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PARA TODOS: O GUIA COMPLETO Por Felipe Coll ins GROWTH HACKING Conheça a Estratégia do Crescimento Exponencial OBJETIVO DO LIVRO Nesta obra, vamos abordar tanto a parte teórica do Growth Hacking quanto a sua aplicação na prática. SOBRE O AUTOR Felipe Collins é Head de marketing da ACE, Melhor Aceleradora de Startups da América Latina e ecossistema completo de inovação para o empreendedor de alto impacto. Também é professor e palestrante. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduado em Marketing pela ESPM com extensão na FIU (Florida International University), trabalha diariamente com Growth Hacking, Agile, Inbound e Marketing de Conteúdo, além de uma série de estratégias. Já trabalhou em múltiplas funções em marketing e digital, planejamento, criação, produção e conteúdo, com passagens pelo Departamento de Inovação do Estado do Colorado (Colorado Innovation Network, nos Estados Unidos), bem como Terra, UOL, Propmark, Bradesco Esportes FM, Traffic Marketing Esportivo, Hook Digital, Getty Images, DPZ e outros. Este livro tem como objetivo trazer luz sobre o conceito de Growth Hacking e mostrar que a estratégia é efetiva e está disponível para todo tipo de empreendedores - e não apenas aqueles com background de marketing ou digital. O meuSucesso.com foi criado para promover o sucesso de quem se mobiliza para empreender no mundo dos negócios ou na carreira. Unindo a vontade do empreendedor com as ferramentas e pessoas certas, é possível aprender o caminho do sucesso. Uma escola de Insights que ensina por meio de histórias reais de quem já teve sucesso. Ser bem-sucedido nos negócios ou profissionalmente não é um privilégio e todos podem aprender. Por meio dos conteúdos que produzimos, como aulas focadas em assuntos que vão desde finanças a vendas, Séries e Estudos de Caso, que trazem conhecimento sobre diversos negócios e tendências do mundo empresarial, acreditamos que podemos ajudá-lo a concretizar seu sonho de empreender ou aprimorar ainda mais seu negócio. IDEALIZADORES DO GUIA A ACE é um ecossistema completo para o empreendedor de alto impacto, que conta com soluções para cada uma das etapas de maturidade da startup. É a maior aceleradora da América Latina e conta com dois programas de aceleração, ACE Start, voltado para startups em estágio de validação, e ACE Growth, com investimento de R$ 150 mil e direcionado para empresas em estágio de crescimento. Além disso, possui uma unidade de educação e experiência empreendedora, ACE University; uma vertical que promove inovação em grandes empresas, ACE Corp; e um grupo exclusivo de investidores, ACE Angels. Fundada como Aceleratech em 2012 por Pedro Waengertner e Mike Ajnsztajn, a ACE já acelerou mais de 100 startups nos hubs São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia, e tem a marca recorde de oito exits (vendas de startups). > O que é Growth Hacking?_ O que é um Hacker? Você pode ser um Hacker > Exemplos de Sucesso_ McDonald’s Hotmail Twitter Dropbox > Alertas_ #1: Não existe bala de prata #2: Saco de truques # 3: Elasticidade #4: Achismo nunca mais #5: Mentalidade de aprendizado > Aprendizados importantes_ Cliente no centro de tudo Product Market Fit Métrica Central Meta SMART Específico Mensurável Alcançável Relevante Temporal Exemplo Ciclo Lean Startup > Growth Hacking na prática_ > O que é um teste?_ Hipótese Métrica Impacto esperado Execução: Aprendizados Exemplos > Onde eu posso testar?_ Funil AARRR Aquisição Ativação Retenção Receita Referência Exercício de canais (Traction) Exercício: > O Processo_ Análise Ideias Priorização Execução Aprendizado > Conclusão_ > Principais aprendizados_ > Como começar_ ÍNDICE Growth Hacking é uma estratégia que se vale de um processo de testes, experimentos e melhorias para alavancar a curva de crescimento de uma empresa. A estratégia une as áreas de marketing, vendas, produto, operações e atendimento ao cliente, e baseia-se em uma abordagem científica e de aprendizado para encontrar os melhores camin- hos para impulsionar esse crescimento exponen- cial e sustentável. Growth, em inglês, crescimento. Hacking: resolver de maneira mais criativa ou disruptiva alguma situação. Sean Ellis é um dos entrevistados da série Go N` Grow, que você pode assistir no meuSucesso.com. No especial, ele conta alguns dos segredos de growth hacking. O que é um Hacker? Para se familiarizar melhor com essa estratégia, você precisa entender o conceito de hacker. Antes de mais nada, tenha certeza que você está livre de preconceitos em relação a este termo, de que hacker é alguém que, por exemplo, invade computadores por profissão ou diversão. Essa in- terpretação negativa não tem nada a ver com esse tipo de hack que estamos falando neste livro. Etimologicamente, em inglês, hackear significa en- contrar brechas no sistema (seja ele on-line ou não) e achar formas mais criativas, rápidas, ágeis e/ou efetivas de resolver um problema. É uma disrupção do status quo, geralmente realizada de maneira rápida e impactante. O QUE É GROWTH HACKING? “A Growth Hacker is a person whose true north is growth.” Sean Ellis MARKETING VENDAS PRODUTO GH Growth Hacking é majoritariamente utilizado por startups, que precisam crescer muito rápido - se não acabam morrendo no meio do caminho ou se tornando irrelevantes. Além disso, a tecnologia nos permite buscar uma premissa fundamental para o crescimento exponencial: fazer cada vez mais (re- sultado) com cada vez menos (recursos). Mas você pode ser um growth hacker - indepen- dente do seu mercado ou modelo de negócios. Seguindo o raciocínio: se hackear significa encon- trar uma brecha no sistema e encontrar um camin- ho mais rápido, fácil e efetivo para resolver um UM HACKER VOCE PODE SER EXEMPLOS DE SUCESSO problema ou promover o crescimento, qualquer um pode ser um growth hacker. Não é necessário conhecimento profundo em marketing, em vendas, em programação ou nen- hum outro pré-requisito técnico. Você vai precisar apenas estar aberto ao conhecimento (tem muita coisa nova que você terá que aprender para alca- nçar o crescimento - até mesmo um crescimento pessoal!) e ter disciplina para manter uma rotina de testes e aprendizados. Esse hack é um exemplo off-line - criado antes até da existência da Internet como conhecemos. Em sua estratégia de expansão, na dé- cada de 1950, o McDonald’s descobriu que os seus restaurantes localizados à beira de saídas para rodovias interestaduais vendiam mais sanduíches que os situados em outras regiões da cidade. Então, na hora de colocarem mais pontos de venda, a rede dos arcos amarelos priorizou justamente o tipo de região com o melhor resulta- do, abrindo filiais próximas a saídas para rodovias interestaduais. Não há um histórico detalhado do quanto isso foi crucial para o crescimento da rede, mas é sabido que foi o seu novo canal de vendas que possibilitou com que o McDonald’s escalasse o seu negócio a nível nacional. McDonalds Quando foi vendido para a Microsoft, um ano e meio depois do lançamento, Hotmail tinha 12 milhões de usuários. Na época, a Internet tinha apenas 70 milhões de usuários. JUL SET NOV JAN MAR MAI JUL SET NOV Antes de ser comprado pela Microsoft, em 1996, o Hotmail era um serviço de e-mail gratuito que tentava encontrar o seu espaço em meio a milhares de provedores pagos. Apesar de ter uma vantagem competitiva muito forte em uma época onde praticamente não haviam serviços de e-mails sem custo para o usuário, a empresa (o termo startupnão era claro, nem muito usado ainda) não conseguia escalar a sua curva de adoção, e só começou a crescer exponencialmente quan- do encontrou uma “brecha” que conseguia “hackear”. A simples linha “Clique aqui para conseguir seu e-mail gratuito no Hotmail” colocada ao final de cada mensagem fez com que o serviço passasse de 20 mil usuários para 1 milhão de usuários em apenas seis meses. 12 meses depois, o Hotmail chegou a 12 milhões de usuários. Hotmail A grande descoberta no Twitter foi em termos de produto. A rede social até conseguia no- vos cadastros em uma velocidade razoável, mas percebeu que estava sofrendo muito para manter seus usuários na plataforma: ou seja, seu cliente até entrava e criava uma conta, mas abandonava-a em pouco tempo. E isso é muito ruim para uma rede social que ganha din- heiro dependendo do engajamento de sua base. Eles descobriram que os usuários que “seguiam” ao menos de 5 a 10 perfis tinham uma probabilidade muito maior de não abandonarem a rede social nos primeiros dias - afinal, uma timeline com mais conteúdo gera maior engajamento. Então, fizeram alguns testes para encontrarem uma maneira de manter seus novos cadas- trados: no momento em que a conta é criada, o Twitter passou a sugerir perfis para que o usuário recém-criado seguisse. Assim, ele entraria na “conta” dos que seguem mais de 5 outros perfis - e teria menos chance de abandono. Funcionou Em 2009, o Dropbox tentava atrair novos usuários por meio dos canais tradicionais, mais saturados e de maior concorrência, e mídia na Internet. Mas no final das contas, gastava muito din- heiro para trazer pouco retorno em vendas, e não conseguia aumentar sua base de assinantes. A descoberta do Dropbox (já com Sean Ellis na equipe) foi que ele pode- ria usar sua própria base de assinantes para trazer mais consumidores. Basicamente, o Dropbox vende serviço de armazenagem de dados virtual - um HD na nuvem. E ao dar “de presente” mais espaço para os usuários que recomendas- sem o serviço para seus colegas em um programa de recomendação (também chamado de referral marketing), aumentou seu número de usuários de 100 mil para 4 milhões em 15 meses. Twitter Dropbox ALERTAS #1: NÃO EXISTE BALA DE PRATA Por bala de prata, entenda uma única tática que vai fazer com que a sua empresa alcance um crescimento exponen- cial e sustentável. Os exemplos citados anteriormente mostram algumas das estratégias que resultaram em grande crescimento proveni- entes do Growth Hacking, mas é muito inocente achar que apenas uma ou duas tentativas irão promover o resultado que você precisa. Em vez de ter uma ou duas balas de prata, aposte em deze- nas ou centenas de testes para encontrar os meios que você precisa para crescer. O sucesso não virá do dia para a noite. #2: SACO DE TRUQUES Growth hacking não é um saco de truques e táticas que você sai executando sem pensar. Essa é uma das principais inter- pretações errôneas do conceito - você pode ouvir pessoas falando que é só fazer tal coisa para obter resultados. Apesar de conseguirmos aprender muito com acertos e erros de outros, é necessário entender que cada tática fun- ciona (ou não funciona) de maneira diferente para cada pro- duto, serviço, mercado, região, modelo de negócio ou tipo de cliente. Logo, o que levou a empresa A a obter um crescimento gi- gantesco pode não ter nenhum efeito no resultado da empre- sa B - e nem sempre o “truque da moda” funciona para você. # 3: ELASTICIDADE O que te levou até aqui… Não necessariamente irá te levar a partir deste ponto. Cada canal tem uma elasticidade máxi- ma, ou seja: funciona e gera resultados por um tempo deter- minado, ou até um certo ponto de maturidade do produto e do cliente. E você precisa respeitar essa elasticidade. Apostar sem- pre nas mesmas táticas pode funcionar, mas apenas por um período limitado de tempo. O resultado final do Growth Hacking é um crescimento con- stante, exponencial e sustentável - e nenhuma ação isolada será capaz de promover isso por tanto tempo. #4: ACHISMO NUNCA MAIS Uma grande mudança do Growth Hacking em relação ao modo tradicional de se trabalhar é o fato de todas as decisões serem tomadas com base em dados. A mentalidade da- ta-driven é o que faz com que você faça as escolhas corretas para o seu negócio. Portanto, deixe o achismo de lado e baseie todo o seu con- hecimento e estratégia em métricas, números e percepções validadas por seus clientes para tomar as melhores decisões. Sempre que se deparar com um “eu acho que”, tente compro- var ou derrubar essa impressão com métricas. #5: Mentalidade de aprendizado Em todos os casos, você precisa abordar o Growth Hacking com uma mentalidade de aprendizado para que consiga ex- trair o máximo dessa estratégia. Fato: muitos dos testes que você criar não vão resultar em crescimento expressivo para a sua organização. Mas se você observar por meio de outro prisma, talvez o fato de descobrir que algo não funciona e os motivos disso seja justamente o insumo para tirar um insight importante. Antes de começarmos a explicar o processo de Growth Hacking, é importante fazer al- guns alertas. Ainda existe muito desconheci- mento no mercado a respeito do tema, então esses toques podem fazer a diferença. Como a intenção deste livro é desmistificar o growth hacking para torná-lo aplicável no dia a dia do seu negócio, veja aqui alguns alertas importantes e que podem impedir um enten- dimento e prática errados da estratégia. APRENDIZADOS IMPORTANTES Para se criar uma estratégia de Growth Hacking não é preciso ser um profissional de marketing ou de tecnologia, como dissemos antes. No entanto, ajuda muito ter conhecimento sobre algumas prem- issas para ter maior efetividade. O seu cliente é o foco de todo o esforço da sua empresa. Não apenas na hora de fazer divulgação, não apenas na hora de vender, não apenas na hora de faturar. Em todos os mo- mentos. Sempre que estiver pensando em alguma ação, pergunte-se se ela está adequada ao seu cliente. Um caminho comum rumo ao fracasso é achar que conhece o seu consumidor sem ter conversado com ele, ou nem considerar sua opinião na operação do negócio. E conhecer o cliente vai muito além de dados demográficos Um dos principais fatos do Growth Hacking ser diferente do marketing tradicional é a liberdade de poder mexer no pro- duto - e isso é muito relevante em termos de resultado. Não ter product-market fit significa que você está oferecen- do o produto errado para o mercado errado. Muitas vezes como idade, sexo e região onde mora e socioeconômicos, como classe social e renda média familiar. Idealmente, você precisa ter uma persona muito bem definida. Persona é uma representação fictícia baseada em infor- mações reais de um cliente ideal para o seu produto ou serviço. Um bom estudo de persona inclui informações so- bre o trabalho, a rotina, os gostos, os canais de conteúdo, os hábitos e como a sua persona resolve o mesmo proble- ma que você tenta resolver (é o que chamamos de job to be done). pode ser apenas uma adequação de mensagem, mas há também a chance de você conseguir reverter a situação mexendo na sua oferta central ou pivotando o seu tipo de cliente. Se você sente que a sua venda está muito “empurrada” para o seu consumidor ou se não está conseguindo tracionar a sua receita, você precisa dar um bom passo para trás e se perguntar: será que o que eu estou oferecendo condiz com o que o meu potencial cliente busca? CLIENTE NO CENTRO DE TUDO PRODUCT MARKET FIT “Não encontre clientes para o seupro- duto. Encontre produtos para o seu cliente” - WAENGERTNER, Pedro. Métrica Central é aquele número ou gráfico que mostra o que é sucesso para a sua companhia, e portanto, o número que você precisa impactar para crescer. É a chave para toda a empresa ou unidade de negócio, o principal termômetro de performance geral e deve ser sempre o foco (direto ou indi- reto) das ações da empresa Empiricamente, é o índice que você precisa olhar todo dia pela manhã e trabalha incessantemente para que ele cresça cada vez mais e mais rápido. O indicador que você escolhe como métrica central pode variar de acordo com o seu modelo de negócios, mas ex- istem opções comuns como faturamento bruto, número de vendas, MRR (receita recorrente mensal). Uma métrica central é resultante da interação entre uma série de métricas relacionadas, que você também pode im- pactar com ações e testes de Growth Hacking. Por exemplo, se você aumentar o número de clientes que entram na sua loja (métrica relacionada), provavelmente vai aumentar o número de vendas (métrica central). Ou então: você pode aumentar a sua receita recorrente mensal (métrica central) ao diminuir a taxa de cancelamen- to do seu serviço (métrica relacionada). MÉTRICA CENTRAL MÉTRICA CENTRAL FATURAMENTO MÉTRICA RELACIONADA NÚMERO DE VENDAS MÉTRICA RELACIONADA LEADS NO PIPELINE MÉTRICA RELACIONADA TICKET MÉDIO MÉTRICA RELACIONADA LIFETIME VALUE MÉTRICA RELACIONADA CHURN É muito fácil se perder em meio a centenas de números e indicadores. Para manter-se focado em seu objetivo de crescimento, trace uma meta SMART. O conceito tem sido usado não só em estratégias de marketing e vendas, mas também em qualquer âmbito que envolva a gestão de metas e objetivos. “Vender mais” ou “ganhar mais dinheiro” pode até ser o seu objetivo, mas nunca a sua meta. Para criar a meta, você pre- cisa responder a uma série de questionamentos e encaixá-la no formato SMART, descrito detalhadamente abaixo. META SMART S SPECIFIC {Específico} M MEASURABLE {Mensurável} A ATTAINABLE {Atingível} R RELEVANT {Relevante} T TIME BASED {Temporal} Uma boa meta é específica. Ela diz o quanto você vai vender a mais ou ganhar a mais e também como você vai fazer isso. “Vender mais cursos pela internet” é uma meta mais específica. Quanto mais específico, melhor! “Tudo que se mede, controla-se”. A frase de Peter Drucker, um dos grandes nomes da administração, serve muito bem neste caso. Uma meta decente só vale se for mensurável - só assim você tem um indicador correto de sucesso ou fracasso. Você pode usar a métrica que quiser para abalizar esse item: número de vendas, receita recorrente, número de acessos ao site… Só precisa conseguir medir! Ainda aproveitando do exemplo anterior para construir a meta SMART: “Vender mais 100 cursos pela internet” é uma meta específica e mensurável. ESPECÍFICO: MENSURÁVEL: Se a sua meta não for relevante para o seu negócio, de nada adianta! Por exemplo, se o seu objetivo é vender mais, qual seria a função da meta “comer 4 maçãs ao dia”? Veja que ela é específica, mensurável e alcançável, mas não tem rigorosa- mente nada a ver com o seu objetivo! Sendo um pouco menos radical: preste atenção no indicador que você escolhe para acompanhar o seu desempenho. Às vezes ele não reflete diretamente o que você quer. Se você vende um produto off-line, o número de likes no seu Facebook tem pouca influência direta, por exemplo. Vale mais monitorar o número de pes- soas que entram na sua loja! Uma meta sem uma data é apenas um sonho. Ter uma restrição temporal é funda- mental para se forçar a bater a meta e não entrar no ciclo do “amanhã eu começo, eu tenho tempo para isso”. Especialmente no universo do empreendedorismo, rapidez e um prazo estabelecido para a sua meta são fundamentais. Portanto, lembre-se sempre do fator tempo: “em duas semanas”, “em um mês”... Es- tabeleça metas de curto, médio e longo prazo! Exemplo Vamos ver como ficou a transformação do seu objetivo em uma meta SMART Objetivo: Vender mais Meta: Vender mais 400 cursos pela internet até o mês de Junho RELEVANTE: TEMPORAL: É claro que você precisa ser ousado quando estabelecer uma meta, pois só assim vai se forçar a dar aquele gás adicional e ir cada vez mais longe. Mas uma meta fora da realidade traz exatamente o efeito contrário. Se você tem uma meta alcançável, faz o possível e impossível para batê-la. Mas se você já sabe de largada que não vai conseguir chegar nem perto, por que começar? Portanto, vá com um objetivo que você consiga alcançar. Seja realista. Um passo de cada vez! ALCANÇÁVEL: S SPECIFIC {Específico} M MEASURABLE {Mensurável} A ATTAINABLE {Atingível} R RELEVANT {Relevante} T TIME BASED {Temporal} METODOLOGIA LEAN CONSTRUIR APRENDER MENSURAR Lean Startup é o método por qual as startups operam, com ciclos rápidos de iterações, otimizações e aprendizados para evitar o desperdício de recursos, tem- po e esforço. O conceito foi introduzido por Eric Ries para a gestão de negócios, pro- duto e processos, e o Growth Hacking bebe muito dessa fonte. A palavra “lean” pode ser traduzida como enxuta, o que guia todo o modelo de gestão. Em vez de longos ciclos de plane- jamento e execução, que fazem com que você demore muito mais tempo para lançar algo e aprender com os seus resul- tados, o Lean Startup prega que você deve aproximar-se do mercado com uma versão mínima do seu produto, chamada de MVP (Minimum Viable Product). Esse MVP precisa entregar o máximo de valor ao seu cliente usando o mínimo de recursos (tempo, dinheiro, esforço) possível. E assim que mostrar essa versão beta ao merca- do, esse instrumento de teste, você pode aprender com as reações com uma validação empírica e baseada em dados, para usar os aprendizados em mais um ciclo de desenvolvi- mento ágil, onde você pode otimizar e mudar o seu produto de acordo com o feedback do seu cliente. GROWTH HACKING NA PRATICA Depois de desmistificar o Growth Hacking e ponderar alguns aprendizados prévios importantes para o bom uso dessa metod- ologia, vamos falar efetivamente de como colocá-lo na prática. A partir desta seção do livro, você vai se deparar com mais con- ceitos tangíveis e exercícios. Falamos de testes o tempo todo em Growth Hacking. Mas o que de fato é um teste? A aproximação com o termo científico nos permite ter uma ideia do que nos espera. Um teste é o formato ideal para propor uma ação para estimular o crescimento, baseada em uma hipótese de im- pacto, executar essa ação de maneira disciplinada e pos- teriormente medir os seus resultados para aprender com o que se fez e amplificar o esforço ou abandonar aquela ação em detrimento de novas iniciativas. Testes geralmente seguem o seguinte formato: TESTE A Hipótese Métrica Impacto esperado Execução Aprendizados O QUE É UM TESTE? A hipótese é basicamente a sua ideia. Descreva-a com um bom nível de especificidade, uma vez que você pode testar variações dela em outras oportunidades. Outra opção é formulá-la como uma pergunta, espe- cialmente quando você ainda não tem resultados consistentes para basear a sua suposição Saber o que você vai medir é fundamental para saber se o teste deu certo ou não. O que mais importa é a métrica central, mas usualmente os testes influenciam diretamente nas métricas relacionadas. Um exemplo disso é: se você tem uma escola de idiomas e sua métrica central é número de alunos matriculados, você pode influenciá-la tanto aumentando o número de novas vendasquanto diminuindo o número de desistências. O quanto que esse teste que você está propondo vai impactar no seu resultado? Ter no mínimo uma noção educada do impacto é fundamental na hora de priorizar e escolher o que você vai fazer primeiro. Você sempre deve basear o impacto esperado em estatísticas e na métrica que você está tentando influ- enciar. O impacto esperado também é importante para dimensionar a expectativa em relação à iniciativa. Aqui é bem simples: você só vai narrar como vai conduzir o teste ou executar a ação. Vale como um “man- ual” da execução do teste, mais para você saber o que fazer antes ou exatamente o que foi feito depois. Assim, pode controlar e criar hipóteses de variações em cima do teste! O que você aprendeu durante a mensuração e a execução do teste? Os maiores aprendizados são sempre em relação ao feedback do cliente ou o resultado do teste na métrica central, mas considere também todo o caminho até esse resultado, com potenciais lições nas facilidades ou dificuldades de se executar algum teste. É importante formalizar o aprendizado para que o Growth Hacking nunca dependa de uma pessoa só. Já diria um filósofo: “mais vale um lápis curto que uma memória longa”. Mantenha os logs de aprendizado! Hipótese: Métrica: Impacto esperado: Execução: Aprendizados: TESTE MARKETPLACE TESTE PASTELARIA AV. PAULISTA Métrica central Métrica central Métrica relacionada Métrica relacionada Hipótese Hipótese Execução Execução Impacto desejado Impacto desejado EXEMPLOS ONDE EU POSSO TESTAR? FUNIL AARRR # de serviços/ mês # de pastéis vendidos # postagens de ofertas # vendas via cupom de desconto A redução do número de campos do formulário vai impactar a taxa de conversão de novas ofertas Acreditamos que chamar a atenção do público com uma abordagem bem- humorada e distribuir cupons de des- conto irá atrair a atenção para a loja Vamos criar um formulário alternativo e montar um teste A/B excluindo os campos CPF e a exigência de postar 3 fotos da oferta Vamos colocar uma pessoa fantasia- da de pastel gigante na porta da loja entregando folhetos de desconto em horários de pico Aumento de 2% para 3% a taxa de conversão de novas ofertas Vender 20 pastéis ao dia com cupom de desconto Uma vez entendido o que é e para que serve um teste, chega a hora de saber onde você pode aplicar a metod- ologia. O primeiro pensamento é sempre norteado para a aquisição de novos clientes, mas existe muito mais do que isso. Lembre-se: Growth Hacking não é só marketing. É marketing, vendas, produto e atendimento ao cliente. Na verdade, a aquisição de clientes representa apenas 20% do universo de potenciais campos de ação para o Growth Hacking - e você precisa se preocupar tanto com aquisição quanto com todos os outros universos que serão apresentados a seguir. O funil AARRR é um dos métodos mais completos para se observar o universo de Growth Hacking. Aquisição, Ativação, Re- tenção, Receita e Referência são clusters primordiais e demandam muita atenção por gestores de negócios que querem crescer. Cada um deles tem algumas métricas próprias, e só com uma atuação sólida em cada um é que se consegue um crescimen- to sustentável. O conceito foi criado por Da- vid McClure, investidor de várias startups. Dica: você pode se lembrar desse funil como as “métricas Piratas”. AARRR! AQUISIÇÃO M A R K E T IN G G R O W T H ATIVAÇÃO RETENÇÃO RECEITA REFERÊNCIA AQUISIÇÃO ATIVAÇÃO RETENÇÃO RECEITA É o mais conhecido: como você faz com que novos potenciais clientes conheçam o seu produto? Encaixam-se como ações de aquisição iniciativas de compra de mídia, assessoria de imprensa, anúncios, eventos e muito mais. É a porção mais próxima do marketing tradicional. Exemplos de testes em aquisição: fazer um evento de relacionamento, testar a compra de mídia segmentada no Facebook, distribuir panfletos na rua, entre out- ros (veja no próximo capítulo, possíveis canais de aquisição!). Ativação é um termo mais usado quando o negócio baseia-se em software ou SaaS (Software as a Service), mas pode ser traduzido para qualquer outro modelo. Basicamente, é quando o seu cliente tem a primeira interação com o seu produto ou serviço. Estamos falando aqui de um acesso ao seu site, uma visita na sua loja, a recepção de uma entrega, entre vários outros. A sua ativação está otimizada para gerar valor ao seu cliente - e fazê-lo comprar e gostar do seu produto ou serviço? A experiência do usuário, também chamada de UX (User Experience) em ambi- entes digitais, é primordial. Se essa primeira impressão for ruim ou inexistente, ele deixará de usar ou comprar, ou até devolverá o item. Você consegue reter um cliente assim que compra pela primeira vez? Vender mais vezes ou por mais tempo para o mesmo consumidor é uma estratégia fundamental para ampliar a sua margem de lucro. A retenção tem a ver com quantas vezes o seu potencial consumidor volta a entrar em contato contigo, abre mais uma vez o seu aplicativo, volta na sua loja, entra de novo no seu site, abre os seus e-mails. Essa estratégia é para engajar aqueles clientes que já fazem parte da sua base. Se os seus usuários não gostam do seu produto e você não tem uma boa retenção, você está perdido: significa que todo o esforço para trazê-lo até aqui foi pelo ralo! Aqui, falamos de dinheiro: como você vai ganhar mais dinheiro com a sua base at- ual de clientes? Para atrair um novo consumidor, você investe tempo, recursos e esforço - e pode calcular isso com base no CAC (Custo por Aquisição do Consum- idor). Isso quer dizer que cada novo cliente custa algo para você - e a sua missão é fazer com que a compra ou recompra desse consumidor seja de valor bem maior do que o investido para atrai-lo e convertê-lo. É também correlacionado ao Lifetime Value (LTV), que é o valor de um cliente no tempo. Ações que impactam a receita podem estar relacionadas com o preço do seu pro- duto ou serviço, ou com upsell (mais vendas para o mesmo cliente) ou cross sell (venda de produtos ou serviços relacionados para o mesmo cliente). Como, por exemplo, a venda de uma capinha e de um seguro logo após comprar um celular. REFERÊNCIA O chamado Referral Marketing é uma das estratégias mais poderosas de divul- gação de marca e geração de novos consumidores que existe. Basicamente, por geração espontânea ou por meio de algum tipo de incentivo, você faz com que os seus clientes recomendem o seu produto ou serviço para mais potenciais clientes. O Dropbox cresceu exponencialmente usando dessa tática, assim como o Hot- mail, como você pôde ver em alguns exemplos citados anteriormente. Outras startups como Uber e Nubank também se valem de experimentos de referência como cupons de desconto ou convites exclusivos para obterem mais usuários. Seja no tradicional “boca a boca” ou via ferramentas digitais ou até redes sociais, a sua companhia se vale do capital social de um cliente para conseguir mais um prospecto para vendas, já muito mais preparado para comprar porque “um amigo indicou”. EXERCÍCIO DE CANAIS (TRACTION) Um dos livros mais recomendados para quem quer começar a traçar uma estratégia de aquisição é o Traction, de Gabriel Wein- berg e Justin Mares. Você ainda pode buscar também por um livro chamado “100 Days of Growth” (há versões fracionadas para download gratuito na Internet), com outra centena de potenciais testes. Traction exemplifica 19 canais de aquisição que você pode começar a testar: > Passo 1: Escolha 1 ou 2 Canais mais ader- entes ao seu negócio, entre os listados acima. > Passo 2: Levante hipóteses para trabalhardentro desses canais. Pode ser um brainstorm! > Passo 3: Filtre para sua realidade. Classifique as hipóteses com base nos critérios. a. Quando essa ideia vai funcionar? b. Quanto vai custar para adquirir um cliente? c. Quantos clientes iremos atingir? d. Em quanto tempo? Se você fizer esse processo, já tem um bom passo para montar o seu banco de testes e posteriormente priorizar e executar cada um desses testes, como veremos a seguir. 1. Search Engine Marketing 2. Business Development 3. Public Relations 4. Viral Marketing 5. Unconventional PR 6. Social and Displays Ads 7. Offline Ads 8. SEO 9. Content Marketing 10. Email Marketing 11. Engineering Marketing 12. Targeting Blogs 13. Sales 14. Affiliate Programs 15. Existing Platforms 16. Trade Shows 17. Offline Events 18. Speaking Engagements 19. Community Building EXERCÍCIO: O PROCESSO Um processo de ciclos de testes e aprendizados, com o objetivo de alavancar o crescimento da empresa de forma escalável, exponencial e sustentável. Para obter esse tipo de evolução, é necessário seguir o método de maneira dis- ciplinada . Quanto mais testes você fizer, seguindo o modelo de hipó- tese, execução e aprendizado, mais rápido você vai encon- trar o que funciona e o que não funciona para o seu negócio, e por consequência, mais rápido vai alavancar um cresci- mento cada vez maior. Pense em Growth Hacking como um processo científi- co para encontrar soluções para o crescimento do seu negócio, usando os dois lados do seu cérebro: você precisa da porção analítica e racional para obter métricas e extrair aprendizados, mas também precisa da criatividade para en- contrar as “brechas” no sistema e aproveitá-las da maneira em que você consiga se conectar com o seu cliente. O processo de Growth Hacking é baseado em quatro etapas: Análise, Ideias, Priorização e Teste. Elas operam em ciclos, e cada ciclo tem um curto tempo de duração para permitir a aprendizagem rápida, mudanças e otimizações. Vamos ver essas etapas: GROWTH HACKING É UM PROCESSO. ANÁLISE IDEIAS TESTE PRIORIZAÇÃO Analise os testes feitos e as novas oportunidades com dados quanti- tativos e qualitativos. Aprenda! Crie hipóteses e experi- mentos que impactem na métrica de crescimento Execute o teste com agilidade e veja quais dão mais impacto. Determine quais testes são mais importantes por probabilidade de sucesso, impacto e facilidade de execução Seja em ciclos recorrentes ou mesmo em sua primeira ten- tativa de hackear a jornada de compra do seu consumidor, tudo começa na análise. Você precisa tirar uma “foto zero” de como está o seu funil de métricas e taxas de conversão. Esse estudo inicial serve para identificar quais são as áreas onde você é mais ineficiente e também detectar onde você pode agir com pouco esforço para conseguir um grande re- sultado. Você deve reunir o máximo de informações nessa análise, desde que sejam métricas acionáveis, ou seja: números que você pode impactar de alguma maneira. Também não es- queça que uma métrica boa é uma métrica SMART (Especí- Essa análise prévia é importante para você já começar a per- ceber novas formas de otimizar as lacunas que você tem em seu processo de marketing, vendas e retenção de clientes. Quando você vê as ineficiências, já pensa em novas formas de tentar resolver ou mitigar tais problemas. A principal forma de ter ideias e formular hipóteses é adot- ar uma mentalidade amadora, com perguntas do tipo “E se fizéssemos dessa forma?”. Ver como concorrentes nacio- nais e internacionais, e até mesmo empresas de outros seg- mentos resolveram o mesmo problema que você, é uma boa forma de gerar insights. Abandone o seu ego e a ideia de “trabalho há 10 anos nesse Agora você tem dezenas, centenas, milhares de ideias e tes- tes em suas mãos. Mas toda empresa tem um limite de re- cursos de tempo, dinheiro e esforço. Então como escolher o que você vai executar em primeiro lugar? O Growth Hacking conta com um mecanismo de priorização chamado PIF, que responde por Probabilidade, Impacto e Facilidade. (Curiosidade: em inglês, a sigla pode ser traduzi- da para PIE - torta, ou ICE - gelo). Probabilidade é o quanto o teste pode dar certo e impactar na métrica que ele propõe ou não. Aqui falamos da possibili- dade da ideia dar certo, geralmente usando porcentagem ou notas. Uma ação de venda promocional para quem já é seu cliente tem mais probabilidade de gerar receita que uma ten- tativa de compra de mídia no Instagram? Essa é a reflexão. Impacto na Métrica é o quanto - se der certo - a ação vai mexer na sua meta. Em alguns casos, o impacto é tão gi- gantesco que mesmo com uma probabilidade um pouco fica, Mensurável, Relevante e Temporal). Além desses números, é importante reunir os resultados às últimas ações e insights que você conseguiu coletar no con- tato com consumidores. Nesse caso, especialmente quan- do você já está rodando uma estratégia de Growth Hacking, vale pegar informações sobre a dificuldade ou facilidade de execução e aprendizados de testes propostos em ciclos an- teriores. mercado e certamente isso não funciona”. Se não há vali- dação empírica sobre o sucesso ou fracasso de tal ação, vale anotar sim! Você pode dividir as suas ideias de acordo com o problema que elas resolvem ou a métrica que elas im- pactam - lembre-se sempre de ter isso em mente! Falando em anotar: registre todas as hipóteses e ideias que você tiver em um grande banco de testes. Depois você vai agradecer a si mesmo por ter um local centralizado para re- unir todas as ideias! menor o teste ainda assim vale a pena. Facilidade também pode envolver o conceito de Escalabi- lidade. Considerando os seus recursos de tempo, esforço e dinheiro atuais, o quão factível ou fácil o teste é de executar? Às vezes, levar um potencial cliente para um passeio de heli- cóptero pode ter um bom retorno, mas ele gerará muito tra- balho também. Ou então, o que é mais escalável: mudar uma landing page uma vez (e todos os acessos posteriores terão mais conversão) ou dar uma hora de consultoria prévia para cada potencial cliente (vai ocupar muitas horas do seu dia)? Não existe certo ou errado quando se trata de priorização, mas sim o que é mais adequado para o momento e necessi- dade da empresa. Para priorizar, você pode aplicar porcent- agens, notas de um a dez e traçar uma média, escolher com base no bom senso. Como preferir. Mas não tire da cabeça que essas três letrinhas PIF são fundamentais para escolher o que fazer primeiro! ANÁLISE IDEIAS PRIORIZAÇÃO Aprendizado não está oficialmente no ciclo, mas é uma das partes mais importantes. Você aprende em todas as etapas do Growth Hacking, mas especialmente quando está anal- isando os resultados do ciclo anterior. Use os aprendizados para melhorar tanto os resultados quanto a própria execução nos próximos ciclos. O apren- dizado serve também para separar o esforço em “pilhas”: se os seus testes deram certo, dobre a aposta no ciclo seguinte (você sempre quer gastar o maior esforço no que já sabe que funciona), enquanto deixa separado mais uma banda de recursos para testar hipóteses. APRENDIZADO O QUE FUNCIONA TESTES CONCLUSAO O objetivo deste livro era de desmistificar o Growth Hacking e tirar o hype em cima do ter- mo. Nas últimas páginas, foram apresentadas algumas estratégias e táticas para crescer o seu negócio com o mesmo modelo mental e de execução que algumas das startups mais prom- issoras do Vale do Silício utilizam. Se você puder tirar alguns aprendizados deste livro, sugiro os seguintes:> Growth Hacking é um processo científico de experimentos; > Não é só marketing: growth envolve vendas, produto e toda a organização; > Quanto mais testes, mais aprendizado, mais resultados e mais crescimento; > Todas as decisões são baseadas em métricas, e não achismos; > Com recursos limitados, a mentalidade é de fazer mais com menos. O livro é material complementar da série Go N Grow, que traz inúmeros insights que você pode aproveitar no seu negócio. A entrevista de Sean Ellis a Pedro Waengertner, e a First Class apresentada por Felipe Collins, ambos partes integrantes deste módulo, também trazem con- hecimento valioso. Outro objetivo desta obra era tornar o Growth Hacking algo acionável para qualquer em- preendedor ou intraempreendedor. Mas então como começar? O primeiro passo está na formação do mindset. A motivação para fazer os primeiros testes é muito boa, mas tenha em mente que a disciplina para seguir o método e documentar os testes e aprendizados é realmente valiosa. Não precisa sair contratando ou investindo pesado em Growth Hacking. Existe muita coisa que você pode fazer com o menor esforço pos- sível que já vai trazer um resultado considerável para a sua organização. Crie seus primeiros testes, execute e doc- umente. Aprenda com o processo e repita. Cresça e repita. Hackeie o caminho do seu negócio rumo ao crescimento exponencial. Bons testes e bom crescimento, Felipe Collins COMO COMECAR
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