Buscar

Direito Constitucional 2ºBim

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Direito Constitucional
Organização do Estado (União, Estados, Municípios, DF e Territórios).
Competências (Exclusiva, Privativa, Concorrente, Comum, Supletiva).
Hierarquia das normas.
Intervenção (Federal e Estadual).
Organização dos poderes (Poder Legislativo, Executivo, Judiciário, Congresso Nacional, Câmara dos deputados ...).
>> Organização do Estado – Como está distribuído o exercício do poder político. Há duas formas de organização: Estado unitário ou federal. Brasil é um republica federativa, portanto uma federação. Isso se deve a extensão do território brasileiro, bem como a diversidade da cultura e etc.
Estado Federal: Divisão espacial (do exercício) do poder. Diz respeito á forma de distribuição do poder em determinado território. É a forma de organização do poder em determinado território. Portanto, é uma junção de entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), onde cada um desses entes federados possui determinada competência. A principal característica da federação é a descentralização política, isto é, o reconhecimento da autonomia política dos entes federativos, dos quais possuem a capacidade de autodeterminação política. Tais entes atribuem-se 4 poderes básicos: a autonomia política (em sentido estrito), o autogoverno, a autodeterminação e a auto-organização.
- Estado # estado: Estado letra maiúscula é no que se refere a nação, a união dos estados da federação, a instituição, e estado com letra minúscula indica os demais estados que compõe o pais. 
Federalismo Americano
- Confederação: Cada ente federado possui soberania\independência – são exemplos de Estados.
Estes se reúnem comum representante de cada ente federado para discutir sobre seus interesses. Nos EUA, a União possui poderes reduzidos em relação aos Estados.
Federalismo Brasileiro
Concede autonomia aos entes federados. Neste sistema a União possui soberania sob os Estados. O STF possui a competência de resolver conflitos entre os entes federados. 
	
	Centrípeto (Agregação)
	Centrífugo (Segregação)
	MODELO
	EUA
	BRASIL
	ORIGEM 
	Vários estados independentes
	Um só estado unitário
	RESULTADO
	Um só estado Federal
	Um só estado Federal
Características do Federalismo Brasileiro
- Existência de uma constituição: A constituição é rígida, consequentemente a alteração de leis é mais complexa, através de projetos de lei.
- Descentralização: Descentralização administrativa incide no reconhecimento de vários entes prestando serviços públicos, tomando decisões. Aplicar a lei para este sistema é o de “menos”, o que importa é o que foi posto na lei, e isso é competência política ou legislativa. Os limites da administração tangem justamente esta competência legislativa. Se todas as leis partissem do mesmo lugar estaríamos falando de centralização. Se houver vários polos legislando, fala-se em descentralização política. Portanto, é possível ter um estado unitário administrativamente descentralizado. Um ente só faz todas as leis e permite com que outros entes façam a aplicação desta lei. Na federal é imprescritível a descentralização administrativa e a política (legislativa).
Autonomia: É a margem de liberdade para tomar decisões dentro de um campo de competências acreditado pela Constituição. Sendo assim, é a capacidade de se estruturar a partir do que a constituição estabelece. O grau de autonomia da União é maior do que os estados no caso do Brasil.
Soberania: Implica não reconhecer no ambiente externo nenhuma ordem superior jurídica. No ambiente interno, significa não reconhecer nenhuma ordem jurídica se quer igual (refere-se a CF onde não há nenhum ordenamento jurídico igual a ela). Na soberania o sistema se auto legitima, ou seja, ele confere a ele mesmo a matriz da legitimidade e validade, não respondendo limitações jurídicas. Portanto, diz se a respeito da capacidade de se estruturar ao dever de cada ente federado escolher seus representantes e possuir cada qual suas competências para exercer suas atividades. Os entes da federação não possuem soberania, porém, a União EXERCE a soberania do Estado Federal, mediante, a União não tem soberania sozinha, mas ela representa o Brasil em âmbito internacional, exercendo a soberania do Estado Federal.
É característico do Estado Federal que a atribuição aos estados membros de legislar, não se resuma a uma mera concessão da União, traduzindo, antes, um direito que a União não pode, em seu talante, subtrair das entidades federadas, deve corresponder a um direito previsto na Constituição Federal.
A constituição de 1988 estabelece o modelo de federalismo cooperativo, onde a constituição estabelece as competências aos entes federados. Portanto, não há hierarquia entre a União e os entes federados, pois ela não pode legislar sobre todos os assuntos dos quais não remetem sua competência, pois seria inconstitucional. Para tanto, o federalismo possui o controle de constitucionalidade, para que não haja esse abuso de poder e criação de leis que não são competências dos estados. 
Requisitos para criação de novos Estados
- Lei complementar Federal: Congresso Nacional tem que aprovar a lei complementar autorizando a criação de um novo estado.
- Aprovação por meio de plebiscito com a população envolvida: Plebiscito é consulta prévia.
- Incorporação: Junção de dois ou mais Estados para criação de um novo Estado.
- Subdivisão: Um Estado se divide em novos Estados, deixando de existir o Estado anterior, aquele repartido. 
- Desmembramento: Quando um estado perde uma parte, mas continua existindo. 
Requisitos para criação de novos Municípios
- Lei Estadual autorizando: não complementar, lei Estadual normal, ordinária.
- Aprovação por meio de plebiscito com a população envolvida.
>> Competências: São faculdades juridicamente atribuídas a uma entidade órgão ou agente do poder político para emitir decisões, competência, são as diversas modalidades de poder de que se servem os órgãos ou entidades administrativas para realizar suas funções. Sendo, portanto, a capacidade jurídica de tomar decisões sobre determinados assuntos. 
	ENTE FEDERATIVO
	INTERESSE
	União
	Geral
	Estados
	Regional
	Municípios
	Local
	Distrito Federal
	Regional e Local
União: Tem poderes enumerados
Estados: Poderes remanescentes
Municípios: Na sua competência super-restrita também tem poderes enumerados
DF: Poderes enumerados e remanescentes
*Possibilidade de delegação: Há uma competência exclusiva: diz que essa atribuição não pode ser delegada; Há uma competência privativa: diz que pode haver delegação; Há competência comum: idêntica visualização da técnica legislativa. Há competência concorrente: Artº 24 CF.
- Quanto a natureza - Materiais ou legislativas:
Materiais: São as competências em termos de atuação, competências de ordem administrativa. Dividindo-se em Exclusiva, Comum, Concorrente e Suplementar. 
Legislativas: Competência ao Estado de legislar sobre determinados assuntos. Dividindo-se em Exclusiva dos Estados, Privativa da União, Concorrente (União, Estados, Distrito federal) e Suplementar (Legislativa plena).
- Quanto a forma – Enumerada, Residual e Implícita:
Enumerada: Aquela prevista expressamente como sendo um ente Federado.
Residual: Competência que sobra depois da enumeração, ou seja, depois da enumeração da União e das competências dos municípios, o que sobram são os Estados. 
Implícita: São realizadas mesmo não estando expressas na lei. São competências necessárias para que outra competência expressa seja atingida. 
- Quanto a extensão – Exclusiva, Privativa, Comum, Concorrente e Suplementar: 
Exclusiva: É competência material, prevista no Art 21º CF, sendo indelegável. 
Privativa: É de competência legislativa. Consiste na possibilidade de um titular de um poder o transfira para outro. A delegação deve ser expressa, e está pode ser feita para legislar sobre questões especificas, através de uma lei Complementar. 
Comum: Abrange a União, os Estados e Municípios. Está elencado no Art 23º CF. Esta refere-sea uma competência material, sendo aquela que todos os entes podem e devem atuar, estando em pé de igualdade. 
Concorrente: Esta elencada no Art 24º CF, sendo caracterizada como competência legislativa da União, Estados e o Distrito Federal. A União estabelece as regras gerais e os demais complementam a regra de forma especifica. 
Se a União não Legislar, os Estados possuirão competência legislativa plena ( irá suplementar a execução da competência). Se a União elaborar uma nova lei após a plena competência estadual, está estará suspensa para a nova aplicação da lei, ou seja, a lei Estadual perderá seus efeitos para a aplicação da lei da União. Caso a lei da União seja revogada, passará a surtir efeitos novamente a lei Estadual. 
Suplementar: Ação do Estado de complementar o que a União estabeleceu.
Repartição em natureza legislativa: 
Competência Privativa – Art 22º CF: 
- Delegação de competência de União para os Estados: Somente poderá acontecer da União para os Estados, por meio de lei Complementar.
Requisitos para a delegação:
Formal: Existência de lei complementar devidamente aprovada pelo Congresso Nacional, por meio de maioria absoluta.
Material: Somente poderá delegado um ponto específico dentro de umas das matérias descritas no inciso do art 22º CF, pois está delegação não se reveste de generalidade, mas sim de particularização de questões especificas. 
Implícito: É a impossibilidade de, por meio de delegação instituir qualquer tipo de privilégio entre os Estados.
Competência Concorrente – Art 24º CF:
Cumulativa: Sempre que existir limites prévios para o exercício da competência, por parte de um ente, ou União ou Estado membro. 
Não cumulativa: Estabelece a repartição vertical, pois dentro de um mesmo material, reserva-se o nível superior ao ente federado (União), que fixa as regras gerais, deixando para o estado membro a complementação.
- Regras definidoras de competência concorrente: 
A União possui competência direcionada apenas para a edição de normas gerais, sendo deflagrante inconstitucionalidade tudo aquilo que extrapolar.
A competência do Estado Membro ou Distrito Federal refere-se as normas especificas, detalhes minúcias (competência suplementar). Assim, uma vez editadas as normas gerais, as normas estaduais deverão ser particularizantes, no sentindo de adaptação de princípios, bases e particularidades regionais (competência suplementar).
No rol do Art 24º CF não há possibilidade de delegação de competência entre União, Estados e Distrito Federal.
O rol do Art 24º CF é taxativo, logo não haverá possibilidade de exercício de competência concorrente para outras matérias que não estejam previstas no Art 24º. 
A inércia da União em regulamentar as matérias do Art 24º CF, não impendem o Estado Membro a regulamentação da disciplina constitucional.
Essa competência plena é temporária, conforme rege Art 24º, CF, parágrafo 3º.
Superveniência da Lei Federal sobre as normas gerais suspende a eficácia da Lei Estadual no que lhe for contrário.
Competência Suplementar:
Complementar: Depende sempre da prévia Lei Federal a ser especificada pelos Estados Membros e Distrito Federal.
Supletiva: Aparecerá em virtude da inércia da União, quando os então os Estados e o Distrito Federal temporariamente adquirem competência plena.
União: A União é o fruto da junção dos Estados entre si, é a aliança indissolúvel destes. É quem age em nome da Federação. No plano legislativo, edita tanto leis nacionais que alcançam todos os habitantes de território nacional e outras esferas da federação,como leis federais das quais incidem sobre os jurisdicionados da União, como os servidores federais e o aparelho administrativo da União. A União tem bens próprios, definidos na Constituição Federal. Para efeitos administrativos e visando ao desenvolvimento de regiões e redução das desigualdades regionais. O Art 43º CF, faculta a criação de regiões, cada qual compreendendo um mesmo complexo geográfico social. 
A União possui dupla personalidade jurídica de direito publico, possuindo atuação nacional e também no exterior. A união é um dos entes federados que representa soberania no plano internacional na República Federativa do Brasil. 
Cabe a União exercer a importante competência de preservar a integridade política, jurídica e física da federação, atribuindo-se-lhe a competência para realizar intervenção federal. A intervenção federal é um mecanismo drástico e excepcional, destinado a manter a integridade dos princípios basilares da Constituição Federal, enumerados taxativamente no Art 34º CF. 
A união pode delegar aos Estados alguns poderes, desde que realizem de forma especifica, através de lei Complementar. 
A função da União tem por base atingir suas competências e auxiliar os entes federados. 
- Federalismo Cooperativo:
Cada ente federado deve desempenhar suas competências, mas com a necessidade de cooperação e fornecimento de recursos da União para que cada ente exerça suas atividades.
Exemplo: Saneamento básico é competência dos municípios, mas cabe a União auxiliar no fornecimento de recursos, desde projetos, treinamentos para capacitar pessoas, á materiais necessários. 
A união possui representação, não soberania sobre os demais entes federados.
- Competências da União:
Materiais:
Exclusiva: Não pode ser delegada.
Comum: Todos os entes federados possuem.
Legislativas:
Privativa: Pode ser delegada, desde que seja de forma especifica. 
Concorrente: Cabe a União estabelecer normas gerais e os Estados as complementarem. 
Estados-Membros: Possuem governo próprio, desempenhando as funções dos três poderes estatais, sendo executivo, legislativo e judiciário. A constituição Federal também lhes atribui bens próprios, elencados no Art 26º CF. Os Estados-Membros podem-se incorporar uns aos outros ou desmembrar-se formando novos Estados ou territórios federais, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito e por aprovação do Congresso Nacional, mediante lei Complementar. 
No âmbito da competência legislativa, os Estados editam as normas e executam com autonomia de forma especifica. 
Os Estados-Membros são pessoas jurídicas de direito publico, e possuem autonomia e capacidade:
 - Capacidade de auto-organização: Cada Estado pode organizar suas funções através da criação de sua Constituição. Possui limites estabelecidos pela CF. Principio da simetria: Existem assuntos que o Estado não pode inovar. 
 - Capacidade de auto-administração: Poder dos Estados de organizar sua administração estadual, como a criação de secretarias e fundações.
 - Capacidade de auto-governo: Possibilidade que o Estado tem de eleger os representantes políticos para o Estado.
 - Capacidade de Legislação: Capacidade que o Estado tem de legislar sobre assuntos de sua competência. 
- Competência dos Estados: 
Materiais:
Comum: Art 23º CF – É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: Zelar pela guarda da constituição, das leis, das instituições democráticas e conservar patrimônio público, cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência, proteger os documentos, as obras, e outros bens de patrimônio histórico, artístico e cultural, os monumentos, impedir invasões, destruições e descaracterização de obras de arte, e outros bens.
Residual: Art 25º CF – São reservado aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição
Se determinada competência não tiver pleiteada por algum ente, o Estado poderá pegar esta competência para si.
Legislativa:
Expressa
Residual
Delegada pela União
Concorrente do Estado (suplementar)
Municípios: Art 3º CF – Compete aos municípios: legislar sobre assuntos de interesse local, suplementar a legislação federal e estadual no que couber, instituir e arrecadar tributos de sua competência, etc..
- auto-organização: capacidade de fazer leis orgânicas, com o objetivo de prestar serviços públicos.
- auto-administração:Possui a finalidade de fornecer serviços públicos que são de competência municipal.
Serviços de competência municipal:
· Prevalecem os interesses locais. (materiais e locais)
Ex: transporte publico, organização da legislação de transito, limpeza da cidade, educação infantil, creches, iluminação publica, recolhimento de lixos, elaborar o plano diretor ( atividades que buscam o desenvolvimento da cidade, art 182, CF)
- auto-legislação: Capacidade de legislarem sobre questões relacionadas à cidade.
- organização orçamentária: possuem um poder/dever de organizar suas contas e apresenta-las. (prazos, $$, a União envia recursos aos municípios).
- auto-governo: Cada município elege seus representantes de maneira proporcional.
Controle das contas orçamentárias:
-Competência do legislativo com o auxilio do TCE.
-Cabe às câmaras de vereadores municipais fazerem a fiscalização faz contas orçamentarias municipais
· O tribunal de Contas faz um parecer dos gastos municipais e estaduais, que antes foram submetidos à analise das Câmaras de Vereadores Municipais.
· O TCE fiscaliza tantos as contas municipais quanto as contas relacionadas ao governo do estado.
Criação de municípios: (art 29,CF)
Existe uma norma de eficácia limitada, que exige a criação de uma lei complementar federal para a criação de novos municípios.
Até que seja feita a lei complementar federal, não é permitido.
Distrito Federal
-Possui competência estatal e municipal
-Não sei divide em municípios
-Existência de competências tuteladas pela União (Polícia Militar, Policia Federal)
-O DF possui leis orgânicas (que são características dos municípios)
-Elege governador, não prefeito ( característica de Estados)
- O território possui um divisão administrativa da União (autarquias, capacidade de organização mínima)
Quanto à intervenção:
-Somente em alguns casos a União irá intervir
- A união não interfere nos Estados
- É o estado que intervém no município, não a União.
A interpretação da intervenção é restritiva;
- hipóteses de cabimento: art 34, CF
1) manter a integridade nacional
2) repelir intervenção estrangeira
3) por termo grave a comprometimento da ordem publica
4) garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes.
5) reorganizar as finanças da unidade da Federação
- Quando o Estado não paga sua dívida fundada a mais de 2 anos, por motivo de força maior.
- Deixar de entregar aos municípios, receitas tributárias fixada, na CF, dentro dos prazos estabelecidos.
-Prover a execução da lei federal.
Poder Legislativo
Funções típicas: Funções principais que o poder desempenha.
Ex: legislar.
Ato normativo # lei
Ato normativo: Norma positivada que sua produção não segue o legislativo.
- É criado pelo executivo, através da figura do presidente, governadores, secretarias, Anvisa, portarias, etc..
Lei: Norma positivada criada pelo legislativo. (formal)
Reserva legal determinados assuntos devem ser criados pelo processo formal, passando pelo processo de elaboração do legislativo
Ex: projetos de lei.
Funções atípicas: Funções que o legislativo exerce, mas que não são exclusivamente de sua competência.
** O sistema legislativo é bicameral ( Senado e Câmara)
Iniciativa popular: Ato pelo qual é iniciado o processo legislativo
Difícil de ser conseguida possui quórum de: Art 61, § 1, CF
-mínimo de 1% dos eleitores
-0,3% eleitores de cada um dos estados
-Concorrente: Aquela que pertence ao mesmo tempo os presidentes e população. Qualquer um deles pode propor. (UM OU OUTRO)
-Reservada: a CF estabelece que tem competência a iniciativa, onde avalia a conveniência de propor .
-Vinculada: a CF estabelece quem tem competência a iniciativas, e é obrigado a propor a iniciativa. Ex: lei orçamentária
* Mesmo que o presidente sancione uma iniciativa não proposta por ele, do qual deveria ser, é caracterizado inconstitucional. Portanto, é inconstitucional uma iniciativa proposta pelo qual não possui competência.
*No que envolver questões orçamentárias, cargos e secretarias, será competência exclusiva do presidente propor a iniciativa.
vicio de iniciativa: quando o projeto é proposto por quem não possui a competência, é possível perceber através da lei, quando o tema em questão é apresentado na CF como digno de competência de outro ente.
-Conjunta: Precisa de Um ente + a aprovação do outro. Ex: abrange alterações em questões judiciárias. Abrangem questões de órgãos superiores que possuem acordos, um precisa da aprovação do outro. Sendo assim precisa de um consenso para realizar esta iniciativa, ela se da a respeito de algum órgão ou mais com acordo prévio.
- A aprovação se dá pela casa iniciadora e casa revisora: (1ª Fase)
Casa iniciadora é a casa (Senado ou Câmara) onde é iniciado o trâmite de um projeto de lei, uma PEC (proposta de emenda constitucional) ou qualquer outro tipo de norma que precisa ser aprovado por ambas as casas. Ela é chamada iniciadora porque é lá que o processo de aprovação é iniciado. Uma vez aprovada na casa iniciadora, ela é remetida para a outra casa, que passa a ser conhecida como casa revisora, pois ela vai ‘revisar’ a decisão de aprovação tomada pela primeira casa (a iniciadora). Isso decorre do que chamamos de bicameralismo. Como nosso Congresso tem duas casas, ambas – Câmara e Senado – precisam aprovar as normas.
*****A casa iniciadora, será a câmara dos deputados (como regra).
****Quando o projeto for proposto por um senador, ou por comissões do senado, será feita no Senado. Ou seja, a casa iniciadora será o Senado, e a casa revisora será a Câmara de Deputados.
-Quórum de aprovação:
Começa um processo de analise do processo diante das comissões, para que o processo vá para votação no plenário.
Para começar a abertura do processo, abrir a cessão, é necessário um quórum de maioria absoluta. (primeiro numero inteiro acima da metade do numero total de deputados)
*Quórum de votação depende do tipo da lei..
-Se for lei ordinária, será um quórum de maioria simples, primeiro numero acima da metade dos presentes na cessão.
- se for uma lei complementar, o quórum será de maioria absoluta (invariável) (numero total de deputados)
*a aprovação por maioria absoluta é mais fácil, por conter menos numero de votos.
*Se o processo for rejeitado na casa iniciadora, o processo já acaba na hora, será arquivado.
*se for aprovado, irá para a casa revisora.
*se a iniciativa for proposta pelo presidente, a casa iniciadora será o congresso.
Emenda: procedimento de modificação do processo.
Casa revisora: É aprovado pela primeira casa e depois será analisado mais uma vez, de forma que será discutido mais uma vez.
-Pode aprovar o projeto sem modificações, o processo vai direto para a próxima fase que é sanção ou veto.
-Pode rejeitar o projeto, sendo arquivado ou podendo ser reapresentado na próxima seção legislativa, ou, , se possuir maioria absoluta para que seja rediscutido.
-Aprovar com modificações: a parte modificada voltará para a casa iniciadora.
Não será reportado tudo, apenas a parte alterada voltará para a casa iniciadora.
*lembrando que a casa iniciadora possui mais “poder” que a casa revisora, ou seja, se o texto alterado pela 2ª casa for rejeitado pela casa iniciadora, o texto original será enviado ao presidente.
*se a casa iniciadora concordar com as modificações, o novo texto será enviado ao presidente.
Existem restrições à emendas, que afirmam que não será aprovada a modificação que gerará custas, aumentando o valor das despesas da alteração do projeto.
-Quando o processo chega ao presidente da república. (2ª Fase)
Art 66, CF.
Possui a possibilidade de sancionar o projeto ou vetar (discordância)
Veto jurídico: Quando o presidente alega que o projeto possui uma inconstitucionalidade.
Veto político: Quando o presidente considera que o projeto não é conveniente, alegando que pode gerar muitas despesas, vai estabelecer um prejuízo pra administração,
-O veto pode ser parcial ou total
O veto parcial não pode se dá somente à palavras ou expressões. Deve abranger todo o artigo,toda a linha, ou todo o inciso.
Após o veto do presidente, seja parcial ou total, o Congresso Nacional possuirá o prazo de 30 dias para reunir as duas casas (câmara e senado) para que juntos analisem o veto presidencial. Se tiver o voto da maioria absoluta dos membros do congresso, o veto será derrubado.
O presidente possui 15 dias úteis para aprovar ou não o projeto
-Sanção expressa ou tácita.
Sanção tácita: É gerada quando não ocorre a manifestação do presidente no prazo estabelecido. O projeto será considerado aprovado.
Sanção expressa: Quando o presidente aprova o projeto dentro do prazo estabelecido.

Outros materiais