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EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO FUNÇÕES Iniciação e coordenação de movimentos Recepção e percepção dos estímulos sensoriais Organização dos processos de pensamento Controle da fala Armazenamento da memória MATERIAIS PARA EXAME NEUROLÓGICO Martelo de percussão Estilete Algodão Tubos de ensaio 2 Material para leitura Frascos com substâncias aromáticas Lanterna ou foco luminoso Diapasão Abaixador de língua lanterna ENTREVISTA PARA EXAME NEUROLÓGICO Determinar se o cliente está tomando analgésico, antidepressivo ou estimulantes do sistema nervoso. Avaliar o uso de álcool ou hipnóticos. Determinar se o cliente tem história de convulsões: explicar a seqüência, características de sintomas, relação com horário do dia, fadiga ou estresse emocional. Examinar o cliente quanto a cefaléia, tremores, tonteira, vertigem, dormência ou formigamento de parte corporal, alterações visuais, fraqueza, dor ou alterações da fala. Discutir com familiares alterações recentes no comportamento do cliente Avaliar história do cliente quanto a mudanças na visão, audição, olfato, paladar e toque. Cliente idoso com delírio, rever a história de toxicidade medicamentosa, infecções graves, distúrbios metabólicos, insuficiência cardíaca e anemia grave. Rever história pregressa de lesão cefálica ou medular, hipertensão ou distúrbio psiquiátricos. Exame Físico Consciência - Verificação do estado de consciência. Normal – reage satisfatoriamente. Obnubilação – perda do sentido de orientação no tempo e no espaço Torpor – grau mais profundo de obnubilação. Coma – resposta nula. Exame: Perguntar ao cliente o próprio nome, o dia do mês e da semana; local onde se encontra. Pedir que coloque a língua para fora, feche os olhos, mova um segmento do corpo, etc. Solicitar que efetue cálculos simples Observar reação aos estímulos dolorosos. Pescoço e Coluna Cervical Rigidez de nuca – Paciente em decúbito dorsal, colocar uma das mãos na região occipital do paciente e fletir, se o movimento for fácil e suave, não existe rigidez de nuca. Se houver rigidez de nuca o quadro é sugestivo de meningite. Prova de brudzinski – Com o paciente em decúbito dorsal e membros estendidos , colocar uma das mãos no tórax do paciente e a outra na região occipital e executa um flexão forçada da cabeça. A prova é positiva, quando o paciente flete os MMII, e expressão fisionômica de sensação dolorosa. Coluna Lombossacra Avaliam-se os seguintes parâmetros: Limitações dos movimentos. Solicita-se ao paciente para executar movimentos de flexão, extensão, rotação e lateralização da coluna e observa-se a eventual existência de limitação na amplitude dos movimentos. Provas de estiramento de raiz nervosa. 1) Prova de Laségue. Com o paciente em decúbito dorsal e os MMII estendidos, o examinador faz a flexão da coxa sobre a bacia. A prova é positiva quando o paciente reclama de dor na face posterior do membro examinado, logo no início da prova. Prova de Kerning – Consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. Considera-se a prova positiva quando o paciente sentir dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento. Marcha ou Equilíbrio Dinâmico A todo e qualquer distúrbio da marcha dá-se o nome de disbasia. A disbasia pode ser uni ou bilateral e os tipos mais representativos são: Marcha helicópode, Ao andar o paciente mantém o membro superior fletido em 90º no cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação. Aparece em paciente com hemiplegia por AVC. Marcha anserina ou do pato, O paciente para caminhar acentua a lordose lombar e vai inclinando o corpo o tronco ora para a direita, ora para a esquerda, alternadamente, lembrando o andar de um pato. Aparece em paciente com doença muscular e diminuição da força muscular. Marcha parkinsoniana, O paciente anda como um bloco enrijecido, sem o movimento automático dos braços. Ocorre doença parkinson. Marcha cerebelar ou marcha do érbio, Ao andar o paciente ziguezagueia como um bêbado, ocorre quando o paciente possui lesão no cerebelo. Marcha tabética, Para se locomover o paciente mantém o olhar fixo no chão, os MMII, são levantados abrupta e explosivamente e, ao serem colocados novamente no chão, os calcanhares tocam primeiro o chão. Indica lesão da medula. Marcha de pequenos passos, Caracterizado pelo fato de o paciente dar passos muito curtos e ao caminhar arrasta os pés como se estivesse dançando , pode ocorrer em idosos sem lesões neurológica. Marcha vestibular, O paciente com lesão vestibular (labirinto), apresenta lateropulsão quando anda, é como se fosse empurrado para o lado quando se anda em linha reta. Marcha escarvante, Quando o paciente tem paralisa na flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar toca com a ponta do pé o solo e tropeça. Marcha claudicante, Ao caminhar o paciente manca para um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor. Sistema motor Compreende o exame: músculos, coordenação, reflexos e análise da postura e marcha. Músculos Inspeção, palpação, verificação da força e tono muscular. As alterações mais importantes são: Atrofias musculares ATROFIA NERVOSA MIOPATIAS Deficiência de força geralmente distal Abolição precoce dos reflexos Distúrbios frequentes da sensibillidade Deficiência de força geralmente proximal Abolição tardia dos reflexos Distúrbios da sensibilidade ausentes Sistema motor Compreende o exame: músculos, coordenação, reflexos e análise da postura e marcha. Músculos Inspeção, palpação, verificação da força e tono muscular. As alterações mais importantes são: Atrofias musculares ATROFIA NERVOSA MIOPATIAS Deficiência de força geralmente distal Abolição precoce dos reflexos Distúrbios frequentes da sensibillidade Deficiência de força geralmente proximal Abolição tardia dos reflexos Distúrbios da sensibilidade ausentes Hipertrofias musculares – as patológicas são raras Dor à compressão das massas musculares – apresentam-se dolorosas nas neuropatias e nas miosites. Força muscular Examinamos a motilidade voluntária. Pesquisas da força muscular: Membro superior e cintura escapular Cintura escapular Bicipital Tricipital Carpo Interósseos (dedos) Membro inferior e cintura pélvica Manobra de Barré – Paciente em decúbito ventral elevando os MMII, com os joelhos apoiados no leito. Manobra de Mingazzini- Paciente em decúbito dorsal com os MMII elevados. Alterações mais importantes: Paresia - É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros Paralisia ou plegia – Perda da função sensorial Hemiparesia – Paralisia parcial de um lado do corpo Hemiplegia – paralisia de uma das metades do corpo Monoplegia Comprometimento mais sério de um membro Diplegia – Paralisia de dois membros do corpo Paraplegia – Perda parcial ou total dos movimentos das pernas Quadriplegia.- Paralisia cerebral com os quatros membros envolvidos Tono muscular Estado de tensão permanente dos músculos. Inspeção, palpação, movimentos passivos e balanço passivo. Sinal de canivete – ao mobilizar uma articulação encontramos resistência a princípio, que logo cede, permitindo uma complementação do movimento(espasticidade de lesões piramidais) Sinal da roda dentada – movimentação da articulação por etapas(rigidez das lesões extrapiramidais) Alterações mais importantes: Hipertonias (Parkinson) Hipotonias (Poliomielite) Coordenação ou taxia Capacidade de realizar movimentos múltiplos e complexos, coordenada e harmonicamente. Estática ou Dinâmica Estática – verificada pela manobra de Romberg Alterações mais importantes: Labirintopatias Sindromes cerebelar Dinâmica – verificada pela prova do dedo-nariz, prova dedo-dedo, prova calcanhar-joelho, prova dos movimentos alternantes, prova para ataxia do tronco. Reflexos Profundos, superficiais, de postura e patológicos especiais. Profundos Reflexo bicipital Antebraço em semiflexão e o examinador percute o próprio polegar colocado sobre o tendão do bíceps do cliente Provoca flexão do antebraço sobre o braço Reflexo tricipital Braço em semiflexão de 90° com antebraço pendente, percussão do tendão do tríceps logo acima do cotovelo Provoca extensão do antebraço Reflexo patelar Percussão do tendão patelar logo acima da patela Extensão da perna com balanço demorado da perna, assemelhando-se a um pêndulo Reflexo aquiles Percussão do tendão de aquiles logo acima do calcanhar, no ângulo do maléolo Flexão plantar do pé Reflexos Profundos, superficiais, de postura e patológicos especiais. Profundos Reflexo bicipital Antebraço em semiflexão e o examinador percute o próprio polegar colocado sobre o tendão do bíceps do cliente Provoca flexão do antebraço sobre o braço Reflexo tricipital Braço em semiflexão de 90° com antebraço pendente, percussão do tendão do tríceps logo acima do cotovelo Provoca extensão do antebraço Reflexo patelar Percussão do tendão patelar logo acima da patela Extensão da perna com balanço demorado da perna, assemelhando-se a um pêndulo Reflexo aquiles Percussão do tendão de aquiles logo acima do calcanhar, no ângulo do maléolo Flexão plantar do pé Reflexo plantar Estímulo da região plantar do calcanhar para cima pela borda externa do pé Provoca flexão plantar do grande artelho(normal) Sinal de Babinski (anormal) Reflexo glúteo Decúbito lateral, afastar as nádegas e estimular a área perineal com o algodão Contração do esfincter anal Reflexo abdominal Cliente de pé ou deitado, estímulo na região supra-umbilical, peri-umbilical, infra-umbilical Provoca retração da cicatriz umbilical para o lado estimulado Superficiais Alterações mais importantes Hiperreflexia – parkinson, sífilis(paralisia geral progressiva),intoxicação. Hiporreflexia – escleroses, polineurite. Postura e marcha Rigidez de descerebração – pode surgir na lesão de diencéfalo, mesencéfalo, situações de hipóxia ou hipoglicemia. Rigidez de decorticação – lesão destrutiva dos tratos corticoespinhais dentro ou próximo dos hemisférios cerebrais. Doença de Parkinson – cliente com cabeça e o tronco inclinados para frente, braços rígidos ao longo do corpo. Sensibilidade Subjetiva (dor e parestesia) e Objetiva (superficial e profunda) Sensibilidade superficial – sensibilidade ao frio, calor, tato e à dor. Sensibilidade profunda – originada nos músculos, articulações e ossos. Exame de sensibilidade Dolorosa Térmica Tátil Vibratória Pressão Peso Duplo toque Fala Constituída pela voz, palavra e linguagem. Alterações mais importantes: Disfonia – Alteração na produção da voz Disartria – Má coordenação da fala Disfasia – Incapacidade de ordenar as palavras Disfagia – Dificuldade de deglutição Alterações mais importantes: Parestesia – Formigamento temporário Anestesia- Ausência de sensibilidade Analgesia- Drogas para alívio da dor Escala de coma Glasgow Abertura ocular Espontânea – 4 Com estímulo verbal – 3 Com estímulo doloroso – 2 Nenhuma resposta – 1 Melhor resposta verbal Orientado – 5 Confuso – 4 Palavras impróprias – 3 Sons incompreensíveis – 2 Nenhuma resposta – 1 Melhor resposta motora Obedece - 6 Localiza e retira estímulos – 5 Localiza o estímulo – 4 Responde em reflexo - 3 Responde em extensão - 2 Nenhuma resposta - 1 Clique para editar o formato do texto do títuloClique para editar o estilo do título mestre 04/06/17 04/06/17 Clique para editar o formato do texto do títuloClique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos 2.º Nível da estrutura de tópicos 3.º Nível da estrutura de tópicos 4.º Nível da estrutura de tópicos 5.º Nível da estrutura de tópicos 6.º Nível da estrutura de tópicos 7.º Nível da estrutura de tópicos 8.º Nível da estrutura de tópicos 9.º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 04/06/17
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