Buscar

Portifólio módulo B II tecnologia a serviço da inclusão notícia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
Protocolo de Entrega: 201709141346915687D60E
TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO 
Por: Nelcilane de Jesus da Costa Freitas, RU 1346915
Polo – Petrópolis
Data: 14/09/2017
 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=hITjcZgwHas
Atualmente existem cerca de 300 milhões de deficientes auditivos em todo o mundo, dentre os quais aproximadamente 9,7 milhões encontram-se no Brasil, conforme revela o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-2010).
Diante desta realidade, podemos ainda acrescentar que setenta por cento (70%) dos surdos tem dificuldade em ler e escrever a língua escrita de seu país, pois a experiência de comunicação dessas pessoas é extremamente visual, dessa forma a maioria das pessoas surdas depende exclusivamente da Língua de Sinais para se comunicar e obter acesso a informação.
No Brasil a língua oficial da comunidade surda é a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que ainda é equivocadamente chamada de linguagem, o que de fato não é, pois apresenta morfologia, sintaxe e semântica própria.
Diante da emergente necessidade de inclusão desta nova prática nas escolas, a fim de possibilitar um fortalecimento da identidade surda no Brasil, dando-lhe uma posição-sujeito em um processo de deslocamento, o sujeito surdo passa a ser olhado como apto a linguagem, capaz de comunicar-se, de pensar, de expressar sentimentos, um ser de moral, ou seja, ganha uma posição humana.
Nesse momento histórico é sancionada em 06 de julho de 2015, a Lei n 13.146, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, possibilitando direitos em diversas áreas, principalmente na educação, fortalecendo o conceito de escola inclusiva em que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível independente de qualquer dificuldade ou diferenças que elas possam ter.
Pensando em uma forma de inclusão das pessoas deficientes auditivas, é fundada em 2012 a empresa HAND TALK, nome também do aplicativo desenvolvido por ela, que possibilita a tradução digital e automática para a Língua de Sinais, facilitando assim, a comunicação entre surdos e
Ouvintes, o mesmo reconhece três tipos de informação, texto, imagem e som. A empresa foi premiada internacionalmente e torna-se referência no segmento tecnológico de aplicativos de acessibilidade. O Aplicativo é comandado por um boneco virtual chamado Hugo, personagem 3D que torna a comunicação interativa e de fácil compreensão. A ONU elegeu em 2013 a empresa como o melhor aplicativo social do mundo.
 A professora Sandra Correia da disciplina de português, da Escola Municipal Almirante Tamandaré, situada na cidade de Magé-Rj, utiliza aproximadamente a um (01) ano o aplicativo em sala de aula para alunos do primeiro ano do ensino fundamental com a faixa etária de seis anos, como forma de educação inclusiva para os seus alunos com deficiências auditivas, aproximando e unificando o aprendizado em sua classe, conforme ilustrado na fotografia no início deste artigo. 
As aulas são ministradas de forma dinâmica com a interação dos alunos com o boneco “Hugo” do aplicativo, que demonstra na linguagem de sinais os gestos visuais referentes às figuras indagadas pela professora.
O aplicativo possibilita uma incrível comunicação, sendo acessado por voz ou por texto. Os alunos em situação de deficiência auditiva podem interagir de forma instantânea com os demais alunos da sala, possibilitando uma igualdade de aprendizagem, equiparando os alunos com deficiência e os sem deficiência auditiva.

Outros materiais