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ROTINA DE ENFERMAGEM

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Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
Ana Isabel da Cunha Oliveira 
Márcia Andreia Fernandes Barros 
 
Enfermeiras Coordenadoras do Serviço de Medicina Interna / 
Infectologia - Clínica Multiperfil 
Novembro 2013 
Luanda, Angola 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Objectivos: 
 
 
• Estabelecer linhas orientadoras para a prestação de cuidados de 
enfermagem; 
• Uniformizar e normalizar procedimentos que garantam boas práticas; 
• Desenvolver a arte de saber fazer, considerando o conforto do cliente e a 
estética dos actos. 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
4 
Qualificação e reforço de competências dos 
profissionais de saúde 
 
 
 
“Toda a pessoa é digna de respeito e consideração. Porém há situações ou 
circunstâncias específicas que por tornarem a pessoa mais frágil e 
vulnerável, exigem dos enfermeiros uma maior sensibilidade e um maior 
empenho no respeito pelos direitos humanos.” 
(VEIGA, et al; 2008). 
5 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
O que é um paciente dependente? 
 O paciente classifica-se como dependente por não 
conseguir realizar as suas atividades de vida diárias de forma 
independente, seja por doença, idade, sedação ou coma, por 
isso necessita do auxilio da enfermagem / família / outros 
cuidadores para realizá-las e para satisfazer as suas 
necessidades humanas. 
6 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Principais causas de 
dependência total 
 
• Acidente vascular cerebral; 
• Acidente de viação (traumas e fracturas); 
• Demência; 
• Idade avançada; 
• Problemas neurológicos (que levam à perda de mobilidade, sensibilidade 
e funcionalidade dos membros). 
 
 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
7 
8 
Temas escolhidos: 
 
 Escalas de Classificação de Dependência: 
 Escala de Fugilin 
 Diagnósticos de Enfermagem: 
 Principais diagnósticos de enfermagem no paciente 
acamado 
 Intervenções de Enfermagem: 
 Banho na cama com ajuda total 
 Preparar a cama 
 Higiene oral 
 Primeiro levante 
 Transferência da cama para a cadeira 
 Entubação nasogástrica 
 Alimentação por Sonda Nasogástrica 
 Cateterismo urinário 
 Manutenção de cateter urinário 
 Aspiração de secreções 
 Alternância de decúbitos / Posicionamentos 
 Prevenção de úlceras de pressão 
 Hidratação da pele e Massagem de conforto 
 Prevenção de quedas 
 Preparação para a alta 
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Escalas de avaliação do Grau de Dependência 
9 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Escalas de avaliação do Grau de Dependência 
Escala de Fugilin 
 
É uma escala que permite avaliar a complexidade de cada um dos pacientes, 
mediante determinados parâmetros em diferentes áreas de cuidados: 
Oxigenação; Estado Mental; Sinais Vitais; Motilidade; Deambulação; 
Alimentação; Cuidado Corporal; Eliminação; Terapêutica. 
 
O indivíduo é classificado como: 
• Cuidados intensivos 
• Cuidados semi-intensivos 
• Alta dependência 
• Cuidados intermediários 
• Cuidados mínimos 
 
10 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Escala de Fugilin 
11 
PONTOS 
C
U
ID
A
D
O
S 
Escalas de avaliação do Grau de Dependência 
Classificação - Escala de Fugilin 
 
 
 
12 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Complexidade de cuidados Pontuação 
Intensivo Acima de 31 pontos 
Semi-intensivo De 27 a 31 
Alta depêndencia De 21 a 26 
Intermediário De 15 a 20 
Mínimo De 9 a 14 
Principais diagnósticos de enfermagem 
 no paciente acamado 
(totalmente dependente) 
 
• Risco de úlcera de pressão – Integridade da pele prejudicada; 
• Risco de queda – confusão mental e agitação psicomotora; 
• Risco de obstipação; 
• Déficit no autocuidado para a alimentação (estado de deglutição 
prejudicada- disfagia) – Risco de broncoaspiração; 
• Déficit no autocuidado para banho/higiene; 
• Déficit no autocuidado para vestir-se/arrumar-se; 
• Eliminação urinária prejudicada – Retenção e incontinência urinária; 
• Capacidade de mobilidade prejudicada – Mobilidade no leito 
prejudicada; 
• Capacidade de transferência prejudicada; 
• Comunicação verbal prejudicada (afasia) – terapia da fala; 
• Conhecimento insuficiente e comportamento de aceitação (família e/ou 
paciente) – ensinos à família e preparação para a alta. 
 
 
 
13 
 
 
 
Intervenções de Enfermagem no paciente 
acamado (totalmente dependente) 
14 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
15 
Temas escolhidos: 
 
 Intervenções de Enfermagem: 
 
 Banho na cama com ajuda total 
 Preparar a cama 
 Higiene oral 
 Primeiro levante 
 Transferência da cama para a cadeira 
 Entubação Nasogástrica 
 Alimentação por Sonda Nasogástrica 
 Cateterismo urinário 
 Manutenção do cateter urinário 
 Aspiração de secreções 
 Alternância de decúbitos / Posicionamentos 
 Prevenção de úlceras de pressão 
 Hidratação da pele e Massagem de conforto 
 Prevenção de quedas 
 Preparação para a alta 
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Banho na cama com ajuda total 
16 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Banho na cama com ajuda total 
Definição: 
• Consiste em lavar o corpo, trocar de roupa e arranjar o indivíduo 
ou assistir continuamente o indivíduo a fazê-lo. 
 
Objectivos: 
• Cuidar da higiene individual; 
• Estimular a função respiratória, circulatória, de mobilidade e de 
eliminação; 
• Manter a integridade da pele; 
• Promover o autocuidado; 
• Instruir para o autocuidado de higiene pessoal. 
17 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
Banho na cama com ajuda total 
Materias: 
 
• Bacia metálica; 
• Toalhas; 
• Compressas; 
• Luvas de procedimento; 
• Água morna; 
• Sabão hipoalergénico; 
• Lençóis; 
• Fronha; 
• Fralda; 
• Óleo de amêndoas doces e/ou creme hidratante; 
• Resguardo. 
 
 
 
18 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Banho na cama com ajuda total 
 Acções de enfermagem Justificação 
•Providenciar os recursos para junto do 
indivíduo; 
 
•Lavar as mãos 
 
•Instruir o indivíduo sobre o procedimento; 
 
 
•Posicionar o indivíduo; 
 
•Remover a roupa da cama deixando o 
indivíduo protegido com o lençol; 
 
•Lavar e cuidar do cabelo, se necessário; 
 
•Lavar a cavidade oral 
 
•Gerir o tempo 
 
 
•Prevenir contaminação 
 
•Encorajar o indivíduo a ser independente 
Promover o autocuidado 
 
•Facilitar a execução do procedimento 
 
•Providenciar privacidade 
 
 
 
 
•Providenciar conforto e prevenir cáries 
 
19 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Banho na cama com ajuda total 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Cobrir o pescoço com a toalha e lavar a face 
•Lavar os olhos com água simples, do canto 
externo para o interno 
•Enxaguar e secar a face 
•Lavar e secar o pavilhão auricular 
 
•Despir a camisa ou pijama e pôr no saco da 
roupa suja 
•Manter o lençol superior sobre o corpo 
 
•Membros superiores: 
a) Posicionar o membro mais afastado, 
descoberto sobre a toalha 
b) Lavar e secar, da parte distal para a 
proximal em movimentos circulares 
dando especial atenção às axilas. 
 
 
•Prevenir conspurcação de acordo com a 
fisiologia do olho 
 
•Prevenir acumulação de secreções 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Facilitar o retorno venoso 
 
20Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
21 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
a) Posicionar o membro mais 
afastado, descoberto sobre a 
toalha; 
b) Lavar e secar, da parte distal 
para a proximal em 
movimentos circulares dando 
especial atenção às axilas; 
c) Aprontar a bacia sobre a 
cama, de modo a facilitar a 
imersão da mão. Lavá-la e 
cortar as unhas (se 
necessário); 
d) Executar do mesmo modo 
para o membro mais próximo. 
Membro distal 
Membro proximal 
Banho na cama com ajuda total 
Banho na cama com ajuda total 
 
Acções de enfermagem Justificação 
c) Aprontar a bacia sobre a cama, de modo 
a facilitar a imersão da mão. Lavá-la e cortar 
as unhas (se necessário) 
d) Executar do mesmo modo para o 
membro mais próximo 
 
• Tórax e abdómen: 
a) Cobrir o tórax e abdómen com a toalha, 
removendo simultaneamente o lençol 
até à região infra-umbilical 
b) Lavar e secar o pescoço, tórax e 
abdómen, com especial atenção às 
pregas do pescoço, umbigo e região 
infra-mamária. Cobrir o corpo com o 
lençol até aos ombros, removendo 
simultaneamente a toalha. 
 
•Obter uma limpeza mais eficiente 
 
 
 
 
 
 
•Providenciar privacidade 
 
 
•Providenciar privacidade 
 
 
22 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
23 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Cobrir o tórax e abdómen com a toalha, removendo simultaneamente o 
lençol até à região infra-umbilical. 
 
Lavar e secar o pescoço, tórax e abdómen, com especial atenção às 
pregas do pescoço, umbigo e região infra-mamária. 
Banho na cama com ajuda total 
Tórax 
Banho na cama com ajuda total 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Membros inferiores: 
a) Executar uma dobra na extremidade inferior 
do lençol até aos joelhos. Posicionar o 
membro mais afastado descoberto sobre a 
toalha. Lavar e secar todo o membro da parte 
distal para a proximal em movimentos 
circulares. 
b) Executar do mesmo modo para o membro 
mais próximo 
c) Posicionar os pés sobre a toalha 
d) Aprontar a bacia sobre a toalha, elevando 
simultaneamente os pés. Baixá-los para a 
bacia, lavá-los e secá-los. Cortar as unhas (se 
necessário). 
e) Aplicar uma substância emoliente, se tiver 
calosidades. Massajar os calcanhares e 
maléolos. 
 
 
 
•Providenciar privacidade. 
 
 
•Facilitar o retorno venoso. 
 
 
 
 
•Obter uma limpeza mais eficaz. 
 
 
 
•Remover as calosidades. Facilitar o retorno 
venoso. 
24 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
25 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
a) Executar uma dobra na extremidade inferior do lençol até aos joelhos. 
Posicionar o membro mais afastado descoberto sobre a toalha. Lavar e 
secar todo o membro com movimentos circulares. 
b) Fazer o mesmo para o membro proximal 
Banho na cama com ajuda total 
Membro proximal 
Membro distal 
Banho na cama com ajuda total 
 
Acções de enfermagem Justificação 
d) Remover a toalha e bacia e cobrir os pés 
com lençol 
 
•Dorso e nádegas 
a) Virar o indivíduo para o lado oposto 
b) Executar uma dobra no lençol sobre o dorso, 
mantendo a região corporal anterior 
protegida 
c) Aprontar a toalha sobre a cama, ao longo da 
região dorsal 
d) Lavar e secar o dorso 
e) Lavar e secar as nádegas 
f) Massajar o dorso, nádegas e zonas de 
proeminência óssea com um hidratante 
g) Remover a toalha e tapar o indivíduo com 
lençol e posicionar o indivíduo em decúbito 
dorsal 
 
 
 
 
 
 
•Facilitar a execução do procedimento 
26 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Banho na cama com ajuda total 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Órgãos genitais: 
a) Posicionar os membros inferiores com os 
joelhos em flexão ou assistir o indivíduo a 
posicionar-se 
b) Aprontar a toalha sobre a cama, no sentido do 
comprimento, elevando ligeiramente as 
nádegas 
c) Aprontar a arrastadeira sobre a cama, se 
necessário 
d) Executar uma dobra na extremidade inferior 
do lençol até aos joelhos 
e) Calçar luvas 
f) Posicionar os membros inferiores em abdução 
ou assistir o indivíduo a posicionar-se 
g) Lavar e secar os órgãos genitais ou assistir o 
indivíduo 
h) Remover a toalha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Facilitar a lavagem dos órgãos genitais 
Manter a privacidade 
27 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Banho na cama com ajuda total 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Remover as luvas 
 
•Preparar a cama 
 
•Vestir o indivíduo ou assisti-lo 
 
•Pentear ou assistir o indivíduo a pentear o 
cabelo 
 
•Posicionar o indivíduo ou assisti-lo a 
posicionar-se 
 
•Assegurar a recolha e lavagem do material 
 
•Lavar as mãos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Providenciar conforto 
 
 
 
 
•Prevenir a transmissão cruzada de 
microorganismos 28 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Banho na cama com ajuda total 
Registos de enfermagem: 
 
• Data e hora; 
• Diagnósticos de enfermagem; 
• Educação para a saúde; 
• Reacção e colaboração do indivíduo. 
29 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
 
 
Preparar a cama 
30 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
Definição: 
• Consiste em substituir a roupa da cama com o indivíduo deitado 
 
Objectivos: 
• Providenciar higiene e conforto 
 
Orientações quanto à execução: 
• Verificar as condições ambientais da unidade; 
• Executar o procedimento com suavidade para não levantar pó; 
• Aplicar o lençol de baixo fazendo os cantos de forma a manter o lençol 
esticado e sem rugas; 
• Aprontar o carro da roupa suja junto aos pés da cama e descartar a roupa 
suja directamente para o mesmo, fazendo a separação entre roupa 
infectada e não infectada. 
31 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
 
Orientações quanto à execução: 
• O lençol de cima e a coberta devem estar colocados de forma a que o paciente os 
possa puxar até aos ombros; 
 
• Se o paciente tiver um problema ao nível dos membros inferiores colocar um arco 
aos pés da cama, por baixo do lençol de cima ou libertar o lençol de forma a não 
exercer pressão nos dedos dos pés; 
 
• Limpar e desinfectar diariamente o colchão de pressão alterna, assim como as 
grades e os pés da cama, pois são os locais mais vezes manipulados pelos 
cuidadores; 
 
• Instalar as grades de segurança para pacientes com risco de queda, mesmo 
quando o cuidador se afasta durante os cuidados de higiene e posicionamentos. 
 
32 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
Materiais: 
• Colcha; 
• Cobertor ou edredão; 
• Resguardo; 
• Lençóis; 
• Fronha; 
• Carro de roupa suja; 
• Luvas. 
33 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Providenciar os recursos para junto do indivíduo; 
•Posicionar-se de um dos lados da cama; 
•Remover os nós dos quatro cantos da cama; 
 
•Executar três dobras na colcha começando de cima para baixo, 
depois dobrar ao meio e colocar nas costas da cadeira; 
 
•Executar de igual modo para o cobertor; 
•Manter o lençol de cima que cobre o indivíduo; 
 
•Assistir o indivíduo a voltar-se para o lado oposto da cama, 
ajustando a almofada; 
 
•Remover o resguardo enrolando-o ou dobrando-o até ao meio 
da cama, encostando-o bem ao indivíduo. Executar do mesmo 
modo ao lençol de baixo. 
•Gerir o tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Posicionar o indivíduo, 
facilitando a troca de 
lençóis 
34 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
35 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
Removero resguardo enrolando-o ou 
dobrando-o até ao meio da cama, 
encostando-o bem ao indivíduo. Executar 
do mesmo modo ao lençol de baixo. 
Preparar a cama 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da 
cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em leque a 
metade oposta para dentro até meio da cama. Entalar a metade 
da cabeceira e fazer o canto, depois a metade dos pés e 
respectivo canto e por fim a parte lateral. 
 
•Posicionar o resguardo a meio da cama e enrolar a metade 
oposta para dentro até junto do indivíduo, entalando-o desse 
lado. 
 
•Virar o indivíduo, ajustando a almofada. 
 
•Posicionar-se do lado oposto. 
 
•Remover o resguardo e o lençol de baixo sujos descartando-os 
no saco de roupa suja. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
37 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da 
cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em 
leque a metade oposta para dentro até meio da cama. 
Preparar a cama 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Tapar o colchão, desenrolando e entalando o lençol de baixo 
limpo, fazendo os cantos na extremidade superior e inferior. 
Entalar o resguardo desse lado. 
 
•Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se no meio da 
cama. 
 
•Cobrir o indivíduo com o lençol de cima limpo. 
 
•Aplicar um cobertor e edredão sobre o lençol de cima, entalar 
a roupa na extremidade inferior da cama e fazer os cantos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Executar uma dobra para dentro na extremidade superior da 
colcha, de forma a envolver o cobertor ou edredão e executar 
a dobra do lençol sobre ambos. 
 
•Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se. 
 
•Assegurar a recolha do material. 
 
•Lavar as mãos. 
 
 
 
 
•Conforto do indivíduo 
 
 
 
•Prevenir transmissão 
cruzada de 
microrganismos. 
39 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
40 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Realização 
da dobra 
tipo 
“envelope” 
nos cantos 
da cama 
Preparar a cama 
41 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Realização 
da dobra 
tipo 
“envelope” 
nos cantos 
da cama 
Preparar a cama 
42 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Realização 
da dobra 
tipo 
“envelope” 
nos cantos 
da cama 
Preparar a cama 
43 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparar a cama 
É importante manter o quarto 
arrumado e a cama limpa 
Prepara a cama 
Registos de enfermagem: 
 
• Data e hora (quem realizou); 
• Diagnósticos de enfermagem (risco de queda, manter as grades elevadas); 
• Educação para a saúde (se foram realizados ensinos aos familiares – 
preparação para a alta); 
• Reacção e colaboração do indivíduo. 
44 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
 
 
Lavar a cavidade oral com ajuda total 
45 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Higiene Oral 
Definição: 
• Consiste em lavar a cavidade oral ao indivíduo totalmente dependente ou 
assitir continuamente o indivíduo a fazê-lo. 
 
Objectivos: 
• Manter a cavidade oral limpa e húmida 
• Manter a permeabilidade das vias aéreas 
• Incentivar a higiene dos dentes, das mucosas oral, labial e da língua 
• Remover resíduos alimentares e secreções 
• Estimular a circulação nas gengivas 
• Instruir para o autocuidado 
• Prevenir e/ou tratar as alterações bucodentárias associadas a: 
• patologias subjacentes; 
• aos efeitos secundários de certas medicações (opiáceos, psicotrópicos, 
corticóides, benzodiazepinas, oxigenoterapia) que provocam secura da 
boca; 
• da quimioterapia e da radioterapia, que provocam desequilíbrio iónico e 
ulceração. 
 
 
46 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Higiene Oral 
Orientações quanto à execução: 
• Evitar a introdução dos dedos na cavidade oral do indivíduo com alterações da 
função motora reflexa, agitado ou confuso; 
 
• Verificar a presença do reflexo faríngeo e de deglutição (risco de aspiração 
brônquica durante os cuidados), ter sempre material de aspiração preparado; 
 
• Instalar o doente em decúbito lateral (pacientes com indicação de repouso absoluto 
no leito sem elevação da cabeceira) ou na posição semi-sentado (para pacientes 
acamados com indicação de levante da cabeçeira); 
 
• Utilizar o abre-boca (ou cânula de Guedel) para pacientes não colaborantes; e/ou 
inserir o abaixa-língua (coberto com uma compressa) ou escova de dentes, para os 
pacientes colaborantes (imagem no slide seguinte); 
 
• Executar com luvas; 
 
• Aplicar um creme emoliente nos lábios a fim de prevenir a formação de fissuras e 
remover crostas se necessário. 
 47 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Cuidados de enfermagem com o 
paciente acamado 
Lavar a cavidade oral com ajuda total 
Abre-Boca 
(espéculo bucal) 
Cânula de Guedel 
48 
Espátulas de 
madeira 
Não colaborantes Colaborantes 
Higiene Oral 
Materiais: 
• Pasta dentífrica; 
• Elixir de mucosa oral; 
• Copo com água; 
• Seringa; 
• Tina reniforme; 
• Espátulas com compressa, escova de dentes ou esponja com cabo; 
• Toalha; 
• Aspirador de secreções; 
• Substância emoliente; 
• Luvas de procedimento; 
• Recipiente para o lixo. 
49 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Higiene Oral 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Providenciar os recursos para junto do 
indivíduo 
•Lavar as mãos 
•Instruir o indivíduo sobre o procedimento 
 
•Posicionar o indivíduo de acordo com o 
estado de saúde e colaboração (de 
preferência em fowler ou semi-fowler) 
•Cobrir o tórax com a toalha 
•Calçar as luvas 
•Lavar e escovar os dentes em movimentos 
circulares 
•Ensopar a espátula ou esponja em água e 
elixir, limpar a língua, as gengivas e a face 
interna da boca 
•Aspirar a boca, se necessário em 
simultâneo com a lavagem 
•Gerir o tempo 
 
•Prevenir contaminação 
•Encorajar o indivíduo a ser independente 
Explicar o procedimento e obter colaboração 
•Facilitar o procedimento e prevenir 
aspiração 
 
•Providenciar conforto 
 
 
 
 
 
 
•Evitar a aspiração para a árvore 
traquebrônquica 
 
50 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Higiene Oral 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Secar a face 
 
•Remover as luvas 
 
•Assegurar a recolha do material 
 
•Lavar as mãos 
 
 
 
 
 
 
•Prevenir transmissão cruzada de 
microrganismos 
51 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Higiene Oral 
Registos de enfermagem: 
 
• Data e hora; 
• Diagnósticos de enfermagem (risco de sangramento gengival); 
• Educação para a saúde; 
• Reacção e colaboração do indivíduo. 
52 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
 
 
Primeiro Levante 
53 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Primeiro Levante 
Definição: 
• Consiste no modo como se transfere pela primeira vez, um indivíduo 
acamado para a posição de pé ou sentado. 
Objectivos: 
• Prevenir as complicações decorrentes da imobilidade; 
• Readaptar o indivíduo à posição de pé ou sentado. 
Orientações quanto à execução: 
• Consultar o processo clínico para verificar indicação de levante 
• Mobilizar o indivíduo para que se sinta seguro, usando movimentos firmes 
• Observar alterações da expressão facial do indivíduo (monitorização da 
dor) e agir em conformidade 
• Executar o levante de acordo com a tolerância do indivíduo, facilitando umtempo de espera entre cada movimento. 
 
54 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Primeiro Levante 
Materiais: 
 
• Monitor de sinais vitais; 
• Luvas; 
• Cadeira de rodas; 
• Cadeirão; 
• Lençóis. 
 
55 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Primeiro Levante 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Providenciar os recursos para junto do 
indivíduo 
•Lavar as mãos 
•Instruir o indivíduo sobre o procedimento 
•Monitorizar os sinais vitais antes do levante 
•Elevar gradualmente a cabeçeira da cama 
até atingir mais ou menos 90⁰ 
•Manter a elevação até se considerar 
necessário 
•Assitir o indivíduo a sentar-se na cama com 
os membros inferiores pendentes e apoiá-
los posteriormente 
•Avaliar novamente a tensão arterial e 
frequência cardíaca 
•Lavar as mãos 
 
 
•Gerir tempo 
 
•Prevenir contaminação 
•Obter colaboração 
•Obter valores de referência 
 
 
 
 
 
 
 
•Vigiar a tolerância do indivíduo ao levante 
 
•Prevenir a transmissão cruzada de 
microrganismos 
56 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
57 
jjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj
j 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Primeiro Levante 
• Quantas vezes se avaliam os sinais vitais no 
primeiro levante? 
 
 
 
• Em que alturas? 
 
58 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Duas Vezes 
 Antes do levante e depois do levante. 
Primeiro Levante 
Registos de enfermagem: 
 
• Data e hora; 
• Diagnósticos de enfermagem (risco de hipotensão ortostática, risco de 
queda); 
• Reacção e colaboração do indivíduo (tolerância). 
59 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
 
 
Entubação Nasogástrica 
60 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
 
Definição: 
• Consiste na introdução de uma sonda no estômago através da 
narina. 
 
Objectivos: 
• Aliviar náuseas e vómitos; 
• Diminuir a distensão abdominal; 
• Administrar medicamentos e/ou alimentação entérica; 
• Aspirar suco gástrico para análise; 
• Remover substâncias tóxicas ou sangue do estômago. 
61 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
Orientações quanto à execução: 
 
• Consultar o processo para individualizar os cuidados; 
• Atender à privacidade do indivíduo; 
• Executar com técnica limpa; 
• Seleccionar o tipo de sonda a utilizar, de acordo com o objectivo da 
entubação e o estado de saúde do indivíduo; 
• Imobilizar a sonda sem pressionar a narina; 
• Trocar a sonda atendendo ao material que a constitui, às necessidades 
clínicas e à reacção do indivíduo. A substituição da sonda não deve ser 
feita por períodos fixos ou por rotina do serviço. 
62 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
Orientações quanto à execução: 
 
• Trocar diariamente o local de fixação da sonda à pele e executar cuidados às 
narinas (limpeza e lubrificação); 
 
• Manter o indivíduo entubado apenas o tempo necessário para atingir o 
objectivo da entubação, evitando complicações de uma entubação prolongada 
(ulcera da narina, esofagite, sinusite e úlcera gástrica); 
 
• Inserir a sonda com movimentos suaves. Se o indivíduo apresentar tosse, 
dificuldade respiratória, cianose, ou se se verificar a presença de vapor de 
água no interior da sonda, remover a sonda até à orofaringe e aguardar alguns 
minutos antes de continuar a entubação; 
 
• Providenciar material de aspiração, a fim de poder ser utilizado com rapidez, 
se o indivíduo tiver vómitos (crianças, idosos e inconscientes). 
63 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
 Acções de enfermagem Justificação 
•Providenciar os materiais para junto do 
paciente 
 
•Lavar as mãos 
 
•Instruir o indivíduo sobre o procedimento 
 
•Posicionar o indivíduo em semi-Fowler ou 
Fowler, se o seu estado de saúde permitir 
 
•Limpar o nariz e identificar qual a narina 
mais permeável 
 
•Gerir o tempo 
 
 
•Prevenir a contaminação 
 
•Informar e obter colaboração; diminuir 
ansiedade 
•Facilitar a execução do procedimento 
 
 
•Facilitar a progressão da sonda 
64 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
 Acções de enfermagem Justificação 
•Aplicar resguardo descartável sobre o tórax 
 
•Calçar luvas de procedimentos 
 
•Medir o comprimento da sonda a ser 
introduzida, desde a ponta do nariz ao 
lóbulo da orelha, e daí até à extremidade 
inferior do apêndice xifoideu. Marcar este 
ponto com um adesivo ou marcador 
resistente à agua 
 
 
 
 
 
 
•Calcular a medida correcta da sonda a 
introduzir 
65 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
66 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
Medir o comprimento da sonda a 
ser introduzida, desde a ponta do 
nariz ao lóbulo da orelha, e daí até à 
extremidade inferior do apêndice 
xifoideu. 
Lubrificante para 
aplicar na ponta da 
sonda 
Entubação Nasogástrica 
 Acções de enfermagem Justificação 
•Aplicar um lubrificante na extremidade da 
sonda (imagem no slide anterior) 
 
•Inserir suavemente a sonda na narina, 
orientando-a na direcção da orelha. 
 
•Posicionar a cabeça do indivíduo em flexão 
(com o queixo junto ao pescoço) até a sonda 
passar a orofaringe. 
 
•Anular a flexão e solicitar ao indivíduo para 
fazer movimentos de deglutição ou para 
ingerir pequenos golos de água até a sonda 
estar introduzida 
•Minimizar o traumatismo 
 
 
•Facilitar a progressão da sonda 
 
 
•Idem 
 
 
•Idem 
67 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
 Acções de enfermagem Justificação 
•Aspirar o conteúdo gástrico para verificar 
posicionamento. Na ausência de conteúdo 
gástrico injectar 15 a 20cc de ar, auscultando 
simultaneamente para verificar a existência 
de ruídos hidroaéreos na região epigástrica 
•Também se pode mergulhar a ponta da sonda 
num copo com água, se não borbulhar significa 
que não foi para a via respiratória (mas a sonda 
pode estar dobrada, não sendo o método de 
confirmação mais eficaz. 
•Clampar a extremidade da sonda ou 
adaptar um saco colector ou aspirador de 
baixa pressão, de acordo com o objectivo da 
entubação 
•Limpar a pele do nariz se necessário 
•Verificar a localização e permeabilidade da 
sonda 
 
 
 
 
 
 
 
•Evitar a entrada de ar e a saída de conteúdo 
gástrico ou promover a drenagem passiva ou 
activa (aspiração) 
 
 
•Facilitar a fixação da sonda 
68 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
69 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
Verificação de ruídos hidroaéreos na região 
epigástrica 
70 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Entubação Nasogástrica 
Verificação de ruídos hidroaéreos na região 
epigástrica 
Entubação Nasogástrica 
 Acções de enfermagem Justificação 
•Posicionar a sonda, fixando-a com a adesivo 
ao nariz e à camisa, se necessário. 
 
•Recolher o material 
 
•Remover luvas 
 
•Lavar as mãos 
•Evitar a deslocação da sonda, facilitar a 
movimentação do indivíduo na cama 
71 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
72 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Luvas de procedimento ou luvas estéreis? 
Entubação Nasogástrica 
Luvas de Procedimento 
Entubação nasogástrica 
Registos de enfermagem: 
 
• Data e hora; 
• Calibre e características da sonda; 
• Características do produto drenado (se for esse o objectivo da entubação); 
• Tolerância e colaboração do indivíduo. 
73 
Cuidados de enfermagemao 
paciente acamado 
 
 
 
Cateterismo urinário 
74 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Cateterismo urinário 
 
Definição: 
• Consiste na introdução de um cateter através do meato urinário e 
uretra até à bexiga. 
 
Objectivos: 
• Esvaziar a bexiga quando há retenção urinária e insucesso de 
outras intervenções; 
• Monitorizar o débito urinário; 
• Executar irrigações de bexiga e instilação de medicamentos; 
• Facilitar a obtenção de amostras assépticas de urina, em 
indivíduos inconscientes ou com dificuldade em colaborar no 
procedimento; 
• Controlar a incontinência em indivíduos com lesões que contra-
indiquem o contacto da pele com a urina. 75 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Cateterismo urinário 
Orientações quanto à execução: 
 
• Avaliar métodos alternativos à algaliação antes da execução da mesma; 
• Respeitar a privacidade do indivíduo; 
• Executar com técnica asséptica; 
• Providenciar o tipo e calibre de algália tendo em conta a patologia e 
finalidade da algaliação; 
• Aplicar lubrificante hidrossolúvel estéril em dose única; 
• Manter o cateter urinário apenas enquanto houver indicação clínica, ou de 
acordo com as orientações da CCIH; 
• Preencher o balão de fixação apenas com água destilada, não utilizar 
cloreto de sódio porque podem formar-se cristais que irão dificultar a 
saída da algália ou alterar a borracha, fragmentando-a. 
76 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Cateterismo urinário 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Providenciar os recursos para junto do 
indivíduo 
 
•Lavar as mãos 
 
•Instruir o indivíduo sobre o procedimento 
 
•Posicionar o indivíduo expondo apenas a 
região genital 
 
•Aplicar resguardo descartável 
 
•Calçar luvas 
 
•Lavar os órgãos genitais com água e sabão e 
secar 
 
 
•Gerir o tempo 
 
 
•Prevenir contaminação 
 
•Obter colaboração. Diminuir ansiedade 
 
•Facilitar a execução do procedimento 
 
 
 
 
 
 
•Minimizar a contaminação bacteriana na 
área 
77 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Cateterismo urinário 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Remover o resguardo 
•Remover as luvas 
•Aplicar novo resguardo 
 
•Lavar as mãos 
 
•Aprontar o tabuleiro do material 
esterilizado com: 
Lubrificante 
Solução estéril na cápsula 
Compressas 
Tina riniforme 
Campo esterilizado com janela 
Algália 
Saco colector de urina 
Luvas estéreis 
 
 
 
 
 
 
 
•Prevenir a contaminação 
78 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Cateterismo urinário 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Preparar a seringa esterilizada com a 
quantidade de água destilada de acordo 
com a indicações do faricante, para encher o 
balão da algália 
 
•Calçar luvas estéreis (imagem no slide 
seguinte) 
•Aplicar o campo estéril 
 
•Limpar o meato urinário com cloreto de 
sódio 
Homem – no sentido descendente do meato 
para a glande com movimentos circulares 
Mulher – no sentido descendente utilizando 
uma compressa para os grandes lábios, 
outra para os pequenos lábios e outra para o 
meato 
 
 
 
 
 
 
 
•Manter técnica asséptica 
 
 
•Diminur os microorganismos da flora 
perineal, complementando a lavagem já 
efectuada 
 
•Prevenir a contaminação por arrastamento 
de microorganismos da zona perineal para o 
meato 
79 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
80 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Abrir o campo 
das luvas estéreis 
pelos bordos 
Pegar na luva da 
mão dominante 
pelo bordo 
Pegar na luva da mão não 
dominante pelo bordo 
interior (estéril) 
Adaptar as luvas a todos os dedos tocando na 
parte estéril, pois já estamos com as luvas 
estéreis calçadas e já não existe risco de 
contaminação 
 
 
 Cateterismo urinário 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Remover as luvas 
 
•Calçar novo par de luvas esterilizadas 
 
•Remover o invólucro estéril da algália e 
fazer a sua adaptação imediata para o saco 
colector 
 
•Aplicar lubrificante na algália 
 
•Executar a algaliação: 
Homem – com a mão não dominante 
colocar o pénis num ângulo de 90°, inserir a 
algália com a mão dominante com 
movimentos circulares até se sentir uma 
ligeira resistência, depois baixar o pénis e 
introduzir a algália até à bexiga (surge urina 
no saco colector) 
 
 
 
 
 
•Obter circuito fechado desde o início do 
procedimento para prevenção da infecção 
 
 
•Facilitar a introdução da algália 
 
 
•Atenuar o ângulo peno-escrotal (1ª 
curvatura da uretra) facilitando a progressão 
da algália 
 
•Posicionar adequadamente para ultrapassar 
a 2ª curvatura da uretra 
81 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Cateterismo urinário 
 
Acções de enfermagem Justificação 
Mulher – com a mão não dominante manter 
afastados os grandes lábios ao mesmo 
tempo que se faz a introdução da algália, 
com movimentos circulares até chegar à 
bexiga 
 
•Inserir um pouco mais a algália e instilar a 
quantidade indicada de água destilada para 
insuflar o balão 
 
•Executar um ligeiro movimento de tracção 
 
•Remover o campo estéril e resguardo 
descartável 
 
•Retirar as luvas 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Prevenir o traumatismo da uretra. 
Imobilizar internamente a algália 
 
 
•Assegurar fixação interna da algália 
82 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
83 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Mulher – com a mão não dominante manter 
afastados os grandes lábios ao mesmo 
tempo que se faz a introdução da algália, 
com movimentos circulares até chegar à 
bexiga 
Homem – com a mão não dominante colocar o 
pénis num ângulo de 90°, inserir a algália com 
movimentos circulares até se sentir uma ligeira 
resistência, depois baixar o pénis e introduzir a 
algália até à bexiga (surge urina no saco 
colector) 
Cateterismo urinário 
 Cateterismo urinário 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Imobilizar a algália fixando com adesivo: 
Homem – região superior da coxa ou na 
região infra-abdominal 
Mulher – face interna da coxa 
 
•Posicionar o saco colector em suporte 
próprio, (nos dois buracos). 
 
•Assegurar a recolha do material 
 
•Lavar as mãos 
 
•Evitar a tracção da algália 
•Atenuar o ângulo peno-escrotal prevenindo 
fístula uretral 
 
 
•Facilitar a drenagem de urina 
84 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
85 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Fixação no homem – face 
anterior da coxa e região 
infrabdominal 
Na Mulher- face interna coxa 
Sonda Vesical de 2 vias Sonda Vesical de 3 vias 
Homem 
Mulher 
Cateterismo urinário 
Registos de enfermagem: 
 
• Data e hora; 
• Calibre e características da algália; 
• Volume de água introduzida no balão; 
• Data da próxima algaliação (indicação do fabricante ou CCIH); 
• Tolerância e colaboração do indivíduo. 
86 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
87 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Luvas de procedimento ou luvas estéreis? 
Manutenção do cateter urinário 
– Troca de saco colector 
Luvas estéreis 
 
 
 
Aspiração de secreções 
88 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Aspiração de secreções 
Definição: 
• Consiste na remoção de secreções traqueobrônquicas através da 
introdução de uma sonda estéril na nasofaringe, orofaringe ou no 
tubo endotraqueal/traqueostomia, utilizando um sistema de 
vácuo, sempre que o indivíduo não tenha condições de as 
remover. 
 
Objectivos: 
• Manter a permeabilidade das vias aéreas; 
• Prevenir a estase (acumulação) de secreções; 
• Providenciarventilação adequada. 
89 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Aspiração de secreções 
Orientações quanto à execução: 
• Executar com técnica limpa (aspiração de nasofaringe e orofaringe) e 
técnica asséptica (apenas com luvas estéreis na Traqueostomia/Tubo 
Endotraqueal); 
• Aumentar a saturação de oxigénio do indivíduo antes da aspiração 
para prevenir hipoxémia, excepto em indivíduos com DPOC; 
• Trocar a sonda em cada sessão de aspiração, preferencialmente; 
• Remover a sonda e luva sempre que mudar de via ou quando a sonda 
ficar obstruída; 
• Lavar os tubos após cada sessão de aspiração; 
• Limitar o tempo de duração de cada aspiração de 10 a 15 segundos, 
pelo risco de hipoxémia, broncoespasmo e alterações cardíacas; 
90 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Aspiração de secreções – através da orofaringe/nasofarine 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Providenciar os recursos para junto do 
indivíduo 
 
•Verificar o funcionamento do aspirador 
 
•Lavar as mãos 
 
•Instruir o indivíduo sobre o procedimento 
 
•Aplicar máscara, viseira ou óculos 
 
•Posicionar o indivíduo em Fowler ou semi-
Fowler, se a situação clínica o permitir 
 
•Auscultar os sons pulmonares 
 
 
 
 
•Gerir o tempo 
 
 
•Garantir a segurança do indivíduo 
 
•Prevenir contaminação 
 
•Obter colaboração. Diminuir ansiedade 
 
 
 
•Facilitar a respiração. Facilitar a execução 
do procedimento 
 
•Obter sons de referência 
91 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Aspiração de secreções – através da orofaringe/nasofarine 
 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Calçar luvas 
 
•Inserir a conexão da extremidade da sonda 
de aspiração na tubuladura do aspirador, 
mantendo-a protegida pelo respectivo 
invólucro 
 
•Controlar o funcionamento do aspirador 
com a mão não dominante 
 
•Inserir a sonda através da boca/nariz, 
durante a inspiração, com a mão dominante, 
sem aspirar 
 
•Aspirar de forma intermitente, rodando a 
sonda entre os dedos à medida que se vai 
removendo a sonda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Prevenir a lesão da mucosa. Facilitar a 
remoção das secreções 
92 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Aspiração de secreções – através da orofaringe/nasofarine 
 
 
Acções de enfermagem Justificação 
•Descartar a sonda, enrolando-a na mão 
dominante e remover a luva pelo avesso 
 
•Lavar o tubo no recipiente com água 
destilada e proteger a sua extremidade 
 
•Interromper o funcionamento do aspirador 
 
•Remover a luva da outra mão 
 
•Auscultar sons pulmonares 
 
•Remover a máscara, viseira ou óculos 
 
•Assegurar a recolha de materias 
 
•Lavas as mãos 
 
 
•Prevenir a contaminação 
 
 
•Limpar a tubuladura e remover as 
secreções 
 
 
 
 
 
•Verificar a eficácia da aspiração 
 
 
 
 
 
•Prevenir a transmissão cruzada de 
microrganismos 
 
93 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
94 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Aspiração de secreções – 
através da orofaringe e nasofaringe 
Orofaringe 
Nasofaringe 
Sondas de 
aspiração 
95 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Luvas de procedimento ou luvas estéreis? 
Aspiração de secreções – 
através da orofaringe e nasofaringe 
Luvas de Procedimento 
Traqueostomia e Tubo endotraqueal 
Em quais tipos de aspiração de secreções se 
usa luvas estéreis? 
Aspiração de secreções 
Registos de enfermagem: 
 
• Data e hora; 
• Via de aspiração; 
• Características e quantidade das secreções; 
• Frequência das aspirações; 
• Tolerância e colaboração do indivíduo. 
96 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
 
 
Alternância de decúbitos 
97 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 Alternância de decúbitos 
 O facto de uma pessoa estar obrigatoriamente acamada por um 
período de tempo prolongado, pode ser causa de um grande número de 
complicações potenciais: respiratórias (infecções), musculares (atrofia) e 
músculo-esqueléticas (posições viciosas). 
 
Definição de alternância de decúbitos: 
 
• Consiste em providenciar ao indivíduo alternância de decúbitos, com ou 
sem colaboração do mesmo, respeitando os princípios anatómicos, o peso 
corporal, e protegendo as zonas de proeminência óssea. 
 
 98 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Objectivos da alternância de decúbitos: 
 
• Estimular o padrão respiratório, de mobilidade e de eliminação; 
• Prevenir complicações circulatórias; 
• Mobilizar secreções brônquicas; 
• Manter a amplitude e o movimento articular; 
• Manter a integridade da pele; 
• Prevenir atrofias musculares; 
• Providenciar conforto e bem-estar; 
• Alterar o campo visual; 
• Promover o auto-cuidado; 
• Estimular a carga sensitiva posicionando com maior frequência para o 
lado com incapacidade (AVC) . 
 
99 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Alternância de decúbitos 
Indicações: 
• Doentes com risco de aparecimento de escaras identificados com o 
auxílio de escalas de avaliação, como as de Norton, Braden e 
Waterloo . 
 
Quando um doente é classificado com risco de escaras deve-se 
inspeccionar os pontos de apoio do seu corpo para procurar rubor 
persistente da pele (sinal de alarme), pelo menos uma vez por dia 
(por exemplo: durante os cuidados de higiene). 
 
 
 
 
100 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Mudança de decúbito todas as 2, 3 ou 4 horas e instalar 
colchão de pressão alterna. 
Escala de Braden 
 
É constituída por seis subescalas: 
• Percepção sensorial; 
• Humidade da pele; 
• Actividade; 
• Mobilidade; 
• Nutrição; 
• Fricção e forças de deslizamento. 
 
Quanto mais baixa for a pontuação maior será o potencial 
para desenvolver úlceras de pressão. 
 
 
101 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Escala de Braden 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
102 
Quanto mais baixa 
for a pontuação 
maior será o 
potencial para 
desenvolver úlceras 
de pressão. 
Alternância de decúbitos 
 
 
• Decúbito Dorsal 
• Decúbito Lateral Direito 
• Decúbito Lateral Esquerdo 
• Fowler 
• Semi-Fowler 
Posicionamentos mais 
frequentemente 
utilizados 
103 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Medidas Gerais: 
 
• Respeitar o alinhamento corporal natural (alinhar a cabeça e o pescoço 
segundo o eixo da coluna vertebral) 
• Retirar travesseiros e coxins que possam estar com o paciente; 
• Movimentar o paciente pelo lençol de resguardo, em bloco, coordenando o 
movimento do esforço; 
• Após mobilização, utilizar coxins ou travesseiros para auxiliar e manter o 
posicionamento; 
• Inspecionar as condições da pele do paciente, principalmente os pontos 
mais sensíveis para o surgimento de úlceras; 
• Manter lençóis esticados, evitando rugas sob o paciente; 
• O enfermeiro deverá prescrever a frequência da mudança de decúbito, 
avaliando as condições clínicas do paciente; 
• Quando o procedimento não for realizado, deverá ser justificado nos 
registos de enfermagem; 
• Observar a tolerância do paciente e sinais de desconforto (administrar 
analgesia se necessário; questionar o paciente sobre o seu conforto, se 
possível). 
 
104 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
105 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Usar resguardo 
de 
movimentação 
Retirar 
almofadas 
Decúbito Dorsal: 
• Colocar o paciente posicionado com as costas em contacto total com a cama, 
em angulação de 0°. 
 
• Manter a cabeça em posição anatómica, alinhada com o tronco, evitandoflexão, extensão e rotação lateral (colocar almofada); 
 
• Manter membros superiores laterais ao corpo, com apoio nos antebraços e 
mãos (evitar edema); 
 
• Manter membros inferiores estendidos ou levemente fletidos, evitando 
rotações laterais (curvatura fisiológica do joelho); 
 
• Evitar o pé equino (queda ou extensão plantar), mantendo apoio na região 
plantar, de modo que os pés fiquem em ângulo de 90°. 
106 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
107 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Dorsal 
108 
Decúbito Dorsal 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Almofada 
para a 
curvatura 
natural 
dos 
joelhos 
109 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Dorsal 
Para evitar 
edema dos 
membros 
superiores 
110 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Dorsal 
Para 
evitar 
lesão dos 
calcâneos 
111 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Para evitar pé 
equino 
Decúbito Dorsal 
Protectores 
de calcâneos 
112 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Lateral: 
• Colocar o paciente lateralizado, com o hemicorpo direito ou esquerdo em 
contacto total com a cama; 
 
• Manter cabeça em posição anatómica, alinhada com o tronco, evitando flexão, 
extensão e rotação lateral (colocar almofada); 
 
• Posicionar o ombro em contacto com o leito mais à frente do que o ombro do 
membro superior que está em cima (não está em contacto com o leito), 
servindo de apoio para manter o posicionamento; 
 
• Apoiar o dorso (costas) com travesseiro ou rolo em ângulo de 30° (não 
ultrapassar este ângulo); 
 
• Manter os joelhos semi-fletidos, sempre com o travesseiro entre eles, 
evitando pressão entre as proeminências ósseas (rótulas). 
 
 
 
113 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
 
 
 
114 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Lateral 
Para evitar edema 
das mãos 
115 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Lateral Para evitar 
lesão dos 
joelhos 
116 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Lateral 
Almofada nas costas para evitar 
que o paciente perca o 
posicionamento 
117 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Decúbito Lateral 
118 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Posicionamento 
das mãos 
Semi-sentado: Fowler (45° a 60°) 
ou 
Semi-Fowler (30°): 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal (posição inicial), levantar a cabeceira 
(mediante o ângulo pretendido) e os pés da cama; 
 
• Manter cabeça em posição anatómica, alinhada com o tronco, evitando flexão, 
extensão e rotação lateral (colocar almofada); 
 
• Manter membros superiores laterais ao corpo, com apoio nos antebraços e 
mãos (evitar edema); 
 
• Manter membros inferiores semi-flectidos, evitando grandes rotações laterais 
e pés apoiados em ângulo de 90° (evitar pé equino ou extensão plantar). 
 
119 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
120 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Fowler (45 a 60 graus) 
Para evitar edema dos 
membros superiores 
121 
Semi-Fowler (30 graus) 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Almofada para 
a curvatura 
dos joelhos 
122 
Semi-Fowler 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
123 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
 
Úlceras de pressão 
 
 
124 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Definição de úlceras de pressão: 
• É uma lesão localizada na pele e/ou tecido subjacente, normalmente 
sobre uma proeminência óssea. 
• Essa lesão é resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e as 
forças de torção. 
 
São categorias das úlceras de pressão: 
• Categoria I: eritema não branqueável 
• Categoria II: perda parcial da espessura da pele 
• Categoria III: perda total da espessura da pele 
• Categoria IV: perda total da espessura dos tecidos 
 
125 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Úlceras de pressão 
126 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Úlceras de pressão 
Alternância de decúbitos 
 
127 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Alternância de decúbitos – Proeminências 
ósseas e zonas de pressão 
 
 
 
 
 
128 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Alternância de decúbitos – Proeminências 
ósseas e zonas de pressão 
129 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
130 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Alternância de decúbitos – Proeminências 
ósseas e zonas de pressão 
Colchão de pressão alterna 
 
O colchão anti-escaras de pressão alterna possui células 
uniformes, que através de um ciclo de insuflar e desinsuflar, 
alternam a pressão estimulando a circulação sanguínea. 
 
 
O seu uso é muito importante para a prevenção de úlceras de 
pressão, mas não é a única medida a ser tomada na 
prevenção e combate às úlceras de pressão. 
 
 
131 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Colchão de pressão alterna 
• Como montar?? 
 
132 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Inserir o 
tubo 
bifurcado 
nos encaixes 
do colchão 
Inserir o tubo 
bifurcado nos 
encaixes da 
máquina (motor 
do colchão – 
bomba de ar) 
Verificar se 
todos os 
componentes 
estão 
presentes 
Estender o 
colchão vazio 
sobre a cama 
Ligar o motor à 
electricidade e 
verificar se o 
colchão está a 
encher 
 
 
 
Hidratação da pele e massagem de conforto 
133 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Hidratação da pele e Massagem de conforto 
A hidratação melhora o filme hidrolipídico da pele, protegendo-a contra 
lesões. 
A hidratação faz parte dos cuidados de enfermagem com a pele, assim como 
a massagem de conforto. 
O tratamento da pele seca com hidratantes tem se mostrado 
especialmente efetivo na prevenção de Ulceras. 
 
Deve ser realizada: 
• após o banho no leito; 
• após as alternâncias de decúbito (posicionamentos); 
• após cada troca de fraldas; 
• sempre que o enfermeiro ache necessário. 
 
134 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Hidratação da pele e Massagem de conforto 
 
Pele húmida é mais vulnerável, propícia ao desenvolvimento de lesões 
cutâneas, e tende a romper-se mais facilmente. 
 
A pele deve ser limpa, sempre que apresentar sujidade e em intervalos regulares. O 
processo de limpeza deve incluir a utilização cuidadosa de um agente de limpeza 
suave (sabão hipoalergénico com pH neutro) que minimize a irritação e a secura 
da pele. 
 
Deve-se tomar cuidado para minimizar a exposição cutânea à humidade 
decorrente de incontinência, transpiração ou exsudado de feridas. 
 
Agentes tópicos que atuam como barreiras contra a humidade e hidratam a 
pele também podem ser utilizados (Halibut). 
 
 
135 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Hidratação da pele e Massagem de conforto 
 
 
• Limpe a pele sempre que estiver suja ou sempre que necessário. É 
recomendada a utilização de água morna e sabão neutro para reduzir a 
irritação e o aumento da secura da pele. 
 
• Use hidratantes na pele seca, principalmente após banho, pelo menos 1 
vez ao dia. 
 
• Durante a hidratação da pele, não massajar vigorosamente áreas de 
proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante 
deve ser realizada com movimentos suaves e circulares. 
 
• A massagem vigorosa ou intensa está contra-indicadana presença de 
inflamação aguda e onde existe a possibilidade de haver vasos 
sanguíneos danificados ou pele frágil (deve ser realizada uma massagem 
suave com movimentos circulares). 
 
 
136 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Hidratação da pele e Massagem de conforto 
 
A massagem melhora a circulação periférica superficial. 
 
Devemos massajar a pele com loção hidratante em cada 
alternância de decúbito (movimentos circulares suaves). 
 
 
• Óleo de amêndoas doces (pele húmida ou na água do 
banho); 
• Creme hidratante; 
• Vitamina A; 
• Ácidos gordos essenciais; 
• Vaselina (para os lábios). 
137 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Só é bem 
absorvido na 
pele húmida. 
 
 
 
Prevenção de quedas 
138 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Prevenção de quedas na cama: 
 
• Colocar lençóis e almofadas de apoio ao posicionamento do paciente; 
• Colocar a cabeceira da cama a uma altura conveniente; 
 
• Colocar as grades (se estas tiverem de ser baixadas, posicionar-se junto à 
cama e em frente do paciente para evitar que este caia e que se sinta 
sempre em segurança); 
 
• Descer a cama até à posição mais baixa possível; 
• Colocar os objectos indispensáveis ao paciente numa mesa adaptável 
diante do paciente e do lado que lhe for mais acessível; 
 
• Travar as rodas da cama; 
• Imobilizar o paciente (membros superiores e inferiores e tórax), se 
necessário. 
 
139 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
140 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Grades da cama 
elevada 
Almofadas de 
apoio ao 
posicionamento 
Descer a cama até 
uma altura mais 
baixa possível 
Prevenção de quedas na cama 
Travar sempre as 
rodas da cama 
Registos de enfermagem: 
 
• Hora de cada posicionamento e qual a posição em que o paciente foi 
deixado; 
 
• Alterações observadas (p.e. rubor em determinada região); 
 
• Educação para a saúde (preparação para a alta, continuidade de 
cuidados); 
 
• Tolerância (dor) e aceitação (colaboração) do paciente. 
141 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparação para a alta 
 
A preparação para a alta começa no primeiro dia de 
internamento. 
Ensinos à família sobre: 
 
• Alimentação (oral ou por SNG) 
• Higiene (banho no leito e higiene oral) 
• Posicionamentos, levante e hidratação da pele 
• Curativos e sondas 
• Retorno ao hospital 
 
Desde o primeiro dia de internamento a família deve ser inserida 
nos cuidados ao paciente acamado, para que no momento da 
alta se sintam preparados para cuidar do seu familiar. 
 
142 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Preparação para a alta 
 A educação das pessoas com risco de desenvolvimento de úlceras de 
pressão e da família/cuidadores, no que se refere aos cuidados a ter com a 
prevenção das úlceras de pressão, é prioritária para se reduzir não apenas 
o aparecimento de novos casos como a gravidade do quadro clínico. 
 
 Deve ser elaborado um manual de apoio ao cuidador / família. 
143 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Garantir a 
continuidade de 
cuidados 
Para reflectir… 
144 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Conclusão 
 
Individualizar 
Planear 
Registar 
Prevenir 
Cuidar 
145 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
Bibliografia 
 
• POTTER, Patrícia A. Castaldi – Fundamentos de Enfermagem: Conceitos e 
procedimentos. 5ª Edição. Loures: Lusociência, 2006. 
 
• PAULINO, Cristina D.; TARECO, Ilda Costa; ROJÃO, Manuela – Técnicas e 
procedimentos em enfermagem. Coimbra: Formasau, 2003. 
 
• HALLOUET, Pascoal; EGGERS, Jerôme, MALAQUIM – PAVAN, Evelyne – 
Fichas de cuidados de enfermagem. Lisboa: Clempsi, 2006. 
 
• SCHAFFLER, Anne; MENCHE, Nicole – Medicina Interna e Cuidados de 
enfermagem. Loures: Lusociência, 2004. 
 
• VEIGA, Bárbara; HENRIQUES; Eunice - Manual de cuidados de 
enfermagem. Lisboa: 2008. 
 
146 
Cuidados de enfermagem ao 
paciente acamado 
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Outros materiais