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Cardiovascular Fabricio Assini

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SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Prof. Fabrício Assini
Objetivos
Comparar o músculo cardíaco com o estriado e o liso;
Revisar a anatomia do sistema cardiovascular;
Principais conceitos;
Eletrofisiologia do batimento cardíaco;
Músculo cardíaco
A saber:
Diferenças anatômicas com relação ao liso e esquelético;
Quem são os discos intercalados, desmossomos e junções comunicantes;
Músculo cardíaco
Músculo cardíaco
Junção Comunicante
Este tipo de agrupamento celular é chamado sincício. 
O músculo cardíaco, portanto, tem estrutura sincicial. 
Músculo cardíaco
Anatomia:
A saber:
Cavidades do coração;
Principais veias e artérias que se comunicam com o coração;
Como o sangue que sai do coração é distribuído por todo o corpo.
Principais artérias cardíacas;
As cavidades cardíacas
Atrios recebem sangue das veias
Atrio direito: Veia cava superior e inferior que trazem sangue venoso ao coração
Atrio esquerdo: Veias pulmonares que recebe sangue oxigenado do pulmão
Ventrículos são câmaras expulsoras.
O ventrículo direito bombeia o
sangue para os pulmões e o ventrículo
esquerdo,bombeia o sangue na circulação
periférica.
Dos ventrículos emergem as artérias para distribuição do sangue:
Ventrículo direito ⇒ artéria pulmonar
Ventrículo esquerdo ⇒ artéria aorta.
Veias e artérias que se comunicam com o coração
Distribuição do débito cardíaco
Principais artérias e veias cardíacas
Principais conceitos
Pré-carga: é o volume de sangue presente no ventrículo cardíaco durante a diástole;
Pós-carga: é a tensão (força) produzida por uma câmara do coração para que possa se contrair e impulsionar o sangue contra a resistência imposta pelos vasos;
Débito cardíaco: quantidade de sangue que sai do coração por minuto;
Principais conceitos
Resistência vascular periférica: resistência imposta pelos vasos sanguíneos ao sangue que sai do coração;
Cronotrópico: relativo a freqüência cardíaca;
Ionotrópico: relativo a força de contração;
Lei de Frank-Starling: quanto maior a pré carga maior a força de contração cardíaca.
Eletrofisiologia cardíaca
A saber:
Função do nodo sinoatrial (NSA)
Função do nodo atioventricular (NAV)
Função do feixe de His e fibras de Purkinje;
Como o potencial de ação (PA) se propaga por átrios e ventrículos;
Características do PA no NSA;
Interpretar o ECG;
Efeitos do SNA simpático e parassimpático.
Nodo sinoatrial (NSA)
Nodo sinoatrial (NSA)
NAV, feixe de His e fibras de Purkinje
Eletrocardiograma (ECG)
Eletrocardiograma (ECG)
Onda P: despolarização dos átrios;
Intervalo PR: tempo entre o início da despolarização dos átrios ao início da despolarização dos ventrículos;
Complexo QRS: despolarização dos ventrículos;
Onda T: repolarização dos ventrículos;
Intervalo QT: intervalo entre o início da despolarização ventricular e o fim da repolarização ventricular.
Efeitos do SNA simpático e parassimpático
Parassimpático: cronotrópico negativo
Simpático: cronotrópico positivo
Vasos sanguíneos e controle da pressão arterial
Objetivos
Identificar os diferentes tipos de vasos sanguíneos e suas características;
Entender os termos “resistência” e “capacitância” no contexto da fisiologia do SCV
Compreender o conceito de pressão arterial;
Reconhecer as principais formas de controle da pressão arterial;
Vasos sanguíneos:
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
 Funcionam como um sistema fechado de condutos passivos, entregando sangue ao e dos tecidos, onde são trocados nutrientes e dejetos metabólicos;
Participam ativamente da regulação de sangue aos órgãos;
 Quando a resistência dos vasos sanguíneos, em particular a das arteríolas, altera-se, também é alterado o fluxo de sangue do órgão;
Vasos sanguíneos:
Direção do fluxo sanguíneo
Disposição dos vasos sanguíneos no sistema cardiovascular.
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Vasos sanguíneos:
Artéria: parede espessa com tecido elástico bem desenvolvido, músculo liso e tecido conjuntivo; O volume de sangue contido nas artérias é chamado de “sangue sob alta pressão”.
Arteríolas: menores ramos das artérias, paredes com músculo liso bem desenvolvido, são o local de MAIOR RESISTÊNCIA ao fluxo sangüíneo;
Capilares: parede fina forrada com uma única camada de células endoteliais, circundada por uma lâmina basal.
	Subst. Lipossolúveis - difundem
	Subst. Hidrossolúveis – poros ou canais
Nem todos são perfundidos com sangue a todo instante
Vênulas: paredes finas
Veias:pouco tecido elástico, músculo liso e tecido conjuntivo. 
 Maior capacidade de armazenar sangue – CAPACITÂNCIA
 Volume sob baixa pressão 
 Inervação simpática.	
Vasos sanguíneos:
Considerações sobre resistência:
O fluxo de sangue é inversamente proporcional a resistência;
Aumentando a resistência reduz-se o fluxo, por outro lado, diminuindo a resistência aumenta-se o fluxo;
O principal mecanismo para alterar o fluxo de sangue no SCV é alterando a resistência dos vasos, principalmente arteríolas.
Considerações sobre complacência ou capacitância
Descreve o volume de sangue que um vaso pode armazenar sob dada pressão;
As veias são complacentes e contêm grande volume de sangue sob baixa pressão;
As artérias são muito menos complacentes e contêm pouco volume sob alta pressão;
O volume total de sangue no SCV é a soma destes dois volumes (mais o contido no coração);
Se a complacência das veias aumenta, há um aumento no volume de sangue armazenado nelas e, em consequência, um deslocamento do sangue das artérias para as veias. 
Pressões no SCV
As pressões sanguíneas não são iguais por todo o SCV;
As diferenças de pressão entre o sangue e os vasos são a força impulsora para o fluxo de sangue.
PRESSÃO ARTERIAL:
Pressão arterial reflete: Pressão de propulsão criada pelo bombeamento do sangue pelo coração para os vasos.
Pressão arterial= débito cardíaco x resistência arteriolar
Além disso: Fatores que influenciam na pressão arterial⇒ Volume de sangue e a sua distribuição na circulação.
Alterações no volume de sangue:
Variações no volume de sangue ocorrem devido a ingestão de íons e água 
Geralmente não são percebidos devido as compensações homeostáticas renais.
Pressão
Arterial
Débito 
Cardíaco
Resistência
Periférica
Frequência Cardíaca
Pressão de
Enchimento
Tônus
Venoso
Volume
Sanguíneo
Volume
Arteriolar
Contratilidade
= X
Rim
Fatores que regulam a pressão arterial
Formas de controle da PA
A PA é regulada por dois mecanismos principais. O primeiro é mediado neuralmente e conhecido como reflexo barorreceptor. O segundo é mediado hormonalmente e inclui o sistema renina – angiotensina – aldosterona, que regula a PA de modo mais lento, principalmente por seus efeitos sobre o volume de sangue.
Reflexo barorreceptor
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
São reflexos rápidos, mediados neuralmente que visam manter a pressão arterial constante por meio de alterações nas eferências do SNA simpático e parassimpático;
Os sensores de pressão – barorreceptores – estão localizados nas paredes do seio carotídeo e do arco da aorta e retransmitem informações sobre a PA aos centros vasomotores cardiovasculares, no tronco cerebral.
São ativados tanto em momentos de queda quanto de elevação da PA.
Localização dos barorreceptores
Reflexo barorreceptor
Área vasoconstritora: atua através de nervos eferentes do sistema simpático
Estimulação ⇒ Aumento do débito cardíaco (devido ao aumento da freqüência e da força cardíaca) e aumento da resistência periférica total (devido à vasoconstrição)
Área vasodilatadora: inibição da área vasoconstritora e estimulação dos nervos vagos, por onde trafegam fibras eferentes do parassimpático 
Estimulação ⇒ Diminui débito cardíaco com diminuição da pressão arterial através da inibição do simpático e estimulação do parassimpático 
Interações do SNA simpático e parassimpático com o SCV
Reflexo barorreceptor
Esquema integrando barorreceptores e SNA
Sistema
Renina Angiotensina Aldosterona
O SRAA regula a PA por regular o volume sanguíneo. Esse sistema é muito mais lento que o reflexo barorreceptor, porque é hormonal e não neuronal;
O SRAA é ativado por uma diminuição da PA. A ativação deste sistema, por sua vez, produz uma séria de respostas que tendem a restaurar a pressão arterial de volta ao normal.
A mais importante destas respostas é o efeito da aldosterona sobre a reabsorção renal de sódio. 
Outras formas de controle
Receptores de baixa pressão 
São receptores de estiramento semelhantes aos barorreceptores, recebem este nome por estarem localizados em áreas onde a pressão sangüínea é normalmente baixa (átrios e artérias pulmonares). Atuam paralelamente aos barorreceptores, potencializando o controle da PA.
Reflexos Atriais
Sempre que houver aumento da PA e estiramento dos átrios, haverá uma vasodilatação reflexa das arteríolas renais. Isto promoverá um aumento na filtração e na diurese, e conseqüentemente, ocorrerá uma diminuição da pressão arterial.
Reflexo Quimiorreceptor:
Localizado nas paredes dos corpos carotídeos
Os quimiorreceptores são sensíveis à falta de oxigênio e ao excesso de gás carbônico e hidrogênio. Estão localizados nas grandes artérias, próximos aos barorreceptores. São estimulados quando a pressão cai abaixo de 80mmHg.
Sempre que houver diminuição da PA, ocorrerá:
Diminuição do fluxo sangüíneo para os tecidos⇒ acúmulo de CO2 e H+ no sangue e diminuição das concentrações de O2. 
Estimulação de quimiorreceptores ⇒ estimula área sensorial do CV, indicando que a PA está diminuída. 
A resposta reflexa: Elevação imediata da PA, devido à estimulação da área vasoconstritora e inibição da área vasodilatadora.
Resposta Isquêmica do SNC
A isquemia do SNC, falta sangue SNC, promove o acúmulo de ácidos e de CO2. Estas substâncias fazem um estímulo direto no centro vasomotor, desencadeando uma vasoconstrição intensa na tentativa de elevar a pressão arterial.
Outras formas de controle

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