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Caso Concreto 10 – Civil 1
Carlos Eduardo Vila Nova da Veiga
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos concretos, a saber:
CASO CONCRETO 1
Esmeralda precisa fazer um pagamento ao seu credor, Cláudio, por meio de depósito em conta bancária. Por engano, faz o depósito em conta de outra pessoa, Júlio. Este, feliz, saca o dinheiro de sua conta e o gasta. Mais tarde, quando Esmeralda exige o dinheiro de volta, Júlio alega que não coagiu ninguém a fazer o depósito e que o que aconteceu foi uma doação. 
Cláudio, por sua vez, cobra o dinheiro de Esmeralda.
Pergunta-se:
1) Houve algum defeito do negócio jurídico na hipótese? Em caso afirmativo, qual?
2) Como ficam, respectivamente, as situações de Esmeralda, Cláudio e Júlio diante do ocorrido?
 
CASO CONCRETO 2
Estevão, jovem de 19 anos, adquire com o produto de seu trabalho uma motocicleta e fica muito satisfeito com a compra. Sua mãe, Almerinda, não partilha de seu entusiasmo. Exige que o filho venda a moto, chora e ameaça deixar de falar com ele. Depois de muitos conflitos, Estevão cede aos pedidos da mãe e vende a fonte dos problemas a outro jovem, Ezequiel. Meses depois, Estevão, aluno do curso de Direito, aprende que os negócios jurídicos praticados por coação são anuláveis e começa a pensar em maneiras de reaver a motocicleta vendida.
Pergunta-se:
1) Houve, na venda efetuada entre Estevão e Ezequiel, algum defeito do negócio jurídico?
2) O negócio jurídico em questão é válido?
3) Estevão pode fazer algo para reaver a motocicleta de Ezequiel?
 
QUESTÃO OBJETIVA 1
O dolo é vício de vontade que torna anulável o negócio jurídico. Arguida a prática do dolo num determinado negócio, é INCORRETO afirmar que 
(A) a intenção de quem pratica o dolo é a de induzir o declarante a celebrar um negócio jurídico;
(B) a utilização de recursos fraudulentos graves pode se dar por parte do outro contratante ou de terceiros, se forem do conhecimento daquele;
(C) o silêncio intencional de uma das partes sobre fato relevante ao negócio também constitui dolo;
(D) o dolo recíproco impede a anulação do negócio jurídico sobre o qual incidiu;
(E) o dolo do representante de uma das partes obriga o representado a responder civilmente por todo o prejuízo do outro contratante, independentemente do proveito que o mesmo representado experimentar.
 
QUESTÃO OBJETIVA 2
O Código Civil exige, para a validade do ato jurídico, que o agente seja capaz. Tal disposição legal configura a exigência de que o agente: 
A) tenha capacidade de gozo, a capacidade de direito, a capacidade de aquisição.
B) tenha capacidade de fato, a capacidade de ação, a capacidade de exercício.
C) pessoa física seja dotado de personalidade jurídica.
D) tenha sempre mais de 18 anos de idade. 
E) nenhuma das respostas anteriores está correta. 
RESPOSTAS
CASO CONCRETO 1
Sim, ocorreu um erro sobre pessoa.
2) Cláudio pode requerer ainda o pagamento de seu crédito, porém Esmeralda pode anularo o pagamento feito de forma errada a Júlio para reaver o seu dinheiro.
CASO CONCRETO 2
Não, conforme alude o art. 153 CC, “Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial”, caracterizando assim a atitude de Estevão como um temor reverencial dele para com sua mãe.
Sim, já que não há procedência ao dizer que Estevão foi coagido a vender sua motocicleta.
Não, como não há coação nesse caso, não se pode lesar o princípio da boa- fé para sanar arrependimentos que existam depois do ato ser concretizado.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Letra E
QUESTÃO OBJETIVA 2
Letra B
1

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