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unidade de terapia intensiva

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UNIAMÉRICA 
FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS
ESTUDO DE CASO DO PACIENTE SOBMETIDO A CIRURGIA DE RAVASCULARIZAÇÃO DO MIOCARDIO
ANDRESSA BARON RIBEIRO 
 THAIS CAROLINE PIRES 
FOZ DO IGUAÇU, PARANÁ 
2016
INTRODUÇÃO
 A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial. Associa-se, frequentemente, a alterações funcionais e/ou estruturais em órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e artérias periféricas) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. É uma das mais importantes causas de morbimortalidade universal , e identificada como um dos mais prevalentes fatores de risco para o desenvolvimento de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva .
 A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle. É considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública. A prevalência da HAS em nosso meio é estimada em 32,5%, chegando a 75% em pacientes acima de 70 anos. Quando comparados os sexos, os homens (35,8%) apresentam prevalência aumentada em relação às mulheres (30%). A alta prevalência está relacionada ao crescimento da obesidade e a ingestão elevada de sal.
 A insuficiência coronária se caracteriza por um desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio (O2) pelo miocárdio, consequente a alterações em qualquer ponto da circulação coronária, desde a origem das artérias coronárias até distúrbios da microcirculação. O principal processo etiopatogênico da doença coronária é a forma obstrutiva pela aterosclerose. 
 As apresentações clínicas da insuficiência coronariana crônica são a angina pectoris, a isquemia silenciosa, o equivalente isquêmico, a insuficiência cardíaca pela cardiopatia isquêmica e, excepcionalmente, arritmias.
 A principal manifestação é a angina pectoris. A história clínica típica se caracteriza por episódios transitórios de desconforto ou dor torácica na face anterior do tórax, geralmente retroesternal ou precordial, normalmente desencadeada pelo esforço físico. Pode irradiar para um ou ambos os braços (geralmente para o esquerdo), pescoço, mandíbula ou para a região posterior do tórax. Geralmente duram de 5 a 20 minutos, dependendo do que desencadeou o quadro. A dor é de intensidade variável, melhora ou cessa com o repouso ou uso de nitrato sublingual e a intensidade não se relaciona com maior ou menor comprometimento das artérias coronárias. Cansaço, dispneia e palpitações podem estar associados.
 Estenose aórtica é um estreitamento da válvula aórtica. Essa válvula é a que permite o fluxo de sangue desde o ventrículo esquerdo do coração até a aorta, e dela para o corpo. A estenose impede a válvula de abrir corretamente, forçando o coração a trabalhar mais para bombear o sangue através da válvula. Em resposta, o ventrículo esquerdo se torna hipertrofiado e aumenta de tamanho . No início, essas adaptações ajudam a bombear sangue com mais força para vencer a resistência. Mas, com o tempo, ele poderá perder a sua força para bombear o sangue e evolui para insuficiência cardiaca.
 A estenose aórtica é a doença valvar cardíaca mais comum. Sua prevalência aumenta com a idade, afetando aproximadamente 3% da população com idade superior a 75 anos. O tratamento preferido para pacientes com estenose aórtica grave sintomática é a substituição da valva, que resulta em melhor sobrevida e maior qualidade de vida.
 Revascularização Miocárdica (RM) é um tipo de cirurgia cardíaca na qual uma ou mais coronárias obstruídas recebem pontes com enxertos de safena e/ou de mamária, com o objetivo de restabelecer o fluxo sanguíneo para as áreas comprometidas do coração.Tais enxertos são feitos com artérias e veias do próprio paciente localizadas no tórax (artéria mamária), nos membros inferiores (veias safenas) ou nos antebraços (artérias radiais).
 As safenas são muito usadas, pois veias que não são varicosas e não apresentam espessamento das paredes por flebites passadas são consideradas excelentes enxertos e de fácil obtenção. A cicatrização nos membros inferiores pode ser incômoda, mas várias atitudes são adotadas com o intuito de evitar esse desconforto no pós-operatório. 
 O objetivo da operação é aliviar ou resolver completamente os sintomas derivados da isquemia do músculo cardíaco, ou seja, da falta de de sangue oxigenado, problema secundário às obstruções nas artérias coronárias. 
ESTUDO DE CASO 
 Neste relato de caso será abordado o tratamento da paciente A.L.N com 70 anos, do sexo masculino deu entrada no hospital Costa Cavalcanti no dia 4 de março de 2016 . 
 O paciente apresenta hipertensão arterial sistêmica (HAS), insuficiência coronária importante , estenose no válvula da aorta.
 Frente a este diagnóstico, o paciente foi submetido à revascularização do miocárdio com parada cárdio respiratória no trans operatório de 8 minutos. A revascularização do miocárdio foi realizada com enxerto da veia safena interna esquerda. 
 Dentre os exames complementares, a radiografia do dia 22 de março de 2016 apresentava derrame pleural em bases .
  Na avaliação fisioterapêutica, realizada em 22 de março de 2016 , o paciente estava no leito, lúcido, orientado e ansioso, relatava muito calor apresentado acesso de sudorese , tosse produtiva e fraqueza . Os sinais vitais estavam: FC 91 bpm ,PA 140/30 mmhg ,FR 36 imp , SpO2 93%,traquipneico,apresentava feridas operatórias com bom aspecto com incisões no tórax na região do esterno e na membro inferior esquerdo à ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares diminuídos em base esquerda e estertores crepitantes.
 No exame de gasometria arterial do paciente apresentou o PH 7.49, Pao2 71.4, PaCO2 41.9, HCO3 7,1 o resultado desse exame apresentou em alcalose metabólica com uma leve hipoxemia .
 As condutas a serem realizadas são : avaliar a FC, FR, PA, saturação. Fazer exercícios metabólicos de baixa intensidade: Realizar a mudança da posição corporal a cada 1 ou 2 horas possibilitam a melhor perfusão, ventilação e expansão pulmonares. De forma ativa, se o paciente conseguir se não assistida, realizar flexão e extensão dos membros superiores e apenas na perna onde não foi feita a incisão, movimenta-lo de forma passiva, para que não perca a força muscular e ADM . Alongamentos nos grupos musculares inferiores e superiores: Plante flexores do tornozelo, flexo extensão dos cotovelos, punhos e dedos, exercícios respiratórios para impedir obstruções .
     Então os seguintes objetivos foram traçados: Impedir que o paciente perca a força muscular, e suas amplitudes e que durante a pratica tenha respostas positivas para a FC melhorar a função cardiopulmonar, manutenção da ADM de MMSS e MMII , reduzir os efeitos da imobilidade no leito. OBS: Não deve ser mexido a perna onde foi feita a cirurgia se tiver com pontos.
REFERENCIAS 
Andrade e cols, 2002: Aspectos Epidemiológicos da Aderência ao Tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica
Prof. Luiz C Bodanese :Hipertensão arterial
Moreira Jr Editora,2011: Insuficiência coronária crônica 
 Lindroos M, Kupari M, Heikkila J, Tilvis R. Prevalence of aortic valve abnormalities in the elderly: an echocardiographic study of a random population sample. J Am Coll Cardiol. 1993;21(5):1220-5
http://www.doutorcoracao.com.br/pacientes_sobre_seu_coracao_cirurgico/revascularizacao-miocardica-1.html
Dallan L A, Oliveira S A, Lisboa L A, Platania F, Jatene F B, Iglézias J C R, Abreu Filho C, Cabral R, Jatene A D - Revascularização completa do miocárdio com uso exclusivo de enxertos arteriais. Rev Bras Cir Cardiovasc 1998; 13 (3): 187-93

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