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Economia Clássia

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Economia Clássia – OS CLÁSSICOS
Adam Smith que desenvolveu essa teoria, e após sua morte três homens continuaram a desenvolver ela, sendo : Jean Baptiste Say, Thomas Malthus e David Ricardo.
Os clássicos defendem o liberalismo e elaboram um conceito de racionalidade econômica, no qual cada individuo deve satisfazer suas vontades da melhor forma possível sem se preocupar com o bem estar da sociedade. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público, porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens conduzidos por uma “mão invisível” acabam promovendo um fim que não era intencional. 
>> Adam Smith
Adam Smith diz que não é prata nem ouro que determinam a prosperidade da nação, mas sim, o trabalho humano, consequentemente qualquer mudança positiva que aprimore as forças produtivas está potencializando o enriquecimento da nação pelo trabalho humano. O autor apoiava o não intervencionismo, pois acreditava que o intervencionismo do Estado prejudicava a economia. A desigualdade é vista como um incentivo de trabalho e ao enriquecimento – tendo a concepção que os pobres querem ficar mais ricos, e atingir o nível das altas classes sociais, consequentemente trabalhando mais - sendo uma condição fundamental para que as pessoas se mexam e tentem atingir melhores níveis de vida. Adam Smith aponta um caminho para resolver o problema de justiça social e equidade, sendo o progresso econômico. Para esse autor todos deveriam aplicar seu capital para que ele renda o mais rápido possível, tendo em si o seu próprio interesse –egoísmo-. O que Adam Smith defende, é que ao promover o interesse pessoal, o individuo acaba por ajudar na persecução do interesse Geral e coletivo, acreditando que ao conduzir e perseguir seus interesses individuais o homem acaba por beneficiar a sociedade como um todo de maneira mais eficaz. Graças a mão invisível não tem a necessidade de fixar um preço de mercado, a inflação é corrigida por um reequilíbrio entre a Oferta e a Procura, onde este seria conduzido pela suposta mão invisível. Para Adam Smith Deus implantou no homem certos instintos, entre os quais, “trocar”. Sendo assim, a tendência de ganhar dinheiro e de subir socialmente conduz o trabalhador a poupar, e produzir e enriquecer o que a sociedade precisa. “Os homens são naturalmente assim”. A principal explicação de Adam Smith para o desenvolvimento, é a especialização da força de trabalho, que acompanha o avanço econômico e a alocação da força de trabalho entre várias linhas de emprego. O Autor defendia o laissez faire, onde o estado deveria apenas cuidar das funções relativas a segurança pública, garantindo ordem defendendo a propriedade privada e a liberdade contratual. 
- “A livre concorrência conduz a divisão de trabalho”.
- “Os princípios fundamentais da econômica clássica são: lei da oferta e procura”.
- “A maximização individual gera o bem estar social”.
- “Mão invisível regula o mercado e seu sistema de preços”.
>> David Ricardo
David fazia uma distinção entre a noção de valor e a noção de riqueza. O valor era considerado como a quantidade do trabalho necessária para a produção do bem, contudo, não dependia da abundancia, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade em sua produção. Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem, bens que eram necessários, úteis e agradáveis. O preço de um bem, era o resultado de uma relação de um bem com outro bem. Esse preço era representado por uma determinada quantidade de moeda, onde variações na moeda implicam variações no preço do determinado bem. David defendia o Valor da Moeda como a quantidade de trabalho necessária a produção do metal que servia para fabricar o numerário. Se o Valor da Moeda variasse, o preço do bem variara, porém, seu Valor não. A teoria de David é valida para bens reproduzíveis - por exemplo um objeto de arte tem valor pela sua escassez (raro) e não pela quantidade de trabalho que lhe esta inerente - . Dois pontos paralelos entre David e Smith, é que os dois acreditavam que a qualidade de trabalho contribuía para o valor de um bem. Em oposição ao mercantilismo, David formulou um sistema de livre comercio e produção de bens, que permitiria a cada pais se especializar na fabricação de produtos nos quais tivesse vantagens comparativas. Uma das teorias que David destaca, é a teoria das vantagens comparativas, que constituem a base essencial da teoria do comercio internacional, no qual demonstrou que duas nações podem beneficiar-se mutuamente do comercio livre, mesmo que uma delas seja menos eficiente em produtividade.
- “Todo trabalho produtivo, inclusive o agrícola, gera excedente econômico, ou seja, riqueza”.
- “O capital é uma cristalização do trabalho, uma reserva do trabalho já realizado.”
>> Jean Baptiste Say
Pela teoria de Say não existe as chamadas crises de “superprodução geral”, uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada. Também segundo a lei, não existiria o entesouramento pois o dinheiro não gasto por um produtor (poupança), será repassado a outro através de empréstimo. Say afirmou que os produtos se pagam com outros produtos, ou um excedente pode ocorrer apenas quando muitos meios de produção forem aplicados a um determinado produto em detrimento a outro. O autor escreveu que não é o dinheiro em abundancia mas os produtos em abundancia que em geral facilitarão as vendas, onde o dinheiro tem sua função, mas é somente uma momentânea nesse mercado de troca. Say exige à segurança a propriedade privada, definição livre de preços, competição e mercados livres, baixos impostos, orçamentos equilibrados.
- “A utilidade, e não o trabalho, que determina o valor de um bem”.
- “Terra, mão-de-obra e capital, intervém na produção”.
- “A utilidade dos bens, determina a demanda, enquanto os custos de produção, determinam a oferta”;
- “A oferta cria sua própria procura”.
>> Thomas Malthus
Elaborou uma teoria que afirmava que a população iria crescer tanto que seria impossível produzir alimentos suficientes para alimentar o grande numero de pessoas no planeta. Para Malthus a produção de alimentos crescia de forma aritmética, enquanto o crescimento populacional de forma alarmante. Para ele o mundo deveria haver doenças, guerras, epidemias, havendo uma política de controle de natalidade, para que houvesse um equilíbrio entre produção de alimentos e população. Sua teoria baseia na teoria da escassez, a população humana tende a crescer mais rapidamente que a produção de alimentos, tornando o conceito de escassez de extrema importância a economia. Os vícios humanos são os agentes mais activos de desaprovação, são eles os percussores do grande exercito da destruição. Para amenizar o problema da queda do salário real e da mão-de-obra Malthus recomendava o controle de natalidade, através da abstinência sexual, casamento tardio, celibato, negação a assistência social. 
- “Produção de alimentos cresce de forma aritmética, enquanto o crescimento populacional cresce de forma alarmante”.
Economia Neoclássica
No final do séc. XIX ocorreu uma poderosa mudança no pensamento econômico, a revolução marginalista, que substituiu a economia clássica pela economia neoclássica ou marginalista. Esta se concentrou na análise do processo através do qual o mercado atribuía recursos à economia e no comportamento dos agentes econômicos, os consumidores e os produtores. Em consequência, a economia passou a ser definida como o estado do comportamento humano em relação aos fins e aos meios econômicos. A escola neoclássica de pensamento econômico foi responsável por mudar a perspectiva da teoria do, estabelecida pela escola clássica. Para Smith, Ricardo, Say e os demais economistas da escola clássica, a lógica por trás do valor e da formação dos preços eram oscustos de produção, ou seja, se uma mercadoria “A” custava o dobro que a mercadoria “B” para ser produzida,  o preço de “A” seria duas vezes maior que o preço de “B”.
Já para os neoclássicos, dentre eles Jevons (na Inglaterra), Menger (na Áustria) e Walras (na França), as coisas funcionavam de outra forma. Para eles, a utilidade era o determinante do valor e, consequentemente, do preço dos bens e serviços. Em outras palavras, a utilidade decorre da necessidade, que é uma característica subjetiva: um mesmo bem ou serviço terá diferentes utilidades, portanto valores diferentes, de acordo com a necessidade do indivíduo.
O quadro básico da econômica o pode ser simplificado da seguinte maneira:
Compradores: Objetivam maximixar seus ganhos com obtenção de mercadorias, aumentando suas compras, até que o ganho de ter uma unidade extra do produto fique equilibrado com o custo que ele arcara com sua obtenção. O ganho mencionado é medido em termos de utilidade, ou seja, a satisfação associada ao consumo de bens e serviços. A utilidade que será encontrada em adquirir uma unidade adicional de um produto depende de quanto o comprador já possua daquele mesmo bem: quanto mais o tiver, menor será sua utilidade ao comprador.
Trabalhadores: Os indivíduos fornecem sua mão de obra para as empresas, buscando equilibrar o ganho de oferecer a unidade marginal de seus serviços ( o salário a receber) com a desutilidade do trabalho em si, que é a perda de lazer. 
Produtores: Tentam produzir de um bem de modo a equilibrar a receita adicionada com a produção de uma unidade extra e seu custo, bem como contratar funcionários até o ponto em que o custo de uma contratação adicional se equilibre ao valor da produção que o trabalhador adicional produzira.
 Dessa forma, para a visão neoclássica, estamos diante de “agentes econômicos” que tentam otimizar o tanto quanto eles possam seus ganhos, sujeitos às restrições relevantes. A atribuição de valor está relacionado aos desejos ilimitados, que colidem com a escassez e as restrições. Os preços são os sinais que indicam às famílias e às empresas que seus desejos conflitantes podem ser conciliados. Conforme a dinâmica dos preços, a otimização sob restrição e a interdependência de mercado levam ao equilíbrio econômico entre oferta e demanda.
>> Teorias de valor
Teoria clássica: A teoria do valor-trabalho parte da ideia de que a atividade econômica é essencialmente coletiva. Portanto, o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para a produzir, incluindo aí todo o trabalho anterior (matéria prima). Em consequência, o preço de uma mercadoria deve reproduzir a quantidade de tempo de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor.
- “ Teoria do Valor-Trabalho: Trabalho incorporado no bem, ou seja, tempo empregado na sua fabricação.”
- “Produtos com o mesmo conteúdo de trabalho, teriam o mesmo valor.”
- “ Não há subjetividade na determinação do valor.”
Teoria neoclássica: As teorias econômicas neoclassicista que dão suporte à organização econômica do mercado capitalista enfatizam que a competição ou a concorrência, tida como a base do modelo de concorrência perfeita, é a via que leva ao equilíbrio "espontâneo" de preços, ajustando-os automaticamente ou tendendo a estabilizá-los.
Teoria Marxista: O valor-trabalho segundo Karl Marx, fala da relação entre o trabalhador e o bem produzido por seu trabalho, estabelecendo uma razão segundo a qual à mercadoria que requer mais trabalho para ser produzida, deveria corresponder uma maior remuneração do trabalhador que a produz, colocando-se este valor no preço final do produto, o que traria maior igualdade nas relações. Marx distingue, ainda, valor de uso e valor de troca. Enquanto o segundo está sujeito a flutuações geradas por fatores políticos (intervenção cambial, medidas protecionistas, etc) e de demanda, o primeiro está ligado à utilidade da coisa ou ao atendimento de uma necessidade social em particular.
- “ Teoria do Valor-Utilidade: Valor pela utilidade ou satisfação (valoração subjetiva).”
- “ Os preços dos produtos mais procurados elevam, porque seu valor aumenta.”
- “Publicidade: influencia as preferências, as quantidades demandas e os preços.”
Estruturas de Estado
>> Concorrência Pura ou Perfeita: É um mercado atomizado, ou seja, há muitos compradores e vendedores, onde nenhum dos agentes de mercado isoladamente tem propriedade\condições de influenciar no preço de mercado. O preço é estabelecido pelo mercado, a decisão de um individuo nessa concorrência é insignificante, não afeta o mercado, e consequentemente o preço de equilíbrio pouca influencia sobre o mercado global. Suas características são: Homogeneidade do produto – Supõe que não existe diferença entre os preços, Transparência de mercado – Todos os participantes tem consciência das condições gerais em que opera o mercado, Liberdade de entrada e saída de empresas – Facilidade da empresa em sua entrada e saída da atividade e a Não intervenção Estatal – Não existe intervenção do Estado nesse tipo de mercado, assim, o Estado deixa o próprio mercado regular-se através da mão invisível da concorrência. Os produtos são homogêneos, ou seja, todas as firmas oferecem um produto semelhante, onde não há diferenças significativas de qualidade e de apresentação do produto. O mercado é transparente, indivíduos e empresas tem informações perfeitas sobre a qualidade e disponibilidade dos bens. A oferta e a demanda de um produto num mercado em concorrência perfeita, bem como o preço é determinado pelo mercado, cada empresa aceitara o preço como um dado fixo sobre o qual não pode usufruir. A receita marginal e a média em um mercado competitivo é igual ao preço. EXEMPLO: Feiras livres, carrinhos de cachorro quente. 
>> Concorrência Imperfeita: Se baseia no mercado onde empresas tem o poder de influenciar e deter o controle dos preços no mercado de um determinado bem. O que diferencia é que na concorrência imperfeita os bens e serviços oferecidos não são exatamente iguais. Os ofertantes procuram apresentar características próprias, diferenciando seus bens dos demais, criando um certa “fidelidade” com o consumidor, em relação ao outro concorrente. São espécies de concorrência imperfeita: 
Monopólio: Apenas uma empresa é responsável pela produção (oferta). Não existe concorrência e nem produto substituto. Os consumidores se submetem as condições impostas pelo vendedor ou simplesmente deixarão de consumir o produto. A curva de demanda da empresa é a própria curva de demanda do mercado como um todo. Nesse tipo de concorrência existe barreiras a entrada de firmas concorrentes, pois a empresa monopolista já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições para operar com baixos custos, por causa de sua oferta e procura, tornando muito difícil alguma empresa conseguir oferecer um preço equivalente a firma monopolista. A alta escala de produção que exige elevados volumes de investimentos faz surgir o monopólio puro ou natural. A legislação da maioria dos países proíbe o monopólio, com exceção dos exercidos pelo Estado, geralmente em produtos ou serviços estratégicos. No monopólio não existe a concorrência de oferta, pois existem produtos substitutos próximos, existe somente a concorrência entre consumidores. O limite para se impor a algum produto, é o limite de capacidade de pagamento dos consumidores sob aquele produto. O monopolista operará no ponto onde a receita marginal é igual ao custo marginal. Para o monopolista a receita marginal é menor do que o preço de mercado. Como no monopólio o preço de mercado excede a receita marginal, os compradores pagam pelo produto um valor muito mais alto, do que o custo marginal para produzi-los. 
-Vantagens: Um só empresário manda em toda concorrência
-Desvantagens: Para os consumidores, pois prejudica a livre concorrência. O fato de uma determinada empresa ter controle sobre determinados produtos, faz com que eles possam controlar os preçosdos produtos, como também a queda na qualidade deles, pois sem concorrência não há o interesse em investimentos.
Oligopólios: É uma estrutura de mercado no qual poucos vendedores oferecem produtos similares ou idênticos. A existência de poucas empresas faz com que as decisões e ações de cada uma delas tenha impacto nas outras empresas desse mercado. A interdependência econômica é uma característica do oligopólio. As decisões sobre o preço e a produção de equilíbrio são interdependentes, porque a decisão de um vendedor impacta no comportamento econômico dos outros vendedores. No oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas no setor. A existência de poucas empresas faz com que as decisões e ações de cada uma delas tenha impacto nas outras empresas desse mercado. No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou apresentar alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de fatores como a qualidade, o serviço pós-venda, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao nível do preço. A interdependência é uma característica desse sistema, as decisões sobre o preço e a produção de equilíbrio são interdependentes. Quando o oligopólio oferece produtos homogêneos que são substitutos perfeitos entre si, pode ser chamado de Oligopólio Puro. Quando o oligopólio oferece produtos diferenciados pode ser chamado de Oligopólio Diferenciado. Quando existe uma empresa que exerce a liderança de mercado e as demais empresas a seguem ou tomam como referencia nos estabelecimentos dos preços, chamamos de Modelo de Liderança-preço. 
-Vantagens: Os produtores/vendedores também se esforçarão no sentido de diferenciar os seus produtos, isto é, primando pela diferença, relativamente aos das outras empresas, de modo a que os consumidores os escolham e tenham vontade de os adquirir.
-Desvantagens: O consumidor em mercados concentrados fica exposto ao abuso dos produtores, pois vê limitadas suas possibilidades de escolha. Pequenas empresas que atuam em seguimentos muito concentrados operam apenas na margem do mercado. Caso ao contrario, podem sofrer pressão de preços e não resistir. 
>> Concorrência Monopolista: é um tipo de concorrência imperfeita em que são produzidos produtos distintos, porém, com substitutos próximos passíveis de concorrência, não exercendo um monopólio e não vivendo a situação de concorrência perfeita, por isso esse tipo de estrutura de mercado é considerada intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. Nessa estrutura cada empresa produz um produto diferenciado (qualidade\embalagem),e em função disso cada uma das empresas tem um certo poder sobre os preços. Os produtos são diferenciados mas possuem substitutos próximos. Como seus produtos são diferenciados cada uma delas é monopolista, no entanto, não pode exercer o poder de monopólio pois possui muitos substitutos próximos onde o consumidor tem o poder de escolha. Como acontece na concorrência perfeita os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas empresas para esse mercado, aumentando a oferta do produto, e reduzindo-se os preços e o lucro.
	Características
	Nº de empresas
	Produto
	Controle de preços
	Ingresso
	Concorrência Perfeita 
	Muito grande
	Homogêneo 
	Rigidez
	Sem barreiras
	Monopólio
	Só há uma empresa
	Não há substitutos próximos
	Empresa com poder
	Há Barreiras
	Oligopólio
	Poucas empresas
	Pode ser homogêneo ou diferenciado
	Poder com Interdependência
	Há Barreiras
	Concorrência Monopolística
	Grande
	Diferenciado
	Pouca margem de manobra
	Sem barreiras
 
Estruturas de mercado
 ComCom
 Competição 
 Concorrência perfeita Concorrência Monopolística Oligopólio Monopólio
 Concentração 
>> Taxa de cambio: Como todo preço, a taxa de cambio é determinada pela oferta e pela demanda.
>> Oferta de divisas: Depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos (agentes econômicos que precisam trocar dólar por reais).
>> Demanda de divisas: Depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortizações de empréstimos, remessas de lucros, pagamentos, juros, etc) (agentes econômicos que precisam trocar reais por dólar)
>> Taxa fixa de cambio: Maior previsibilidade aos agentes de mercado. Evita aumento de preços de produtos importados, sendo portanto,útil para a inflação.
>> Taxa de cambio flutuante: (Mais adotado) Regime de cambio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis. 
>> Bandas Cambiais: Durante o Plano Real, foi utilizado um modelo chamando Bandas Cambiais, onde nesse caso o regime é flutuante, porém, dentro dos limites fixados pelo Banco Central. Foi a forma encontrada para a saída do congelamento da taxa de câmbio.
>> Vantagens e Desvantagens de Cambio fixo X Cambio Flutuante:
	
	 Câmbio fixo 
	 Câmbio Flutuante 
	Características
	BC fixa a taxa de Cambio. 
BC é obrigado a disponibilizar reservas cambiais.
	O mercado determina a taxa de cambio.
BC não é obrigado a disponibilizar reservas cambiais.
	Vantagens
	Maior controle de inflação (custo das importações).
	Política monetária mais independente do cambio.
Reservas cambiais mais protegidas de ataques especulativos.
	Desvantagens
	Reservas cambiais vulneráveis e ataques especulativos.
A política monetária (taxa de juros) fica dependente do volume de reservas cambiais.
	A taxa de cambio fica muito dependente da volatilidade do mercado financeiro e internacional.
Maior dificuldade de controle das pressões inflacionárias devido as desvalorizações cambiais. 
>> Valorização e desvalorização Cambial: Quando a oferta de divisas for maior que a demanda de divisas, aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira, ou seja, há uma valorização cambial. Porém, quando a oferta de divisas for menor que a demanda de divisas, diminui a disponibilidade de moeda estrangeira, ou seja, há uma desvalorização cambial. 
>> Os efeitos das variações nas taxas de câmbios: Com a desvalorização cambial a taxa de juros sobe, e consequentemente compradores estrangeiros, com os mesmos dólares, comprarão mais produtos brasileiros. Exportadores tendem a exportar mais, entretanto, importadores pagarão mais reais por dólar e tenderão a importar menos.
>> Os efeitos das variações nas taxas de câmbios: Com a valorização cambial a taxa de juros cai, e consequentemente compradores estrangeiros, com os mesmos dólares, compram menos produtos brasileiros, desestimulando o turismo, pois nossos produtos ficam mais caros para os turistas. Exportadores tem desestímulo para vendas, exportando menos produtos. Importadores pagarão menos reais por dólar, e tenderão a importar mais, aumentando a concorrência dos produtos estrangeiros. 
>> A taxa de cambio deve ser relativamente alta para estimular as exportações e relativamente baixa para não encarecer demasiadas as importações, e pressionar a inflação. 
>> O tamanho do PIB de um país não nos permite conhecer como é o bem estar dos seus habitantes. Dessa forma quando se quer falar em bem-estar econômico com base no PIB, é necessário utilizar o PIB per capita que mesmo sendo uma média nacional, é um indicador um pouco melhor que o próprio PIB.
>> O PIB per capita é o produto interno bruto dividido pela quantidade de habitantes de um país. 
>> O PIB per capita é a renda, despesa média da economia, mede a disponibilidade média de bens e serviços na economia. 
>> Coeficiente de GINI mede o grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos. Varia de zero, quando não há desigualdade, até 1 sendo o indicie de desigualdade máxima.
>> PIB é o Produto InternoBruto, e representa a soma em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período. Tem o objetivo principal de mensurar a atividade econômica de uma região. O PIB pode ser calculado a partir de três óticas: ótica da despesa, ótica da oferta e ótica do rendimento. 
>> PIB nominal calcula preços correntes, ou seja, no ano que o produto foi produzido e comercializado.
>> PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano base para eliminar os efeitos da inflação.

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