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Choque

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CHOQUE
 Prof. Ana Paula Castilhos
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Introdução
O que é choque?
É uma crise aguda de insuficiência cardiovascular, ou seja, o coração e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigênio suficiente
Francês choc: parada
 scoc :sacudida
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Causas
Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração);
Problemas nos vasos sangüíneos (alteração na resistência da parede vascular);
Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos corporais).
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Classificação
CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares;
CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ;
CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular. Dividido em:
CHOQUE NEUROGÊNICO;
CHOQUE ANAFILÁTICO;
CHOQUE SÉPTICO.
CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sangüíneo.
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Sintomas que antecedem o choque
Inquietude, às vezes ansiedade e temor;
Náuseas, lipotímias;
Astenia e sede intensa.
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Sinais e sintomas gerais
hipotensão
taquicardia
pulso fino e taquicárdico
pele fria e pegajosa
sudorese abundante
Mucosas descoradas e secas
palidez
cianose
resfriamento das extremidades
hipotermia
respiração superficial, rápida e irregular
sede
náuseas e vômitos
alterações neurossensoriais
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Choque Hipovolêmico
Tipo mais comum
Causas:
	* perda sangüínea secundária hemorragia (interna ou externa) e
	* perda de líquidos e eletrólitos
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Choque Hipovolêmico
Fisiopatologia:
	* sistemas hematológico; 
	* sistema cardiovascular;
	* sistema renal e 
	* sistema neuroendócrino
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Choque Hipovolêmico
Volume sangüíneo
 diminuído
Retorno venoso
 diminuído
Volume sistólico 
diminuído
Débito cardíaco 
diminuído
Perfusão tecidual 
diminuído
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Choque Hipovolêmico
Manifestações clínicas:
	* psiquismo;
	* pele;
	* circulação;
	* respiração.
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Choque Hipovolêmico
Tratamento:
	* da causa básica;
	* reposição hídrica e sangüínea;
	* redistribuição de líquidos;
	* medicamentos.
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Choque Cardiogênico
Etiologia:
* infarto do miocárdio;
* falência miocárdica aguda;
* arritmias;
* miocardites;
* hipóxia;
depressão dos centros nervosos;
* acidose;
* distúrbios eletrolíticos;
* intoxicações ou envenenamento.	
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Choque Cardiogênico
Contratilidade cardíaca 
diminuída
Débito cardíaco e volume
 sistólico diminuídos
Congestão pulmonar
Perfusão tecidual 
sitêmica diminuída
Perfusão dimnuída
da artéria coronária
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Choque Cardiogênico
Manifestações clínicas:
	* hipotensão arterial;
	* queda rápida e acentuada do índice cardíaco;
	* oligúria;
	* sinais de estimulação simpatomimética;
	* taquisfigmia;
	* taquipnéia;
	* alteração no nível de consciência;
	* dor anginosa e arritmias.
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Choque Cardiogênico
Tratamento: vai depender do agente etiológico.
	* deficiência aguda do enchimento e esvaziamento cardíaco, por obstrução mecânica: cirúrgico;
	* comprometimento miocárdico: monitorização hemodinâmica e uso de drogas.
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Choque Cardiogênico
Utiliza-se ainda:
Sedação;
Oxigênio;
Reposição de volume;
Correção das alterações hemodinâmicas, através do uso de: dopamina, dobutamina, associação de drogas inotrópicas e vasodilatadoras, agentes fibrinolíticos,bicarbonato de sódio, heparina, isoproterenol, adrenalina, amrinona;
Balão intra-aórtico. 
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Choque Distributivo
Definição: alterações na distribuição do volume sanguíneo.
Subdivisão:
	* neurogênico;
	* anafilático;
	* séptico
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Choque Distributivo
Fisiopatologia:
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Vasodilatação
Má distribuição do volume sangüíneo
Retorno venoso diminuído
Volume sistólico diminuído
Débito cardíaco diminuído
Perfusão tecidual diminuído
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Choque Neurogênico
Definição: danos no SN autônomo, particularmente, no SNS
Causas:
	* lesão da medula espinhal;
	* anestesia espinhal;
	* lesão do sistema nervoso;
	* efeito depressor de medicamentos;
	* uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes
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Choque Neurogênico
Fisiopatologia:
Manifestações clínicas:
	* pele seca e quente;
	* hipotensão;
	* bradicardia;
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Choque Neurogênico
Tratamento:
	* restauração do tônus simpático, através da estabilização da medula espinhal, no caso de anestesia espinhal ou posicionar o paciente corretamente.
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Choque Anafilático
Definição:
Causas:
	* alimentos e aditivos alimentares;
	* picadas e mordidas de insetos;
	* agentes usados na imunoterapia;
	* drogas como a penicilina;
	* drogas usadas como anestésicos locais (benzocaína e lidocaína);
	* vacinas como o soro antitetânico;
	* poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros).
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Choque Anafilático
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Choque Anafilático
Fisiopatologia:
Manifestações clínicas: 	
	* sensação de desmaio;
	* pulso rápido;
	* dificuldade respiratória;
	* náuseas e vômito;
	* dor de estômago;
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Choque Anafilático
Manifestações clínicas: 	
	* inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote);
	* urticária;
	* pele pálida, fria e úmida;
	* tonteira, confusão mental e perda da consciência;
	* pode haver parada cardíaca.
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Choque Anafilático
Tratamento: emergencial
	* Adrenalina;
	* Anti-histamínico;
	* Corticóide
Em casos de paradas cardíaca e respiratória : RCP
Caso necessário: intubação endotraqueal
Garantir acesso venoso
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Choque Séptico
Definição: é o tipo mais comum de choque distributivo e tem como causa uma infecção disseminada.
Fisiopatologia: quando um microrganismo invade os tecidos do corpo, provocando uma resposta imune, ativação dos mediadores químicos, aumentando a permeabilidade capilar (vasodilatação), levando ao extravasamento de líquido dos capilares .
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Choque Séptico
Manifestações clínicas:	
	* Fase hiperdinâmica ou quente;
Aumento do DC e vasodilatação
	* Fase hipodinâmica ou fria.
Diminuição do DC e vasoconstrição
Tratamento:
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Choque Obstrutivo
Definição:
Pode ser causado por tromboembolismo pulmonar (TEP), tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo e coarctação da aorta.

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