação nos diferentes níveis lingüísticos. T rês são seus 
parâmetros p rincipais ou maiores: a Configuração da(s) mão (s) – (CM), o Movimento 
– (M) e o Po nto de Articulação – (PA); e outros três constituem seus parâmetros 
menores: Região de Contato, Orientação da(s) mã o(s) e Disposição da(s) m ão(s). 
(FERREIRA BRITO, 1990). 
 
Q/26 Configuração da mão (CM) R: é a forma que a mão a ssume quando o sinal é 
feito. Pelas pesquisas lingüísticas, f oi comprovado que n a LIBRAS existem 43 
configurações de mãos, sendo que o alfabeto manual utiliza a penas 26 destas para 
representar as letras.: 
 
Q/27 Ponto de Articulação (PA) R: é o lugar do corpo onde será realizado o sinal. 
 
Q/28

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