Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aceleração da Gravidade L.B. Moreira Centro Universitário Uninter Pap Assis – Av. Dr. Dória, 460 – Jardim Paulista – CEP: 19816-230 – Assis – São Paulo - Brasil E-mail: luciano.moreira@energisa Resumo. A aceleração são alterações na velocidade ou na direção de um objeto em movimento. Ela pode ser positiva (aumentando a velocidade) ou negativa (diminuindo a velocidade). Neste experimento iremos estudar a aceleração de uma bola quando ela e lançada, veremos o comportamento dela quando existe resistência com o AR e sem resistência, veremos a interação essas duas forças. Palavras Chaves: (Gravidade, Experimento, Lab06) Introdução. A aceleração da gravidade pode ser definida como o aumento gradativo da velocidade, a cada instante de tempo, que um corpo sofre caso estivesse em queda livre. Durante a queda de um objeto, a resistência do ar aumenta até atingir o ponto em que ela se iguala à força da gravidade que puxa o objeto para baixo. Procedimento Experimental. Com a ajuda do programa Virtual Physics foram realizados 04 experimentos relacionados à aceleração de uma bola quando ela é lançada, com ou sem resistência do ar atuando: Experimento 1 - Força 75N s/ resistência do ar. Experimento 2 - Força 90N s/ resistência do ar. Experimento 3 - Força 75N c/ resistência do ar. Experimento 4 - Força 250N c/ resistência do ar. Para iniciar o experimento abra o programa Virtual Physics e selecione Accelaration of Gravity na lista de atividades. O programa vai abrir a bancada de mecânica (Mechanics). Para construir os gráficos, grave os dados de todos os experimentos realizados em seu lab book. Clique no Lab book para abri-lo. Clique no botão (Recording) para começar a registrar os dados, finalizado o experimento será criado um link no Lab book, clique duas vezes ao lado de cada link e identifique cada um dos experimentos. Na parte inferior da área de experimentos há uma bola de 0.25 kg (vista lateral). Um êmbolo está preso à parte de baixo da bola. Ela será atirada para cima pelo êmbolo, mas a gravidade a puxará de volta. Você deve observar a aceleração da bola enquanto ela é lançada para cima e enquanto cai de volta. Lance a bola para o ar apertando o botão Force. Observe a trajetória da bola. O êmbolo está regulado para bater na bola com uma força de 75 N. Quando a bola atingir a borda inferior, o experimento vai parar e um link aparecerá no Lab book com a posição, velocidade e aceleração da bola versus tempo. Repita o experimento, mas altere a força do êmbolo: clique no botão Reset para reiniciar e altere a força do êmbolo na seção Forces no dispositivo para alteração de parâmetros (Parameters). Repita o passo 1. Clique no botão Reset novamente para reiniciar o experimento. Desta vez, adicione a resistência do ar, trazendo-a da bandeja para a área de experimentos. Repita o passo 1 para registrar a velocidade da bola durante a queda. Clique no botão Reset novamente para reiniciar o experimento. Adicione a resistência do ar, porém ajuste a força do êmbolo (Dispositivo de Parâmetros) para que ele arremesse a bola mais alto. Repita o passo 1. Enquanto a bola sobe, a velocidade deve diminuir uniformemente até parar. Após chegar a sua altura máxima e parar, a bola começa a descer ganhando velocidade, ou seja, sua velocidade aumenta enquanto ela cai. Tabela de dados – Tempo total. Durante toda a trajetória houve aceleração. Nos casos sem a resistência do ar, a aceleração resultante foi a gravitacional. Já nos casos com a resistência do ar, houve uma aceleração resultante variada. Em ambos os casos, as acelerações resultantes atuaram freando a bola na subida e acelerando na descida. Análise e Conclusão Força 90 N sem resistência do ar t(sec) y(m) v_y(m/s) a_y(m/s²) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.1030 13.520 169.899 -98.066 0.2030 30.019 160.093 -98.066 0.3040 45.689 150.188 -98.066 0.4060 60.498 140.185 -98.066 0.5100 74.546 129.986 -98.066 Força (N) Resistência do Ar Tempo até atingir o chão (s) Velocidade ao atingir o chão (m/s) 75 Sem 3,17 14,90 90 Sem 3,79 17,87 75 Com 1,41 3,15 250 Com 2,04 3,19 Força 75 N sem resistência do ar t(sec) y(m) v_y(m/s) a_y(m/s²) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.1030 11.180 139.899 -98.066 0.2040 24.809 129.994 -98.066 0.3050 37.439 120.090 -98.066 0.4050 48.957 110.283 -98.066 0.5050 59.495 100.476 -98.066 0.6050 69.053 90.670 -98.066 0.7050 77.629 80.863 -98.066 0.8050 85.225 71.056 -98.066 0.9050 91.841 61.250 -98.066 10.060 97.527 51.345 -98.066 11.070 102.212 41.440 -98.066 12.080 105.898 31.536 -98.066 13.080 108.561 21.729 -98.066 14.080 110.243 11.922 -98.066 15.150 110.958 0.1429 -98.066 16.180 110.585 -0.8672 -98.066 17.180 109.227 -18.478 -98.066 18.180 106.889 -28.285 -98.066 19.180 103.570 -38.092 -98.066 20.280 98.787 -48.879 -98.066 21.300 93.291 -58.882 -98.066 22.330 86.706 -68.982 -98.066 23.360 79.081 -79.083 -98.066 24.450 69.878 -89.773 -98.066 25.450 60.410 -99.579 -98.066 26.510 49.304 -109.974 -98.066 27.540 37.457 -120.075 -98.066 28.580 24.438 -130.274 -98.066 29.620 10.360 -140.473 -98.066 30.490 -0.2239 -149.009 -98.066 31.700 -0.2239 -149.009 -98.066 0.6120 87.295 119.983 -98.066 0.7150 99.133 109.882 -98.066 0.8160 109.731 99.978 -98.066 0.9170 119.328 90.073 -98.066 10.180 127.926 80.168 -98.066 11.190 135.522 70.264 -98.066 12.200 142.119 60.359 -98.066 13.220 147.765 50.356 -98.066 14.240 152.392 40.353 -98.066 15.260 155.997 30.351 -98.066 16.260 158.542 20.544 -98.066 17.270 160.117 10.639 -98.066 18.280 160.691 0.0734 -98.066 19.290 160.265 -0.9170 -98.066 20.300 158.839 -19.075 -98.066 21.340 156.325 -29.274 -98.066 22.370 152.789 -39.375 -98.066 23.400 148.214 -49.476 -98.066 24.430 142.597 -59.576 -98.066 25.470 135.871 -69.775 -98.066 26.480 128.324 -79.680 -98.066 27.520 119.506 -89.879 -98.066 28.540 109.829 -99.882 -98.066 29.570 99.021 -109.983 -98.066 30.600 87.172 -120.083 -98.066 31.640 74.153 -130.282 -98.066 32.730 59.370 -140.972 -98.066 33.800 43.725 -151.465 -98.066 34.840 27.442 -161.664 -98.066 35.890 0.9927 -171.961 -98.066 Força 75 N com resistência do ar t(sec) y(m) v_y(m/s) a_y(m/s²) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.1040 0.8156 69.861 -567.672 0.2040 13.137 35.258 -217.689 0.3040 15.760 18.610 -131.398 0.4050 17.032 0.7055 -102.860 0.5050 17.238 -0.2856 -97.280 0.6090 16.433 -12.378 -83.317 0.7090 14.815 -19.621 -61.014 0.8100 12.560 -24.662 -39.536 0.9100 0.9925 -27.778 -23.810 10.110 0.7017 -29.625 -13.607 11.110 0.3998 -30.659 -0.7611 12.120 0.0869 -31.237 -0.4168 13.110 -0.2239 -31.548 -0.2292 14.120 -0.2239 -31.548 -0.2292 Força 250 N com resistência do ar t(sec) y(m) v_y(m/s) a_y(m/s²) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.1000 18.361 118.959 -1.459.653 0.2120 26.547 46.046 -302.085 0.3120 29.964 24.643 -156.507 0.4130 31.754 11.549 -110.905 0.5130 32.385 0.1275 -98.224 0.6130 32.026 -0.8335 -91.377 0.7130 30.765 -16.556 -71.684 0.8130 28.789 -22.577 -49.011 0.9130 26.320 -26.503 -30.472 10.140 23.512 -28.890 -17.750 11.160 20.488 -30.265 -0.9920 12.180 17.358 -31.026 -0.5432 13.200 14.170 -31.441 -0.2941 14.220 10.951 -31.664 -0.1583 15.240 0.7714 -31.784 -0.0849 16.280 0.4405 -31.850 -0.0449 17.310 0.1123 -31.884 -0.0239 18.350 -0.2194 -31.902 -0.0126 18.364 -0.2239 -31.903 -0.0125 20.420 -0.2239 -31.903 -0.0125 Os gráficos de espaço versus tempo são curvas, indicando haver aceleração. Nas situações com atrito, a bola atingiu uma altura menor. Nosgráficos de velocidade versus tempo, nos casos sem atrito, a velocidade variou de maneira linear, e a velocidade inicial teve seu valor praticamente igual ao da final. Já nas situações com atrito, a velocidade variou de maneira não uniforme, e a velocidade final atingida foi menor que a velocidade inicial. A diferença no movimento dos objetos é nítida: nos casos com atrito, as esferas atingem uma altura menor, e seu movimento tem menor duração. A aceleração indica uma variação na velocidade. Portanto, como os gráficos indicam essa variação, sabemos que há aceleração. Um gráfico de velocidade no caso de um movimento sem aceleração deve ser uma reta na horizontal com valor constante. A aceleração nos experimentos em que não havia a resistência do ar é constante e equivale à aceleração da gravidade terrestre (9,8 m/s2). Nesses casos, a declividade das retas de velocidade nos gráficos é a mesma. Nos casos em que a resistência do ar atuou, a aceleração foi inicialmente muito maior e variou, terminando com uma intensidade muito pequena. Nos gráficos dos experimentos com a resistência do ar, no final do movimento de queda há uma demonstração de aceleração muito pequena e quase constante, ou seja, o movimento foi praticamente uniforme e sua velocidade quase constante. Isso ocorre porque a resistência do ar se opõe à gravidade, desencadeando, assim, uma queda com velocidade quase constante. Essa grandeza é chamada de velocidade terminal. Assim, mesmo havendo a aceleração da gravidade, a força de resistência se equilibra com a força peso exercida pela gravidade. Esse fenômeno pode ser observado em saltos de paraquedas ou nas gotas de chuva. Quanto maior a força do êmbolo, maior a velocidade inicial da bola, porém a declividade da reta no gráfico de velocidade versus o tempo nos casos sem atrito foi a mesma. Já nos casos com atrito, a declividade foi maior onde a força do êmbolo foi maior. Conclusão Concluímos através do experimento que a força gravitacional age de forma diferente na existência de resistência com o AR, quando um objeto cai pelo ar, duas forças agem sobre ele. A força da gravidade puxa o objeto para baixo, fazendo com que sua velocidade aumente durante a queda e, ao mesmo tempo, a resistência do ar tende a retardá-la, opondo-se ao movimento. Referências Raymond A. Serway / John W. Jewett, Jr. Princípios de Física 1, Mecânica ClassicaVol°1 Editora Cengage Learnin. H. Moysés Nussenzveig, 1 Mecânica, Curso de física básica 4º edição, Volume 1 Editora Edgard Blucher.
Compartilhar