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Bioclimatologia (1)

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Influência do Clima na estrutura do Meio Urbano, a influência do climano comportamento dos cidadãos do meio urbano / estratégia arquitetônicas para melhorar condições climáticas.
Historicamente as cidades gregas eram implantadas em função do Sol, de modo que suas edificações pudessem estar voltadas para as ruas orientadas a leste-oeste. Os romanos, do mesmo modo, garantiam através de leis (Código Justiniano) o direito de acesso e aquecimento pelo sol.
Em assentamentos primitivo de climas quentes e secos do mundo islâmico o traçado de ruas estreitas e massa edificada formada por estrutura de vários andares ao longo das mesmas mostravam respostas inteligentes a necessidade de sombreamento.
A consonância entre habitat e meio ambiente sempre ajudou o homem, ao longo de sua história, a refugiar-se contra a inconstância do meio climático, geográfico e natural.
Nesse sentido a arquitetura vernácula fornece inúmeros exemplos de construção do abrigo humano em perfeita harmonia e adaptação ao meio, reunindo formas de exepressão e conteúdo determinadas também pelas atividades sociais e culturais. 
Arquitetura bioclimática consiste na adequada e harmoniosa relação entre o ambiente construído, clima e seus processosde troca de energia, tendo como objetivo final o conforto humano (OLGYAY, 1998). A bioclimatologia trata da relação entre o usuário e as condições climáticas, sendo a arquitetura no caso, um filtro as intempéries exteriores.
É importante destacar que não é possível alterar o clima da região, mas é certo que em quase todas as condições climáticas, é possível melhorar o acondicionamento natural através de técnicas seletivas de energia, tornando ambientes mais frescos na época de calor e 	mais agradéveis em dias frios.
Calefação e refrigeração apesar de atenderem este requisito possuem um fator energético importante associado. Sendo assim, aspectos climáticos devem ser levados em consideração no processo projetual desde sua concepção até implantação, obtendo-se ambientes confortáveis, salubres e com baixo consumo energético.
Exemplo de construções brasileiras: - varandas – casas gaúchas, etc.
Casa ribeirinha – sujeita a variação do rio
A urbanização pode ser caracterizada pelo aumento das unidades de habitação humana, atrelado a um maior consumo de energia per capita, extensa modificação na paisagem, de modo a criar um sistema não dependente dos recursos naturais locais para subsistir (PICKETT, 1990)
Existe uma grande discussão sobre a otimização dos espaços no meio urbano e o adensamento da população em áreas centrais de determinadas cidades, e nesse contexto, é de extrema importância que novas edificações (ou até mesmo reformas) devem se adaptar rapidamente às novas situações de restrição e aproveitamento energético.
	Nesse contexto a qualidade ambiental das edificações depende fundamentalmente da qualidade ambiental urbana, e portanto, os aspectos climáticos são de extrema relevância para propiciar espaços confortáveis e energeticamente eficientes. A utilização de materiais e projetos adequados propiciam conforto térmico, evitando e/ou minimizando a necessidade do consumo energético para controle de temperatura.
	A racionalização energética baseada no uso arquitetônico de condicionamento natural entre espaços internos e externos, por exemplo, se torna um excelente meio de se obter em ambientes internos, minimização do consumo de energia seja para fins de resfriamento / aquecimento ou iluminação.
	Contudo, pensar em eficiência ambiental das edificações de forma isolada, não se torna garantia de adequação climática das construções urbanas, visto que existem outros interferentes nas condições climáticas do Meio Urbano.
	Sendo assim, mesmo que o clima da região seja um, a existência da malha urbano pode propiciar situações adversas as quais devem ser consideradas, como por exemplo, ilhas de calor, problemas de falta de áreas permeáveis, alagamentos e etc.
	Destaca-se que é de extrema importância o conhecimento das características climáticas regionais e locais para se realizar intervenções arquitetônicas inteligentes. Sendo importante verificar informações climatológicas como: ventilação natural, insolação, efeitos térmicos e ocasionados pelo clima.
	Critica-se que a legislação vigente não leva em conta tais aspectos anteriormente mencionados, e restringem-se à aspectos de densidade máxima de ocupação, índices de aproveitamento do solo, afastamento entre outros.
	Outro ponto importante a se avaliar, é o planejamento do uso do solo da cidade em que se pretende construir, principalmente no que tange a verticalização das construções. 
	Apesar de existirem soluções técnicas para o adensamento urbano, é importante destacar que processos políticos, econômicos e sociais devem ser incentivados para sanar tais problemas decorrentes da ocupação de espaços altamente ocupados em zonas urbanas.
Bibliografia
Clima e cidade: a abordagem climática como subsídio para estudos urbanos - Gianna Melo Barbirato,Léa Cristina Lucas de Souza,Simone Carnaúba Torres – Maceió/AL, 2007. - EDUFAL
Ilhas de calor
Os fenômenos climáticos urbanos que consistem no aumento intenso das temperaturas nos espaços mais urbanizados recebem o nome de Ilhas de Calor. A ilha de calor é caracterizada pela diferença de temperatura das áreas urbanas para as rurais (PETRIN, 2017).
Regiões urbanas muito edificadas como a exemplo o centro de São Paulo,a temperatura é muito mais elevada, visto que o concreto e asfalto possuem característica de absorção térmica, e quando a temperatura diminui ao final do dia, a dissipação do calor ocorre de forma muito rápida, provocando um desconforto a população, além problemas respiratórios. Além disso, gera um gasto maior de energia devido ao uso excessivo de aparelhos como o ar condicionado para refrigerar casas, escritórios, entre outros.
Causas
Impermeabilização da superfície do solo;
Diminuição de áreas verdes;
Alta densidade de construções;
Diminuição da velocidade média dos ventos;
Emissão de calor associado a queima de combustível fóssil;
O Efeito “Cânion Urbano” - são conhecidos por registrarem elevados níveis de poluentes atmosféricos, já que as paredes das edificações dificultam a dispersão de poluentes, favorecendo assim sua acumulação (KRECL et al, 2015);
Poluição atmosférica – Diminuia umidade Relativa do ar, dando a sensação de mais calor.
Consequências
Aquecimento Global;
Aumento da temperatura;
Precipitação convectiva sobre a área urbana;
Concentração de gases tóxicos;
Problemas respiratórios;
Construção Sustentável
Na busca de minimizar os impactos ambientais provocados pela construção, surge o paradigma da construção sustentável. No âmbito da Agenda 21 para a Construção Sustentável em Países em Desenvolvimento, a construção sustentável é definida como: "um processo holístico que aspira a restauração e manutenção da harmonia entre os ambientes natural e construído, e a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajem a equidade econômica". (Ministério do Meio Ambiente, 2017.)
No âmbito da edificação, entende-se como essenciais: adequação do projeto ao clima do local, minimizando o consumo de energia e otimizando as condições de ventilação, iluminação e aquecimento naturais; previsão de requisitos de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida ou, no mínimo, possibilidade de adaptação posterior; atenção para a orientação solar adequada, evitando-se a repetição do mesmo projeto em orientações diferentes; utilização de coberturas verdes; e a suspensão da construção do solo (a depender do clima).
De acordo com a Agenda 21, as escolhas dos materiais utilizados também são de extrema importância para desenvolvimento do projeto, sendo materiais disponíveis no local, pouco processados, não tóxicos, potencialmente recicláveis, culturalmente aceitos, propícios para a autoconstrução e para a construção em regime de mutirões, com conteúdo reciclado, evitandomateriais químicos prejudiciais à saúde humanaou ao meio ambiente, como amianto, CFC, HCFC, formaldeído, policloreto de vinila (PVC), tratamento de madeira com CCA.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Construção Sustentável. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismo-sustentavel/constru%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel. Acesso em 18 de setembro, 2017.
KRECL. P et al, 2015. Cânions urbanos e degradação da qualidade do ar. Disponível em:<http://atmospher.org/de-olho-na-poluicao-do-ar-em-canions-urbanos/>. Acesso em 20 de setembro, 2017.
PETRIN. N, 2017. Ilhas de Calor. Disponível em:<https://www.estudopratico.com.br/ilhas-de-calor/>. Acesso em 23 de setembro, 2017.
O corpo humano pode receber apreciáveis influências dos fatores climáticos e apresentar reações de todos os seus mecanismo fisiológicos. Como é evidente, a pele não poderia deixar de ser o órgão primário e mediador de todas essas influências, e os efeitos fisiológicos que aparecem podem manifestar-se de forma direta ou indireta (reflexa). Os efeitos diretos ocorrem diretamente sobre o corpo; os efeitos reflexos podem afetar notavelmente todo o sistema nervoso neurovegetativo, e a influência mais importante se reflete sobre o mecanismo de controle térmico.
Numa atmosfera quente e úmida, os vasos sanguíneos da pele se mostram dilatados e o sangue se acumula em grande parte na rede vascular superficial. O contrário acontece quando o corpo acha-se exposto ao frio, pois neste caso o que se verifica é a constrição dos pequenos vasos e a consequente palidez. 
Ao ar livre, numa atmosfera variável e fria, a mucosa do nariz se apresenta visivelmente tensa e pálida. Por outro lado, se a pessoa estiver no interior de uma sala, ainda que ventilada, porém aquecida até certo ponto, a mucosa torna-se intumescida, avermelhada e coberta de uma grossa camada de secreção. Na condição onde a mucosa nasal exibe uma irrigação sanguínea diminuída, ficam reduzidas suas defesas naturais contra o crescimento de bactérias. Esta situação favorece o desenvolvimento de rinites, faringites, traqueítes e bronquites.
O resfriamento da superfície corporal provoca uma vasoconstrição reflexa e isquemia das membranas mucosas do trato respiratório superior. Em um ambiente frio, o aquecimento artificial e o uso de agasalhos determinam uma redução das perdas de calor do corpo e a interferência com as trocas metabólicas.
A idade é um fator que desempenha um papel de acentuada importância na maneira de uma pessoa reagir às modificações climáticas.
A facilidade de eliminação do calor do corpo influencia a reprodução e o crescimento, a produção de corpos imunes, a resistência à infecção, a capacidade de pensar e de agir e de outros processos básicos.
Deve-se observar também a relação entre o clima e a duração da vida dos indivíduos: nota-se vantagem na expectativa de vida em locais de climas amenos em comparação aos climas mais quentes. Outra observação refere-se à influência desfavorável das alterações climáticas sobre certas condições patológicas, como nas cardiopatias, alergias, reumatismos, etc.
A Depressão Sazonal ou Depressão de Inverno é muito mais rara no Brasil do que nos países do Hemisfério Norte, mas existe. Além disso, existem pacientes depressivos que sentem piora de seus sintomas depressivos em dias sem Sol.
Muitas pessoas apresentam, em grau maior ou menor, alterações do sono, apetite, energia e humor ligadas às estações do ano ou à luminosidade do dia.
Algumas apresentam mudanças ("Winter Blues") que incomodam, mas que não chegam a justificar a procura de um médico. 
Outras sofrem da Depressão Sazonal, cujos sintomas podem precisar tratamento.
 
Sintomas de Depressão Sazonal ou Depressão de Inverno:
Sintomas Típicos da Depressão de Inverno:
Dormem por mais horas por dia no inverno, mas mesmo assim continuam cansadas e tem dificuldade acordar de manhã.
Aumento de apetite, vontade de comer carboidratos, Chocolate e "Junk food".
Mudanças na energia e motivação: dificuldade de concentração, execução de tarefas rotineiras, fadiga, isolamento social e diminuição do impulso sexual.
Mudanças no humor: irritabilidade, apatia, baixa auto estima, sensação de depressão.
Piora da Tensão Pré-Menstrual.
Sintomas Atípicos da Depressão de Inverno:
Despertar cedo demais pela manhã, ou insônia e intranqüilidade.
Diminuição de apetite e perda de peso.
 
Incidência da Depressão de Inverno:
Mais freqüente em mulheres que homens.
Maior incidência entre os 20 e 40 anos, mas pode ocorrer em todas as idades, inclusive em crianças.
Parece existir predisposição genética. Pessoas com familiares que sofram de Depressão ou Distimia tem maior probabilidade de sofrer de Depressão Sazonal.
A incidência aumenta quanto mais longe do Equador.
 
Causas prováveis da Depressão Sazonal:
A causa mais provável dessa depressão que ocorre nos meses mais escuros parece estar ligada aos seguintes fatores:
Aumento da Melatonina, um hormônio que regula o sono, é que é produzido no escuro.
Diminuição de Serotonina, pois ela atinge nível seu pico de produção quando a pessoa é exposta à luz brilhante.
A depressão sazonal não ocorre apenas no inverno. Pode ocorrer em pessoas que passam os dias em ambientes sem muita claridade e em pessoas fechadas em casa devido a doenças e limitações físicas.
 
Princípio do tratamento da Depressão de Inverno:
Desde que a falta de luz é a causa do problema, os pacientes são tratados com exposição à luz brilhante por curtos períodos durante o dia.
A luz precisa ser muito clara (2,500 lux ou mais) e sem radiação ultravioleta (a luz de um ambiente interno geralmente é da ordem de 250 a 500 lux).
Vários pacientes meus compraram este aparelho:
 
 
 
Tratamento da Depressão de Inverno ou Depressão Sazonal:
Como outras formas de depressão, o principal tratamento é medicamentoso, mas muitas pessoas sentem melhora tão grande com a Fototerapia que podem dispensar ou diminuir a dose dos antidepressivos.
Não precisa olhar diretamente para a luz, mas precisa ficar como olhos abertos, de modo que luz ilumine os dois olhos por +- 30 minutos pela manhã. Por exemplo, lendo jornal , tomando café da manhã, trabalhando, etc.
O efeito da luz acontece através dos olhos e não da pele.
O tratamento parece ser mais eficaz se administrado pela manhã, mas pode ser dividido em duas sessões, pela manhã e à tarde.
O ideal é se testar diferentes horários.
 
Efeitos no cérebro:
A luz, com suficiente intensidade manda sinais para a glândula Pineal, e para o Núcleo Supra Quiasmático.
Quando ativada pela luz intensa, a Pineal diminui a liberação da Melatonina, um hormônio que nos faz sentir cansados.
A luz também causa a liberação de Serotonina, um Neurotransmissor que controla o apetite, humor e energia.

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