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STAE – Unip Prof. Eng.’ Civil Guilherme Dall’Agnol CREA/GO: 1014709113 D/GO Contato: guilherme@emgema21.com.br www.emgema21.com.br Telefone: (62) 3093-4400 Apresentação • Eng. Civil pela Universidade Federal de Goiás (UFG) • Especialista em tratamento e disposição final de resíduos sólidos e líquidos (CERSOL-UFG) • Diretor técnico da EMGEMA21 – Especialidades químicas e meio ambiente Trabalhos desenvolvidos • Projetos na área de tratamento, reuso, distribuição, licenciamento para clientes como: • Tropical Urbanismo • Complem – Compleite • Yamana Gold • Conservas Olé • Lactosul • Clubes de Caldas • Grupo Kerry Saneamento básico • O que é saneamento básico? – Segundo a Organização Mundial da Saúde: “Controle de todos os fatores de meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social” Saneamento básico Saneamento básico • Conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de: a) Abastecimento de água potável b) Esgotamento sanitário c) Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos d) Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas Saneamento básico a) Abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição b) Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente Saneamento básico Saneamento básico Saneamento básico c) Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e disposição final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas d) Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estrutura e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluvias drenadas nas áreas urbanas Saneamento básico Saneamento básico Saneamento Básico x Qualidade de vida • Taxa de mortalidade infantil no Brasil: – 1990: 62 para cada 1000 – 2012: 14 para cada 1000 Queda de 77% em 22 anos. Saneamento Básico x Qualidade de vida • Em 2000, o IBGE observou que: – Maior índice de mortalidade infantil: Centro de Guilherme (MA): 135 mortes para cada 1000. – Menor índice de mortalidade infantil: São Caetano do Sul (SP): 6 mortes para cada 1000. Observação: São Caetano tem 98,46% de atendimento de água potável e acesso a banheiros. Saneamento Básico x Qualidade de vida Saneamento Básico x Qualidade de vida Índice de Atendimento Atendimento urbano de água no Brasil Atendimento urbano de esgoto no Brasil Investimentos em 2015 Importância do Saneamento básico • Doenças de veiculação hídrica • Geração de emprego e renda • Produtividade do trabalhador • Internações hospitalares • Valorização de imóveis e regiões • Aproveitamento escolar • Meio ambiente • Efeitos no turismo da região Saneamento básico • Em média, mais de 70% dos leitos dos hospitais no país são ocupadas por pessoas que contraíram enfermidades veiculadas pela água: – Dengue – Amebíase – Giardíase – Febre tifoide e paratifoide – Cólera – Hepatite infecciosa – Verminoses: esquistossomose, ascaridíase, teníase, oxiuríase, anciolostomíase. Resíduos Sólidos • O panorama dos resíduos sólidos também é preocupante: – O sistema de coleta de resíduos urbanos em diversas cidades chegam a 100%. – Mas o tratamento e disposição final é considerado irregular em quase todos os municípios brasileiros, inclusive de grande porte. Ex.: Brasília regularizou seu aterro sanitário em 2016. Goiânia até hoje não possui um aterro devidamente licenciado pela SECIMA Resíduos Sólidos • Atualmente no estado de Goiás, dos 256 municípios, apenas 9 possuem aterro sanitário devidamente licenciado junto a SECIMA. • Desde 1999 o cenário não tem avançado, pois neste ano o estado de Goiás possuía exatamente 9 aterros devidamente licenciados. Resíduos Sólidos • Desafios do sistema de coleta de resíduo urbano público: – Resíduos de alta complexidade: perigosos, serviços de saúde, químicos, radioativos. – Gerenciamento de toda a estrutura de coleta, tratamento e disposição final – Falta de recursos e mão de obra qualificada Solução: consórcio de municípios? Conceitos • Água potável: Água que atende os requisitos legais da portaria 2.914/MS • Água tratada: Água que passou por processo de tratamento que não necessariamente está disponível para consumo humano • Lixo: Coisas inúteis e imprestáveis, velhas e sem valor. Conceitos • Resíduo sólido: Objetos sem valor para o gerador, mas que ainda pode ser reaproveitado (Valor associado) • Rejeito: Resíduo sólido sem o interesse comercial (valor econômico) Conceitos • Lixão: Forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, nos quais estes são simplesmente descarregados pelo solo, sem qualquer medida de proteção ao ambiente e saúde pública Conceitos • Aterro controlado – Forma de disposição final que utiliza alguns princípios de engenharia para confinar os resíduos minimizando os impactos no meio ambiente e na saúde pública. ABNT 8849/1985 – Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos. Conceitos • No estado de Goiás não se faz mais licenciamento de aterros controlados. Entende-se que a estrutura é caracterizada como lixão ou aterro sanitário Conceitos • Aterro sanitário: Forma de disposição final que utiliza critérios de engenharia e normas operacionais específicas, proporcionando o confinamento “seguro” dos resíduos e evitando danos ou riscos à saúde pública e minimizando os impactos ambientais. • Devem ser observados parâmetros de instalação e operação para aterro sanitário. Conceitos Leituras • ABNT 12.216 – Projeto de estações de tratamento de água para abastecimento público. • Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS): diagnóstico dos serviços de água e esgotos – 2015. Brasília: Ministério das Cidades. SNSA (2016). • NETTO, José M. “Técnica de Abastecimento e Tratamento de Água”. CETESB, São Paulo, 2004. Leituras • CONAMA 357 – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. • Portaria 2.914 / MS – Dispõe sobre os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
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