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ATIVIDADE FÍSICA E PATOLOGIAS
A atividade física é um fator importante do tratamento de diversas patologias, e contribui para melhorar a qualidade de vida. Mais ainda, atuando preventivamente e implantando um programa de promoção da atividade física, dieta sã e equilibrada, assistência médica, educação do paciente e da equipe sanitária, pode se reduzir significativamente a incidência das patologias e das complicações associadas. A prática regular de exercício pode produzir importantes benefícios a curto, médio e longo prazo. Acompanhe a seguir as patologias mais comumente encontradas no dia a dia.
Artrite - é uma doença crônica de causa desconhecida. A característica principal é a inflamação articular persistente, mas há casos em que outros órgãos são comprometidos. É mais freqüente em mulheres e costuma iniciar-se entre 30 e 50 anos de idade, mas compromete também homens e crianças. Para que se desenvolva a doença são necessárias algumas combinações de defeitos genéticos e a presença de um ou mais estímulos externos, o que faz com que a incidência em familiares de pacientes não seja grande. 
Existe uma predisposição genética e alguns genes foram identificados, porém, não se conhece a causa e pensa-se que haja vários estímulos diferentes, quando em contato com indivíduos que têm defeitos de origem genética no sistema imunológico, desencadeiem resposta inflamatória. A persistência dos estímulos ou a incapacidade do sistema imunológico em controlar a inflamação levam a cronicidade da doença. A membrana sinovial prolifera e libera enzimas produzidas por células localmente. Tanto a invasão da membrana sinovial como a ação das enzimas provoca destruição das estruturas articulares (cartilagem, ossos vizinhos, tendões e ligamentos). 
Sintomas Da Artrite
Dor (principalmente matinal);
Diminuição da amplitude de movimento;
Diminuição do espessamento sinovial;
Diminuição da força e resistência muscular.
Quando a Artrite está em atividade o indivíduo sente a articulação sempre quente, pode também estar inchada e produzir estalos quando movimentada na amplitude do movimento. 
 Tipos de Artrite
Piogênica - por infecção bacteriana;
Tuberculosa - pelo bacilo da tuberculose;
Gonorréica - manifestação da gonorréia;
Gotosa - disfunção no metabolismo da purina (excesso de ácido úrico);
Sifilítica - ocorre durante a sífilis;
Neurotrófica - ocorre com doença do sistema nervoso;
Hemofílica - associado à hemofilia;
Febre Reumática - inflamação aguda na membrana sinovial;
Anquilosante - inflamação crônica das articulações e ligamentos;
Reumatóide - resulta em problema no sistema imunológico de causa desconhecida.
A forma mais freqüente de início da doença é Artrite Simétrica (os dois punhos, os dedos das duas mãos) e aditiva (as primeiras articulações comprometidas permanecem e outras vão se somando). Costuma ser de instalação lenta e pouco agressiva, localizando-se inicialmente nas pequenas articulações das mãos. Existem formas agudas e rapidamente limitantes. Com menor freqüência, começa em grandes articulações ou de modo assimétrico. Pode permanecer assim ou evoluir para Poliartrite Simétrica Clássica. Todas as articulações periféricas podem ser envolvidas e os danos à coluna podem ser muito graves. Somente em casos muito agressivos haverá Artrite nas articulações interfalangianas distais dos dedos e será de instalação tardia. 
As alterações destrutivas articulares são variáveis em um mesmo enfermo e entre a população com Artrite. Há casos bastante benignos e com alterações discretas ou ausentes e outros em que as deformidades instalam-se progressivamente e tornam-se extremamente graves mesmo com tratamento adequado. Alguns pacientes com Artrite contam que durante meses ou anos tiveram surtos passageiros de Artrite em várias ou poucas articulações, antes da doença tornar-se crônica. O curso clínico mais comum é caracterizado por alívio parcial da atividade inflamatória. Nos casos mais graves a doença evolui progressivamente levando, com o passar do tempo, a grave incapacidade articular. 
Tratamento Da Artrite
Nos últimos 10 a 15 anos foram se modificando os esquemas do tratamento da Artrite. Velhos remédios estão sendo mais bem usados e novos estão surgindo. Verificou-se que o tratamento precoce e, muitas vezes, associação de vários medicamentos desde o início proporciona melhor prognóstico. Os médicos estão fazendo diagnóstico mais cedo (talvez porque os pacientes estejam mais alerta quanto ao especialista que procurar), possibilitando a introdução precoce do melhor tratamento. Desse modo, maior número de pacientes está evoluindo melhor e ficando com menos deformidades e limitações. Porém, quando a causa de uma doença não é conhecida não há um tratamento curativo. E ainda há uma parcela significativa de portadores de Artrite que não têm a melhora desejada. Nesse momento, é importante salientar que a maioria das doenças clínicas não se cura, apenas são controladas. A desvantagem que um paciente com Artrite com má evolução tem é que a dor, a limitação de função ou a deformidade observável lembra-o que ele está doente ao:
Amanhecer com dor e rigidez articular;
Ter as atividades de parte ou todo dia limitadas;
Não saber, ao deitar à noite, como será a manhã seguinte;
Usar medicamentos que podem produzir efeitos colaterais;
Fazer exames laboratoriais periódicos e consultar seu médico várias vezes ao ano (nem sempre sentir nele o amigo e conselheiro que o entende);
Ter sempre que fazer exercícios sendo, muitas vezes, acompanhados de procedimentos fisioterápicos;
Ter a desventura de não encontrar na família e amigos a compreensão acerca de suas limitações ou, ao contrário, haver exagero ou super preocupação quanto às suas reais limitações e dificuldades.
 Exercícios Para Artrite
A diminuição da força e da resistência muscular são problemas para alunos com Artrite. Em razão de estes fatores estarem diretamente relacionados com a falta de uso dos músculos, um programa gradativo de fortalecimento pode ajudar na manutenção de um nível de força funcional das partes afetadas. O processo demora semanas e até meses, mas as dores vão diminuindo com o tempo. Tais exercícios vão também garantir a mobilidade das articulações atingidas pela inflamação. Quanto maior a resistência nas articulações menor será a restrição nas tarefas cotidianas. As atividades devem seguir a seguinte estratégia:
Os exercícios devem ser feitos evitando a dor;
Comece com exercícios lentos e com poucas repetições e aumente a carga, progressivamente, até conseguir seguir todo um programa de fortalecimento;
A continuidade é fundamental para os exercícios produzirem resultados;
As aulas devem ser contínuas e de baixa intensidade;
Exercícios de longa duração e alta intensidade devem ser evitados durante a crise;
Indivíduos com Artrite podem ter dificuldade de se aquecerem no início das atividades, portanto, o aquecimento na aula deve ser um pouco maior;
As aulas devem se modificar em intensidade e duração, de acordo com a resposta do aluno, com relação: a medicação usada, nível de dor e alterações da doença;
Os exercícios aquáticos são considerados mais confortáveis e seguros de se executar que os feito em terra, especialmente para as articulações que sustentam o peso do corpo; eles podem aliviar, temporariamente, as dores, melhorar o encurtamento, mas, não pode modificar a deteriorização articular. 
Nas fases crônicas, os tratamentos devem ser indicados pelo médico especializado e acompanhados por um fisioterapeuta.
No caso de dor, inchaço e inflamação:
Suspender qualquer atividade física, a insistência no uso de uma articulação afetada só agrava seu estado;
Descansar até a inflamação ceder.Mas não prolongue demasiado o tempo de repouso. Quando sentir melhoras retorne imediatamente ao programa de exercícios. Use as medicações dadas pelo médico e o procure se necessário.
Calor elevado, em combinação com a umidade, reduz o inchaço, dor e rigidez de músculos e articulações (chuveiro, compressas, piscina aquecida). 
Evitar hidroginástica em piscina fria (os alunos não suportam bem).
Artrose - é a doença articular mais freqüente e o tecido inicialmente alterado, é a cartilagem, que está aderida à superfície dos ossos que se articulam entre si, e é formada pôr um tecido rico em proteínas, fibras colágenas e células. Os pacientes com freqüência referem-se a Osteoartrite como Artritismo, Osteoartrose ou Doença Articular Degenerativa.
A doença tem início quando alguns constituintes protéicos modificam-se e outros diminuem em número ou tamanho. Há tentativa de reparação através da proliferação das células da cartilagem, mas o resultado final do balanço entre destruição e regeneração é uma cartilagem que perde sua superfície lisa que permite adequado deslizamento das superfícies ósseas. Este processo acompanha-se de liberação de enzimas que normalmente estão dentro das células cartilaginosas, que provocam reação inflamatória local a qual amplifica a lesão tecidual, ocasionando erosões na superfície articular da cartilagem que fica como se estivesse cheia de pequenas crateras levando ao comprometimento do osso adjacente o qual fica com fissuras e cistos. 
Ao mesmo tempo, aparentemente como uma tentativa de aumentar a superfície de contato e procurando maior estabilidade, o osso prolifera, sendo mais rígido e mais suscetível à micro fraturas que ocorrem principalmente em articulações que suportam peso, e devido à reação inflamatória local todos os elementos da articulação sofre hipertrofia (cápsula, tendões, músculos e ligamentos), e as articulações sofrem aumento de volume e podem estar com calor local. 
O grau de comprometimento é bastante variado. A doença pode evoluir até a destruição da articulação ou estacionar a qualquer momento. Há indivíduos que têm deformidades nos dedos e que nunca sentiram dor e outros que terão dor e progressiva piora da doença com conseqüentes deformidades e diminuição da função articular. 
Sintomas Da Artrose
Dores;
Enrijecimento;
Deteriorização da articulação ou encurtamento dos tecidos moles.
Os sintomas mais intensos são aqueles quando uma articulação é movimentada após ter permanecido por um longo período de tempo em repouso. Isso porque a articulação teve a sua lubrificação e nutrição limitada durante a paralisação. Pode ocorrer dor também após atividade física muita intensa.
No início, a dor surge após uso prolongado ou sobrecarga das articulações comprometidas e posteriormente, os pacientes reclamam que após longo período de inatividade como dormir ou sentar-se por muito tempo (Artrose de quadris ou joelhos), há dor no início do movimento que permanece alguns minutos, (exemplos a dor discreta com rigidez que dura alguns minutos nos dedos pela manhã e nos joelhos também de manhã ou após algum tempo sentado). Nos pacientes que têm piora progressiva a dor fica mais forte e duradoura e as deformidades acentuam-se. 
Exercícios Para Artrose
A diminuição da força e da resistência muscular são problemas para alunos com Artrose. Em razão de esses fatores estarem diretamente relacionados com a falta de uso dos músculos, um programa gradativo de fortalecimento pode ajudar na manutenção de um nível de força funcional das partes afetadas. O processo demora semanas e até meses, mas as dores vão diminuindo com o tempo. Tais exercícios vão também garantir a mobilidade das articulações atingidas pela inflamação. Quanto maior a resistência nas articulações menor será a restrição nas tarefas cotidianas. As atividades devem seguir a seguinte estratégia:
Os exercícios devem ser feitos evitando a dor;
Comece com exercícios lentos e com poucas repetições e aumente a carga, progressivamente, até conseguir seguir todo um programa de fortalecimento;
A continuidade é fundamental para os exercícios produzirem resultados;
As aulas devem ser contínuas e de baixa intensidade;
Exercícios de longa duração e alta intensidade devem ser evitados durante a crise;
Indivíduos com Artrose podem ter dificuldade de se aquecerem no início das atividades, portanto, o aquecimento na aula deve ser um pouco maior;
As aulas devem se modificar em intensidade e duração, de acordo com a resposta do aluno, com relação: a medicação usada, nível de dor e alterações da doença;
Os exercícios aquáticos são considerados mais confortáveis e seguros de se executar que os feito em terra, especialmente para as articulações que sustentam o peso do corpo; eles podem aliviar, temporariamente, as dores, melhorar o encurtamento, mas, não pode modificar a deteriorização articular. 
Nas fases crônicas, os tratamentos devem ser indicados pelo médico especializado e acompanhados por um fisioterapeuta.
No caso de dor, inchaço e inflamação:
Suspender qualquer atividade física, a insistência no uso de uma articulação afetada só agrava seu estado;
Descansar até a inflamação ceder. Mas não prolongue demasiado o tempo de repouso. Quando sentir melhoras retorne imediatamente ao programa de exercícios. Use as medicações dadas pelo médico e o procure se necessário.
Calor elevado, em combinação com a umidade, reduz o inchaço, dor e rigidez de músculos e articulações (chuveiro, compressas, piscina aquecida).
Evitar hidroginástica em piscina fria (os alunos não suportam bem).
Asma - é uma doença caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas que provoca ocasionalmente episódios de broncoespasmo, dispnéia, tosse...Vários fatores contribuem para o desencadeamento de uma crise de asma como: substancias alergênicas (que provocam alergias), infecções virais, temperatura e umidade do ambiente. Existe a chamada "Crise asmática esforço-induzida" onde a pessoa asmática experimenta uma crise logo após a realização de um exercício físico mais intenso e geralmente as condições ambientais (temperatura, umidade, poluição, etc...) são os maiores responsáveis pelo desencadeamento. Quanto mais seco e frio for o ar que entra nos pulmões, maiores as chances de um bronco espasmo, principalmente para aquelas pessoas que respiram preferencialmente pela boca.
Tratamento Para Asma
Realização de aquecimento que inclua atividades de baixa e média intensidade (ex: correr a passo lento), pode ajudar a prevenir uma crise;
Exercitar-se em um ambiente quente e úmido, é melhor que se exercitar em um ambiente frio e seco;
Utilização de medicação broncodilatadora (com prescrição médica) 15 a 20 minutos antes do exercício pode prevenir a crise;
Realização de atividades aquáticas (com exceção do mergulho);
Realização de atividades aeróbias de baixa e média intensidade;
Realizar a respiração ativa ou nasal �(quando se inspira na fase concêntrica do movimento e se expira na fase excêntrica).
Bursite - O sufixo “ite” significa inflamação, neste caso especificamente nas bursas, que ocorre pôr uso excessivo ou pôr atrito. A mais comumente encontrada é a Bursite no Ombro. 
Sintomas Da Bursite
Dores localizadas;
Redução de amplitude de movimento;
Tratamento Da Bursite
Fortalecer a musculatura que envolve a lesão (carga moderada e repetições >15);
Alongamento para melhorar a amplitude de movimento;
Alguns casos são recomendados o treinamento isométrico (desde que a pessoa em questão não seja um cardiopata ou hipertenso).
Cardiopatias - qualquer doença que atinja o coração. As principais cardiopatias são:
Cardiopatias Congênitas - são aquelas desde o nascimento e deve-se a algum erro genético  ou a infecções - principalmente rubéola - sofridas pela mãe durante a gravidez. Por isso, a mãe deve evitar, pelo menos 03 meses, exames radiológicos, tomar medicamentos,contatar pessoas com rubéola ou fumar.
Doenças das Válvulas Do Coração - consistem no funcionamento defeituoso de uma das 04 válvulas do coração. Esse defeito pode estar na abertura ou no fechamento da válvula. A estenose, que é quando a abertura é menor que o normal ou é incompleta, e a insuficiência valvular, quando se fecha de maneira incompleta ou há perfuração da Válvula, são as valvopatias mais freqüentes.
Doenças Do Miocárdio - consistem em um defeito no próprio músculo do coração, que se torna enfraquecido, contraindo-se  com menos potencia e cada vez menos capacidade de ejetar a quantidade de sangue que o organismo necessita. Uma das causas mais freqüentes é a Doença de Chagas.
Infecções Do Coração - quando os agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos, parasitas e etc...) acometem não só o miocárdio, mas o pericárdio e o endocárdio.
Sinais e Sintomas De Cardiopatia
Arritmias - o coração deixa de obedecer a um cadencia regular;
Dor - o coração dói e muito em situação de infarto no miocárdio, angina de peito e inflamação no pericárdio;
Dispinéia - é a sensação de falta de ar;
Edema� - é o inchaço nas pernas;
Cianose - é quando a quantidade de oxigênio no sangue arterial está abaixo do normal e o paciente fica com uma cor azulada ou arroxada.
O perigo dos exercícios para a maior parte das cardiopatias está no aumento da taxa metabólica do miocárdio durante o esforço. Recentes trabalhos documentaram que os exercícios com pesos possuem características que os tornam relativamente seguros para cardiopatas, desde que não se utilizem grandes cargas. Basicamente a diferença entre os exercícios com pesos e os exercícios aeróbios, do ponto de vista cardiológico, é que a pressão arterial aumenta um pouco mais nos exercícios com sobrecarga, e a freqüência cardíaca aumenta muito menos. Estes dois aspectos contribuem para a segurança cardiológica: a pressão arterial aumentada, dentro dos limites de segurança, aumenta o fluxo coronariano, e a freqüência cardíaca mais baixa, não aumenta muito a taxa metabólica do miocárdio, e não sobrecarrega o sistema de condução de impulsos. 
A partir do momento em que o paciente recebe a alta hospitalar, ele precisa ser colocado num programa de exercícios:
Aquecimento;
Alongamento;
Exercícios de fortalecimento (baixa resistência e repetições elevadas em circuito);
Atividades de volta a calma;
Exercícios aeróbios leves.
Como esses pacientes estão utilizando uma grande quantidade de medicações que podem diminuir a FC máxima, a faixa da FC alvo é determinada a partir do resultado do teste de esforço físico graduado. A formula de Karvonen (220 – idade) não pode ser utilizada, recomendamos-se 50% a 70 % da FC de reserva, o que é calculado pela fórmula:
FC de treino = (FC máxima - FC repouso) x 0,5 + FC repouso
FC de treino = (FC máxima - FC repouso) x 0,7 + FC repouso
* onde FC máxima - valor máximo atingido no teste;
* FC repouso - é a FC medida após 05 minutos de repouso;
* FC de treino - faixa de freqüência cardíaca que deve ser mantida durante o exercício.
Diabetes Mellitus – doença em que o organismo não produz insulina ou não consegue utilizá-la adequadamente. Caracteriza-se pelos altos níveis de glicose no sangue e conseqüentemente na urina. 
Sinais De Diabetes Mellitus
Ocorre aumento na quantidade de urina (poliúria) por ação osmótica;
Sede intensa (polidipsia)
Emagrecimento (usa gordura pela impossibilidade de usar a glicose como energia).
A glicose aumenta no sangue por que não pode entrar na célula, por causa da:
Falta de produção de insulina pelo pâncreas (diabetes tipo I ou juvenil);
Diminuição da produção de insulina (diabetes adulto ou tipo II);
Aumento da resistência à ação da insulina nas células (diabetes adulto ou tipo II).
Qualquer atividade física ajuda no tratamento do diabetes porque: durante os exercícios a glicose entra nas células sem a necessidade de insulina e portanto a glicemia abaixa; os exercícios habituais diminuem a resistência à insulina nas células. Este último efeito sugere que a musculação seja particularmente útil em longo prazo, porque o aumento da massa muscular aumenta a quantidade de tecido captador de glicose, mesmo em repouso, ajudando a controlar melhor a glicemia. Devido à fragilidade vascular dos diabéticos, recomenda-se evitar sobrecargas tensionais que aumentem muito a pressão arterial. Durante as sessões de treinamento os diabéticos podem apresentar crises de hipoglicemia, podendo ficar torporosos, quando então deverão receber alguma forma de açúcar. Caso o torpor seja por hiperglicemia, não haverá prejuízo, mas se for por hipoglicemia, o açúcar poderá salvar uma vida, pois o coma hipoglicêmico pode evoluir rapidamente para a morte. Com a atividade física habitual os diabéticos tendem a precisar de menores doses de medicamentos. Com relação ao fato de a importância do exercício como parte de um plano de tratamento ser diferente para os diabéticos Tipo 01 e Tipo 02, discutiremos cada tipo separadamente.
A principal preocupação com relação à prescrição de exercício para o diabético Tipo 01 é evitar a hipoglicemia�. Isso é conseguido por meio de uma automonitoração rigorosa da glicemia antes, durante e após o exercício e da variação da ingestão de carboidratos e da dosagem, de insulina dependendo da intensidade e da duração do exercício e do condicionamento físico do individuo:
Antes do exercício, se a glicemia for ≤ 80mg/dl – 100mg/dl, devem ser consumidos carboidratos. Se ela estiver acima de 250mg/dl, o exercício deve ser postergado até que se encontre abaixo do nível.
Não se deve praticar exercício no momento da ação máxima da insulina, o qual varia de acordo com o tipo de insulina (de ação curta ou intermediária). A insulina deve ser injetada num grupo muscular que não for exercitado ou numa dobra cutânea, e a sua quantidade usualmente é diminuída. A magnitude dessa redução depende do tipo de insulina utilizada.
A glicose deve ser freqüentemente monitorada durante o exercício (a cada 15 minutos pra os iniciantes e com menos freqüência para os participantes experientes), logo após o exercício e de quatro a cinco horas depois.
Durante a recuperação do exercício, devem ser consumidos carboidratos adicionais. Se isso não for feito, pode ocorrer hipoglicemia após o exercício, uma vez que os carboidratos dietéticos também são utilizados para repor a depleção do estoque muscular de glicogênio.
A prescrição de exercício para o diabético Tipo 01 deve também considerar outros problemas associados a essa doença: neuropatia autônoma, neuropatia periférica, retinopatia e nefropatia. Os indivíduos com disfunção do sistema nervoso autônomo podem apresentar repostas anormais da freqüência cardíaca e da pressão arterial ao exercício. Não surpreende que a prescrição de exercício ao diabético deva levar em conta tais problemas, caso eles estejam presentes, as recomendações incluem:
A realização de um teste de esforço físico submáximo e o estabelecimento da intensidade do exercício em termos das respostas da freqüência cardíaca e da classificação do esforço subjetivo, baseando-se na resposta da pressão arterial ao teste.
A utilização de atividades de baixo impacto e sem carga de peso (hidroginástica, ciclismo);
Evitar o levantamento de cargas elevadas de peso e a manobra de Valsalva para minimizar a resposta de pressão arterial. O levantamento de pouco peso é aceitável quando as respostas da pressão arterial são normais;
Ingerir maior quantidade de líquidos e trazer consigo uma forma prontamente disponível de carboidratos e uma identificação adequada;
Se exercitar com alguém que possa auxiliar numa emergência.
Embora o exercício possa não ser considerado um fator importante na manutenção da glicemia dentro da faixa normal, o fato de os diabéticos Tipo 01 fisicamente ativos apresentarem menos complicações do diabetes é motivo suficiente para o engajamentonum estilo de vida ativo.
Os diabéticos Tipo 02 (não insulino - dependentes) não apresentam as mesmas flutuações da glicemia que os do Tipo 01 durante o exercício. No entanto, aqueles que utilizam medicações orais para estimular a dose para manter uma glicemia normal. A prescrição de exercício para o diabético Tipo 02 deve ter alguns cuidados:
A freqüência deve ser alta, de 05 a 07 vezes pr semana, para promover um aumento sustentado da sensibilidade à insulina e facilitar a perda e a manutenção do peso;
A atividade aeróbia deve ser realizada na faixa de 70% a 85% da FC máxima;
O treinamento de força com cargas leves, também é recomendado;
Ocorre pouco ou nenhum ganho trabalhando-se no Maximo ou acima da intensidade recomendada. Os que se exercitam a 50% do VO²máx apresentam a mesma melhoria da sensibilidade à insulina que aqueles que se exercitam a 70% do VO²máx.
Como em todos os programas de exercício para os indivíduos não condicionados fisicamente, é mais importante fazer menos do que exagerar no inicio de um programa. Iniciando–se com uma atividade leve e aumentando gradualmente a duração, pode–se realizar o exercício diariamente. Isso propicia a oportunidade de aprender a manter o controle adequado da glicemia, minimizando as chances de uma resposta hipoglicêmica. Alem disso, será criado o habito do exercício, crucial quando se deseja que os benefícios sejam percebidos, uma vez que o aumento da sensibilidade à insulina induzida pelo exercício na perdura muito. Alem disso, a combinação da intensidade, da freqüência e da duração mencionada demonstrou beneficiar diretamente aqueles com hipertensão limítrofe, condição em geral associada ao diabetes Tipo 02. O exercício é somente uma parte do tratamento, a outra é a dieta. 
A American Diabetes Association estabeleceu 05 objetivos relacionados à terapia nutricional para os diabéticos:
Manutenção de níveis da glicemia � por meio de um equilíbrio (dieta e a insulina);
Obtenção de níveis séricos de lipídios �ideais;
Quantidades adequadas de calorias para a obtenção de um peso razoável;
Prevenção de complicações de longo prazo associadas ao diabetes;
Melhora da saude global por meio da nutrição ideal, utilizando como guias as Orientações Dietéticas para os Americanos e a Pirâmide Alimentar.
Conseguir uma nutrição ideal é seguir uma dieta baixa em gorduras (< 30%) e alta em carboidratos a fim de atingir os objetivos nutricionais em termos de proteínas, vitaminas e minerais. Esta dieta baixa em gorduras revelou ser útil na obtenção da perda de peso e de níveis séricos de lipídios ideais, assim como no controle do diabetes. O diabético Tipo 02 é beneficiado de varias maneiras pela pratica de exercício e pela dieta adequada:
Menor porcentagem de gordura corporal e menor peso;
Aumento do HDL colesterol;
Aumento da sensibilidade a insulina (reduzindo sua necessidade);
Aumento da capacidade de trabalho;
Melhora da auto estima.
Essas alterações fisiológicas não devem melhorar somente o prognostico do diabético Tipo 02 no que concerne ao controle da glicemia, mas também reduzir o risco global associado à doença coronariana.
Epicondilite Lateral - É decorrente de inflamações ou micro lesões nos tecidos da face lateral da extremidade distal do úmero, incluindo a inserção tendinosa do extensor curto radial do carpo e extensor dos dedos. Ocorre normalmente quando a força quer superar a técnica.
Tratamento Da Epicondilite Lateral
Redução da inflamação através da aplicação de gelo e calor;
Melhorar a flexibilidade e alongar a musculatura lesada;
Exercícios isométricos para a musculatura lesada;
Evitar gestos e exercícios que causem dor.
Aumentar as funções normais;
Melhorar a força e resistência muscular de forma dinâmica;
Modificar empunhadura e técnica em determinados exercícios;
Utilizar crioterapia após os exercícios.
Fibromialgia - a fibromialgia caracteriza-se pôr dor muscular e tendinosa difusa crônica em pontos dolorosos de localização anatômica específica.
Sintomas Da Fibromialgia
Dor generalizada;
Fadiga;
Sono superficial (desperta mais cansado do que quando deitou à noite);
Depressão psíquica;
Ansiedade;
Dormência de mãos e pés;
Dor abdominal com períodos de prisão de ventre intercalados com diarréia.
Em nenhum momento haverá inflamação ou deformidade nas articulações e os movimentos não estão limitados. Caracteristicamente, os portadores de fibromialgia têm os sintomas pôr anos sem modificações importantes. Os problemas são dor e fadiga. A causa e os mecanismos que provocam fibromialgia não estão perfeitamente esclarecidos. Não há nenhuma evidência concreta de que possa ser transmitida nem se verifica maior prevalência em familiares. Diminuição de serotonina e outros neurotransmissores provocam maior sensibilidade aos estímulos dolorosos e podem estar implicados na diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados na fibromialgia. 
Tratamento Da Fibromialgia
Usar analgésicos, não há vantagem no uso de antiinflamatórios ou cortisona em caráter permanente (com prescrição médica);
São drogas obrigatórias os antidepressivos que agem sobre a serotonina no cérebro e têm efeito analgésico no sistema nervoso central (com prescrição médica);
Condicionamento muscular orientado pôr conhecedores da doença.
Hérnia Discal - a hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como conseqüência de um trauma severo sobre a coluna. A hérnia de disco surge quando o núcleo do disco intervertebral migra de seu local, no centro do disco para a periferia, em direção ao canal medular ou nos espaços por onde saem as raízes nervosas, levando à compressão das raízes nervosas. A hérnia de disco deve ser diagnosticada por um médico para saber o tipo e o grau de comprometimento. A maioria delas são póstero-posterior e pode-se conviver com ela desde que o afetado siga as orientações profissionais.
Tratamento De Hérnia Discal
Realizar uma reeducação postural (posição para dormir, o tipo de colchão e a seqüência de exercícios que serão para o resto da vida). 
Evitar exercícios que submetam a coluna a compressões (tais como leg press e agachamento, entre outros);
Na ausência de dores e espasmos na região lombar são indicadas as extensões de coluna para fortalecer a musculatura paravertebral, possivelmente enfraquecida. 
Conhecer o tipo de lesão (lesão discal entre L3 e L4, geralmente afeta a raiz nervosa L4, que sai do canal espinhal entre as vértebras L4 e L5. Os principais músculos afetados por esta lesão são o tibial anterior e o quadríceps. Os exercícios mais indicados para reduzir possíveis déficits de força são as extensões de joelho e a dorsiflexão do tornozelo. Lesão no disco entre L5 e S1 afeta a raiz nervosa S1, que direciona seus ramos ao glúteo médio e isquiotibiais principalmente. A abdução do quadril e a flexão do joelho seriam os exercícios indicados);
Sempre estabilizar a coluna vertebral, preferindo as posições em decúbito dorsal e, em alguns casos, sentado.
Alongamentos específicos, que ajudarão a minimizar a tensão muscular na região atingida e abdominais são a base do tratamento.
No caso da Hérnia de Hiato é importante se evitar altas cargas de peso, pois estas aumentam a pressão arterial durante a sua execução e podem trazer problemas pela dilatação corporal e forças empregadas.
O paciente deve, ser orientado (considerando a profissão do mesmo) e acompanhado de um fisioterapeuta, que com base em avaliações evolutivas pode encaminhar, posteriormente, esse paciente para uma academia com as devidas orientações tanto para o paciente quanto para o educador físico que o acompanhará.
Uma boa opção para esse aluno seria a hidroterapia.
Lombalgia - a dorlombar constitui uma causa freqüente de morbidade e incapacidade, sendo sobrepujada apenas pela cefaléia na escala dos distúrbios dolorosos que afetam o homem. No entanto, quando do atendimento primário por médicos não-especialistas, para apenas 15% das lombalgias e lombociatalgias, se encontra uma causa específica.
As dificuldades do estudo e da abordagem das lombalgias e lombociatalgias decorrem de vários fatores, dentre os quais, podem ser mencionadas as inexistências de uma fidedigna correlação entre os achados clínicos e os de imagem; ser o segmento lombar inervado por uma difusa e entrelaçada rede de nervos, tornando difícil determinar com precisão o local de origem da dor, exceto nos acometimentos radículo-medulares; pelo fato das contraturas musculares, freqüentes e dolorosas, não se acompanharem de lesão histológica demonstrável; e, por serem raramente cirúrgicas, há escassas e inadequadas informações quanto aos achados anatômicos e histológicos das estruturas possivelmente comprometidas, o que torna difícil a interpretação do fenômeno doloroso.
As dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento neurológico. Por outro lado, afecções localizadas neste segmento, em estruturas adjacentes ou mesmo à distância, de natureza a mais diversa, como congênitas, neoplásicas, inflamatórias, infecciosas, metabólicas, traumáticas, degenerativas e funcionais, podem provocar dor lombar.
Inúmeras circunstâncias contribuem para o desencadeamento e cronificação das síndromes dolorosas lombares (algumas sem uma nítida comprovação de relação causal) tais como:
Psicossociais;
Obesidade;
Tabagismo;
Realização de trabalhos pesados;
Sedentarismo;
Síndromes depressivas;
Fatores genéticos e antropológicos;
Hábitos posturais;
Alterações climáticas (modificações de pressão atmosférica e temperatura)
Tratamento Para Lombalgia
O REPOUSO é eficaz tanto nas lombalgias, como nas lombociatalgias e ciáticas. Ele não pode ser muito prolongado, pois a inatividade tem também a sua ação deletéria sobre o aparelho locomotor. Assim que a atividade e a deambulação forem possíveis, o tempo de repouso pode ser encurtado e o paciente deve ser estimulado a retornar às suas atividades habituais, o mais rapidamente possível. Este aconselhamento resulta em retorno mais rápido ao trabalho, menor limitação funcional em longo prazo e menor taxa de recorrência.
O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO das lombalgias e lombociatalgias, depois de afastadas causas específicas como neoplasias, fraturas, doenças infecciosas e inflamatórias, deve ser centrado no controle sintomático da dor para propiciar a recuperação funcional, o mais rapidamente possível.
Os MEIOS FÍSICOS de tratamento (frio e calor nas diversas modalidades) são meros coadjuvantes no processo de reabilitação. Não atuam sobre as causas e sobre a história natural das síndromes dolorosas lombares.
Existem controvérsias sobre sua real eficácia da ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA. Não está indicada como medida inicial na lombalgia mecânica aguda.
Não existem evidências científicas que comprovem o benefício da ACUPUNTURA em pacientes lombálgicos, porque os resultados das pesquisas não são controlados para os fatores de confusão devido ao tamanho da amostra, do desenho do estudo e o uso de placebos.
Faça EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO (elevação de quadril em decúbito dorsal, flexão do tronco em decúbito frontal, flexão do tronco em decúbito dorsal, etc...).
Realize ALONGAMENTOS para toda a região envolvida (iliopsoas, reto femoral, isquiotibiais, glúteo, lombar, paravertebrais, etc...).
Obesidade - é uma doença crônica que afeta cada vez mais crianças e adultos. Na última década sua prevalência aumentou 32%. Nos países desenvolvidos, onde os alimentos ricos em energia são abundantes e baratos e os estilos de vida são cada vez mais sedentários, a obesidade, há algum tempo, já é um problema significativo. Os países em desenvolvimento têm a desnutrição como um dos maiores problemas, mas a obesidade vem crescendo assustadoramente e já é também considerada uma grave questão de saúde pública. No Brasil, 40% dos adultos e 20% das crianças têm excesso de peso. Além disto, a obesidade leva à hipertensão arterial, o que também agrava a aterosclerose. Muitos obesos também são diabéticos, e, portanto apresentam degenerações nas paredes vasculares. O resultado da interação desses fatores é uma alta incidência entre obesos de angina, infarto, insuficiência cardíaca, arritmias e morte súbita.
A base metabólica da obesidade é que as calorias ingeridas e não utilizadas são armazenadas como gordura. Alguns obesos apresentam taxas metabólicas baixas e ingestão normal de alimentos, enquanto em outros se encontra superalimentação e sedentarismo. Qualquer tipo de atividade física combate a obesidade por manter a taxa metabólica mesmo na vigência de dietas hipocalóricas, e por aumentar o gasto energético. Além desses aspectos, em longo prazo ocorre aumento de massa muscular, o que aumenta o metabolismo basal, favorecendo ainda mais o emagrecimento. Nesse último aspecto, a musculação é evidentemente superior à outras formas de atividade física. Com relação ao metabolismo energético do esforço ser aeróbio ou anaeróbio, a única diferença é que o emagrecimento ocorre em momentos diferentes: durante os exercícios aeróbios e após os exercícios anaeróbios. Vários trabalhos que estudaram o assunto documentaram o mesmo nível de emagrecimento entre exercícios aeróbios e exercícios com pesos, no curto prazo. Em longo prazo, espera-se vantagem dos anaeróbios em função do maior estímulo à massa muscular. O principal fator envolvido no gasto energético é o trabalho total realizado, de modo que o exercício de baixa intensidade e de longa duração é tão bom quanto o exercício de alta intensidade e de curta duração. De acordo com suas causas, a obesidade pode ainda ser classificada como:
Obesidade por Distúrbio Nutricional
Dietas ricas em gorduras;
Dietas de lancherias;
Obesidade por Inatividade Física
Sedentarismo;
Incapacidade obrigatória;
Idade avançada;
Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas
Síndromes hipotalâmicas;
Síndrome de Cushing;
Hipotireoidismo;
Ovários Policísticos;
Pseudohipaparatireoidismo;
Hipogonadismo;
Déficit de hormônio de crescimento;
Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina;
Obesidades Secundárias
Sedentarismo;
Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, etc...
Cirurgia hipotalâmica;
Obesidades de Causa Genética
Autossômica recessiva;
Ligada ao cromossomo X;
Cromossômicas (Prader-Willi);
Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl;
Cabe salientar ainda que a avaliação médica do paciente obeso deve incluir uma história e um exame clínico detalhados e, de acordo com essa avaliação, o médico irá investigar ou não as diversas causas do distúrbio. Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situações. Se o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma avaliação laboratorial mínima.
Tratamento Para Obesidade
Iniciar o tratamento com a causa do distúrbio;
Reeducação alimentar;
Atividade física;
Eventualmente alguns medicamentos (prescrição médica).
Estratégia Contra a Obesidade
Existem três maneiras de contra atacar a obesidade, no que diz respeito à redução de peso corporal. São elas:
Reduzir a ingesta calórica para menos das demandas energéticas diárias;
Manter a ingesta calórica normal e aumentar o gasto energético através de atividades físicas adicionais;
Combinado ambos os métodos reduzindo a ingesta calórica diária e aumentando o custo energético diário.
Osteoporose - É definida patologicamente como “diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos”. É consideradoum grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento.
O remodelamento ósseo é um processo contínuo de retirada de osso para o sangue e formação de osso novo, ocupando aproximadamente 25% do esqueleto a cada momento. Através do remodelamento, o tecido ósseo substitui células velhas pôr novas e o organismo pode dispor de elementos importantes que são armazenados nos ossos. Os osteoclastos são as células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento. No inicio de cada ciclo de remodelamento os osteoclastos escavam o osso, formando lacunas na sua superfície e cavidades no seu interior. Após cerca de duas semanas os osteoclastos são deslocados pelos osteoblastos que num período aproximado de 03 meses preenchem a área absorvida com osso novo. Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo que vai provocar ao final de cada ativação das unidades de remodelamento, discreta perda de massa óssea. Nas mulheres pode variar de 35% de osso cortical e 50% de osso trabecular enquanto que os homens perderão 2/3 desta quantidade. Observam-se, dois padrões distintos de alterações no funcionamento das unidades de remodelamento que levarão à osteoporose:
Osteoporose Senil – esta relacionada com defeito na formação óssea, ou seja, os osteoclastos produzem lacunas normais ou até menores, mas os osteoblastos são incapazes de preenchê-las completamente, é um processo lento e dependente da idade.
Queda De Estrógenos – existe um maior número de osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda, os osteoblastos trabalham mais rápidos, porém não conseguem corrigir o defeito, caracterizando o remodelamento acelerado onde a atividade de reabsorção é maior, principalmente no final de cada ciclo menstrual (Osteoporose Pós-Menopausa).
Predispõem à osteoporose fatores que induzem a um baixo pico de massa óssea e aqueles que são responsáveis pôr perda excessiva ou baixa produção:
Fatores Genéticos
Raça Branca Ou Asiática;
História Familiar;
Baixa Estatura;
Massa Muscular Pouco Desenvolvida
Fatores Ginecológicos
Menopausa Precoce Sem Reposição Hormonal;
Primeira Menstruação Tardia;
Retirada Cirúrgica de Ovários Sem Reposição Hormonal;
Ligadura Das Trompas (+);
Retirada Cirúrgica Parcial Do Útero (+);
Obs: os fatores marcados com sinal de soma estão associados com a diminuição da função ovariana pôr insuficiência vascular.
Estilo De Vida
Baixa Ingestão De Cálcio;
Sedentarismo;
Exercício Excessivo Levando a Amenorréia;
Pouca Exposição Solar;
Tabagismo (*);
Alcoolismo (*);
Dieta Vegetariana (*);
Alta Ingestão De Proteínas Permanentemente (*);
Alta Ingestão De Cafeína Permanentemente (*);
Obs: os fatores com asterisco estão associados com os outros fatores.
A Organização Mundial de Saúde criou alguns critérios para diagnóstico de osteoporose:
Normal – valor para densidade óssea até 01 desvio padrão abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça.
Osteopenia – valor para densidade óssea entre 01 a 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça.
Osteoporose - valor para densidade óssea maior de 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça.
Osteoporose Severa - valor para densidade óssea maiores de 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça na presença de uma ou mais fraturas decorrentes de fragilidade óssea.
Obs: o desvio padrão é igual a 10%. Essas situações são particularmente importantes em mulheres no período perimenopáusico, pois permite apontar as perdedoras rápidas de cálcio ou que não atingiram suficiente pico de massa óssea e serão candidatas a fraturas vertebrais cerca de 10 anos pós a menopausa se não forem adequadamente tratadas. Deste modo, pôr meio da densitometria óssea, pode-se detectar estados de osteopenia e conceituar-se osteoporose através da massa óssea e risco estatístico de fratura.
Tratamento Para Osteoporose
As melhorias em força e flexibilidade são acompanhadas pelo aumento da densidade óssea mineral, deixando o sistema esquelético mais forte e mais resistente a fraturas e deformações. Desta forma a musculação pode ser considerada o mais eficiente estímulo ambiental na prevenção e no tratamento da osteoporose, melhorando significativamente a qualidade de vida de todas as pessoas que são obrigadas a conviver com este tipo de problema.
Segundo as recomendações do Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM), citadas por Katch F., Katch V. e Mcardle (1998), os exercícios selecionados para atuações profiláticas e terapêuticas contra a osteoporose devem ser aqueles que proporcionam o aprimoramento das valências físicas força e flexibilidade. O tratamento deve ser composto também por:
Antiinflamatórios não esteróides (com prescrição médica);
Diminuir o peso corporal (se necessário);
Exercícios físicos regularmente 03 vezes por semana;
Pessoas mais idosas devem caminhar aproximadamente 40 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um e o conselho do seu médico;
Ingerir alimentos com grandes quantidades de cálcio e vitamina D. (fontes de cálcio é o leite e seus derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a grande quantidade de gordura); 
Nadar e andar de bicicleta não são os mais adequados para a prevenção da osteoporose porque parte do peso do seu corpo estará sendo sustentado pela água ou pela bicicleta. No entanto, natação e pedalar bicicleta podem fortalecer seus músculos o que terá influência positiva sobre os ossos, fazendo parte de um programa global de exercícios;
A atividade física com sustentação do peso é essencial para o desenvolvimento normal e a manutenção de um esqueleto sadio. As atividades que focalizam o aumento da força muscular também podem ser benéficas, particularmente para os ossos que não participam da sustentação do peso. 
Ainda não existe evidência de que apenas o exercício ou este mais o acréscimo da ingestão de cálcio possa prevenir a redução máxima na massa óssea nos anos pós-menopáusicos imediatos. Algumas maneiras de aumentar sua atividade física:
Desça do ônibus ou do metrô um ponto antes e ande até o seu trabalho;
Ande 20 minutos durante seu horário de almoço;
Suba ou desça de escadas de um andar para o outro, ao invés de pegar o elevador;
Fazer atividade física ou caminhadas em companhia dos amigos é sempre muito agradável. Convide-os a participar dessa rotina;
É sempre importante manter seu local de trabalho o mais seguro possível contra as quedas, especialmente se você já tem osteoporose. Muitas das fraturas ocorrem por causa das quedas. 
Osteofitose – popularmente conhecida como “Bico de Papagaio”, ocorre pela adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a lesões das articulações vertebrais. A osteofitose aparece decorrente da protrusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral, dando origem à formação de osteofitos cujos efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, causando a aproximação das vértebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores. 
Tratamento De Osteofitose
Realizar uma reeducação postural (posição para dormir, o tipo de colchão e a seqüência de exercícios que serão para o resto da vida). 
Evitar exercícios que submetam a coluna a compressões (tais como leg press e agachamento, entre outros);
Na ausência de dores e espasmos na região lombar são indicadas as extensões de coluna para fortalecer a musculatura paravertebral, possivelmente enfraquecida. 
Sempre estabilizar a coluna vertebral, preferindo as posições em decúbito dorsal e, em alguns casos, sentado.
Alongamentos específicos, que ajudarão a minimizar a tensão muscular na região atingida e abdominais são a base do tratamento.Realizar exercícios de fortalecimento para os músculos abdominais e extensores. Acrescentar exercícios de flexão após ter ocorrido desaparecimento das dores.
O paciente deve, ser orientado (considerando a profissão do mesmo) e acompanhado de um fisioterapeuta, que com base em avaliações evolutivas pode encaminhar, posteriormente, esse paciente para uma academia com as devidas orientações tanto para o paciente quanto para o educador físico que o acompanhará.
Uma boa opção para esse aluno seria a hidroterapia.
Síndrome de Estresse do Tibial Medial – é a lesão mais provável em corredores e caminhantes iniciantes, é chamada de Canelite, a qual é simplesmente uma inflamação ao longo do lado interno do osso da tíbia. Na inflamação na região da tíbia, a dor é sentida estendendo-se os dedos e realizando exercícios de impacto contra o solo. Dói se você pressionar a área com o dedo. Fisiologicamente, isso é uma inflamação nos tendões ou músculos da área. A dor piora gradualmente durante a corrida, porém, em alguns casos, melhora quando o corpo está bem aquecido, mas retorna ao final do exercício. Em outros casos, a dor melhora assim que a corrida termina.
Causas Da Síndrome de Estresse do Tibial Medial
Correr jogando o peso muito para frente;
Pisar no solo com o primeiro terço do pé;
Passadas muito largas;
Super pronação;
Calçado muito apertado ao redor dos dedos;
Tênis de corrida pouco flexível;
Arco de pé fraco também pode contribuir;
Panturrilha rígida estressando as estruturas da tíbia;
Corredores iniciantes são mais propensos;
Supertreinamento é marca registrada, especialmente se:
Aumentar o volume de treinamento muito rapidamente;
Correr sobre superfícies duras;
Treinamento de velocidade prematuro, sobre superfícies duras.
Tratamento e Prevenção Da Síndrome de Estresse do Tibial Medial
Dê preferência a tênis de corrida mais flexíveis na parte frontal;
Troque o tênis de corrida sempre que usá-lo de 480 a 640 km;
Use uma calcanheira para reduzir o choque ou palmilha de amortecimento;
Não aumente seu volume de treinamento drasticamente;
Equilibre o treinamento. Corra uma menor quilometragem sobre superfícies macias;
Inclua corrida em piscina ou outra atividade física complementar;
Concreto é 06 vezes mais severo para os seus tecidos da tíbia do que o asfalto. O asfalto é 03 vezes mais severo do que a terra batida. A grama é ainda mais macia, e diminui significativamente o risco de inflação na região da tíbia. Retorne o volume de treino nas ruas em 1,5 ou 03 km por vez à medida que volta ao treinamento pleno;
Cometeu um erro no treinamento e está com a canela doendo? Coloque gelo, tome antiinflamatórios e não cometa o mesmo erro novamente;
Não se esqueça de fazer o desaquecimento, ou volta à calma... Provavelmente a parte do treino mais negligenciada;
Use antiinflamatório no começo da inflamação;
Use gelo e alterne com calor;
Alongue antes da corrida, e mais uma vez depois do aquecimento;
Fortaleça toda a região de membros inferiores.
Síndrome Patelo Femoral - é uma patologia no qual a cartilagem da superfície articular da patela apresenta-se rugosa, ela aparece tipicamente em jovens do sexo feminino, e o que a difere da Osteoartrose é que esta aparece em pacientes de mais idade, sendo que a Condromalácia também pode evoluir para uma Osteoartrose. Ela pode ser causada por: desequilíbrio muscular, joelho valgo e desalinhamento da patela.
É uma deficiência comum que afeta um em cada quatro indivíduos da população em geral. Ela é causada por uma variedade de fatores incluindo mecânica anormal dos membros inferiores, insuficiência do vasto medial oblíquo (VMO), estreitamento das estruturas laterais e atividades físicas impróprias. A condição se desenvolve gradualmente e é caracterizada por uma dor difusa na área da patela. A dor é um fator significante desde que ela irá alterar as funções e inibir a atividade muscular. A dor anterior do joelho é freqüentemente diagnosticada como Condromalácia Patelar. Esse diagnóstico somente é correto no caso de um tecido subpatelar enfraquecido e fissurado o que é visto durante uma artrotomia, artroscopia ou com artrograma. Freqüentemente não existem achados patológicos em pacientes que, por outro lado, se queixam de dores severas e inabilidade funcional, especialmente durante em atividades esportivas, subidas de escadas ou após ficarem sentados por longo tempo. A dor patelo-femural pode ser uma condição difícil de tratar.
 
As fibras do VMO se inserem dentro da patela num ângulo de 55o desde o plano sagital. O VMO é ativado através da flexão total do joelho, sendo o único estabilizador dinâmico medial da patela. A insuficiência do VMO irá contribuir para o arrastamento lateral da patela. O treinamento do VMO irá prevenir o arrastamento lateral da patela e eliminar a disfunção patelo-femural. O estudo eletromiográfico de pacientes sem dor no joelho mostrou que a relação do VMO com o vasto lateral (VL) é de 1:1 e que a atividade do VMO é tônica por natureza. Em joelhos com dor patelo-femural a relação VMO: VL é menor do que 1:1 e a atividade do VMO adquire uma natureza fásica. Essa mudança na atividade do VMO pode ser resultante de uma assimetria localizada no músculo quadríceps. Spencer e outros reportaram que são necessários 25ml de líquido para inibir o VMO enquanto 55ml de fluido são necessários para inibir a atividade do VL. Esta assimetria resulta no arrastamento lateral da patela que é a causa comum da dor patelo-femural.
A conduta terapêutica é o reequilíbrio muscular permitindo o alinhamento da patela em relação ao côndilo, e, do côndilo em relação à tíbia, além de fortalecimento globalizado do membro afetado. Nos casos de dor crônica, principalmente nos membros inferiores, é igualmente importante uma avaliação postural, pois o indivíduo para proteger-se da dor durante a movimentação acaba alterando o eixo da coluna vertebral.
Tratamento Da Síndrome Patelo Femoral
A atividade aquática (hidroterapia, hidroginástica e natação), é a mais indicada, pois neutraliza o impacto sobre as articulações;
Alongamentos para melhorar a amplitude de movimento;
Exercícios isométricos de fortalecimento visando manter a estabilidade articular e o equilíbrio entre os grupos musculares antagonistas (flexores / extensores, adutores / abdutores) e não o aumento de massa muscular, razão pela qual a musculação não é muito utilizada inicialmente;
Exercícios isotônicos pendulares estão indicados desde que respeitemos a amplitude de movimento em relação à dor.
Dependendo do caso você pode incrementar os exercícios utilizando:
Sacos de areia;
Bolas de borracha (tamanho vôlei);
Tirantes de borracha ou látex;
Alguns exercícios de baixa intensidade na cama elástica.
Estas são indicações genéricas que devem ser adequadas às necessidades de cada quadro. Nesse momento deve ser criada uma relação direta entre o médico – Fisioterapeuta - Educador Físico a fim de desenvolverem o melhor programa de treinamento.
Síndrome do Piriforme - mulheres que exercitam excessivamente os glúteos em busca de um bumbum perfeito estão mais sujeitas a apresentar o que os ortopedistas chamam de Síndrome do Piriforme - ou, em uma acepção mais leiga, "Síndrome do Bumbum Sarado". É uma patologia pouco comum, mas que tem uma incidência aumentada em mulheres entre 20 e 50 anos que malham com muita intensidade os músculos da região das nádegas e coxas. A Síndrome do Piriforme é o resultado do encarceramento do nervo isquiático, ou ciático, como é mais conhecido, pelo músculo piriforme, na sua saída da pelve para a região glútea. O piriforme é um músculo em forma de pêra que se situa na região do quadril. Quando cresce muito, ou seja, é hipertrofiado, o piriforme comprime e inflama o nervo ciático, o que provoca muitas dores e complicações. Ainda é muito mal diagnosticada e sua prevalência, deve estar subestimada.A doença costuma ser confundida com bursite, lombalgia, tendinite dos flexores da coxa e ciatalgia.
Sintomas Da Síndrome Do Piriforme
Dores nas nádegas próximas ao fêmur quando se caminha e para repentinamente;
Dores provocadas por movimentos simples como se levantar e se sentar;
Dores ao se esticarem as pernas na posição deitada;
Dores ao se praticar uma atividade física mais intensa;
Atrofia glútea, dependendo da duração dos sintomas.
O tratamento da Síndrome do Piriforme inclui analgésicos, antiinflamatórios, fisioterapia, injeção local de anestésicos e corticóides, injeção de botox, massagem transretal e, nos casos mais graves, cirurgia. Infelizmente, a Síndrome do Piriforme não costuma ser tratada adequadamente devido às dificuldades de diagnóstic
Tratamento da Síndrome Do Piriforme
Não exagerar na carga de exercícios para os glúteos, principalmente se for feito concomitantemente o uso de anabolizantes;
Alongar os glúteos freqüentemente;
Mulheres que não têm os glúteos naturalmente desenvolvidos estão mais propensas, pois aumentarão muito o volume da musculatura causando a compressão do nervo ciático;
Procurar um especialista em quadril em caso de dor por mais de três semanas;
As próteses de silicone podem teoricamente facilitar o aparecimento da síndrome, pois são colocadas por sob os glúteos;
Síndrome Do Impacto - envolve dor e sensibilidade da região do ombro. Existem 03 teorias sobre esta lesão: 01 - um fator genético resulta na formação de um espaço muito estreito entre o processo acromial da escapula e a cabeça do úmero, fazendo com que o manguito rotador e a bolsa sinovial sejam pressionados entre o acrômio, o ligamento acromiocravicular e a cabeça umeral toda vez que o braço é levantado, resultando fricção que causa irritação e desgaste; 02 - o fator principal é uma inflamação do tendão do supra espinhoso causado pelo estiramento repetido da unidade musculotendinosa. Quando os tendões do manguito tornam-se estirados e fracos, eles não podem executar a função de manter a cabeça do úmero dentro da cavidade. Conseqüentemente, o deltóide puxa a cabeça do úmero muito para cima durante a abdução, resultando em choque e subseqüente desgaste e ruptura do manguito; 03 - vem da natação, mostra que durante a fase de recuperação do braço, o serrátil anterior roda a escapula, de tal maneira que o supra espinhoso, o infra-espinhoso e a porção média do deltóide podem abduzir o úmero livremente. O serrátil desenvolve quase a sua tensão máxima para executar esta tarefa, ficando fadigado, fazendo com que a escapula não possa ser rodada suficientemente para abduzir o úmero, o que ocasiona o choque entre as estruturas. O rompimento do manguito tem sido atribuído à extrema tensão sobre o grupo muscular durante a desaceleração de uma atividade rotacional vigorosa. Após a fase inflamatória, devem-se realizar exercícios para restaurar a mobilidade e fortalecer a musculatura lesionada.
Tratamento da Síndrome Do Impacto
Aumentar e manter a amplitude articular com exercícios pendulares;
Aumentar e manter a amplitude articular com exercícios com bastão;
Evitar que o úmero seja elevado acima da linha horizontal do ombro;
Fortalecer TODA a musculatura que envolve ou esta próxima da articulação.
Utilizar carga leve/moderada com altas repetições.
Síndrome do Túnel do Carpo - é o nome de uma situação na qual um nervo que passa na região do punho (o chamado nervo mediano) fica submetido a uma compressão contínua, pelas estruturas do próprio punho. Muitas vezes é relacionado a lesões do tipo LER. É muito comum entre mulheres na faixa de 35 a 60 anos (em aproximadamente 2/3 dos casos existe em ambas as mãos), podendo ocorrer com menor freqüência fora dessas faixas de idade, e também algumas vezes em homens. Pode ocorrer de modo transitório durante a gestação.
Sintomas Da Síndrome Do Túnel Do Carpo
Dor ou dormência à noite nas mãos (após uso intensivo durante o dia);
Dor intensa a ponto de acordar o paciente durante o sono;
Diminuição da sensação dos dedos, com exceção do dedo mínimo;
Sensação de sudorese nas mãos;
A dor pode ir para o braço e até o ombro;
Atividades que promovem a flexão do punho continuamente podem aumentar a dor;
A perda da sensibilidade dos dedos pode dificultar amarrar e pegar objetos. 
Algumas pessoas podem apresentar até dificuldade de distinguir o quente do frio. 
Tratamento Da Síndrome Do Túnel Do Carpo
Nos casos de compressão leve pode - se inicialmente realizar a imobilização;
Os remédios (antiinflamatórios ou antineuríticos), são utilizados, por trazer alívio;
Quando o tratamento clínico não obtém sucesso, ou naqueles nos quais o exame eletroneuromiográfico revela compressão mais grave do nervo, pode ser realizada uma cirurgia para abertura do canal por onde passa o nervo, resolvendo o problema na maioria dos casos;
Não se deve retardar demasiadamente uma cirurgia caso outras formas de tratamento comprovadamente não derem resultado, pois, o nervo comprimido por muito tempo pode causar seqüela definitiva (atrofia do músculo do polegar, com falta de força para a oponência do polegar - movimento de "pinça" dos dedos);
Realizar alongamento e fortalecimento da musculatura lesada;
Tendinite - o tecido é lesado, não pode infeccionar e precisa cicatrizar. Cria-se então uma reação inflamatória, onde células de defesa migram para o local e aparecem calor, vermelhidão, edema e dor. O resultado final é a cicatrização. O uso continuado dos tendões, principalmente sob tensão, provoca rasgões microscópicos, mas é o suficiente para desencadear uma reação inflamatória. Tendões jovens são flexíveis e resistem às tensões e somente são lesados sob estresse intenso e/ou contínuo. Com o passar dos anos, perdem progressivamente a flexibilidade e ficam expostos às trações exercidas pelas contrações musculares. Essa inflamação pode ter duas causas, que são: mecânica� e química� .
Tratamento Para Tendinite
Diagnóstico através de imagem (raios-X, ressonância magnética, ultra-sonografia);
Repousar e imobilizar a região afetada;
Utilizar antiinflamatórios (prescrição médica);
Realizar tratamento com crioterapia;
 
Massagens também são indicadas como auxiliares no tratamento;
Dieta especial, para prevenir a desidratação, (tendinite química);
Aplicação local de corticóides é indicada nos casos mais graves (prescrição médica);
Alongar a musculatura lesionada;
Fortalecer toda a musculatura lesada através de treinamento de endurance;
Usar treinamento isométrico (a pessoa não deve ser cardiopata ou hipertenso).
Varizes - Segundo Mcardle (1995), são válvulas dentro das veias que se tornam defeituosas e não conseguem manter o fluxo unidirecional do sangue. Essa condição costuma ocorrer nas veias superficiais das extremidades inferiores em virtude da força da gravidade que se opõe ao fluxo sanguíneo na postura ereta. Pessoas com veias varicosas provavelmente deveriam evitar os exercícios com tensão EXCESSIVA como aqueles utilizados freqüentemente no treinamento de força. Pois, durante essas contrações musculares contínuas e sem ritmo, as "bombas" tanto muscular quanto ventilatória são incapazes de contribuir predominantemente para o retorno venoso, o que ocorre também com a pressão abdominal associada ao esforço. Todos esses fatores agem causando a estagnação do sangue nas veias da parte interior do corpo e poderiam agravar uma condição preexistente de veias varicosas. Não há correlação estatística significativa entre praticar musculação ADEQUADAMENTE e o aparecimento de varizes. Não há benefícios para o tratamento de varizes praticando a musculação ADEQUADAMENTE, apesar do fato que a literatura nos mostra ser o tônus muscular dos membros inferiores responsável pela propulsão do sangue venoso. As "válvulas venosas" não conseguem permitir o direcionamento do fluxo adequado.Tratamento Para Varizes
Exercícios aeróbicos moderados para facilitação do fluxo sanguíneo;
Exercícios aquáticos eretos dentro da piscina, pois o apoio externo da água, a pressão hidrostática, facilita o retorno do sangue ao coração evitando a concentração nos MMII;
Manutenção do peso dentro dos padrões normais;
Exercitar se regularmente;
Dieta rica em fibras;
Evitar sapato de salto alto
Tomar sol dentro dos horários seguros.
Referencias Bibliográficas:
Canavan, PK. Reabilitação Em Medicina Esportiva: Um Guia Abrangente. Editora Manole: São Paulo. 2001.
Foss ML; Keteyan SJ. Bases Fisiológicas Do Exercício e Do Esporte. 6ª ed. Guanabara Koogan: Rio De Janeiro. 2000.
Mc Ardle, WD; Katch, FI; Katch VL. Fisiologia Do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4ª ed. Guanabara Koogan: Rio De Janeiro. 1998.
Powers, SK; Howley, ET. Fisiologia Do Exercício: Teoria e Aplicação Ao Condicionamento e Ao Desempenho. Editora Manole: São Paulo. 2000.
Questionário:
O que é osteoporose e qual o tratamento para a mesma?
O que é Diabetes mellitus e por que a atividade física ajuda a melhora-la?
Explique a síndrome patelo femoral.
Quantos tipos de artrite existem?
Quais os tipos de atividades recomendadas para quem tem artrite e por que?
Qual a diferença entre artrite e artrose?
O que é epicondilite lateral e qual forma de tratamento?
O que é uma hérnia discal?
Explique 03 tipos de cardiopatia.
Quais os cuidados que devemos ter com um portador de diabetes em seu treinamento?
�A respiração nasal é fisiologicamente mais eficiente, mais lenta e mais profunda. A respiração bucal é mais superficial, mais alta, produz uma diminuição de oxigenação pulmonar e conseqüentemente a instalação de um ciclo respiratório inadequado.
�Uma condição em que os níveis glicêmicos baixam demais (geralmente abaixo de 70 mg/dl). Os sintomas incluem mau humor, entorpecimento dos braços e mãos, confusão e tremor ou tontura. Se não for tratada, pode piorar e levar à inconsciência.
�O Valor de glicemia normal de 70 a 110 mg/dl em jejum oral de 8 horas. Os Valores intermediários entre 110-126 mg/dl devem ser mais bem investigados com outros testes para afastar o diagnóstico de diabetes. É aceitável a glicemia pós-prandial (após refeição) de 140mg/dl.
�A concentração ideal de colesterol total é por volta de 140 miligramas por decilitro, mas até 225 é considerado um valor normal. O valor do HDL (colesterol bom) por sua vez deve apresentar taxa superior a 40 miligramas por decilitro, e o LDL (colesterol ruim) deve ter uma taxa inferior a 130.
�Devido a esforços prolongados e repetitivos, além de sobrecarga.
�Ocorre a desidratação dos músculos e tendões (a alimentação incorreta e toxinas no organismo podem conduzir a uma tendinite).

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