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Direito Constitucional 2 bim

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Princípios X Regras: 
As regras descrevem uma conduta e os princípios descrevem valores determinados de uma sociedade, estes valores determinam a aplicação da lei. O estado determina condutas através da lei e da imposição de sanções, porém, mesmo não possuindo forças legitimas a sociedade impõe seus valores nelas mesmas. O principio deve sempre estar acima da regra.
>> Características das Normas jurídicas:
Imperatividade: Imposição de cumprimento e obrigações aos destinatários.
Hipotética: Previsão de efeitos jurídicos
Generabilidade: Atinge maior numero possível de destinatários
Abstratas: Atinge maior numero possível de casos fáticos
Bilateralidade: Reciprocidade de direitos e deveres 
Heterônoma: Vontade de quem cumpre, diferente da vontade de quem elabora (Estado)
Coercibilidade: Possibilidade de sanção e coação.
>> Características da sanção jurídica:
Gravidade: Por serem feitas pelo estado, o qual possui o monopólio legitimo da força, são as sanções mais severas e rigorosas. 
Obrigatoriedade: independe de concordância.
Heterônoma: Para todos da sociedade.
Gradação e proporcionalidade: Mais ou menos graves dependendo do bem violado.
>> Planos da Norma jurídica:
Existência: Tudo aquilo que é real, qualidade do conteúdo de existir.
Validade: Tudo aquilo que tem existência jurídica e valor jurídico. 
Vigência: Validade da norma jurídica em relação ao tempo
** Nenhuma lei retroage, exceção lei penal: Lei mais benéfica ao réu retroage.
Revogação: Perca de vigência da lei
**Revogação Tácita e Revogação expressa.
Eficácia: Mera aplicabilidade da lei.
Efetividade: Produção de efeitos
** Vacatio legis: Lei é validade mas está suspensa e sem efeito.
** Represtinação: Dar validade a uma lei antes revogada, quando a que revogou perde a validade, porém, não existe no ordenamento jurídico.
>> Espécies Normativas: 
Constituição Federal: Quando sofre alterações, essas são feitas através de emendas constitucionais. A clausula pétrea não pode ser alterada, nem mesmo por emendas. Apenas se altera o texto constitucional com 60% dos votos do parlamento em duas sessões. (Medidas provisórias não alteram o texto da constituição, pois se transformam em lei ordinária). 
Leis Complementares: Dão continuidade as leis da constituição e estão abaixo das emendas constitucionais. Para ser aprovadas é necessário a maioria absoluta dos votos (mais da metade).
Leis Ordinárias: Para serem aprovadas é necessária a maioria relativa dos votos (mais da metade dos presentes).
Medidas provisórias: Feitas pelo chefe do poder executivo e para passar a ser lei ordinária é necessário a maioria relativa dos votos (mais da metade dos presentes).
Leis Delegadas: São formuladas pelo chefe do poder executivo e é fixado pelo Congresso Nacional.
Leis Orgânicas: São leis municipais.
Leis: Leis Constitucionais
Lei Federal Infra Constitucionais
Lei Estadual Emenda Constitucional
Lei Municipal Lei Complementar
Lei Distrital: distrito Lei Ordinária
 Medida Provisória
 Lei Delegada 
>> Ordenamento Jurídico:
Hierárquico: Lei Superior revoga lei inferior
Cronológico: A lei atual revoga a lei antiga
Especialidade: Lei especifica revoga lei geral
Direito Constitucional
Coisa Julgada: Qualidade referida a sentença judicial contra a qual não cabe mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Tem por objetivo a segurança jurídica e impedir a perpetuação dos litígios. Sendo assim, coisa julgada é a impossibilidade de modificação da sentença no mesmo processo, depois de formada a coisa julgada, o juiz não pode mais modificar sua decisão, ainda que se convença de posição contraria a que tinha anteriormente adotado.
EXEMPLO: “A” cobra indenização de “B”, mas o advogado de “A” não apresenta ao juiz procuração para representá-lo no processo. O juiz profere sentença extinguindo o processo “sem resolução do mérito”. “A” não recorre no prazo previsto pela lei e a sentença transita em julgado. A coisa julgada formal impede que o juiz modifique a sentença naquele mesmo processo, se descobrir que a procuração havia sido apresentada ou se o advogado vier a apresentá-la posteriormente. No entanto, providenciada a procuração, “A” pode iniciar um novo processo para cobrar indenização de “B”.
Direito adquirido: É uma espécie de direito subjetivo, definitivamente incorporados ao patrimônio jurídico do titular (sujeito de direito), já consumado ou não, porém exigível na via jurisdicional. Diz-se que o titular do direito adquirido, está em princípio protegido de futuras mudanças legislativas. Precisamente porque tal direito já se encontra incorporado ao seu patrimônio jurídico, ainda que não fora exercitado e gozado, tem esse direito já adquirido. Continuará a gozar dos efeitos jurídicos da primeira norma mesmo após a revogação da norma.
EXEMPLO: Hoje em dia a maioridade civil é 18 anos, antes era 21. Se na lei antiga diz que você tem direito de receber uma pensão até a maioridade, e essa foi requerida na época (21 anos), se extinguirá somente quando você tiver 21 anos, mesmo q a lei agora seja 18. Pois já houve o direito adquirido.
Ato Jurídico perfeito: Aquele ato já realizado, que se perfez, acabado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou, pois já satisfez todos os requisitos formais para gerar a plenitude de seus efeitos, tornando-se, portanto completo e aperfeiçoado. Sua importância para o direito é a proteção dada à pessoa da imutabilidade da situação jurídica que de boa-fé foi realizada dentro dos parâmetros legais quando sobrevém nova lei.
EXEMPLO: A lei prevê que o prazo para se contestar uma ação é de 15 dias. Posteriormente surge uma lei dizendo que o prazo é de 5 dias, mas o ato que já foi praticado na lei vigente de 15 dias não será afetado.
EXEMPLO: Um indivíduo se aposenta em janeiro de 2008, com 35 anos de serviço, passando a vigorar, em fevereiro, uma lei que estabeleça um tempo de serviço de 40 anos necessário à aposentadoria. Além de ser um direito adquirido do indivíduo, sua aposentadoria é um ato jurídico perfeito. Ainda nesse sentido, pode-se afirmar que um indivíduo que iria se aposentar em março de 2008, de acordo com a nova lei, terá de trabalhar por mais 5 anos para obter os benefícios da aposentadoria. Se a lei muda para 10 dias e hoje é o décimo dia, pode-se ir amanhã e alegar o prazo de um dia do lançamento da lei.
Poder Constituinte Originário:
O poder constituinte Originário é responsável pela escolha e formalização do conteúdo das normas constitucionais. Trata-se de um poder político, supremo e originário, encarregado de elaborar a Constituição de um Estado. Anna Candida da Cunha Ferraz define-o como o poder “que intervém para estabelecer a Constituição, tendo capacidade de organizar o Estado, sem nenhuma limitação ou condicionamento do direito positivo anterior. O poder Constituinte Originário manifesta-se para criar a ordem jurídica interna e em sua obra fundamentam-se todas as outras instituições do Estado.”
A expressão Poder Constituinte Originário é utilizada para diferenciar o poder instituidor da Constituição, daquele responsável pela alteração de seu texto (Poder Constituinte Derivado), bem como do poder encarregado da elaboração da Constituição dos Estados-Membros(Poder Constituinte Decorrente).
A doutrina constitucional utiliza uma série de denominações, a fim de identificar diferentes aspectos da manifestação do Poder Constituinte Originário, sendo elas:
Quanto ao modo de deliberação constituinte: fala-se em Poder Constituinte Concentrado ou Demarcado.
Quanto ao momento em que se manifesta na evolução histórica de um determinado Estado: denomina-se Poder Constituinte Histórico, aquele responsável pelo surgimento da primeira Constituição do Estado.
Quanto ao momento de atuação na elaboração do documento constitucional: divide-se em Poder Constituinte Material, responsável por eleger os valores a serem consagrados e a ideia de direito a prevalecer e o Poder Constituinte Formal, responsável pela função de política escolhida no plano normativo.
Características do Poder Constituinte Originário:
Inicial: Por não existir nenhum outro antes ou acima dele, ou seja, inicia o ordenamento jurídico.
Autônomo: Por caber apenas ao seu titular a escolha do conteúdo a ser consagrado na Constituição.
Ilimitado: Não há limites para se manifestar.
Inalienável: Por sua titularidade não ser passível de transferência, haja vista que a nação nunca perde o direito de querer mudar sua vontade.
Incondicionado: Não tem forma estabelecida para se manifestar
Permanente: Se manifesta em momentos históricos diferentes.
>> Quadro do Poder Constituinte Originário (PDO)
	 Conceito
	Poder responsável pela escolha e formalização do conteúdo das normas Constitucionais, ou seja, poder que funda o Estado a partir de uma criação da Constituição.
	 Espécies
	PCO Histórico/ PCO Revolucionário
PCO Concentrado/ PCO Difuso
PCO Material/ PCO Formal
	 Fenômeno
 Constituinte
	Criação de um Estado Novo
Derrota na Guerra
Revolução (golpe de Estado, insurreição)
	 Natureza
	Jusnaturalismo: Poder Jurídico (ou de direito)
Positivista: Poder Político (ou de fato)
	 Titularidade
	Povo
	Características
	Inicial, Autônomo, Incondicionado, Ilimitado, permanente, Inalienável e Poder Político
	Limitações Materiais
	Limites: Transcendentes, imanente e heterônomo
	 Legitimidade
	Subjetiva: Exercício = Titularidade
Objetiva: Conteúdo constitucional = Limites materiais/vontade titular
Poder Constituinte Derivado
O Poder Constituinte Derivado é responsável pelas alterações no texto constitucional segundo as regras instituídas pelo Poder Constituinte Originário. Caracteriza-se por um poder instituído, limitado e condicionado juridicamente. A Constituição de 1988 estabeleceu de sua manifestação de reforma (Art 60, CF) ou de revisão (Art 3º, ADCT).
Características do Poder Constituinte Derivado:
Poder de Direito: Já foi organizado e instituído pela constituição
Derivado: Deriva do poder Constituinte Originário
Condicionado: Tem uma forma especifica para se manifestar
Limitado: Possui limitações materiais para restringir atuação do poder derivado. (Clausulas Pétreas)
Tipos de Poder Constituinte Derivado:
Reformador: Poder de fazer a emenda Constitucional de Reforma. (Art 60, CF). Tratando-se de uma alteração formal do texto, modificando, alterando, suprimindo, acrescentando algo escrito na CF. Quem pode mudar a Constituição Federal através de emendas é o Congresso Nacional. Quem pode propor emendas a Constituição Federal é o Presidente da Republica e a Assembleia dos Estados.
Revisor: Poder de fazer a emenda Constitucional de Revisão. (Art 3º, CF, ADCT). 
Decorrente ou dos Estados-Membros: Poder de elaboração das Constituições Estaduais (PR, SC, SP). Poder do qual pode criar a Constituição dos Estados através de emendas pela Assembleia. Quem pode propor emendas a Constituição Estadual é o Ministério Publico e o Governador. Divididos em:
Poder Constituinte Derivado Decorrente Inicial (instituidor ou institucionalizador): é responsável pela elaboração da Constituição Estadual
Poder Constituinte Derivado Decorrente Reformador: Tem função de promover alterações no texto da Constituição estadual através de emendas, sendo alteradas na Assembleia, pelos Deputados Estaduais. 
O Poder Derivado Reformador cuja existência se restringe aos ordenamentos jurídicos encabeçados por uma Constituição rígida, tem função de modificar as normas constitucionais federais por meio de emendas. As limitações impostas a este poder pela Constituição de 1988 estão consagradas no Art 60.
 Limitações Impostas ao Poder Derivado reformador:
Limites Formais: Refere-se aos órgãos competentes e aos procedimentos a serem observados na alteração do texto constitucional.
Art 60, CF: A Constituição poderá ser emendada mediante a proposta:
De um terço no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do senado Federal.
Do Presidente da Republica. 
Demais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, sendo pela maioria relativa de seus membros.
Limites Circunstanciais: São limitações consubstanciadas em normas aplicáveis em situações excepcionais, de extrema gravidade, nas quais a livre manifestação do poder derivado reformador possa estar ameaçada.
Art 60, 1º, CF: A Constituição Federal não poderá ser emendada na vigência de intervenção Federal, de estado de defesa e estado de sitio. 
Limitações materiais: Impedem a alteração de determinados conteúdo consagrados no texto constitucional. São denominadas Clausulas Pétreas.
Art 6, 4º, CF: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente abolir:
 I-A forma Federativa do Estado
II- O voto direto, secreto, universal e periódico. 
III-A separação dos Poderes
IV-Os direitos e garantias individuais.
>> Quadro do Poder Constituinte Derivado:
	LIMITAÇÕES
	 REFORMA (ART 60, CF)
	 REVISÃO ( ART 3, ADCT )
	Temporais
	Não há
	Cinco Anos
	Circunstanciais
	Int. Federal, Estado de Defesa ou Estado de Sítio
	Cinco Anos
	Formais
	- Subjetivas: Iniciativa (1/3 dos membros CD ou SF, PR + de 50% de seus membros)
- Objetivas: 3/5 dos membros (CD e SF), promulgação: mesas (CD e SF), impossibilidade de reapresentação na mesma SL.
- Não há sanção ou veto em PEC.
	- Quorum de aprovação (membros CN)
- Sessão Unicameral
	Materiais
	CP expressas: forma federativa, voto (direto/ secreto/ universal/ periódico), separação poderes, D/G individuais.
CP implícitas: Art 60
	Cinco Anos
Abreviaturas: AL (Assembleia Legislativa, CD (Câmara dos Deputados), CP (Cláusulas Pétreas), D/G (Direito e Garantias), MA (Maioria Absoluta), MR (Maioria Relativa), PEC (Proposta de Emenda a Constituição), PR (Presidente da Republica), Sl (Sessão legislativa), SF (Senado Federal), T (Turnos de votação). 
 
>> Quadro de evolução Histórica do constitucionalismo e do estado de direito
	 
 Constitucionalismo Antigo
 (Antiguidade Clássica)
	
>> Estado Absolutista
	Experiências Constitucionais: 
- Estado Hebreu
- Grécia
- Roma
- Inglaterra
	 Constitucionalismo Moderno
 (Constitucionalismo Liberal)
	>> Estado de Direito (Estado Liberal)
> Direitos Fundamentais de 1ª dimensão:
-Valor: Liberdade
- Direitos civis e políticos
	Ciclos de constituições:
- Revolucionárias setencentistas
- Napoleônicas
- Legitimadoras da restauração
- Democráticas
	 (Constitucionalismo Social)
	>> Estado Social
>Direitos Fundamentais de 2º dimensão:
-Valor: Igualdade material
-Direitos sociais, econômicos e culturais.
	Ciclos de constituições:
- Democracia racionalizada
- Autoritárias
	 Constitucionalismo Contemporâneo 
 (2º pós-guerra)
	>>Estado Democrático de Direito
(Estado constitucional democrático)
>>Direitos Fundamentais de 3º dimensão:
- Democracia, informação e pluralismo.
	Ciclos de constituições:
- Democracia social
- Socialistas
- Países em desenvolvimento
	 Constitucionalismo do Futuro 
	Valores: Verdade, solidariedade, consenso, continuidade, participação, integração e universalização.
	
Constituição e o Estado Absolutista: Na era medieval a constituição existia apenaspara legitimar o poder do Soberano. O homem sempre se submetia a vontade do Imperador e a Constituição apenas reproduzia essa vontade.
Constituição e o Estado Moderno (liberal): No Estado liberal cria-se a ideia de direitos fundamentais, direitos dos quais não existia no Estado Absolutista. O Iluminismo aparece com a ideia de limitar o poder do soberano, criando novas perspectivas. Então houve a criação da nova Constituição, a limitação dos três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e o inicio da economia Capitalista.
Constituição e o Estado Social: Modelo que busca a proteção ao cidadão e o bem estar, onde nasce a segunda dimensão de direitos fundamentais. O pensamento do individuo passa a ter um caráter universal.
Constituição e o Estado Contemporâneo: Nasce a terceira dimensão dos direitos fundamentais.
Constituição e o Estado Liberal: Marcado pela globalização e pela privatização dos Estados.

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