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PRODUCAO TEXTO CIENTIFICO 2

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PRODUÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS
Profa. Msc. Raquel Medina
Mestre em Letras – UFMS/CPTL
A beleza de estilo, a graça, a harmonia e o ritmo adequado dependem da simplicidade.
(PLATÃO)
O QUE É UM TEXTO CIENTÍFICO?
Redação científica é um tipo especializado de escrita, assim como a redação de novelas, poesia, peças, artigos de jornais, memorandos, relatórios e cartas de amor.
Redação científica inclui artigos científicos, relatórios, teses, protocolos de laboratórios, livros texto e monografias.
Todos os tipos de redação científica, embora apresentem diferenças em termos de objetivos, estrutura e uso da linguagem, tem aspectos comuns, de acordo com Lewis Joel Greene
Os artigos, por exemplo, são publicados em revistas ou periódicos especializados e formam a seção principal deles.
Alguns aspectos da redação científica mudam com o tempo, de acordo com o consenso dos editores científicos. A tendência atual é a concisão, devido aos custos de produção de uma revista.
Leia um trabalho de sua área publicado há 20 ou 30 anos atrás e observe a diferença: não somente no espaço disponível para o desenvolvimento de um ideia, mas também na quantidade de informação dada.
A redação científica moderna é compacta, direta e, infelizmente, algumas vezes…
… tediosa, devido a estas duas características.
Por isso é importante a prática de leitura e escrita.
OBERVAÇÕES GERAIS
Linguagem: principal instrumento de trabalho usada para comunicar os resultados dos reforços profissionais.
 Mal uso da linguagem degreda o autor.
Importante numa pesquisa: coletar informações e escrevê-las com objetividade.
ESCRITA SOB PRESSÃO: Escrita e mercado acadêmico
Escrita sem reflexão.
Muitas vezes o pesquisador é obrigado a escrever sob pressão, com tempo contado, e mais ainda, com a obrigação de que o material assim produzido seja o melhor.
O português de má qualidade frequentemente mutila a informação e torna difícil seu entendimento. Todos os tropeços em uma redação são desmoralizantes para o redator e para a instituição que ele representa. 
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
A educação passa a ser considerada um projeto ao longo da vida, e não mais apenas um momento especifico e localizado na primeira metade da vida de um ser humano. Nesse cenário surge a ideia de uma formação contínua.
No mundo contemporâneo a busca por formação deve ser constante. É preciso sempre estar se aprimorando, pois é o que o mercado exige. Em contrapartida, muitas vezes nesse percurso não se obtém conhecimento.
Cada vez mais são desenvolvidas novas modalidades de educação, como o estudo autônomo, estudo a distância, estudo intensivo, estudo particular, treinamento por meio de série e palestras, entre outros. Nesse meio destaca-se o papel fundamental da internet como meio facilitador na troca de saberes, na interdisciplinaridade necessária para uma educação de qualidade. 
A internet é uma ferramenta fundamental no processo dessas informações. Mas é preciso que haja interesse profissional em aprender.
OS ASSUNTOS CIENTÍFICOS E O TEXTO
O conhecimento científico é um produto que resulta da investigação científica. Surge a partir da necessidade de o homem encontrar soluções para problemas de ordem prática na vida diária.
O conhecimento científico surge da necessidade de o homem não assumir uma posição meramente passiva de testemunha dos fenômenos sem poder de ação controle dos mesmo.
TEXTO E GLOBALIZAÇÃO
Os fundamentos da redação cientifica tiveram importante transformações na década de 1990, que se acentuaram ainda mais nos últimos dez anos, em parte devido ao advento na internet. A internet possibilita o acesso a vário artigos. Isso facilita a pesquisa, porém exige cuidados.
A globalização das revistas científicas de alcance internacional está nivelando as publicações por cima. Essa é uma consequência positiva, que deverá forçar o redator a preparar seu texto com mais qualidade, forçando também a elevação do nível de exigência para aceitação de artigos em periódicos.
O texto científico deve ter um estilo marcado pela objetividade, precisão, clareza, concisão, simplicidade e formalidade e utilizar linguagem que respeite o padrão culto da escrita, usando terminologia específica da área do saber e recorrência ao sentido denotativo das palavras.
Esse tipo de texto é baseados em questões científicas, ou seja, o que é escrito no texto científico deve ter referências científicas, comprovando sua veracidade. 
A ESTRUTURA E LÓGICA INTERNA DO TEXTO
O autor deve procurar fazer uma comunicação eficiente.
Antes da organização do texto: a pesquisa (prática) e as anotações.
Seguir as exigências estruturais, ter em vista o público.
Resultado final: apresentação oral ou artigo.
DIVISÃO DO TEXTO CIENTÍFICO
Introdução
Desenvolvimento 
Conclusão 
Introdução: devem aparecer, com as devidas adequações, o tema, os objetivos, a delimitação, a justificativa do trabalho, o plano da proposta e a metodologia a ser utilizada. Para João Bosco Medeiros,
A introdução explica minunciosamente como a pesquisa foi realizada, discorrendo sobre o objeto e delimitação do assunto tratado, natureza do problema que serviu de base para justificar a obra e sobre as hipóteses e variáveis (se tratar de uma tese de doutorado). Ressalta-se a importância da pesquisa realizada, o objeto investigado, o objetivo da investigação e a justificativa de sua escolha e aplicação. Em geral, faz-se breve descrição das partes da monografia. 
Desenvolvimento: é maior parte do corpo do trabalho, a exposição segue entre referências a outros estudos, métodos e técnicas, coleta de dados, explicações, demonstrações, exemplos, discussões, resultados, etc.
Conclusão: retoma as pré-conclusões espalhadas pelo texto e desenvolve-as. Suas características são: brevidade, espontaneidade, reafirmação das ideias principais. Cabe também apontar sugestões e recomendações relativas à pesquisa feita.
PARTES PRÉ- TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS
Pré-textuais: título, autoria, palavras-chave, resumo, sumário, dedicatória, agradecimento, epígrafe;
Pós-textuais: bibliografia, anexos (mediante necessidade).
RESUMO
Conter os fatos encontrados no trabalho e suas conclusões, sem emitir juízo de valor;
Dar o leitor uma visão global do conteúdo;
Indicar a maneira como o tema foi abordado; 
Apontar os fatos novos e as conclusões tiradas;
Ser o mais conciso possível.
PALAVRAS-CHAVE
Objetivo: indexadores
Atribuir de 3 a 10 palavras-chave (conforme a norma da revista escolhida para publicação do artigo).
	
A NECESSIDADE DE LER E ESCREVER 
Todos os pesquisadores devem estar dispostos a ler e refletir sobre textos de outros pesquisadores, a realizar experimentos, observar, analisar, consultar livros, dicionários, gramáticas, normas, etc. 
Os cientistas necessitam escrever para descrever e interpretar a realidade, e que essa é uma missão que nenhum deles pode deixar em segundo plano. 
O cientista e o pesquisador tem necessidade de escrever diversos tipos de textos. 
Exige-se do pesquisador um sofisticado repertório técnico e intelectual. Há exigências na redação de um texto de natureza científica que precisam ser conhecidas por aqueles que realizam comunicações dessa natureza. Entre vários aspectos importantes, por exemplo, as regras gramaticais são muito mais do que mera burocracia, pois elas tem a função de tornar o texto mais preciso e facilitar a comunicação entre o escritor e leitor, o que é muito importante nas diferentes modalidades de comunicações científicas. 
SENSO CRÍTICO 
capacidade de analisar e discutir problemas inteligente e racionalmente. Antes de CONCORDAR ou DISCORDAR, o pesquisador precisa questionar. Praticar a dúvida, de acordo com a postura de Descartes. É necessário tomar distância em relação aos objetos e aos conceitos analisados, até mesmo em relação à própria linguagem para o exercício do senso crítico. 
Tempo e distância mostram a forma que as “coisas”
têm.
ACESSO ÀS INFORMAÇÕES 
Com o advento da tecnologia, tendo em vista as diversas informações que ela apresenta, o pesquisador precisa de maior capacidade de análise e reflexão.
Para Irandé Antunes, são práticas importantes para desenvolvimento do texto: 
Reflexão;
Texto planejado revisado;
Conhecimento da condições de produção e circulação do textos que serão escritos;
Exercícios constante da leitura e escrita. 
REFLEXÃO
Pouco se acredita na reflexão enquanto recurso. Reflexão e análise são etapas importantíssimas no processo da escrita (o quê, a quem, onde, como – gênero)
Mitos sobre a escrita:
Escrita é dom;
O escritor já nasce feito;
A escrita é para poucos;
Escrever é muito difícil;
Escrever bem é escrever corretamente.
TEXTO PLANEJADO E REVISADO
É importante que haja elaboração do “esqueleto / esquema” para se organizar, articular as ideias. Além disso, realizar a exploração do tema, o assunto a ser desenvolvido no texto. 
Escrever bem não se pauta meramente em estar “gramaticalmente” correto, isso é importante, contudo são detalhes a se corrigir, após observar se as ideias são claras ou não;
A revisão do texto não consiste em, apenas, fazer correções gramaticais.
Exercício constante, continuado, assistido em resposta a tudo o que envolve o ato de escrever:
Só se aprende escrever escrevendo;
A aprendizagem é um processo cumulativo.
 
O VOCABULÁRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO
Um dos fatores importantes para a produção de um bom texto é o conhecimento que se tem do vocabulário. O domínio do sentido das palavras dentro de um contexto dá mais qualidade e precisão ao texto e maior eficácia na leitura.
Vários são os meios de enriquecer o vocabulário. O mais eficaz, entretanto, é aquele que se baseia na experiência, isto é, numa situação real, como a leitura ou a redação. Essa experiência com textos está em LER e ESCREVER.
PARA REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
ESCREVENDO O TEXTO CIENTÍFICO
O autor sempre procura argumentos, provas, meios diferentes para demonstrar suas deias e apresentar suas descobertas. Nessa tarefa, o autor lança mão de diversos recursos para fortalecer suas argumentações, como recursos lógicos, de linguagem, de estrutura dos textos etc. Entre esses recursos está o uso de reforços encontrados principalmente na literatura científica. 
O registro escrito de todas as etapas do trabalho constituem tarefas importantes na pesquisa e na redação, inclusive as experiências falhas. 
O texto escrito está presente no momento “prático” da pesquisa através das anotações das etapas da pesquisa, pois são importantes para fundamentação do trabalho. 
Se o autor esperar pelo “melhor texto” na sua primeira tentativa de redação, o pesquisador vai frustrar-se.
Por essa razão, ele deve acostumar-se a trabalhar as “diversas” versões dos textos, sejam eles artigos científicos ou dissertações, teses, redigindo-as preliminarmente de forma separada.
https://www.youtube.com/watch?v=jJ87B0UFy9s 
É preciso simplesmente:
Escrever
Ler
Reescrever
LER
Solicitar ajuda especializada.
A REDAÇÃO DO TEXTO
Escrever bem está relacionado a dois pilares que sustentam a redação de qualquer texto:
 1 - Conhecer bem o idioma em que escreve;
 2 - sentir, conhecer, dominar o assunto sobre o qual escreve.
FATORES FUNDAMENTAIS PARA SE OBTER UM BOM TEXTO CIENTÍFICO
Domínio dos conteúdos já explorados;
Material consistente para descrições;
Análises;
Explicações;
Argumentações;
Conhecimento da estrutura do texto a ser produzido;
Organização;
Não permitir que haja distanciamento temporal entre a pesquisa e a redação do trabalho;
Importância de ter um plano de desenvolvimento do trabalho;
Importância de uma prévia do esquema do trabalho: sumário, capítulos, subtítulos;
Resumo do texto;
Desenvolvimento da redação por partes.
As revisões do texto
Primeiramente, o pesquisador deve ser revisor dele mesmo e depois pedir revisão de outras pessoas.
1 – Revisar o próprio trabalho;
2 – Revisão de terceiros;
3 – Revisão definitiva. 
PROBLEMAS COMUNS NA REDAÇÃO DE TEXTOS
Conhecer a língua e saber usá-la: conhecimento gramatical é importante, bem como conhecer os termos técnicos da área.
Cada um dará ao seu texto o toque peculiar que o caracterizará. O estilo deve ser natural, traduzindo com fidelidade o pensamento, sem o rebuscamento de frases, a redação deve ser simples, fluente.
 A ESCRITA REVELA ESTILO E ESTILO REVELA A PESONALIDADE DOS PESQUISADORES 
CASOS DE BLOQUEIOS DIANTE DA PÁGINA EM BRANCO
Por onde começar?
Como começar?
Qual o ponto de partida?
Como outros estudantes / pesquisadores estão fazendo?
RECOMENDAÇÃO
O que não pode ocorrer é a paralisia, a espera pelo melhor momento, pela ajuda de alguém. Escreva e depois vá melhorando seu texto com revisões. Na parte de redação, o computador tornou-se um grande aliado redator, pois ele possibilita que sejam criadas páginas separadas para cada parte, como também que melhorias sejam realizadas, conforme as adições e correções são implementadas. 
O QUE FAVORECE O INÍCIO DO PROCESSO REDACIONAL 
A – Questionar sobre a suficiência do material coletado;
B - O material está processado?
questionários tabulados;
Entrevistas registradas e formatadas;
Gráficos e mapas organizados;
Tabelas formatadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO?
Função: responder ao problema formulado no início do trabalho.
O texto da conclusão deve apresentar uma estrutura linear e não-esquemática, reunindo todas as conclusões formuladas ao longo do desenvolvimento.
ESTILO - DICAS
FORMA IMPESSOAL
 não use: pesei os ratos; eu concluo
 use: os ratos foram pesados; concluímos
	PALAVRAS SIMPLES
evite: agentes quimioterápicos
prefira: droga
Use substantivos e verbos. Cuidado com adjetivos:
	Rápidas pinceladas; réplicas autênticas; crítica construtiva 
CUIDADO COM O GERÚNDIO
Não use: Vamos estar fazendo uma reunião.
Use: Faremos uma reunião.
Não use: A proposta está sendo estudada pelo diretor.
Use: O diretor está estudando a proposta.
EXPRESSÕES QUE PODEM SER EVITADAS
a nível (de), ao nível – em nível, no nível
face a, frente a – ante, diante de, em face de, em vista de, perante 
onde (quando não exprime lugar) – em que, na qual
(medidas) visando – medidas destinadas a
sob um ponto de vista – de um ponto de vista
sob um prisma – por (ou através de) um prisma
VOLPATO; BETINI, 2006
EXPRESSÕES CONDENÁVEIS
em função de – em virtude de, por causa de, em consequência de, por, em razão de
a partir de (a não ser com valor temporal) – com base em, tomando-se por base, valendo de...
através de (para exprimir “meio”ou “instrumento” – por, mediante, por meio de, por intermédio de
devido a – em razão de, em virtude de, graças a, por causa de
dito – citado, mencionado
enquanto – ao passo que (enquanto que é redundância)
MARCONI; LAKATOS, 2001
fazer com que – compelir, constranger, fazer que, levar a
inclusive (a não ser quando significa “incluindo-se” – até, ainda, igualmente, mesmo, também
no sentido de, com vistas a – a fim de, para, com o objetivo de, com o intuito de, com a finalidade de, tendo em vista
pois (no início da oração) – já que, porque, uma vez que, visto que
principalmente – especialmente, mormente, notadamente, sobretudo, em especial, em particular
principalmente – especialmente, mormente, notadamente, sobretudo, em especial, em particular
MARCONI; LAKATOS, 2001
RESUMO
Introdução - Destaca a influência da internet no processo da comunicação científica da comunidade acadêmica de saúde pública do Brasil. Objetivo - Conhecer a influência da internet nas atividades acadêmico-científicas da comunidade brasileira de docentes da área de saúde pública e as alterações provocadas pela inserção das novas tecnologias da informação no processo da comunicação científica. Métodos - A população foi constituída por 372 docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva das Instituições de Ensino Superior no Brasil, nos níveis
Mestrado e Doutorado, cadastradas no sistema CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), no ano de 2001. Para a obtenção dos dados optou-se pelo uso de questionário via internet. Para os que não responderam o instrumento eletrônico, foram enviados questionários impressos.
Resultados - A taxa de retorno dos questionários eletrônicos e impressos foi de 64,8%. O uso da internet foi apontado por 95,0% dessa comunidade, sendo o correio eletrônico (92,1%) e a web (55,9%) os recursos mais utilizados, diariamente. A influência mais marcante da internet foi na comunicação informal entre os docentes, principalmente para o desenvolvimento de pesquisas, propiciando maior colaboração com colegas de instituições brasileiras e de outros países. Quanto à divulgação de resultados de pesquisa, ainda há predominância dos formatos impressos, sendo principalmente, em artigos de periódicos de circulação nacional. Os docentes que declararam não utilizar a internet argumentaram a falta de tempo e facilidade de conseguirem de seus colegas o que precisam. Conclusões - Os dados mostram que a internet influenciou no trabalho dos acadêmicos e vem afetando o ciclo da comunicação científica, principalmente na rapidez com que a informação pode ser recuperada, porém com forte tendência em eleger a comunicação entre os pesquisadores como a etapa que mais passou por mudanças desde o advento da internet no mundo acadêmico brasileiro. 
“Neste trabalho, objetiva-se desenvolver um instrumento para mensurar, empiricamente, a satisfação do usuário de Sistemas de Informações. Para tanto, foi desenvolvido um instrumento para medir a satisfação do usuário em relação a aplicativos específicos elegíveis pelo próprio pesquisado pelo método survey. Uma amostra de 143 respostas de participantes do MBA da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da Universidade de São Paulo (USP) foi utilizada e o resultado aponta um instrumento (de 5 pontos na escala tipo Likert) cujo coeficiente de consistência interna medido por meio do coeficiente alfa de Cronbach foi de 0.84 e cuja validação empírica foi feita pela análise fatorial e depois confirmada pela análise multidimensional em um conjunto variado de aplicativos. Foram identificados quatro componentes da satisfação do usuário: praticabilidade, disponibilidade, precisão e adequação da informação. Essa pesquisa sugeriu, também, que a satisfação do usuário, quando decomposta em quatro componentes, pode ser base para uma ferramenta de diagnóstico na implementação de sistema de informação, aumentando suas chances de sucesso. “ 
Palavra-chave: satisfação do usuário, sistemas de informações. 
Objetivo 
Neste trabalho, objetiva-se desenvolver um instrumento para mensurar, empiricamente, a satisfação do usuário de Sistemas de Informações. 
Metodologia 
Para tanto, foi desenvolvido um instrumento para medir a satisfação do usuário em relação a aplicativos específicos elegíveis pelo próprio pesquisado pelo método survey. Amostra Uma amostra de 143 respostas de participantes do MBA da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da Universidade de São Paulo (USP) foi utilizada ... 
Resultado 
... e o resultado aponta um instrumento (de 5 pontos na escala tipo Likert) cujo coeficiente de consistência interna medido por meio do coeficiente alfa de Cronbach foi de 0.84 e cuja validação empírica foi feita pela análise fatorial e depois confirmada pela análise multidimensional em um conjunto variado de aplicativos. Foram identificados quatro componentes da satisfação do usuário: praticabilidade, disponibilidade, precisão e adequação da informação. 
Conclusões 
Essa pesquisa sugeriu, também, que a satisfação do usuário, quando decomposta em quatro componentes, pode ser base para uma ferramenta de diagnóstico na implementação de sistema de informação, aumentando suas chances de sucesso. 
https://www.youtube.com/watch?v=cJWaVeWQJdw 
Escrever é arriscar tigres
ou algo que arranhe, ralando
o peito na borda do limite
com a mão estendida
até a cerca impossível e farpada
até o erro - é rezar com raiva.
 (Armando Freitas Filho)
REFERÊNCIAS
GREENE, Lewis Joel. Redação de trabalhos científicos. São Paulo: USP, sd.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. p.84-89.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2017.
SOARES, Maria do Carmo Silva. Reflexões sobre a produção de textos científicos. Revista Univap – SP, v. 17, n. 30, dez. 2011. ISSN 2237 – 1753.
VOLPATO, E.S.N.; BETTINI, M. Pesquisa bibliográfica e apresentação do trabalho científico. Botucatu, 2006. Slides.

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