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Cromossopatias A cromossopatia está associada a retardo do desenvolvimento, retardo mental e anomalias congênitas múltiplas. Possui fenótipo distinto. Qualquer desequilíbrio cromossômico que envolve a adição ou perda de genes, espera-se ter um efeito fenotípico específico determinado pela dosagem específica de genes no segmento cromossômico extra ou ausente. As anormalidades do desenvolvimento características de qualquer estado trissômico são determinadas pela dose extra de genes específicos do cromossomo adicional. Genes específicos do cromossomo extra, são responsáveis através de modulação direta ou indireta, pelas vias de desenvolvimento, por aspectos específicos do fenótipo anormal. Síndromes Cromossômicas Autossômicas SÍNDROME DE DOWN A síndrome de Down foi descrita clinicamente pela primeira vez por Langdon Down, em 1866. Em 1959 - Técnica de análise de cromossomos - 47 cromossomos, sendo que cromossomo acrocêntrico pequeno extra foi designado como cromossomo 21. Primeira alteração cromossômica conhecida em humanos; Aneuploidia : trissomia do cromossomo 21 Síndrome de Down - 95% trissomia do 21 livre (padrão) - 4% translocação 14/21 ou 21/21 - 1% mosaicismo – 47, XX, +21/ 46, XX A síndrome de Down é o mais comum e mais bem conhecido distúrbio cromossômico; É a causa genética mais comum de retardo mental moderado. A cada 800 nascimentos vivos, cerca de uma criança nasce com síndrome de Down (Tabela), e entre crianças nascidas vivas e fetos de mulheres com 35 anos de idade ou mais, a incidência é mais elevada. Estudos recentes mostraram que a incidência também é maior em homens após o 55 anos de idade. SÍNDROME DE DOWN SÍNDROME DE DOWN Occipital achatado Trissomia do 21 Cerca de 95% de todos os pacientes com síndrome de Down possuem trissomia do cromossomo 21, resultado da não-disjunção meiótica. Erro na meiose materna (90% a 95% dos casos), predominantemente na primeira divisão meiótica. Erro na meiose paterna (5% a 10% dos casos), geralmente na segunda divisão meiótica. Cariótipo: 47,XX, +21 ou 47, XY, + 21 Translocação Robertsoniana Cerca de 4% dos pacientes com síndrome de Down têm 46 cromossomos, com uma translocação robertsoniana envolvendo o cromossomo 21q e o braço longo de um outro cromossomo acrocêntrico (geralmente o cromossomo 14, 21 ou 22). O cromossomo translocado substitui um dos cromossomos acrocêntricos normais e o cariótipo do paciente com síndrome de Down com translocação robertsoniana entre os cromossomos 14 e 21 é, portanto, 46,XX ou 46,XY,rob(14;21)(q10;q10),+21. Um portador de translocação robertsoniana envolvendo os cromossomos 14 e 21 tem apenas 45 cromossomos; um cromossomo 14 e um cromossomo 21 são perdidos e substituídos pelo cromossomo translocado. Pacientes com translocação robertsoniana envolvendo o cromossomo 21 são trissômicos para os genes do segmento 21q. 45,XY,rob(14;21) Diferentemente da trissomia do 21 padrão, a síndrome de Down com translocação não evidencia relação com a idade materna, mas há uma recorrência relativamente alta em famílias nas quais um dos pais, especialmente a mãe, é um portador de translocação. Por esta razão, o cariótipo dos pais e, possivelmente, dos irmãos, é essencial antes de fornecer uma informação genética acurada. 46,XY,rob(21;21)(q10;q10),+21 46,XY,rob(14;21)(q10;q10),+21 Síndrome de Down Mosaico Cerca de 2% dos pacientes com síndrome de Down são mosaicos, geralmente com um cariótipo formado por uma população de células normais ou com trissomia do 21. O fenótipo pode ser mais brando do que o de uma trissomia do 21 típica, porém há uma ampla variabilidade de fenótipos entre pacientes mosaicos, possivelmente refletindo a proporção variável de células com trissomia do 21 no embrião durante o início do desenvolvimento. Os pacientes identificados como mosaicos de síndrome de Down provavelmente representam os casos mais severos clinicamente, porque os levemente afetadas têm menor probabilidade de serem cariotipados. SÍNDROME DE PATAU • Ocorrência 1/8.000 a 1/25.000, aumentado com a idade materna. • 45% morrem no 1º mês, 90% antes do 6º mês e cerca de 5% antes dos 3 anos. Os mosaicos podem sobrevir por mais tempo. Trissomia do cromossomo 13 A cariotipagem dos fetos ou bebês afetados está indicada para confirmar o diagnóstico clínico; cerca de 20% dos casos são causados por translocação não-balanceada. Origem - não disjunção meiótica paterna ou materna. Na maioria das vezes o cromossomo extra geralmente origina-se da não- disjunção durante a primeira divisão meiótica materna. SÍNDROME DE PATAU Cariótipo: 47, XX, + 13 ou 47, XY, + 13 - 80% trissomia do 13 livre (padrão) - 20% translocação ou mosaicismo A fronte é inclinada; há microcefalia com espaço amplo entre as suturas; e pode ocorrer microftalmia, coloboma de íris, ou mesmo ausência de olhos. As orelhas são malformadas e de baixa implantação, podendo apresentar surdez. Lábio leporino e fenda palatina estão frequentemente presentes. Retardo do crescimento e retardo mental grave estão presentes, acompanhados de graves malformações do sistema nervoso central, tais como arrinencefalia e holoprosencefalia. As mãos e pés podem exibir polidactilia pós-axial, e as mãos podem estar fechadas com sobreposição do segundo e quinto dedos sobre o terceiro e quarto dedos. Os pés têm uma aparência de “pé de cadeira de balanço”. As palmas frequentemente têm prega simiesca. Comumente defeitos cardíacos congênitos (em particular, comunicação interventricular e persistência do canal arterial), e defeitos urogenitais, incluindo criptorquidismo e pênis curvo em meninos e útero bicórneo, ovários hipoplásicos e vagina dupla em meninas, e rins policísticos. SÍNDROME DE EDWARDS 47, XY +18 Trissomia do 18 - 80% Origem - não disjunção meiótica paterna (5%) ou materna (95%). Cariótipo: 47, XX, +18 OU 47, XY + 18 • Ocorrência 1/3.500 a 1/8.000, aumentado com a idade materna. A incidência na concepção é muito mais alta, mas cerca de 95% dos conceptos são abortados espontaneamente. A sobrevida no período pós-natal também é baixa, e a sobrevida por mais de uns poucos meses é rara. • 30% morrem no 1º mês, 10% antes do 1º ano. Meninas têm maior sobrevida. Pelo menos 60% dos pacientes são do sexo feminino. Cariotipagem dos bebês ou fetos afetados é essencial para a informação genética. Em cerca de 20% dos casos, há uma translocação envolvendo todo ou quase todo o cromossomo 18, que pode ser nova ou ter sido herdada de um dos genitores que é portador balanceado. A trissomia também pode estar presente na forma de mosaico, com expressão variável, mas geralmente algo mais branda. • Mosaicos podem chegar a vida adulta. SÍNDROME DE EDWARDS Como em muitas outras trissomias, idade materna elevada é um fator, e o risco de um bebê com trissomia do 18 é substancialmente maior para mulheres com idade acima de 35 anos. SÍNDROME DE EDWARDS As características da trissomia do 18 sempre incluem retardo mental e retardo do desenvolvimento, e frequentemente incluem grave malformação cardíaca. Hipertonia é um achado típico. A cabeça tem um occipúcio proeminente e retrognatia. As orelhas são malformadas e de baixa implantação. O esterno é curto. SÍNDROME DE EDWARDS As mãos ficam fechadas de um modo característico, com sobreposição do segundo e quinto dedos sobre o terceiro e quarto dedos. Os pés têm uma aparência de “pé de cadeira de balanço”, com o calcâneo proeminente. Os dermatóglifos são característicos, com prega palmar única e padrão de arco em quase todos ou todos os dedos. As unhas são geralmente hipoplásicas. Síndromes Cromossômicas Heterossômicas SÍNDROMEDE KLINEFELTER 47, XXY Aneuploidia do X Cariótipo: 47, XXY ou em mosaicos 46, XY/47, XXY (Cerca de 15% dos pacientes com Klinefelter têm cariótipos em mosaico). Um dos dois cromossomos X está inativado. SÍNDROME DE KLINEFELTER Origem - 60% não disjunção meiose materna – a maioria resulta de erros da meiose I e o restante de erros na meiose II ou de erros mitóticos pós-zigóticos que levam ao mosaicismo; - 40% não disjunção meiose I paterna - falha na recombinação normal Xp/Yp na região pseudo-autossômica. A idade materna está aumentada nos casos associados a erros na meiose I materna. Incidência - 1/1.000 homens nascidos vivos (1/2.000 do total de nascimentos). Fenótipo Os pacientes são altos e magros, com membros inferiores relativamente longos. Após a puberdade os sinais de hipogonadismo se tornam óbvios - Os testículos permanecem pequenos e os caracteres sexuais secundários continuam subdesenvolvidos. Ginecomastia é uma característica em alguns pacientes; por isso, o risco de câncer de mama é 20 a 50 vezes maior do que em homens 46,XY. Na vida adulta, a persistência da deficiência androgênica pode resultar em diminuição do tônus muscular, uma perda da libido e diminuição da densidade mineral óssea. A síndrome de Klinefelter é relativamente comum entre homens inférteis (cerca de 3%) ou homens com oligospermia ou azoospermia (5% a 10%). Compreensão verbal e desempenho estão abaixo dos homens normais e a pontuação em certos testes de inteligência está discretamente abaixo da esperada. Pacientes com síndrome de Klinefelter têm um risco várias vezes aumentado para dificuldades de aprendizagem, especialmente na leitura, o que pode requerer intervenção educacional. A síndrome de Klinefelter representa um percentual significativo entre os meninos que necessitam de educação especial. Muitos dos meninos afetados têm relativas dificuldades de adequação psicossocial, em parte relacionada à baixa autoestima. Dificuldades de linguagem podem levar a vergonha, insegurança e imaturidade. Existem muitas variantes da síndrome de Klinefelter, com outros cariótipos além de 47,XXY, incluindo 48,XXYY, 48,XXXY e 49,XXXXY. Em virtude do fenótipo relativamente brando e variável, presume-se que muitos casos não sejam detectados. Pacientes mosaicos têm fenótipos variáveis; alguns podem ter desenvolvimento testicular normal. Os cromossomos X adicionais (ainda que eles estejam inativados) causam um fenótipo correspondente mais grave, com um maior grau de dismorfismo, maior comprometimento do desenvolvimento sexual e déficit mental de maior gravidade. Os pacientes com Klinefelter quase sempre são inférteis devido à falha no desenvolvimento das células germinativas, e estes pacientes são com frequência identificados clinicamente pela primeira vez devido à infertilidade. SÍNDROME DE TURNER Monossomia do X – 50% a 60% Origem – 70% a 80% não disjunção meiose materna ou divisões pós-zigóticas; - 20% não disjunção meiose paterna. Ocorrência - 1/2.500 a 1/6.000 nascimentos do sexo feminino. Cariótipo: 45, X A alta incidência de 45,X em abortos espontâneos - Presente em cerca de 1% a 2% de todos os conceptos; sobreviver até o termo da gestação é um desfecho raro, e mais de 99% de tais fetos são abortados espontaneamente. Os genes “perdidos” responsáveis pelo fenótipo da síndrome de Turner devem se localizar em ambos cromossomos, X e Y. Foi sugerido que os genes responsáveis estão entre aqueles que escapam da inativação do cromossomo X, particularmente em Xp, incluindo aqueles da região pseudoautossômica. Cariótipo: 45, X e variantes Síndrome de Turner podem ser frequentemente identificadas ao nascimento ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintas. A constituição cromossômica é clinicamente importante. Por exemplo, pacientes com i(Xq) são semelhantes aos clássicos pacientes 45,X, enquanto pacientes com uma deleção de Xp têm baixa estatura e malformações congênitas, e aqueles com deleção de Xq frequentemente têm apenas disfunção gonadal. As mulheres com síndrome de Turner geralmente têm inteligência normal, embora aproximadamente 10% das pacientes apresentem atraso do desenvolvimento significativo, necessitando de educação especial. As pacientes exibem uma deficiência na percepção espacial, na organização motora perceptual ou na execução motora fina. A pontuação do QI não-verbal é significativamente inferior à pontuação do QI verbal, e muitos pacientes necessitam de intervenção educacional, especialmente em matemática. Mulheres com síndrome de Turner têm um elevado risco para inadequação social. Uma comparação entre meninas 45,X com um X materno e com um X paterno forneceu evidências de habilidades cognitivas sociais significativamente inferiores naquelas com X de origem materna. Em virtude de o imprinting genômico poder explicar este efeito dependente do genitor, a possibilidade de um gene “imprintado” ligado ao X está sob investigação. SÍNDROME DE TURNER Principais Características: Desenvolvimento sexual atrasado; Geralmente estéreis ou sub-férteis - disgenesia gonadal (refletindo manutenção da insuficiência ovariana); Baixa estatura; face com características incomuns; baixa implantação posterior de cabelos; Pescoço Alado; tórax amplo com hipertelorismo mamário; Tendência a obesidade; e elevada incidência de anomalias renais e cardiovasculares. SÍNDROME DO MÚLTIPLO X Aneuploidia do X Origem - não disjunção meiótica paterna ou materna, ou divisões não disjunção pós-zigóticas. Cariótipo: 47, XXX ou 48, XXXX ou 49, XXXXX SÍNDROME DO MÚLTIPLO X 47, XXX Ocorrência 1/1000 nascimentos do sexo feminino. Mulheres com trissomia do X, embora um pouco acima da média em estatura, não são fenotipicamente anormais. Algumas são inicialmente identificadas em clínicas de infertilidade, porém muitas permanecem sem diagnóstico. Estudos mostraram que mulheres XXX desenvolvem a puberdade na idade apropriada e são geralmente férteis, embora com um certo risco aumentado de ter uma prole cromossomicamente anormal. Há um déficit significativo no desempenho em testes de QI, e cerca de 70% das pacientes têm alguma dificuldade de aprendizagem. Comportamentos psicopatológico e antissocial graves parecem ser raros; porém, comportamento anormal é observado, especialmente durante a transição da adolescência para adulto jovem. A síndrome da tetrassomia do X (48,XXXX) está associada a retardo do desenvolvimento mais grave tanto físico quanto mental. A síndrome da pentassomia do X (49,XXXXX), apesar da presença de quatro cromossomos X inativos, geralmente inclui retardo mental grave e múltiplos defeitos físicos SÍNDROME DE JACOBS (DUPLO Y) Aneuploidia do Y Origem - não disjunção meiótica paterna. Cariótipo: 47, XYY Entre todos os homens nascidos vivos, a incidência de cariótipo 47,XYY é cerca de um para 1.000. A constituição cromossômica 47,XYY não está associada a um fenótipo evidentemente anormal, e homens com este cariótipo não podem ser distinguidos dos homens 46,XY normais por qualquer traço físico ou característica comportamental. A origem do erro que leva ao cariótipo XYY deve ser a não-disjunção paterna durante a meiose II, produzindo espermatozoide YY. As variantes menos comuns XXYY e XXXYY, que compartilham características da síndrome XYY e da síndrome de Klinefelter, provavelmente também têm origem paterna como resultado de não- disjunção sequencial na meiose I e na meiose II. Cerca de metade dos meninos 47,XYY necessita de intervenção educacional devido a atraso de linguagem e dificuldadesde leitura e escrita. Suas pontuações em QI são cerca de 10 a 15 pontos abaixo da média. A maioria dos Homens com XYY fenotipicamente normais Crescimento ligeiramente acelerado na Infância Homens com estatura mais elevada Problemas comportamentais como distração, hiperatividade e crises de fúria na infância e início da adolescência, sendo que o comportamento agressivo usualmente não é problema e eles aprendem a controlar a raiva à medida que crescem. A fertilidade é, geralmente, normal, e homens 47,XYY possui risco particularmente aumentado para gerar uma criança com Síndrome de Klinefelter. Síndromes de Deleção Autossômicas SÍNDROME DE DELEÇÃO AUTOSSÔMICA Existem muitos relatos de deleções detectáveis citogeneticamente em pacientes dismórficos, porém muitas destas deleções têm sido observadas em apenas uns poucos pacientes e não estão associadas a síndromes reconhecidas. No entanto, há um número de síndromes de deleção autossômica bem delineadas em que uma série de pacientes tem uma deleção igual ou similar, resultando em uma síndrome claramente reconhecível. No geral, deleções autossômicas citogeneticamente reconhecíveis ocorrem com uma incidência estimada de 1 para 7.000 nascimentos vivos. Síndrome Do Cri du Chat SÍNDROME DO "MIADO DE GATO“ Cariótipo: 46, XX, 5p- ou 46, XY, 5p- Ocorre uma deleção terminal ou intersticial de parte do braço curto do cromossomo 5. • Ocorrência 1/50.000 – maior frequência no sexo feminino (2F:1M). • Expectativa de vida variável – muitos chegam a idade adulta, porém com envelhecimento precoce. Cariótipo: 46, XX, 5p Síndrome Do Cri du Chat A aparência facial é característica, com microcefalia, hipertelorismo, epicanto, orelhas de baixa implantação, às vezes com apêndices pré-auriculares, e micrognatia. Outras características incluem retardo mental de moderado a grave e defeitos cardíacos. Síndrome Do Cri du Chat Muitos casos de síndrome do cri du chat são esporádicos; 10% a 15% dos casos constituem prole de portadores de translocação. Os pontos de quebra e extensão do segmento deletado do cromossomo 5p variam em diferentes pacientes, porém a região crítica, ausente em todos os pacientes com o fenótipo, tem sido identificada como banda 5p15. O grau de retardo mental geralmente correlaciona-se com o tamanho da deleção. Síndrome Do Cri du Chat Síndromes com dismorfias severas; Estão associadas a pequenas deleções que levam a uma forma de desequilíbrio genético referido como aneusomia segmentar. Síndromes de Microdeleção e Duplicação Estas deleções produzem síndromes que, geralmente, são reconhecidas clinicamente e que são detectadas por análise cromossômica de alta resolução, por FISH ou por arranjo de CGH. O sinal verde é a hibridização com uma sonda controle no cromossomo 22q distal. O sinal vermelho no 22q proximal é uma sonda de cópia única para uma região que está presente em um cromossomo 22, mas deletada no outro (seta). Análise da Síndrome de DiGeorge por (FISH) hibridização in situ por fluorescência com duas cores, demonstrando deleção do 22q11.2 em um homólogo. Síndromes de Microdeleção e Duplicação O termo síndrome de genes contíguos tem sido aplicado para muitas destas condições, sendo o fenótipo atribuível à haploinsuficiência de genes contíguos múltiplos da região deletada. Para outros distúrbios, o fenótipo é aparentemente devido à deleção de apenas um único gene, apesar da associação típica da deleção cromossômica com a condição. Microdeleção Síndrome de Wolf-Hirschhorn 46, XX ou XY, del(4)(p16.3) Detectadas através de técnicas de FISH Microdeleção Síndrome de Wolf-Hirschhorn Características: Microcefalia, anomalias faciais Hipertelorismo Estrabismo Retardo mental e de crescimento Cardiopatia congênita Anomalias urogenitais Síndrome de Wolf-Hirschhorn Síndromes da Duplicação Duplicação no cromossomo 10 q24 Características: Deficiência de crescimento pré-natal Peso médio ao nascimento 2,7 kg Deficiência Mental Severa Microcefacila Face achatada com região frontal alta Malformações cardíacas e renais 50% morrem no 1ano de vida Síndromes da Duplicação Duplicação no cromossomo 5q 46, XX ou XY, 5q (cerca de 10% do braço longo do cromossomo 5) Características: • Retardamento Físico e Mental • Boca pequena • Testa protusa Translocações Linfoma De Burkitt Neoplasia de células B maduras Altamente agressiva Forma endêmica e esporádica Associado com vírus Epsten-Barr Translocação de material genético entre os cromossomos 8 e 14 -80% dos casos Gene c-myce o gene IgH Os outros 20% : t(2;8)(p12;q24) e t(8;22)(q24;q11) Todas estas alterações citogenéticas envolvem a superexpressão do gene c-myc Linfoma De Burkitt O prognóstico do LB depende da extensão da doença Visão geral sobre as translocações cromossômicas envolvidas em câncer e em algumas outras condições ALL - Leucemia linfoide aguda AML - Leucemia mielóide aguda CML - Leucemia linfoide crônica Referencias BORGES-OSÓRIO, M.R. Robinson, W.M. Genética Humana. 3ª edição. Editora Artmed. 2013, 775 p. DUDEK, R.W. WILEY, J.E. Genética Humana. Editora Guanabara Koogan. 2009, 177 p. NUSSBAUM, R.L.; MCINNES, R.R. WILLARD, H.F, M.W. Genética Médica –THOMPSON. 7ª edição. Editora Elsevier. 2008. 525p. PIERCE, B. A. Genética - um enfoque conceitual. 3ª edição. Editora: Guanabara Koogan. 2011 WESTMAN, J.A. Genética médica. 1ª edição. Editora Guanabara Koogan. 2006. 218p. Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 SÍNDROME DE DOWN Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 SÍNDROME DE PATAU� SÍNDROME DE PATAU Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 SÍNDROME DE EDWARDS SÍNDROME DE EDWARDS SÍNDROME DE EDWARDS SÍNDROME DE EDWARDS SÍNDROME DE EDWARDS Número do slide 26 SÍNDROME DE KLINEFELTER SÍNDROME DE KLINEFELTER Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 SÍNDROME DE TURNER SÍNDROME DO MÚLTIPLO X SÍNDROME DO MÚLTIPLO X� 47, XXX� Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61
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